Setor brasileiro de alumínio fecha 2017 com balanço positivo
balanço,Economia,Gestão&Empreendedorismo | Por em 1 de fevereiro de 2018
Apesar do momento delicado que vive a economia brasileira, e da forte competição externa, a indústria nacional de alumínio encerra o ano de 2017 com um balanço positivo. No comércio exterior, a exportação de bauxita colaborou com o fechamento do maior superávit do setor mineral nos últimos cinco anos. Foram exportadas 8,970 milhões de toneladas de minério de alumínio (bauxita), sendo, em termos de volume, o segundo produto da pauta das exportações brasileiras de minérios, precedido somente pelo ferro. A mineração sustentável da bauxita é uma prática consolidada e um diferencial da indústria no país para a competitividade global do setor.
Além disso, a produção de alumínio primário no país também encerrou 2017 com leve alta, totalizando 801 mil toneladas. Em 2016, foram produzidas 792,7 mil toneladas do metal no país – que já chegou a 1.700 mil toneladas de alumínio em 2008. De lá para cá, especialmente por aumento dos custos de produção, a indústria fechou plantas em vários estados.
Para Milton Rego, presidente-executivo da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), a expectativa para 2018 ainda é de retomada, com o crescimento sustentado de médio e longo prazo da cadeia do alumínio. “Considerando a elasticidade do consumo de alumínio em relação ao PIB que observamos na última década, o consumo de produtos de alumínio deve crescer entre 4% e 6% este ano”, afirma. Apesar do crescimento expressivo, Rego alerta que os números se referem à recuperação econômica do encolhimento pelo qual o mercado doméstico passou nos últimos três anos, e declara: “Estamos trabalhando ativamente junto ao Governo para que possamos retomar um crescimento sustentável da indústria no país.”