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Participantes desde a primeira Feira Internacional da Indústria Elétrica, Energia e Automação, FIEE, a Metaltex, empresa do segmento de componentes e automação industrial, divulga nesta edição 2009 sua mais nova parceria: a partir de agora fornecerá no Brasil equipamentos para sistemas de movimentação, como inversores, servodrives e servomotores, da marca alemã Lenze. “Daremos suporte comercial e técnico”, explica Gilberto A. Jana Filho, gerente de engenharia de aplicações da Metaltex.

Outras novidades apresentadas na feira são as interfaces a relé (acopladores) da marca Metaltex, além da linha de contatores ampliada e reformulada, com visual mais moderno. “Esta é a principal feira do ano para o nosso segmento. Estamos com todo o gás e apostando que essa nova parceria nos trará ainda mais oportunidades de negócios.”

Negócios esses que devem fazer com que a empresa retome em 2010 a curva ascendente que vinha mantendo antes de a crise econômica mundial explodir. Jana Filho conta que a queda no faturamento foi grande, mas agora já recuperaram parte: “Ainda não estamos como gostaríamos, mas trabalhando para fechar este ano no equilíbrio”.

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Maurício Braga, da Walter (Foto: Kleber Pinto)

Maurício Braga, da Walter (Foto: Kleber Pinto)

Em sua primeira aparição numa feira – a Mecânica em 1997 – a Walter Tecnologias em Superfícies se apresentou em um estande de 25 m2 com apenas dois produtos. Hoje, a realidade é outra: nesta Feimafe a empresa participa com espaço de 100 m2 e boa parte de seu portfólio de mais de 500 produtos em ação. A demonstração é constante.

Para Maurício Braga, gerente de vendas da Walter, a feira é o melhor meio de comunicação para a forma de trabalho da empresa: “O cliente precisa ver o produto em operação. A visualização permite maior exposição e é isso o que queremos, pois fazemos questão de dar todos os subsídios para que ele conheça o custo-benefício daquilo que oferecemos”.

E, graças à diversificação de seu mix, segundo o executivo, a Walter tem visto a crise econômica mundial um tanto de longe. Até o momento já registrou crescimento de 15% e pretende chegar a dezembro de 2009 com volume 35% maior com relação ao consolidado no ano passado: “Não é que a crise não tenha nos afetado também, mas criamos oportunidades para reverter o quadro e temos tido sucesso”.

A prova da importância das feiras nos negócios da Walter está no número de lançamentos que trouxe para apresentar na Feimafe 2009. A máquina de lavagem de peças Bio-Circle conta agora com mais duas configurações, a Max (para limpeza pesada) e a Compact (ideal para espaços limitados). Na área de desengraxantes oferece como novidades o Clean @ Work Gel (desenvolvido para superfícies verticais) e o Final Touch (de evaporação rápida e baixa quantidade de VOC’s), enquanto que na de limpeza mostra o Elimirust (removedor neutro de ferrugem).

Estande da Walter (Foto: Kleber Pinto)

Estande da Walter (Foto: Kleber Pinto)

Plus, Cure e Pro são os produtos direcionados para limpeza e proteção de aço inox. Spin-On (sistema para fixação de disco), Eco-Trim (suporte de disco fabricada partir das fibras naturais) e Allsteel XX (disco de  desbaste com menor pressão de trabalho) atendem ao segmento de abrasivos. Em sistemas completos, está demonstrando em seu estande o Big-Buff III (para acabamento e desbaste) e o Line-Mate III (para acabamento em metais).

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Nossa parceira na Revista P&S, a Sideraço Industrial do Brasil, agora é Arxo (se pronuncia Arcso), palavra oriunda da raiz ARX, do latim guardar. Fabricante de tanques subterrâneos para armazenamento de combustíveis e de reservatórios para ar comprimido, a empresa, com 40 anos de atuação no mercado brasileiro, sentiu necessidade de mudar seu nome após expandir suas fronteira para além do Balneário Piçarras, SC, onde está instalada.

A partir do atendimento em nível nacional, a direção da empresa constatou outras empresas com o mesmo nome – o que certamente não agradou. Diante da situação, buscou como saída um novo. Durante mais de seis meses estudaram até chegarem em um que englobasse todos os pontos fortes e oportunidades para a empresa, inclusive no longo prazo, já que o nome escolhido pode ser pronunciado igualmente em outros idiomas.

Volnei Pereira, diretor executivo da empresa, explica que o processo de transição envolve três etapas, na ordem: o nome Sideraço aparece em evidência com a nova marca; Sideraço aparece como uma assinatura abaixo da nova marca; e apenas a marca Arxo será apresentada ao mercado, o que deve acontecer em aproximadamente um ano.

Também faz parte do processo de mudança a total remodelação do website da empresa (http://www.sideraco.ind.br/). Tudo será veiculado em anúncios publicitários em revistas especializadas dos segmentos de postos de combustíveis, de abastecimento (instalados em empresas de ônibus e transportadoras) e de aviação (aeroportos e aeroclubes), além do setor químico (tanques para armazenagem de tintas, vernizes etc), de ar comprimido, amônia e GLP (vasos de pressão para armazenagem desses produtos), e usinas de autoclave para tratamento de madeira.logo-arxo_planejamento01

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Duas gerações de motores

Icone Lançamento | Por em 20 de abril de 2009

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Primeiro motor elétrico do Brasil (Foto: Divulgação)

Primeiro motor elétrico do Brasil (Foto: Divulgação)

Como comentei em meu primeiro post neste blog (Uma nova leitura da indústria), a atividade industrial me surpreende. E nesta semana noticiei um fato histórico e curioso. Trata-se do lançamento de uma nova linha de motores trifásicos do Grupo Voges, que completa, em 2009, os 70 anos da produção do primeiro motor elétrico brasileiro. Um marco!
A imagem do recém-lançado motor Vtop me deixou curioso em saber como eram feitos os motores em 1939. Fabricados manualmente, os equipamentos não prezavam pelo design arrojado. À época, a preocupação era outra: funcionalidade. A Voges me encaminhou uma imagem da primeira linha de motores que fabricou (ao lado).

Motor trifásico VTop (Foto: Divulgação)

Motor trifásico VTop (Foto: Divulgação)

Hoje, além da funcionalidade, os motores trifásicos apresentam menor custo operacional, compromisso com a sustentabilidade e maior produtividade para a indústria. O modelo do Grupo Voges chega ao mercado em novembro próximo, marcando, de fato, a comercialização de uma nova geração destes equipamentos.

Confira as características do VTop aqui!

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A Danfoss do Brasil inaugurou oficialmente na quarta-feira, 16 de abril, sua nova fábrica nas instalações em Osasco, SP. Mas a boa notícia, além de ser daquelas que adoro divulgar e que certificam a crença das multinacionais no Brasil (a Danfoss é dinamarquesa), tem um apelo muito, muito interessante. Os R$ 17 milhões investidos na instalação contemplaram, também, a prática da sustentabilidade: diversos componentes produzidos pela própria empresa foram utilizados visando uma estrutura ecologicamente sustentável.

Variadores de freqüência VTL, que reduzem o consumo de energia, compressores modelo Apexx TM VSH com velocidade variável para garantir alta eficiência energética e sistema de ar-condicionado com gás ecológico R410A foram instalados. O conceito do ar-condicionado, segundo a empresa, é modular à capacidade de refrigeração, sendo utilizado o volume de carga técnica necessário. Desse modo, não há desperdício, já que o equipamento não fica ligando e desligando, como acontece em muitas instalações. A ação evita, também, picos de energia, reduzindo o consumo.

A direção da Danfoss afirma que utilizando seu software de seleção HVAC Tool a economia de energia pode chegar a 15%. Também as portas e janelas foram projetadas para aproveitar ao máximo a iluminação natural e ventilação, o que proporciona mais conforto aos funcionários. Sem dúvida, trata-se de uma iniciativa que merece os mais sinceros cumprimentos e que deve ser seguida.

Aqui na Editora Banas também estamos dando os primeiros passos rumo a uma empresa sustentável. Voluntariamente, quatro colaboradores – Kleber Pinto, Raquel Corrêa, Renata Oliveira e Tami Arita – montaram um projeto de tirar o chapéu, o Banas +, que conheci hoje em detalhes. Fiquei orgulhosa e ao mesmo tempo comovida ao vê-los falando com tanto entusiasmo e humildade, reforçando a todo o momento o quão necessária será a ajuda e a participação de todos da casa para que a ideia nascida pelas mãos deles cresça e apareça. Parabéns galera e contem comigo!

Em momento oportuno, eles falarão mais do projeto aqui no Blog Industrial.

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Embora meu post de hoje não esteja diretamente ligado ao setor de máquinas e equipamentos, resolvi publicá-lo por alguns motivos:

– O produto pode não estar diretamente ligado ao segmento de bens de capital, mas, em algum momento, faz parte da cadeia. Existe uma máquina que produz o para-brisa, fornecedores que abastecem a máquina que produz o para-brisa, empresas que fornecem para a indústria que produz o para-brisa e assim vai…

– Toda e qualquer movimentação na indústria automobilística representa, de modo geral, um comportamento de mercado. Então, poder divulgar que uma empresa do porte da Saint-Gobain Sekurit continua investindo em suas fábricas no Brasil e lançando produtos para o mercado interno diante da atual conjuntura é realmente muito animador.

– O Luiz Carlos Secco, mais conhecido como Seccão, uma sumidade em assessoria de imprensa, principalmente para a indústria automobilística, área na qual atua há muitos anos, me é uma figura muito querida e me deu a notícia com exclusividade. Como não publicar, não é mesmo?

Por essas e outras…segue o mail enviado a mim pelo Seccão:

Querida Erica:

Fiquei muito contente com o lançamento do Blog Industrial, o que mostra muita competência e criatividade de vocês.

Só que ainda não sei como enviar mensagens ao blog e, por isso, transmito esta diretamente ao seu e-mail.

Tenho uma notícia que ainda não divulgamos e que consideramos muito importante para o setor industrial e, principalmente, para este momento.

Há alguns dias, a Saint-Gobain Sekurit, fabricante de vidros para a indústria automobilística, produziu as primeiras unidades do para-brisa antiembaçante em sua fábrica, localizada em Mauá, região do Grande ABC.

São os primeiros para-brisas produzidos no Brasil, de projeto semelhante ao vidro traseiro com resistência elétrica para desembaçar em dias de baixa temperatura ambiente ou de chuva.

O destino desses para-brisas será as montadoras que tiverem interesse em submetê-los a testes e, em futuro breve, lançar nos carros brasileiros.

O para-brisa antiembaçante é produzido como um vidro laminado, com duas lâminas de vidro e uma camada intermediária de plástico, do tipo PVB (polivinil butiral), com uma resistência elétrica de filetes de tungstênio, com espessura de um fio de cabelo. Esses filetes são praticamente invisíveis e não alteram a visibilidde do motorista.

Esse tipo de vidro é utilizado principalmente em automóveis de luxo na Europa, Estados Unidos e países do Oriente para derreter o gelo formado no para-brisa em dias de baixa temperatura.

Aqui no Brasil o foco será para os automóveis básicos, que não contam com ar-condicionado e nos quais o desembaçamento é complicado, porque o sistema de ventilação forçada não é capaz de eliminar.

Os novos para-brisas foram produzidos na nova linha da Saint-Gobain Sekurit, inaugurada em novembro do ano passado, mas que teve início real de atividade em fevereiro último. De acordo com a direção da companhia, é a mais moderna linha de produção do Brasil, com tecnologias aplicadas somente nas mais modernas unidades industriais da empresa na Alemanha, na Coreia e no Japão.

Bom, espero que seja útil.

É que a notícia ainda não foi divulgada e eu reputo como muito importante para o segmento automobilístico.

Beijos

Luiz Carlos Secco

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Uma nova leitura da indústria

Icone Opinião | Por em 1 de abril de 2009

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Sempre achei os trabalhadores da indústria cartesianos demais. Talvez por minha formação no campo das ciências humanas, não entendia como engenheiros e técnicos explicavam tão bem os números e fórmulas. Na verdade, o modo de trabalho dos contemporâneos de René Descartes sempre me intrigou muito. Tanto, que hoje escrevo para a indústria de bens de capital.

Estudo todos os dias para saber um pouco mais sobre a mecânica que faz nosso País e o mundo produzir máquinas, gerar empregos e abastecer as sociedades.

Minha ideia sobre esse segmento mudou, assim como mudou a percepção de quem trabalha na indústria brasileira sobre os veículos de comunicação segmentados. Antes amparados apenas pelo impresso, engenheiros, mecânicos e técnicos em geral agora navegam na internet e pesquisam sobre as novidades em maquinários e ferramentas. Eles, ou melhor, vocês, usam a web para fazer cotação de produtos e serviços. Tudo on-line. Prova dessa revolução é o Radar Industrial, uma ferramenta de busca de produtos e serviços que rastreia na internet brasileira o que se deseja no setor de bens de capital. O acesso desse portal chega a oito mil visitas diárias!

Mas não é somente pesquisa que a indústria busca na rede mundial de computadores. Ela também quer informação. E nós, jornalistas, lemos muito, conversamos demais com pessoas de diferentes áreas e esmiuçamos os mais diversos campos para levar informação. Aqui na Editora Banas o volume de fatos e casos da indústria é imenso, constante. O site da revista P&S e o próprio Radar Industrial trazem diariamente um panorama do setor, seja ele qual for.

Entretanto, muito do que lemos e digerimos fica entre nós. Nossa missão prioritária é informar com qualidade e imparcialidade. Mas também temos opinião. É aqui que entra o Blog Industrial, essa fascinante ferramenta de comunicação e troca de ideias. E é assim que será deste post em diante. O espaço está aberto para comentários, sugestões e interações que você pode fazer a qualquer  momento.

Não estou sozinho nesta empreitada. Conto com a competente e engajada jornalista – e amiga – Erica Munhoz, editora-chefe da revista impressa P&S. Juntos, vamos refletir sobre os números da nossa indústria e os caminhos que a política e a economia nacionais estão tomando. Tudo de maneira ágil, acessível e pontual. Um tanto cartesiano, sim, mas sem perder o lado humano. Seja bem-vindo!

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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