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Pesquisa inédita de mapeamento da Internet, realizada para a Associação Comercial de São Paulo, ACSP, e concluída em janeiro de 2010, mediante 500 entrevistas com gestores de empresas de todos os segmentos, em São Paulo, mostra que quase 30% das empresas já compram ou vendem pela internet, principalmente as da indústria e do atacado. A pesquisa teve como foco as micro e pequenas empresas (veja descrição da amostra ao final).

Negócios pela internet:

O maior percentual de empresas que fazem negócios pela rede apareceu na Indústria, que também lidera no item de vendas on-line (13%). Os segmentos de Serviços e Comércio Atacadista se destacam nas compras pela internet, com percentuais de 16% e 15%, respectivamente. Gráfico abaixo:

A superintendente de Marketing da ACSP, Sandra Turchi, destaca que entre as empresas que ainda não realizam negócios pela Internet, quase a metade (47%) declara que não o faz por “falta de necessidade de usar esse canal”, mas 19% dizem que falta estrutura ou conhecimento para utilizar as ferramentas de comércio eletrônico. “Na minha avaliação, dentre as empresas que dizem não ter necessidade existe ainda grande desconhecimento sobre as possibilidades que a web oferece. Há muitas vantagens em investir no comércio on-line, uma prova disso é a conversão de grandes redes varejistas para o mundo digital. Porém, há cuidados básicos que devem ser tomados na implantação do negócio, como a seleção de fornecedores sérios é fundamental”, opina Sandra. Gráfico abaixo:

As pequenas empresas citam maior interesse, mas também são maiores as dificuldades por falta de estrutura interna e de conhecimento das ferramentas, conforme manifestado por 24% delas. Gráfico abaixo:

· Das empresas que fazem negócios (30% do total) na Internet, 60% têm loja virtual e 64% das compras são de pessoa jurídica, ou seja, mercado BtoB.

· Do total das empresas pesquisadas, aproximadamente 11% fazem e-commerce, ou seja, vendas BtoC.

· Das empresas que fazem e-commerce, a solução logística mais utilizada, além da própria empresa (15%), são os Correios (15%).

SELO DE SEGURANÇA:

A ideia de um selo que ateste a credibilidade de uma loja virtual é bem aceita entre as empresas que já possuem uma loja deste tipo. Uma fatia de 78% se diz interessada ou muito interessada por ter um selo. “A ACSP está trabalhando nessa questão que impactará em maior credibilidade nas transações on-line através da análise de diversos critérios pré-estabelecidos”, explica Sandra. Gráfico abaixo:

E o interesse pelo selo de segurança nas transações cresce para 83% entre as microempresas. “Isso é compreensível, pois é algo que poderá auxiliá-las no momento da escolha por parte dos clientes, visto que suas marcas são normalmente menos conhecidas do que as grandes redes”, cita Sandra Turchi . Gráfico abaixo:

Em 50% dos casos, as compras são realizadas ou pelo site do fornecedor ou por e-mail. Gráfico abaixo:

Presença na web:

60% da empresas afirmam ter website próprio, variando entre os portes e setores. Gráfico abaixo:

· Entre as que não possuem (40%) site, 20% estão desenvolvendo e 11% citaram o alto custo como principal entrave.

· Entre as que possuem site, 67% já os têm há pelo menos 3 anos, sendo que a indústria demonstra ter há mais tempo.

· Em todos os portes 46% tem site há menos de 6 meses.

Em 70% das empresas foi verificada a preocupação em construir um site que seja localizado pelas ferramentas de buscas na web. Gráfico abaixo:

Metodologia e amostragem:

47% dos respondentes eram donos/proprietários das empresas, 45%, gerentes e 8%, diretores e superintendentes. Considerou-se por categorias e portes:

– 00 a 19 funcionários = Micro

– 20 a 99 funcionários = Pequena

-100 a 499 funcionários = Média

– 500 ou mais funcionários = Grande

Foram entrevistadas 500 empresas, representativas do universo total da cidade de São Paulo, de micro a empresa de grande porte, dos segmentos: indústria, construção, serviços, varejistas, atacadistas e instituição financeira.

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Fotos: Thiago Italiano Albuquerque/Divulgação

Fotos: Thiago Italiano Albuquerque/Divulgação

O balanço divulgado pela organização das feiras Feimafe e Qualidade ao fim do segundo dia de evento já indicava vendas efetivas. Foi o caso da Cosa Intermáquinas. Segundo seu diretor, Marcos Antoniazzi, apenas no primeiro dia a empresa vendeu dez máquinas, totalizando um montante de R$ 3,8 milhões. “Nossa meta é comercializar trinta máquinas até sábado. A feira é uma oportunidade única de ampliar nossos negócios, de trazer novos clientes e relacionamentos, especialmente em tempos de crise.”

Na a H.D.T. Indústria e Comércio de Máquinas e Equipamentos Industriais o otimismo também impera. “De nossa estimativa de negócios de R$ 1,5 milhão durante o evento, já fechamos R$ 600 mil, apenas no primeiro dia. Isso justifica não só a nossa participação, mas uma forma de mostrar que estamos competindo no mercado”, afirmou o diretor-presidente da empresa, Hisao Horita. 

De acordo com o material de divulgação, os dois empresários acreditam que há uma sinalização de aquecimento nas vendas do setor a partir dos meses de abril e maio, levando em consideração os possíveis negócios que poderão ser fechados pós-feira.    

geral_feimafe_1905Uma das facilidades oferecidas por alguns expositores nas duas feiras é o financiamento próprio. Um dos exemplos é a Ergomat, fabricante de tornos automáticos, que no primeiro dia já comercializou quatro máquinas, negócio da ordem de R$ 1 milhão. “É uma verdadeira satisfação começar as feiras vendendo”, disse o diretor de vendas da empresa, Alfredo Ferrari. A Ergomat possui diversos tipos de financiamentos, dentre os quais Finame, leasing, cartão BNDES, Proger e financiamento próprio.

A CIHMSA, importadora de máquinas, também já realizou negócios em torno de R$ 800 mil. “Algumas de nossas vendas foram feitas com financiamento próprio, outras com pré-aprovados pelos bancos”, afirmou o supervisor de vendas da companhia, Vinicius Cordeiro. 

Outras empresas expositoras que possuem financiamento próprio são Bucci, Grupo Bener, Trumpf, Grupo Megga, GF AgieCharmilles e Atlasmaq.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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