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Jonatas Leandro é VP de Inovação da GFT Technologies no Brasil

Jonatas Leandro

A revolução digital, impulsionada pela Inteligência Artificial (IA), está redefinindo radicalmente o mercado de trabalho, e a área de Tecnologia da Informação (TI) não é exceção. A demanda por profissionais qualificados nunca foi tão alta, mas apenas a capacidade de programar não é mais suficiente para garantir sucesso nessa área. O profissional de TI do futuro precisa ser um indivíduo multifacetado, capaz de navegar em um mar de dados e informações, e de entender as nuances da IA e da automação, para citar apenas duas tendências do presente.

A escassez de mão de obra qualificada em TI é um problema global, e a pandemia de COVID-19 apenas intensificou essa realidade. Segundo o relatório “Future of Jobs Report 2025”, do Fórum Econômico Mundial, 63% das companhias citam a falta de profissionais qualificados como impedimento para seu negócio avançar. O desafio de habilidades persiste em quase todos os setores e regiões geográficas, ficando em primeiro lugar em 52 das 55 economias e em 19 dos 22 setores analisados.

Além disso, a aceleração da digitalização em todos os setores da economia aumentou exponencialmente a necessidade por soluções tecnológicas inovadoras. Entretanto, aumentar o número de programadores não é a única resposta. É preciso formar profissionais mais completos, capazes de lidar com o desafio crescente dos sistemas e aplicações e se encarregar com o volume e a complexidade das tecnologias emergentes.

Há um aumento das tarefas intrincadas que os profissionais de TI devem ser capazes de desempenhar. Não basta mais apenas desenvolver códigos e sistemas. Se há 20 ou 25 anos era possível sobreviver conhecendo mainframe ou COBOL, hoje não basta conhecer Python ou Java para obter uma carreira estável e longeva. Agora é necessário também interagir e trabalhar com grandes volumes de dados. A automação, alimentada por IA, pode lidar com muitas tarefas repetitivas e operacionais, liberando a força de trabalho para tarefas mais criativas e de alto nível. Ela gera dados em uma velocidade sem precedentes, e os profissionais precisam não só entender esses dados, mas também ser capazes de analisá-los e tomar decisões estratégicas baseadas em informações processadas automaticamente.

Tudo isso nos mostra que os profissionais de TI precisarão ter habilidades em áreas como pensamento estratégico, design de soluções complexas e gestão de processos, além de dominar as ferramentas tecnológicas. A combinação de habilidades técnicas essenciais e criativas será um diferencial importante aos que desejarem se manter relevantes e competitivos no mercado de trabalho. Plataformas de aprendizado contínuo, certificações e redes de colaboração também serão cada vez mais essenciais para o desenvolvimento dos profissionais, garantindo que eles não apenas acompanhem as mudanças, mas também as liderem.

Do lado das organizações, a análise de dados e a IA estão transformando a maneira como elas operam. Não existe atualmente uma área de negócios que não possua uma camada digital. Da grande corporação ao vendedor de bala em ação em um semáforo e que aceita PIX: a tecnologia está presente, com foco central em eficiência e produtividade. Contudo, existe ao mesmo tempo uma demanda por avanços ainda maiores, com a falta de mais profissionais de TI exercendo um contraponto que freia uma maior velocidade no ambiente tech. Neste sentido, a IA pode ser vista como uma ferramenta de desafogo para diversos setores.

A IA é parte cada vez mais presente em nossas vidas, automatizando tarefas e tomando decisões complexas. Os profissionais de TI precisam entender como a IA funciona, quais são suas limitações e como utilizá-la de forma ética e responsável. Eles não serão mais apenas técnicos, mas também responsáveis por garantir que as soluções criadas sejam seguras, justas e transparentes. As competências em ética digital e governança serão essenciais, pois a habilidade de avaliar e mitigar riscos tecnológicos será um diferencial competitivo importante no futuro.

Além da formação técnica, o profissional de TI do amanhã precisa desenvolver habilidades sociais e de comunicação. A capacidade de trabalhar em equipe, de se comunicar de forma clara e concisa, e de entender as necessidades dos usuários são essenciais para o sucesso em qualquer projeto. Soft skills como a criatividade, a inovação e a capacidade de adaptação, também são altamente valorizadas pelas companhias.

O futuro da TI é promissor, porém também desafiador. A ascensão dos agentes de IA, que podem realizar tarefas complexas de forma autônoma, e o desenvolvimento da computação quântica, que promete revolucionar a capacidade de processamento de dados, vão exigir que os profissionais de TI se adaptem constantemente. Esta última, aliás, nos ajuda a esboçar um pouco mais a fundo o futuro.

A computação quântica promete transformar áreas como criptografia, otimização e simulação, o que exigirá dos profissionais de TI um novo conjunto de habilidades. Eles não apenas precisarão entender os princípios fundamentais da física quântica, mas também se especializar em linguagens de programação específicas e em arquiteturas quânticas que ainda estão em desenvolvimento. Este é um campo emergente, e quem estiver preparado para essa mudança poderá estar à frente de inovações disruptivas.

Ao mesmo tempo, estar preparado e ser protagonista do próprio desenvolvimento vale também para ferramentas hoje tidas como essenciais, como o machine learning, as redes neurais e os sistemas de recomendação. A habilidade de trabalhar com IA, seja para integrar soluções em processos de automação, seja para melhorar a experiência do usuário, é uma competência que não pode ser ignorada nem um minuto a mais.

Desta forma, para se manterem relevantes no mercado de trabalho, os profissionais de TI precisam investir em aprendizado contínuo. A tecnologia evolui rapidamente, e é fundamental acompanhar as últimas tendências e novidades do setor. A busca por cursos de especialização, participação em eventos e comunidades online são algumas das formas de se manter atualizado.

A área de TI é dinâmica e exige adaptação constante, mas as recompensas são grandes. A IA, a automação e a computação quântica geram um novo cenário, no qual habilidades tradicionais precisam ser complementadas com uma abordagem mais holística, ética e estratégica. Aqueles que souberem se adaptar a essas mudanças e adquirir as competências certas estarão bem-posicionados para desempenhar papéis de liderança nas inovações tecnológicas que estão por vir. O mercado de TI está se transformando, e os profissionais que conseguirem se reinventar serão os protagonistas dessa nova era.

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Por: Cristina Banas

Vivemos na era das redes sociais, onde empresas, criadores de conteúdo e marcas estão constantemente tentando se destacar no mar de algoritmos imprevisíveis. No entanto, o que poucas empresas perceberam é que apostar tudo nas redes sociais é como construir uma casa em terreno alheio. E quando esse terreno muda as regras? O resultado pode ser perda de alcance, de clientes e de impacto.

É aqui que as newsletters se tornam a estrela do show. Muito mais do que um simples e-mail marketing, elas oferecem controle, proximidade e – o melhor – independência. Mas por que as newsletters estão ganhando tanta relevância e se tornando uma parte indispensável das estratégias de marketing?

A sua audiência, no seu controle

A grande vantagem das newsletters é que elas criam um canal direto entre a empresa e o público. Nada de intermediários ou algoritmos atrapalhando a entrega da mensagem. E mais importante, o seu conteúdo chega exatamente onde você quer: na caixa de entrada da pessoa que optou por receber aquilo. Esse é um público mais qualificado e engajado, já que assinou voluntariamente a sua lista.

Estudos recentes da Campaign Monitor mostram que 90% dos e-mails chegam à caixa de entrada do destinatário, enquanto nas redes sociais, o alcance orgânico (gratuito) dificilmente chega a 5%. Ou seja, enquanto você está lutando para aparecer no feed de alguém, a newsletter já está lá, aguardando para ser aberta.

Engajamento em alta, sem distrações

Uma grande crítica às redes sociais é o ambiente de distração constante. Mesmo que sua empresa consiga chamar atenção com uma publicação, o usuário está exposto a uma avalanche de outros conteúdos, o que reduz o impacto da mensagem. Com uma newsletter, o foco está em você. Sem concorrência direta no momento da leitura, sem anúncios pulando na tela, apenas sua mensagem e o público.

Dados da HubSpot indicam que a taxa média de cliques em newsletters gira em torno de 2,5% a 3%, o que, na comparação com o engajamento orgânico de postagens em redes sociais (cerca de 0,6% no Facebook e 0,9% no Instagram), mostra uma vantagem clara. Além disso, o e-mail é visto como o canal mais confiável para 73% dos consumidores quando comparado a redes sociais e até mesmo anúncios pagos.

Independência das plataformas sociais

Se há algo que as redes sociais nos ensinaram, é que nada é estático. Mudanças constantes em políticas, formatos de publicidade, limitações de alcance orgânico e até o fim de redes populares no passado (quem lembra do Orkut?) são sinais de que depender de uma plataforma é arriscado.

Empresas como a Patagonia e a Glossier já entenderam isso e investiram fortemente em estratégias de newsletter para manter a proximidade com seu público, independentemente das mudanças nas redes sociais. Com uma boa estratégia de e-mail marketing, você tem seu próprio canal, pode enviar sua mensagem no seu ritmo e com total controle. Ferramentas como Mailchimp, Sendinblue e ActiveCampaign ajudam a criar e automatizar campanhas, oferecendo relatórios detalhados para medir o sucesso.

Personalização que faz a diferença

As redes sociais podem ser ótimas para alcançar um grande público, mas são limitadas quando o assunto é personalização. Já com as newsletters, você pode segmentar sua base de contatos de acordo com o interesse e comportamento de cada grupo. Quer falar com clientes antigos? Ou talvez com leads ainda indecisos? A newsletter permite que você crie mensagens específicas para cada um desses públicos, aumentando significativamente as chances de conversão.

Segundo a McKinsey, e-mails segmentados e personalizados geram até 50% mais chances de vendas do que campanhas não segmentadas. Isso acontece porque o conteúdo é pensado para atender às necessidades de cada segmento de sua audiência, algo que nas redes sociais é difícil de executar com a mesma precisão.

O ROI que você busca

Enquanto as redes sociais exigem cada vez mais investimentos para alcançar o público certo, as newsletters continuam sendo uma estratégia de alto retorno com baixo custo. De acordo com a Direct Marketing Association, o retorno sobre investimento (ROI) do e-mail marketing é impressionante: cada real investido retorna cerca de R$ 38 em média. Esse número supera plataformas populares como Facebook e Google Ads, que dependem de altos investimentos para garantir a visibilidade.

Além disso, o e-mail é um canal estável e, mesmo com o aumento das opções de comunicação digital, 86% dos consumidores afirmam que preferem receber ofertas de empresas via e-mail, segundo pesquisa da Statista. Isso mostra que, apesar do crescimento das redes, o e-mail continua sendo a escolha favorita para a comunicação direta.

O futuro está no controle próprio

Empresas que investem em suas próprias plataformas de comunicação, como newsletters, estão protegendo seu futuro. Dependendo menos de terceiros e mais da conexão direta com o cliente, essas empresas estão preparadas para enfrentar qualquer mudança no cenário digital. Mais do que uma tendência, as newsletters representam uma oportunidade de criar uma base sólida de relacionamento com seu público e oferecer uma experiência única e personalizada.

Conclusão: a chave para o sucesso está nas suas mãos

O futuro da comunicação digital está na independência e no controle direto sobre os canais que você utiliza. As newsletters não só permitem esse controle, como oferecem uma conexão mais próxima e personalizada com seu público. Em um ambiente onde as redes sociais se tornam cada vez mais desafiadoras e caras, as empresas que apostarem em e-mail marketing estarão à frente, garantindo mais estabilidade e resultados sólidos.

Cristina Banas Sócia proprietária da Editora Banas.

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Com foco em motores e transmissões, novas tecnologias relacionadas à transição energética, descarbonização e sustentabilidade no powertrain, o 22º Simpósio SAE BRASIL de Powertrain, reúne nos próximos dias 08 e 09 de maio representantes da indústria, professores e pesquisadores, que debaterãoperspectivas, estratégias e tecnologias para a mobilidade brasileira. Organizado pela SAE BRASIL Seção São Paulo Interior, o simpósio será realizado no Parque de Inovação Tecnológica em São José dos Campos (Av. Doutor Altino Bondesan 500, Distrito de Eugênio de Melo).

Roger Guilherme, gerente do departamento Way to Zero Center da Volkswagen do Brasil, e Ieda Maria Oliveira, diretora executiva da Eletra, são chairpersons da programação de Motores e de Transmissões, respectivamente.

Em dois dias de apresentações, cinco painéis e mesa-redonda, o simpósio trará desafios e potencialidades da transição energética brasileira, projetos e pesquisas em novas tecnologias, combustíveis alternativos, e debaterá temas como transformação digital, IA no processo de desenvolvimento de produtos, soluções sustentáveis para a propulsão, eletrificação, reciclagem de materiais e economia circular.

Destaques da programação

No dia 8 no Painel de Motores a Combustão Interna Sustentáveis o Painel 1 apresentará novas tecnologias para a descarbonização, o uso de biocombustíveis como uma das soluções para a longevidade do motor de combustão interna e possibilidades de aplicação de diferentes combustíveis renováveis, como hidrogênio verde, biometano e etanol.

O Rota 2030 – Otimização de motores a ignição por centelha seráo foco da mesa-redonda, com apresentaçãode projetos de P&D em tecnologias relacionadas a etanol em parceria empresa/universidade e ênfase na importância do biocombustível para a descarbonização no país, sua disponibilidade e abrangência na distribuição, além de possibilidades em otimizações de motores para melhorar sua perenidade no mercado.

No Painel de Transmissões o Painel 2 dois falará de soluções para a propulsão elétrica, lubrificação e eficiência para melhoria do desempenho de fluidos de transmissão para veículos elétricos, aços para powertrain elétricos e formação de engenheiros de powertrain para o futuro.

O Painel 3 trará os desafios da mobilidade do futuro, uma visão para veículos comerciais e mobilidade aérea, que Inclui sistemas de propulsão elétrica de aeronaves, desenvolvimento brasileiro do transporte de passageiros sustentável e sistemas de propulsão de ônibus elétrico.

No dia 9o Painel Conjunto de Motores e Transmissões debaterá no Painel 4 Sustentabilidade e Economia Circular,com destaquepara a cadeia de COdesde a concepção do produto, avaliação da pegada de carbono de materiais, origem da matéria-prima, processos produtivos, local de produção e possibilidade de reuso, recuperação ou reciclagem de componentes até o fim de sua vida útil.

No Painel 5oassunto será Transformação Digital, como a IA e a digitalização podem auxiliar no processo de desenvolvimento de produtos, na redução de protótipos e quantidade de testes por meio de simulação e obtendo assim, metodologias mais precisas para realização de testes físicos / funcionais somente com versões de protótipos / produtos já otimizados.

22º Simpósio SAE BRASIL de Powertrain – Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos – Av. Doutor Altino Bondesan, 500 Distrito de Eugênio de Melo, São José dos Campos-SP.

Patrocínio 3M, BASF, BOSCH, Schaeffler, Siemens, Petrobras, Chevrolet, Eaton, Eletra, FEV, Gerdau, Idemitsu. Apoio Abimaq, Abrafiltros, Afeevas, Anfir, FEI, Mauá, IQA, Sindipeças, UnB, Unicamp.

Inscrições:https://saebrasil.org.br/eventos/22o-simposio-sae-brasil-de-powertrain/

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

08 de Maio 2024

07:45 – CREDENCIAMENTO

08:30 – ABERTURA OFICIAL

09:00 – PAINÉIS MOTORES A COMBUSTÃO SUSTENTÁVEIS

PAINEL 1: Novas Tecnologias contribuindo para a descarbonização – Moderador: Fausto Luiz Cardoso Neves, Gerente de Desenvolvimento de Negócios – AVL South América

Palestras

Optimizing the RDE Calibration Process for Brazilian Legislation Requirements, por Oliver Rütten, Diretor Geral – FEV;

Motor de combustão zero emissões com hidrogênio,por André Ferrarese, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) – Tupy;

FPT Motor Bi-Fuel para aplicações comerciais (Etanol/Biometano),por Christian Coronado, Professor Associado 3 – UNIFEI / FPT

10:25 – INTERVALO

10:55 – MESA REDONDA: Projetos Rota 2030 – Otimização de Motores a Ignição por Centelha -Moderador: Fernando Fusco Rovai, Engenheiro – Volkswagen.

Projetos

Injeção de Ultra-alta pressão para motores flex-fuel: desafios tecnológicos para uso de etanol, por Pedro Teixeira Lacava, Professor Titular – ITA (SP);

Estudo da qualidade do etanol de milho e melhoria no sistema de injeção de combustível visando aumento de desempenho em motores ciclo Otto, por Flavio Mayer, Professor – UF Santa Maria (RS);

Eficiência Energética em Motores Flex com enriquecimento de hidrogênio obtido por Reforma Catalítica Embarcada, por Cláudio Salvático, Gerente de Contas – Sabó;

Avaliação de sistemas de alta pressão de injeção operando com etanol brasileiro, por Clayton Zabeu, Professor e Pesquisador – Instituto Mauá de Tecnologia.

12:20 – ALMOÇO

13:30 – PAINÉIS DE TRANSMISSÕES

13:40 – PAINEL 2: Formação e soluções para a propulsão elétrica -Moderador: Reginaldo Schröter, Horiba

Palestras

Lubrication and Efficiency: Improvement of performance of transaxle fluids for electric vehicles – Idemitsu, por Pedro Cawich, Supervisor de R&D – Idemitsu;

Aços para Powertrain Elétricos (torque instantâneo) – GSB, por Nelson Freitas da Costa Especialista de P&D e Inovação – GSB-Gerdau;

Formação dos Engenheiros de Powertrain do futuro, por Valerio Mendes Marochi, Gerente de Tecnologia e Inovação do Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica – Senai PR.

15:05 – INTERVALO

15:35 – PAINEL 3: Desafios da mobilidade do futuro – Uma visão para veículos comerciais e mobilidade aérea. Moderador: Arnaldo Camarão, Consultor em Engenharia & Inovação Tecnológica.

Palestras

Mobilidade Aérea do Futuro – Sistemas de propulsão elétrica de aeronaves, por Mateus Giesbrecht, prof. Dr. Flymov CPE (Centro de Pesquisa em Engenharia – Desenvolvimento de Máquinas Elétricas) Embraer/ITA;

Desenvolvimento brasileiro do transporte de passageiros sustentável, por Daniel Lacerda Ribeiro, Engenheiro Líder – Marcopolo;

Sistemas de propulsão de ônibus elétrico, por Fernando Contieri, Gerente de Sistema Eletrônicos – Eletrabus

17:00 – ENCERRAMENTO

09 de Maio 2024

07:45 – CREDENCIAMENTO

08:30 – ABERTURA

08:40 – PAINEL 4: Sustentabilidade e Economia Circular – Moderador: Claudio Castro, Diretor Executivo – Schaeffler

Palestras

Design for CO2 por Eugenio Coelho, Diretor Executivo – AVL;

Poliamidas com conteúdo reciclado e estabilidade de desempenho para aplicações técnicas automotivas, por Rodrigo Pereira, Representante de Serviços Técnicos Especializados – BASF

Mobilidade verde (Mover) – Premissas da Nova Medida Provisória e seu Impacto no Setor Automotivo e na Pesquisa e Desenvolvimento, por Roberto de Medeiros Junior – Superintendente de Inovação – SENAI Nacional (CNI)

10:05 – INTERVALO

10:35 – PAINEL 5: Transformação Digital. Moderador: Fernando Oliveira, Gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação – Bosch.

Palestras

Definição de arquitetura veicular utilizando IA por Fabio de Castro Orefice, Consultor Técnico – Siemens Digital Industries Software;

Digitalização de testes de engenharia com foco no desenvolvimento de produto, por Gustavo Henrique Scherpinski, Engenheiro de Produtos Jr.- Bosch;

Gêmeo Digital aplicado na manufatura de engrenagens,por André Luiz Rocha D’ Oliveira, CEO Eigendauer

11:45 – ENCERRAMENTO

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A Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (ABSOLAR) vai reunir, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), no dia 3 de abril, autoridades públicas, representantes do setor produtivo, especialistas e lideranças do mercado fotovoltaico brasileiro para uma série de debates sobre as novas tecnologias de hidrogênio verde (H2V) e armazenamento de energia elétrica (battery energy storage system – BESS).    

Com abertura de Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, e de Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, o evento contará com apresentações dos cenários e perspectivas de negócios a partir da ascensão dos mercados de H2V e BESS. Camila Ramos, vice-presidente de investimentos e H2V da ABSOLAR, apresenta o panorama para o hidrogênio verde no País, seguida do painel de Ricardo Barros, vice-presidente de geração centralizada da ABSOLAR, sobre as potencialidades do armazenamento energético no Brasil.

O evento, que conta com a WEG como anfitriã, também tratará de temas regulatórios e desafios fiscais nas áreas de H2V e BESS, entre eles uma visão regulatória de como está o mercado de armazenamento e seus últimos desenvolvimentos, leilões de reserva de capacidade e a experiência no sistema na ótica do operador.

No caso do hidrogênio verde, um dos destaques é a avaliação dos projetos de lei em tramitação, perspectivas para regulação, o mercado na China e o potencial brasileiro para descarbonização. As empresas Araxá Engenharia, Atlas Renewable Energy, Canadian Solar, Livoltek e Trina Solar também integram o quadro de parceiras do evento.

Para a entidade, as tecnologias de H2V e BESS possuem sinergia direta com o setor fotovoltaico brasileiro e podem impulsionar ainda mais os negócios nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no País. Assim, o hidrogênio verde e o armazenamento energético terão cada vez mais papel de destaque na expansão das fontes renováveis, especialmente a solar.

Mais informações e inscrições: https://h2vearmazenamento.org.br/


Serviço

H2V e Armazenamento – ABSOLAR

Data: 3 de abril de 2024
Horário: das 8h às 18h
Local: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP)
Avenida Paulista, 1313, Jardins, São Paulo (SP)

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A Hydro Paragominas, localizada no Pará, é a primeira mineradora de bauxita no Brasil a apostar em inovação para dar escala à reabilitação ambiental, com uso de drones na Amazônia brasileira. Para essa iniciativa, a empresa contratou a startup franco-brasileira Morfo cujo método será testado e tem o potencial de passar a ser mais uma das opções da companhia, que trabalha também com nucleação, plantio tradicional e regeneração natural.

“Esta iniciativa vai contribuir e reforçar as metas de reabilitação da Hydro Paragominas. Estamos constantemente buscando soluções inovadoras no mercado para as iniciativas da mina, trabalhando a sustentabilidade das nossas operações por meio da tecnologia. A Hydro Paragominas se posiciona como a primeira mineradora a usar drones para plantio de espécies arbóreas nativas na Amazônia brasileira”, comenta Jonilton Paschoal, gerente de Meio Ambiente da Hydro Paragominas.

Esse é o pontapé inicial da iniciativa da Hydro Paragominas que, para esta etapa, prevê um investimento de mais de US$ 542.971,80. Atualmente, mais de 3 mil hectares já foram reflorestados na região da Hydro Paragominas desde 2009. Em 2023, foram reabilitados cerca de 328 hectares pela empresa, dos quais aproximadamente 70% do reflorestamento foi realizado com a técnica de nucleação, 25% por meio do plantio tradicional e 5% por meio da regeneração natural. Também foi aplicada a técnica de hidrossemeadura em aproximadamente 5 hectares.

A iniciativa da companhia será aplicada em testes considerando diferentes cenários, em um total de 50 hectares. Desses, 25 hectares receberam solos provenientes de pastos da região e agora devem receber o enriquecimento vegetal com a tecnologia da Morfo. Já os outros 25 hectares são de área recentemente minerada. “Nosso sistema faz um plano hiper particularizado conforme as necessidades específicas de cada porção de terra, aplicando os recursos mais adequados para cada uma, e usando uma equipe de duas pessoas e um drone para o plantio, o que permite restaurar extensões maiores de maneira mais eficiente”, diz Adrien Pages, CEO da Morfo.

Etapas da nova metodologia

A iniciativa da Hydro Paragominas inclui o diagnóstico do solo, feito a partir de imagens de satélite e de drone, para mapear a topografia, os recursos hídricos e a cobertura vegetal existente. Em laboratório, outras características são analisadas a partir de amostras do solo, como a compactação, a umidificação e a composição mineral e orgânica.

Com o diagnóstico em mãos, a próxima etapa consiste na identificação de espécies nativas com mais chances de sucesso para aquele solo, incluindo variedades dos três estágios da sucessão ecológica, como plantas rasteiras, arbustos e árvores, e as espécies chave estudadas pela Hydro Paragominas. As sementes serão envoltas em uma cápsula nutritiva antes de serem distribuídas.

A terceira etapa é a dispersão das sementes. Uma das vantagens desse método é a facilidade de logística para áreas remotas, sem a necessidade de deslocamento de pessoas ou de intervenções no meio ambiente. Com um único drone pode-se de dispersar 180 cápsulas e sementes das múltiplas espécies por minuto.

A startup parceira da Hydro Paragominas foi reconhecida pelo Trillion Trees Challenge do Fórum Econômico Mundial, pelo programa Google Startup for Sustainable Development e pelo selo Solar Impulse Efficient Solution.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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