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A usina de Maracanaú (CE), mais conhecida como Gerdau Cearense, comemora neste mês 35 anos de atividade. A unidade é responsável pela produção de aços longos e perfis industriais para os mercados de construção civil, indústria, energia eólica e para exportação.

usinaA unidade foi a primeira usina produtora de aço do Ceará e é a maior recicladora de sucata ferrosa do Estado, sua principal matéria-prima.

 

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A Alstom, líder global na produção de equipamentos e serviços para geração de energia, assinou um contrato no valor de €950 milhões com a Narva Elektrijaamad AS, subsidiária da concessionária estatal estoniana Eesti Energia, para o fornecimento de duas unidades de 300 MW para uma usina de energia movida a combustíveis fósseis baseada na tecnologia de caldeira de Leito Fluidizado Circulante (CFB), na Estônia. A usina, localizada em Narva, será abastecida com xisto betuminoso local. O acordo inclui uma primeira unidade de 300 MW pelo valor de €540 milhões e uma opção para a segunda unidade de 300 MW por €410 milhões, que poderá ser acionada pelo cliente nos próximos 18 meses.

A nova usina de energia suprirá uma parte importante do consumo de eletricidade no país e garantirá que a Estônia cumpra com a diretiva de emissões LCPD da União Europeia ao reduzir substancialmente as emissões.

Sob os termos do contrato, a Alstom irá projetar, fabricar, fornecer, instalar, testar e comissionar as unidades.  Isso inclui o fornecimento do manuseio final do combustível, a caldeira CFB, a turbina a vapor, o tratamento de gases de combustão, sistemas de controle e automação e sistemas elétricos para cada unidade.

A Alstom já forneceu sistemas avançados de remoção de poeira (precipitadores eletrostáticos) para a Eesti Energia e realizou três renovações de turbinas de baixa pressão (LP) nas usinas de energia de Narva. A Alstom atualmente está fornecendo novos sistemas de dessulfurização para quatro usinas de 200 MW de Narva e também tem um Acordo de Serviço de Longo Prazo (LTSA) com a Narva desde o ano 2000.

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O que pode acontecer nos próximos meses com o setor sucroalcooleiro? Quem dá a resposta é Arnaldo Luiz Corrêa, gestor de riscos da Archer Consulting.

“Os negócios no mercado físico para exportação de açúcar têm sido raros nesses últimos dias, com indicação de 50 pontos de desconto contra a Bolsa de NY. Enquanto, no mercado interno, o açúcar tem sido negociado a 340 pontos de prêmio sobre NY. Já o etanol, anidro e hidratado, no equivalente açúcar, negocia no mercado interno a um desconto de 320 e 500 pontos em relação à NY.

Isso quer dizer o seguinte: embora o etanol tenha subido nas últimas semanas, está bem abaixo da remuneração do açúcar no mercado interno e externo. Como ninguém em sã consciência nasce com a aptidão de perder dinheiro, é lógico pensar que as usinas deverão produzir mais açúcar na próxima safra”.

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fenasucro_logo_blog_industrialDesde março deste ano, a Areva Koblitz, divisão de bioenergia do grupo Areva, trabalha numa iniciativa desenvolvida a partir de uma necessidade dos usineiros: conseguir crédito para manter as usinas sucroalcooleiras funcionando.

O modelo Retrofit visa uma sociedade entre o usineiro e a sede brasileira do grupo francês para levantar uma central de cogeração de energia, investimento que toma, em média, 30% do capital investido numa indústria da cana.

Romero Rêgo, diretor comercial da Areva (Foto: Kleber Pinto)

Romero Rêgo, diretor comercial da Areva (Foto: Kleber Pinto)

Segundo José Romero Rêgo, diretor comercial da Areva no Brasil, a parceria se faz por meio de uma sociedade de propósito específico (SPE), onde o grupo detém 40% do empreendimento. “Cuidamos de 100% do financiamento da usina por meio dos bancos de fomento do governo (BNB ou BNDES). Para o usineiro, que fica com 60% do negócio, nossa proposta o deixa tranquilo para desenvolver outras áreas”, argumenta Rêgo.
A Areva tem como meta conseguir até o ano que vem 10 Memorandos de Entendimento – nome dado à negociação antes da assinatura da SPE – somente no nordeste. “Até o momento já temos seis em andamento”, gaba-se o diretor comercial.
A primeira SPE de cogeração de energia começará a funcionar em setembro de 2010. Trata-se da Usina Seresta, em Alagoas. “Estamos falando em cerca de R$ 100 a R$ 120 milhões em investimento para produção de 50 mega watts. Esse valor pode ser financiado em 12 meses, por exemplo”, pontua Rêgo.

Assim que fechar os 10 memorandos no nordeste, a Areva formatará o modelo de negócio para sul e sudeste do País, “mas isso só deve acontecer por volta de 2011”, acredita o representante do grupo francês.

De olho na América Latina, a Areva abriu recentemente um escritório no Panamá para levar o Retrofit para países vizinhos.

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logo_anpei_blog_industrialA Dedini apresentou sua proposta para as usinas sucroalcooleiras serem sustentáveis e inovadoras. A empresa com capital 100% nacional, seis fábricas espalhadas pelo Brasil e faturamento anual de R$ 1,8 bilhão, acredita que pequenas ações podem evitar maiores estragos ao meio ambiente e ainda gerar economia.

Fernando César Boscariol, gerente engenheiro de desenvolvimento de novas pesquisas da Dedini, explicou durante sua palestra na Conferência que para o setor sucroalcooleiro ser sustentável é preciso:

1) redução de custos;
2) otimização energética;
3) otimização hídrica;
4) e maior eficiência no projeto de planta.

Fernando César Boscariol, da Dedini (Foto: Dudu Leal)

Fernando César Boscariol, da Dedini (Foto: Dudu Leal)

“O que se usa da cana-de-açúcar para gerar energia é muito pouco. É preciso repensar o setor e como utilizar a biomassa de maneira eficiente”, pontuou ele, que apresentou a Usina Sustentável Dedini (USD).

A USD preza pela redução do consumo de energia e emissão de CO2, redução de desperdício, separação do palhiço da cana para geração de energia, além de tratamento e reuso da água utilizada na usina. Essas ações foram classificadas pela empresa de “seis bios” (bioaçúcar, bioetanol, bioeletricidade, biodiesel, biofertilizantes e bioágua).

A IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica será realizada até esta quarta-feira, 10, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS).

O jornalista viajou a convite da ANPEI.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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