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quimicaO período menos instável na economia brasileira já surte efeitos negativos nos números da balança comercial dos produtos químicos. O déficit, que há poucos meses registrava recuo, voltou a crescer. As importações de produtos químicos por exemplo somaram US$ 3,2 bilhões em julho, aumento de 11,7% em relação ao mesmo mês de 2016, e movimentaram praticamente 4 milhões de toneladas, uma elevação de expressivos 38,1% na mesma comparação. Em relação ao mês imediatamente anterior, junho de 2017, foram registradas pequenas reduções de 3,3% em valor e de 1,6% em volume. Já as exportações, por sua vez, somaram US$ 1,1 bilhão e mais de 1,4 milhão de toneladas, aumentos de, respectivamente, 2,8% e de 7,3% em relação ao mês de junho.

No acumulado deste ano, entre janeiro e julho, as compras externas alcançaram US$ 20,4 bilhões, o que representa elevação de 7,2% em relação ao mesmo período de 2016. Na série de verificação entre 2010 e 2017, o ano de 2016 foi o único em que o valor importado não superou a marca de US$ 20,0 bilhões, no período de janeiro a julho. O volume de importações, de 24,8 milhões de toneladas, representa marca histórica para o período, com expressivo aumento de 23,6% na mesma comparação com janeiro a julho de 2016. As exportações, por sua vez, somaram US$ 7,6 bilhões, incremento de 11,3% em relação ao mesmo período de 2016, apesar do pouco significativo aumento de 1,4% nos volumes exportados, que foram de praticamente 9,7 milhões de toneladas.

Com esses resultados, o déficit na balança comercial de produtos químicos chegou, até julho, à marca de US$ 12,7 bilhões, uma retomada de 4,9% em relação ao mesmo período de 2016. Nos últimos 12 meses, de agosto de 2016 a julho deste ano, o déficit comercial atingiu a marca de US$ 22,6 bilhões e a perspectiva é de que, para o final de 2017, esse indicador seja de cerca de US$ 23 bi.

O presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, faz um alerta: os dados da balança comercial do setor químico podem piorar com a recuperação econômica do Brasil. “Com a retomada da economia, que é obviamente algo para o qual todos nós torcemos, o consumo voltará a crescer, e consequentemente, as importações crescerão exponencialmente. O governo precisa trabalhar urgentemente em uma política industrial que estimule investimentos no Brasil, para que deixemos de vez de ser exportadores de matéria-prima e importadores de produtos acabados. Da forma como está hoje, estamos levando riqueza e emprego a outros países ao invés de aproveitar nossos recursos naturais e transformá-los em valor agregado aqui mesmo, dentro de casa”, ressalta.

A diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, destaca alguns pontos positivos do comércio exterior do Brasil: As recentes atualizações normativas e a modernização em tecnologia de informação são medidas que estão começando a gerar efeitos competitivos positivos, mas, na avaliação de Denise, ainda é preciso que o governo acelere entregas nessas frentes de ação integrada de comércio exterior. “São indiscutíveis os ganhos para o setor privado com a desburocratização operacional, particularmente com o Portal Único de Comércio Exterior, que traz maior agilidade em trocas de informações sobre operações em ambiente seguro, e com a modernização do marco normativo aduaneiro e de controles administrativos. A indústria química entende que o baixo custo associado ao desenvolvimento e à implementação desse tipo de mudança poderia alavancar ainda mais a velocidade das entregas futuras dessas ferramentas que, associadas aos efeitos das negociações de comércio que permitam o acesso preferencial aos produtos brasileiros no mercado internacional, trarão um novo patamar de competitividade ao Brasil no mercado global”, destaca Denise.

 

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quimicaO Brasil importou US$ 3,2 bilhões em produtos químicos no mês de maio, aumento de 29,8% em relação ao mês anterior e de 11,2% em relação ao total de US$ 2,8 bilhões em compras externas de maio de 2016. De janeiro a maio foram importados US$ 13,9 bilhões, valor 6,7% maior que no mesmo período do ano passado. A quantidade importada nos primeiros cinco meses de 2017 foi de 16,8 milhões de toneladas, aumento de 21,9%, na comparação com o acumulado entre janeiro e maio de 2016, devido, em grande parte, ao forte ritmo de importações de intermediários para fertilizantes, cujas compras externas superam 10,1 milhões de toneladas no acumulado do ano.

As exportações brasileiras de produtos químicos, por sua vez, somaram US$ 1,2 bilhão em maio, elevação de 12,1% em relação a abril e de 13,8% em relação às vendas externas de maio de 2016. No acumulado do ano, até maio, as exportações somam US$ 5,5 bilhões, valor 13,5% superior ao registrado em igual período do ano passado. Em termos de volumes, as exportações de produtos químicos movimentaram 6,9 milhões de toneladas de janeiro a maio de 2017, crescimento de 1,6% em relação ao acumulado em igual período do ano passado.

O déficit acumulado da balança comercial de produtos químicos atingiu US$ 8,4 bilhões entre janeiro e maio deste ano. Nos últimos 12 meses, de junho de 2016 a maio de 2017, o déficit em produtos químicos foi US$ 22,2 bilhões, registrando-se um leve aumento em relação ao déficit registrado em 2016, de US$ 22,0 bilhões.

“Apesar da recente elevação do volume importado e do bom desempenho em vendas externas no acumulado do ano, ainda permanecem razoavelmente incertos os rumos da balança comercial em produtos químicos para os próximos meses, uma vez que ainda é bastante conturbado o momento econômico nacional, bem como é um desafio colocar o produto brasileiro no mercado internacional com as perspectivas de fortalecimento do ritmo da produção e dos investimentos em mercados maduros como Estados Unidos e países europeus”, explica a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo.

 

 

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Uma das mais tradicionais empresas do segmento de tratamento de águas e efluentes do Brasil, a Argal Química traz para o Brasil uma forma avançada de tratamento químico para água com produtos sólidos, lançada no mercado mundial em 2002 pelo Grupo APTech.

Os produtos Argalsov não requerem cuidados especiais nos transportes como nos de produtos químicos perigosos. Outro ponto essencial é que o uso de caminhões é eliminado, portanto o efeito dessa eliminação na diminuição da emissão de carbono seria o equivalente a retirar 52 mil automóveis a cada ano de nossas estradas.

O tratamento químico para água com produtos sólidos Argalsolv  permite a mistura de vários componentes e os resumem a apenas um, sem a adição de produtos químicos perigosos.

Porém, o diferencial é que esses novos produtos químicos sólidos podem ser aplicados diretamente nos tanques, não sendo necessário fazer misturas. A grande diferença é no conceito de embalagem e de manuseio. Os produtos sólidos são mais fáceis de aplicar, evitam derramamento, contaminações de solo e são considerados verdes, visto que não há riscos com o transporte de derramamento, bem como não há riscos de manuseio.

Assim, os produtos Argalsolv  dispensam o uso de uma variedade de diferentes embalagens dependendo das necessidades dos sistemas.

  • A unidade de dissolver é montada sobre uma parede e conectada a uma linha de água de 3/8”.
  • O tubo da Argalsov é colocado na bacia da unidade de dispensa.
  • O padrão do jato é otimizado para permitir uma dissolução consistente do produto.
  • As bombas e controladores já utilizados pelos clientes alimentam o sistema com o produto.

 

Ao longo do processo de tratamento Argalsov  de água com produtos sólidos, é evitado a mistura de vários componentes químicos em um mesmo recipiente com resíduos sólidos. Os produtos Argalsov  de tratamento de água em “estado sólido” são produzidos em concordância com as melhores misturas, com comprovada combinação de tratamento químico de água.

 Além disso, é reduzido o risco potencial de crescimentos microbiológicos, tais como a Legionella  que causa pneumonias graves e até a morte.

Esses ingredientes são mais ambientalmente corretos, pois o processo registrado remove a água da parte química. O produto fica em uma forma sólido-pastosa e é embalado em um galão reciclável, garrafa plástica, podendo ser encontrado também em “discos” e “bastão”.

Como vantagens, todas as limitações de produtos químicos são minimizadas ou eliminadas, além do descarte mais seguro do que o de produtos químicos líquidos, existe a redução da preocupação com o descarte no meio ambiente e adoção da Filosofia Green.

Além do mais, o tratamento químico para água com resíduos sólidos proporciona alguns benefícios diretos e indiretos que pode dar assistência à sua organização no sentido de se qualificar para a certificação LEED, como:

  • sem líquidos, não há derramamento
  • sem produtos em pó, não há irritação
  • sem odores agressivos à saúde
  • embalagem é reciclável

 

Os benefícios para as empresas que utilizarem esses produtos são zerar os custos com o descarte das embalagens, os custos relacionados a licença ambiental (CADRE), transportes etc. Outro benefício importante é que as empresas que utilizam essa tecnologia ganham pontos no LEED, como Empresa Verde. Esse tratamento é utilizado no tratamento de águas de caldeiras e torres de resfriamento em qualquer segmento industrial, porém onde apresenta os melhores benefícios são no segmento institucional (hotéis, condomínios comerciais, shopping centers e hospitais) onde há uma grande dificuldade no manuseio de bombonas.

Para o meio ambiente o ganho é no descarte das embalagens já que as bombonas e tambores são difíceis e caras para o descarte. As embalagens do ArgalSolv são pequenas e reutilizáveis. É muito comum haver acidentes com derramamento de produtos ou no transporte ou na própria empresa com os tratamentos tradicionais, isto sem dúvida contamina solos e rios. Com os produtos sólidos esse risco não existe.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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