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Pelo que indica o boletim Focus – resultado da pesquisa semanal realizada pelo Banco Central com aproximadamente cem instituições financeiras – desta segunda-feira, 21, a onda de pessimismo que vinha assolando os pesquisados está realmente diminuindo. A prova disso é que pela primeira vez em seis meses eles esperam variação zero para o Produto Interno Bruto brasileiro em 2009 – e a terceira semana seguida de melhora. Na semana passada a estimativa ainda era de queda de 0,15%. Para 2010, as expectativas, felizmente, apontam para números bem melhores: de 4% na semana anterior para 4,20% nesta.

Já o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, que monitora a inflação, se manteve praticamente estável, fechando o ano em 4,31%, contra aposta anterior de 4,30%. A do indicador serve como meta para a o BC. Em 2009, a meta de inflação é de 4,50%, podendo chegar a 6,5% — teto da meta. Para o próximo ano, o mercado reduziu a previsão de 4,35% para 4,30%.

Veja outros indicadores:

– Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna, IGP-DI, passou de queda de 0,26% para redução de 0,20%;

– Índice Geral de Preços – Mercado, IGP-M, passou de 0,64% para 0,61%;

– Índice de Preços ao Consumidor, IPC, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômica, Fipe, passou de 4,21% para 4,20%;

*Para 2010, as previsões para os IGPs ficou em 4,5% e para o IPC-Fipe em 4,45%.

– Dólar em R$ 1,80 para o fim de 2009, abaixo dos R$1,81 previstos na semana passada;

– Superávit da balança comercial se manteve em US$ 25 bilhões e em US$ 15 bilhões para o déficit nas transações correntes;

– Investimentos estrangeiros diretos ficou em US$ 25 bilhões; – Relação dívida/PIB passou de 43,10%;

– Produção industrial continua com perspectiva de retração. A estimativa de queda passou de 7,28% para 7,25%. Para o ano que vem, foi mantida a previsão de recuperação, com crescimento de 6%.

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Matéria publicada, nesta terça-feira, 25 de agosto, no site da BBC Brasil, com base em relatório da consultoria Economist Intelligence Unit, EIU, braço de pesquisas da revista Economist, dá conta de que o Brasil sairá relativamente ileso da crise. Quer saber o porque? Veja abaixo a integra da matéria:

Brasil sairá da crise ‘relativamente ileso’, diz consultoria

A economia brasileira deve sair da crise global “relativamente ilesa” graças às reformas feitas nesta década e o impacto “altamente benéfico” dos preços mais altos das commodities, segundo afirma um relatório divulgado nesta terça-feira pela consultoria Economist Intelligence Unit (EIU), braço de pesquisas da revista Economist.
A EIU revisou para cima sua projeção para o crescimento do PIB brasileiro em 2010, para 3,3%. No mês passado, a empresa havia estimado em 2,7% o crescimento da economia brasileira no próximo ano.
A EIU manteve, porém, sua previsão de retração de 1% no PIB do Brasil para este ano.
Segundo o relatório, o crescimento da demanda da China por commodities e o estímulo ao consumo interno devem impulsionar a economia brasileira a partir do ano que vem.
“Muitos países da América Latina foram gravemente atingidos pela crise financeira e econômica global, mas alguns sinais de recuperação já começam a aparecer, particularmente entre aquelas economias (principalmente na América do Sul) que têm uma maior exposição aos mercados asiáticos”, afirma o documento.
Recuperação
A EIU vê o Brasil como “uma das economias mais resistentes da região em 2009-2010, graças a uma base industrial e exportadora altamente diversificada e um grande mercado interno”.
Segundo o relatório, “há indícios claros de que a economia está se recuperando do choque externo, ajudada pela força do sistema financeiro doméstico, baixa inflação e programas antipobreza efetivos”.
“A recuperação relativamente rápida deve ser considerada um grande feito, já que choques externos anteriores eram frequentemente amplificados pela fragilidade financeira doméstica”, diz a EIU.
Para o relatório, as eleições presidenciais de 2010 não devem trazer instabilidade financeira ao Brasil, já que “ambos os principais partidos estão comprometidos com a solidez financeira”.
Previsões
As previsões da EIU sobre o PIB brasileiro são próximas às de vários organismos internacionais, muitos dos quais também revisaram para cima suas previsões recentemente.
Em junho, o Banco Mundial previu que a economia brasileira deve se contrair 1,1% neste ano e crescer 2,5% em 2010, enquanto a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) previu 0,8% de retração em 2009 e 4% de crescimento em 2010.
No mês passado, o FMI (Fundo Monetário Internacional) previu uma retração de 1,3% em 2009 e um crescimento de 2,5% no próximo ano.
Também em julho, a Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe) previu uma queda de 0,8% no PIB brasileiro em 2009 e um crescimento de 3,5% no ano que vem.
Clique Leia mais na BBC Brasil: Comércio na América Latina sofrerá queda ‘sem precedentes’, diz Cepal
O relatório semanal Focus, do Banco Central do Brasil, que reúne a média das previsões de cerca de cem instituições financeiras instaladas no país, mostra nesta semana uma expectativa de queda de 0,3% no PIB neste ano e um crescimento de 4% em 2010.

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No início da noite desta quarta-feira, 22 de junho, como já aguardava o mercado, o Banco Central do Brasil comunicou a nova taxa básica de juros, Selic, 0,5 ponto porcentual menor. Desceu de 9,25% ao ano para 8,75%. Acompanhe a matéria publicada pelo site UOL, com informações de InfoMoney, Reuters e Valor Online:

“BC reduz taxa básica de juros em 0,5 ponto, para 8,75% ao ano, no quinto corte seguido

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu na noite desta quarta-feira, por unanimidade, reduzir a taxa básica de juros (a Selic) em 0,5 ponto percentual, passando de 9,25% ao ano para 8,75%.

É a menor taxa desde que a Selic passou a ser usada como meta da política monetária, em 5 de março de 1999. Foi a quinta redução consecutiva.

Em comunicado por escrito, o BC disse que tomou a decisão “tendo em vista as perspectivas para a inflação em relação à trajetória de metas”.

“Levando em conta que a flexibilização da política monetária implementada desde janeiro tem efeitos defasados e cumulativos sobre a economia, o Comitê avalia, neste momento, que esse patamar de taxa básica de juros é consistente com um cenário inflacionário benigno, contribuindo para assegurar a convergência da inflação para a trajetória de metas ao longo do horizonte relevante, bem como para a recuperação não inflacionária da atividade econômica”, diz o restante da nota.

A ampla maioria dos agentes do mercado já previa um corte de 0,5 ponto percentual. O Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças (Ibef) classificou a decisão como “previsível”.

Isso, contudo, não impediu algumas apostas de última hora em uma queda maior, de 0,75 ponto, conforme notou o operador de juros de uma corretora em São Paulo.

Analistas estimam também que este seja o último corte do ano na taxa básica de juros, segundo o relatório Focus, pesquisa que o Banco Central realiza semanalmente com cerca de cem instituições financeiras que atuam no país. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 1º e 2 de setembro.

Os juros são usados como política monetária pelo governo para conter a inflação. Com juros altos, as prestações ficam mais caras e as pessoas gastam menos, o que restringe o aumento dos preços.

Um aspecto positivo dos juros altos é que eles remuneram melhor as aplicações. Isso é bom para os investidores brasileiros e também para os estrangeiros, que procuram o país.

Por outro lado, os juros altos prejudicam as empresas, que ficam mais cuidadosas para tomar empréstimos e fazer expansões. Por causa disso, o emprego também não cresce tanto. É em razão desse efeito que os empresários reclamam contra os juros altos.

Quem decide os juros

O Copom foi instituído em junho de 1996 para estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros.

O colegiado é composto pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e os diretores de Política Monetária, Política Econômica, Estudos Especiais, Assuntos Internacionais, Normas e Organização do Sistema Financeiro, Fiscalização, Liquidações e Desestatização, e Administração.”

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De volta ao boletim Focus

Icone Economia,Opinião | Por em 13 de abril de 2009

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Conforme prometido em meu post de 06 de abril (Todo cuidado é pouco), cá está mais um resultado da pesquisa semanal realizada pelo Banco Central, com aproximadamente cem instituições financeiras, que dá origem ao boletim Focus. E, exatamente como comentado, a velocidade com que os números mudam realmente impressiona.

Vejam só: em apenas uma semana a expectativa de contração da economia brasileira – Produto Interno Bruto (PIB) – para este ano passou de 0,19% para 0,30%, de acordo com o relatório. O pormenor é que na semana retrasada a indicação era de estabilidade. Fico pensando o que leva esses analistas consultados a mudarem tão rapidamente de opinião. Quando descobrir ao certo, prometo comentar.

De qualquer modo, reforço aqui meu desejo de que o “mundo” pense muito bem, e com calma, ao tomar qualquer decisão importante. E que não seja com base em dados que mudam toda semana!

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Todo cuidado é pouco

Icone Economia,Opinião | Por em 6 de abril de 2009

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A notícia abaixo, destaque dos principais veículos de comunicação nesta segunda-feira, 06 de abril, escrita com base no relatório Focus do Banco Central, ganha um peso absurdo em momentos econômicos incertos como o que o mundo está vivendo atualmente. Diante de tamanho pessimismo dos entrevistados, torço para que ninguém tome decisões importantes com base nisso.

Explico porque: o PIB que na semana passada apontava estabilidade, nesta já revela expectativa de queda de 0,19% e, pior, reforçando tratar-se do primeiro resultado negativo desde 1992. Honestamente, isso me soa como especulação, ainda mais levando em conta a fonte de onde nasce a informação. Para quem não sabe, o boletim Focus relata as projeções do mercado com base em consulta a aproximadamente cem instituições financeiras durante a semana anterior.

Na minha opinião, é importante ter sim um parâmetro, mas que deve ser analisado com todo critério, e cuidado, para não se fazer da onda de negativismo, a tônica do dia-a-dia. Até porque os números desse relatório mudam com uma intensidade tremenda. Na próxima semana colocarei aqui os dados e então veremos que números novos o relatório apresentará.
Mercado prevê 1ª queda do PIB do Brasil desde 1992 e inflação abaixo da meta

SÃO PAULO, 6 de abril (Reuters) – O mercado financeiro acredita que a crise mundial levará a economia brasileira a uma contração neste ano pela primeira vez desde 1992, segundo o relatório Focus divulgado nesta segunda-feira.

A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 caiu de estabilidade na semana anterior para queda de 0,19%. O cenário para 2010 permaneceu em crescimento de 3,50%.

A última vez em que o PIB brasileiro ficou negativo foi em 1992, segundo série histórica do BC, quando caiu 0,5%.

O mercado também reduziu sua previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano e do próximo, para respectivamente 4,26 e 4,46%. Na semana anterior, as estimativas eram de 4,32% para 2009 e de 4,5% para 2010.

Ambos os números estão agora abaixo do centro da meta perseguido pelo governo, de 4,50%.

O prognóstico para a Selic deste ano foi mantido em 9,25% e para o próximo caiu de 9,50% na sondagem passada para 9,38%.

O mercado manteve também a visão para a Selic na reunião de abril do Comitê de Política Monetária (Copom), em 10,10%.

A expectativa para a produção industrial neste ano passou de queda de 2,74% para declínio de 3,06%.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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