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meio ambienteFral Consultoria realiza projeto de ampliação que dará mais seis anos de vida útil ao Aterro Sanitário; local é muito bem avaliado pelos orgão ambientais

O lixo é um problema de todos, tanto das autoridades, como do cidadão. Um aterro sanitário bem estruturado e administrado reverte em benefícios para a população por meio do impacto ambiental e da gestão adequada do lixo. Além de solucionar boa parte dos problemas causados pelo excesso de lixo gerado nas cidades, ele protege a saúde pública. São José dos Campos é um exemplo quando o assunto é excelência no planejamento, gestão e administração de seu Aterro Sanitário.

O local foi ampliado e funciona atualmente na área 5. Esta ampliação nas áreas 4 e 5 do aterro disponibilizaram aproximadamente 2.450.000m3 de resíduos a serem dispostos. Este projeto de ampliação foi desenvolvido pela Fral Consultoria, empresa que desenvolve projetos de prestação de serviços, consultoria e gerenciamento de obras e sistemas, nas áreas de engenharia civil e meio ambiente, por todo território brasileiro. A sua atuação juntamente com a Urbam não se dá apenas nos projetos e monitoramentos geotécnicos do Aterro, mas também nos estudos de Investigações Ambientais do empreendimento, na elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos de São José dos Campos, entre outros serviços. Atualmente, presta assessoria técnica do licenciamento das ampliações e realiza o projeto para melhorias na área 3, além do monitoramento geotécnico do Aterro Sanitário.

O projeto de ampliação desenvolvido e em fase de operação garantiu ao Aterro pelo menos seis anos adicionais, a partir da sua implantação, em 2012. “Elaborar uma solução de destinação final do lixo, bem projetada e implantada, resulta em custos acessíveis para o município, além de inúmeros benefícios quanto à redução de impactos ambientais”, afirma o engenheiro civil, mestre em mecânica dos solos, fundações e geotecnia, fundador da Fral Consultoria, Francisco Oliveira.

O Aterro de São José dos Campos é administrado e operado pela URBAM, empresa que realiza serviços de limpeza na cidade. “O Aterro de São José dos Campos possui todo um preparo técnico para a disposição de resíduos sólidos, englobando, sempre que necessário, determinados componentes e práticas operacionais, tais como: divisão em células, compactação de resíduos, cobertura, sistema de impermeabilização, sistemas de drenagem e tratamento para líquidos e gases. Fazemos o monitoramento geotécnico e ambiental da área. Com todos estes cuidados, temos um espaço ambientalmente adequado e bem cuidado em harmonia e sem causar transtornos à população vizinha”, afirma Boanesio Ribeiro Cardoso, diretor presidente da Urbam.  Essa técnica de disposição final dos resíduos sólidos urbanos no solo está alinhada com todas as exigências legais dos órgãos ambientais, como a Cetesb, e permite o confinamento seguro, garantindo o controle da poluição ambiental e proteção à saúde pública, minimizando impactos ambientais.

 

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A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) anunciou na terça-feira (26) que sua diretoria de Responsabilidade Socioambiental (RSA) lançou o Projeto Carbono Zero, com o objetivo de provocar uma reflexão sobre o modelo de gestão adotado pelas empresas associadas e favorecer a diminuição de emissão de carbono (CO2).

Alessandra Bernuzzi, diretora de RSA, explica que existem várias ferramentas que viabilizam a diminuição de emissão de CO2 e a escolhida para a primeira fase do Projeto foi o Inventário Corporativo de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs), desenvolvido pela Brazilian Carbon Bureau (BCB) – consultoria que atua no mercado nacional de créditos de carbono.

“Nós temos responsabilidade com o meio ambiente, que deve ser alvo contínuo de intervenções e ações em prol de sua conservação. O nosso Projeto Carbono Zero visa não só nivelar o conhecimento sobre responsabilidade socioambiental, mas também promover uma reflexão sobre este conhecimento”, explica Bernuzzi.

Outro foco do projeto é a viabilização de negócios via sustentabilidade porque o inventário pode e deve auxiliar as empresas a enxergar com mais clareza a questão e desenhar uma estratégia de redução e/ou compensação de emissão de CO2 na atmosfera.

“O inventário pode incentivar uma reflexão que promova o desenvolvimento de novos modelos de gestão, com adoção de medidas como redução de consumo e de desperdícios de matérias-primas, sistemas energéticos mais eficientes, alteração de combustíveis pelos chamados ‘mais limpos’ e até plantio de árvores, por exemplo. Cabe às empresas identificar maneiras de emitir menos carbono, com projetos de engenharia reversa”.

A Abimaq firmou uma parceria com a BCB que vai elaborar os inventários de GEEs para as associadas, gerando a oportunidade de desenvolver ações gerais e localizadas em benefício da sustentabilidade. A associada RTS Válvulas participou do projeto piloto e já recebeu seu inventário de GEEs.

A metodologia de trabalho da BCB segue critérios e padrões de órgãos internacionais, como o Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol) e o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) e da norma ISO 14064 (relacionada à quantificação e verificação de GEE).

João Marcelino, contador da RTS e responsável pelo projeto dentro da empresa, diz que para se fazer o inventário, é importante ter informações sobre consumo de energia, frete, lixo, entre outras.

“Nós respondemos a um questionário que abordava estas e mais outras questões sobre a empresa. Pudemos perceber que a empresa já tinha ações sustentáveis, como por exemplo, destino correto ao lixo e tratamento de efluentes líquidos. Mas identificamos que mesmo assim, geramos CO2 de forma direta e indireta, o que será compensado com plantio de árvores”, conta Marcelino.

“Não tínhamos nenhuma idéia de como era feito o inventário. Percebemos que todos nós temos responsabilidade e devemos compulsoriamente ou voluntariamente assumir a nossa parte, pois a continuidade dos recursos naturais do amanhã depende de nossas ações hoje”, finaliza.

Durante a divulgação do segundo inventário nacional de emissões, no último dia 25, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, anunciou que as emissões brasileiras de gases de efeito estufa aumentaram 62% entre 1990 e 2005. Todos os setores registraram crescimento nas emissões e a indústria como um todo é o quarto setor que mais emite GEEs. Nesses 15 anos, o aumento de emissões foi de 39%, embora a participação do setor para as emissões nacionais tenham caído de 2% para 1,7%.

Especialistas afirmam que o Brasil tem condições de assumir um importante papel nas discussões sobre emissões de carbono, por ter uma matriz energética mais limpa que a dos países desenvolvidos – e de emergentes como a China.

Apesar desse aumento, o Brasil domina tecnologias estratégicas para o futuro, como a dos biocombustíveis – com destaque para o etanol, que além de poluir menos, promove um significativo seqüestro de carbono da atmosfera, durante o cultivo da cana-de-açúcar.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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