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foto: Liza Summer

A recomendação desse modelo de segurança foi feita pelo Gartner em 2019, após o início do distanciamento social — decorrente da Covid-19 — no momento em que as empresas adotaram o modelo home office. Com esta nova arquitetura, a combinação do uso de Cloud com home office, as redes ficaram vulneráveis a ataques hackers. Por isso o Gatner criou um conceito de segurança abrangendo as novas topologias do novo normal.

Atualmente, as redes tradicionais envolvendo LAN, WAN, WLAN, Firewalls etc. não atende as topologias pós-pandemia pois não foram desenvolvidas para aplicação de redes multiclouds e usuários remotos. Além disto, o usuário que busca atender os “buracos” na segurança dessas novas redes, começam a construir uma rede com várias tecnologias, fabricantes, Dashboards, SLA´s e profissionais especializados em diversas tecnologias.

Sem contar que os decisores de tecnologia nas empresas, enfrentam outros problemas como a necessidade de aumentar o headcount, para ter profissionais especializados em várias tecnologias ou aumentar os ganhos destes profissionais se houver algum profissional que se especializou durante a pandemia e ainda criar políticas de retenção num mercado extremamente contratante.

Ou seja, a vida do CISO ou do CTO no pós-pandemia, se tornou ainda mais desafiador. Para atender a transformação da empresa que começa a operar com multiclouds e colaboradores remotos, das diversas tecnologias aplicadas para proteger esta transformação com segurança, escassez de profissionais experientes nestas novas topologias, estamos diante da maior crise de abastecimento de microchip na história da tecnologia. Os fabricantes atualmente, não informam os prazos de entrega dos hardwares devido ao desabastecimento de microchip, interrompendo o fornecimento de hardwares para o mercado mundial.

Resumidamente, os executivos de tecnologia enfrentam hoje as suas empresas se movendo para um novo cenário, necessidade de segurança deste cenário, aumento significativo de ataques nestes ambientes, uma mescla de tecnologias e fabricantes para proteger o ambiente, falta de profissionais preparados para este novo cenário e agora desabastecimento de hardware.

O conceito SASE, desenvolvido pelo Gartner, resolve todos os desafios dos executivos comentado anteriormente. Sendo este, baseado em nuvem, contendo todas as funções de segurança para topologias que utilizam multicloud, usuários remotos em qualquer lugar do Mundo (Work From Anywhere), configuração de segurança com várias funções feitas pelos fabricantes, plug&play e independente do uso de hardwares. Em resumo, SASE foi desenvolvida para solucionar problemas da cibersegurança, sendo uma estrutura que acompanha as evoluções de tecnologias de segurança e conectividade de rede em uma única plataforma entregue na nuvem para uma conectividade segura, rápida e escalável. Um conceito que traz para empresas menos complexidade e uma considerável redução de custos, incluindo dashboards completos e unificados.

“A pandemia impôs às empresas, a necessidade de serem rápidas e escaláveis e a tecnologia Cloud conseguiu atender estas demandas e ainda com colaboradores
remotos. Estes dois pontos, cloud e uso remoto em larga escala, dificilmente foi contemplado nestas estratégias. Isto nos leva a crer que as empresas em sua maioria, estão com brechas de segurança em suas redes, prova disto é o aumento expressivo de ataques com sucesso ocorrido nos últimos meses. Somos parceiros de uma das maiores empresas especializada em SASE, a Versa Networks, portanto estamos prontos para apoiar o mercado nesta transformação da segurança das empresas.” Diz Paulo Cezar (PC) sócio diretor Secmon Tecnologia.

Em 2021 grandes empresas começaram a sofrer ataques hackers, como por exemplo a Renner, Americanas, Porto Seguro, EMS, CVC, Sebrae, e outras empresas não anunciaram as invasões em suas redes. A tendência de crescimento segundo o Gartner é que até 2025, pelo menos 60% das empresas no Mundo tenham estratégias, cronogramas ou já estão de acordo com o SASE.

A Secmon já está preparada para este novo cenário e em conjunto com a Versa Networks, que conta com 90 pontos de presença inclusive no Brasil, uma Cloud atendendo o conceito SASE já está configurada contemplando Secure Web Gateway, Security Access, Zero Touch Networking Access e Firewall as a Services. Sem hardware, sem equipes maiores, sem falha na configuração, único SLA, segurança para devices em todo o Mundo, escalável e econômico.

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AlexandrePierroPor Alexandre Pierro*

A década de 20 está começando em meio a uma grande euforia em relação à inovação. Tecnologias exponenciais, startups milionárias e a certeza de que estamos vivendo a era da inovação ou morte. Mas, nem tudo é como ou mesmo na velocidade que imaginamos. Por isso, arrisco aqui alguns palpites sobre as sete maiores tendências para 2020.

1 – Big Data: A cada dia geramos mais dados que, quando bem interpretados se transformam em poderosas informações que ajudam na tomada de decisão de qualquer empresa. As soluções de Big Data, que permitem que profissionais de TI trabalhem com informações não-estruturadas a uma grande velocidade, deve se tornar ainda mais acessíveis. Um estudo realizado pelo Gartner aponta que 75% das empresas devem investir nessa tecnologia até o fim desse ano. O IDC – International Data Corporation – estima que 35 trilhões de gigabytes serão gerados em 2020. Processar esses dados é o desafio.

2 – LGPD: Enquanto o Big Data trabalha na interpretação de um volume cada vez maior de informações, a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados, que deve entrar em vigor em 16 de agosto de 2020, tenta nos proteger dos abusos e da invasão de privacidade. Ela afetará todas as empresas – brasileiras e estrangeiras – que coletarem, armazenarem ou processarem dados pessoais de indivíduos residentes ou localizados no Brasil. Partindo do pressuposto de que a maioria das empresas já tem montanhas de dados de clientes, será necessária não apenas uma mudança de sistema, mas sim de cultura para a captação e manipulação dessas informações.

3 – 5G: A Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações – confirmou que vai abrir a licitação de implementação da quinta geração de telefonia móvel (5G) até o final de março de 2020. E, engana-se quem pensa que o 5G e apenas uma versão melhorada do 4G. Trata-se de uma nova e disruptiva tecnologia que permitirá aplicações como carros autônomos, agricultura de precisão, cidades inteligentes, reconhecimento facial e principalmente a Internet das Coisas, onde objetos serão conectados entre si. A expectativa é que até 2025, 2,8 bilhões de pessoas sejam assinantes do 5G.

4 – Blockchain: Embora ainda esteja bastante associado ao mercado de criptomoedas, o Blockchain é uma tecnologia que irá muito além. Ele permite armazenar digitalmente registros de transações em redes descentralizadas, de forma segura e independente, conectando quem precisa de algo a quem tem, eliminando assim os intermediários. Nos próximos cinco anos, especialistas concordam que a solução se expandirá para várias aplicações pragmáticas no processamento de pagamentos, compartilhamento de dados, negociação de ações, manutenção e rastreamento de documentos. Seu impacto será tão grande que, de acordo com uma pesquisa da Deloitte, 77% dos 1.386 executivos de mais de 10 países indicaram que perderão vantagem competitiva se não adotarem essa tecnologia.

5 – China: E quando o assunto é tecnologia, a China reina quase que absoluta. O país que travou uma guerra contra os Estados Unidos em Inteligência Artificial em 2019, agora almeja sonhos literalmente mais altos: explorar Marte! A China acaba de lançar o terceiro exemplar do foguete Long March-5, um dos mais potentes do mundo. Os investimentos em infraestrutura também devem continuar por lá. Só em 2020, o país prevê um investimento de cerca de US$ 114 bilhões em transporte ferroviário, rodovias, hidrovias e aviação civil. Definitivamente, eles deixaram de ser a fábrica do mundo para se tornarem os grandes protagonistas.

6 – Zebras: Depois da febre dos unicórnios – empresas que valem mais de US$ 1 bilhão – agora parece ter chegado a hora das zebras. O movimento Zebras Unite, que surgiu nos Estados Unidos em 2017, por meio do manifesto “As zebras consertam o que os unicórnios quebram”, promete ganhar ainda mais força ao pregar o fim das rodadas milionárias de investimentos para empresas incapazes de gerar lucro. O professor de marketing da Universidade de Nova York, Scott Galloway, prevê um declínio de 50% no valor de “empresas unicórnio” de capital fechado em 2020. Ao que tudo indica, será o começo do fim das empresas que beneficiam apenas seus fundadores.

7 – ISO de inovação: Num contexto de mais resultados e menos euforia, especialistas como Arthur Igreja, do AAA, preveem a volta de termos como melhoria contínua, automação e revisão de processos. Será o back to the basic, ou seja, a volta ao básico, em vez de uma corrida desenfreada pela inovação. Nesse sentido, a ISO 56.002, de gestão da inovação, que foi lançada em julho de 2019, deve ser uma grande tendência para ajudar empresas de todos os portes e segmentos no seu processo de transformação. A norma visa garantir a geração de inovação por meio de valor, já que acredita que aquilo que não gera resultados financeiros trata-se apenas de invenção e não de inovação.

*Sócio-fundador da PALAS

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A Indústria 4.0

Icone Análise,Artigo,Opinião,Perspectivas,Pesquisa | Por em 18 de fevereiro de 2019

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 por Ubiratan Resende (*)

 Desde o processamento e análise em tempo real, que impulsionam maior eficiência e aprendizado, até a manutenção preditiva, a Inteligência Artificial em computação de borda (Edge AI, em inglês) está impulsionando uma revolução na indústria. Fabricantes de todo o mundo sofrem grande pressão para manter uma vantagem competitiva o que impulsiona programas de transformação digital baseados em Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial. Na verdade, a alavancagem da IoT industrial tornou-se tão evidente que recebeu a alcunha de “Indústria 4.0”.

Estas tecnologias estão estabelecendo uma sintonia entre o “último andar” e o “chão de fábrica”, resultando em ganhos de eficiência gritantes em quase todas as áreas do processo de fabricação. Desde o gerenciamento da cadeia de suprimento, montagem automatizada, manutenção preditiva até o atendimento automatizado, os benefícios de um processo de fabricação completamente integrado, alimentado por AI, são consideráveis.

O McKinsey Global Institute estimou que o uso de inteligência artificial tem o potencial para gerar um ganho de valor de US $ 3,5 trilhões a US $ 5,8 trilhões ao ano em nove linhas de negócios de 19 segmentos da indústria. O poder da Edge AI de mesclar dados industriais e transformá-los em produtos utilizáveis e serviços inovadores é o elemento central da Indústria 4.0.

UBIRATAN-RESENDE-VIA-TECHNOLOGIESEssa abordagem focada em dados aumenta os desafios de processamento, pois a inteligência dos dispositivos IoT (câmeras e sensores, por exemplo) precisa ser reunida, analisada e acionada em tempo real. É nesse ponto que o Edge AI se torna particularmente importante para a Indústria 4.0. Como processa os dados para a tomada de decisões em tempo real no local onde são coletados, elimina grande parte da latência existente em um sistema de nuvem tradicional, que realiza a operação distante dali, ficando, assim, sujeito a interrupções de transmissão, entre outros problemas. A Edge AI possibilita reações instantâneas, o que pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso no que diz respeito ao maquinário industrial.

Um dos maiores terrores de qualquer industrial é a quebra de maquinário que, além de gerar custos elevados, causa interrupções não programadas na produção. A AI de borda elimina este risco. Com sensores de IoT e Edge AI, os sistemas podem aprender (machine deep learning) quais são os padrões operacionais das linhas de montagem e, a partir daí, definir um modelo de atividade “normal”. Desta forma, alterações passam a ser detectadas em tempo real, o que permite que o maquinário seja desligado automaticamente, garantindo a segurança, a integridade dos equipamentos e, consequentemente, evitando paradas mais longas e dispendiosas.

A produção também é otimizada com a integração de todas as etapas, desde a cadeia de suprimentos e produção até a chegada do produto ao cliente final. Isso se dá por meio da captação de dados realizadas pelos dispositivos IoT e interligados, em tempo real, pela Edge AI, no que se denominou “máquina para máquina” (m2m).

Este uso crescente da robótica Edge AI mudou as expectativas dos consumidores, o que força as empresas a adequaram tanto a produção quanto sua logística. O uso de robôs autônomos em aplicações de armazenamento é uma das principais tendências para 2019, o que se estenderá para os próximos anos. A IDC prevê que os gastos mundiais com sistemas robóticos e drones totalizarão US $ 115,7 bilhões em 2019, um aumento de 17,6% em relação a 2018. Em 2022, esses aportes devem atingir US $ 210,3 bilhões.

Pioneira, a Amazon possui mais de 100 mil robôs em operação em mais de 26 centros de atendimento de pedidos em todo o mundo.

O envio antecipado não é uma novidade, mas mudou. Ao invés de centros de distribuição regionais, empresas adotam o envio de estoques para depósitos quase que imediatamente. Isso é possibilitado pela AI, que prevê, e aprende, quais itens, marcas e volumes serão exigidos a cada momento e em quais localidades.

Como as necessidades de automação de processos e fornecedores diferem de uma indústria para outra, a eficiência de sistemas e plataformas Edge AI dependem da capacidade de integração com as plataformas de nuvem do cliente. Devem ser customizáveis, para que possam atender a requisitos específicos de implantação. A VIA Technologies, por exemplo, tem como diretriz garantir compatibilidade com os líderes do segmento, caso de Alibaba, Microsoft e Foghorn. Fidelização de clientes, previsibilidade da operação e de custos, eficiência na entrega e assertividade na oferta se tornam fundamentais para a atividade industrial.

*É diretor-geral da VIA Technologies no Brasil

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tadros.ASNReunidos em Brasília durante três dias, os dirigentes estaduais do Sistema Sebrae foram conclamados a uma maior articulação com o governo para fortalecer o papel dos pequenos negócios na agenda de desenvolvimento do país. No encerramento do evento, que começou na terça-feira (5) e terminou nesta quinta (7), o presidente do Sebrae Nacional, João Henrique de Almeida Sousa, reforçou a importância da instituição para a economia brasileira.

“O que nós fazemos é de alta relevância para o país. Quase 99% das empresas brasileiras estão na categoria de abrangência desta instituição, ou seja, são de micro e pequeno porte, responsáveis por mais de 54% dos empregos formais gerados no país”, afirmou João Henrique, diante dos representantes do Sebrae em todas as unidades da Federação. “Nós vamos continuar provando nosso valor”.

O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, José Roberto Tadros, defendeu o fortalecimento da articulação entre o trabalho desempenhado pela instituição e as diferentes esferas de governo. “Neste novo governo, que o Sebrae continue a exercer um trabalho excepcional e que, assim, nós possamos dar contribuições relevantes para que haja um estímulo à iniciativa privada e aos investimentos”, destacou.

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automação-industrialUma ideia frequentemente associada aos avanços da automação industrial é o impacto da tecnologia na redução de postos de trabalho. Não é difícil encontrar listas de ocupações a serem extintas, em que profissionais de diferentes áreas são retratados como agentes possivelmente substituídos pelos robôs em curto prazo.

Para a Mitsubishi Electric, uma das principais companhias de automação industrial do mundo, o cenário projetado para o futuro é bem diferente. A companhia defende que o avanço da tecnologia vai criar cada vez mais oportunidades para pessoas e que, para aproveitá-las, é necessário investir em capacitação.

“Há cada vez mais espaço, especialmente em países em desenvolvimento como o Brasil, para as profissões relacionadas à automação industrial, como técnicos, engenheiros, projetistas, desenvolvedores, programadores, entre outras. Ainda somos um país que está começando a visualizar o potencial da tecnologia dentro da operação, mas temos enorme potencial a ser explorado. Para isso, é vital a contribuição de profissionais cada vez mais qualificados dentro do nosso mercado de trabalho”, afirma Thiago Turcato, supervisor de suporte técnico da Mitsubishi Electric.

Dados do FMI ajudam a construir esse cenário: países desenvolvidos já têm taxas de desemprego em mínimas históricas (5,3%). Como complemento, informações da International Federation of Robotics mostram que países com as maiores taxas de automação e robotização das funções do trabalho como Coreia do Sul, Cingapura, Alemanha e Japão têm índice de desemprego inferior a 3,9%.

Além disso, uma pesquisa recente da McKinsey que projeta como será o mercado de trabalho em 2030 informa que o medo da ausência de emprego em razão da automação é infundado. Ao tomar como base o avanço da tecnologia ao longo do tempo, a consultoria afirma que há mudanças previstas em âmbito setorial e no nível de emprego, porém, a criação de novos postos de trabalho e funções pode ajudar a compensar esse efeito.

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Frederico GonçalvesPor Frederico Gonçalves*

Segundo o relatório anual da Agência Internacional de Energia (IEA, sigla em inglês), a previsão para o crescimento da demanda de energia elétrica mundial deve ser superior a 25% até 2040 e o investimento necessário para garantir o suprimento de energia deve ultrapassar 2 trilhões de dólares por ano. A elevação de consumo e de recursos, aliada ao risco do aquecimento global, tem motivado diversas nações a buscarem fontes renováveis, em especial a energia eólica e a solar, como alternativas para compor sua matriz energética. A própria IEA estima que em vinte anos, a participação das fontes de energia renováveis no mundo será de mais de 40%, antes os 25% da atualidade.

Na Europa, países como Suécia, Áustria e Portugal formam o pódio dos territórios do continente que mais utilizaram fontes renováveis em 2017, contribuindo com 30% do total do consumo na União Europeia, segundo dados da Eurofast. Mas qual é o cenário no Brasil?

As usinas hidrelétricas são responsáveis por 61% da energia do país e a carência por eletricidade deve triplicar até 2050, conforme levantamento da Empresa de Pesquisa e Energética (EPE), gerando uma dependência enorme de um sistema que já sofre com os efeitos das secas que têm atingido várias regiões nos últimos anos. Assim, a adoção de energia eólica e solar também vem ganhando espaço por aqui, representando 8% e 1%, respectivamente, da capacidade elétrica instalada no país.

Para intensificar a criação de projetos focados em aumentar a participação das fontes de energia renováveis, a utilização de tecnologias que permita a operação e manutenção adequada desses equipamentos torna-se um fator essencial para o sucesso desses empreendimentos.

Drones

A aplicação de drones ajuda na inspeção visual dos equipamentos, registrando imagens que podem ser posteriormente analisadas para a identificação de eventuais problemas. Sobrevoando fazendas eólicas ou solares, os drones podem agilizar o processo de inspeção visual.

Apesar de simplificar a coleta de dados, a simples utilização de drones para a realização da inspeção pode causar um gargalo no pós-processamento dos dados coletados, caso esses dados tenham que ser analisados por humanos. Aí entra o uso de técnicas de Inteligência Artificial, como Aprendizado de Máquina (do inglês, Machine Learning) ou Redes Neurais (do inglês, Neural Networks) que utilizam algoritmos para a análise automática dos dados coletados.

Drones também são utilizados em conjunto com técnicas de inteligência artificial, mas com foco em inspeção de turbinas eólicas onshore e offshore. A verificação de uma turbina eólica pode ser realizada em apenas 15 minutos, de modo que um único drone pode realizar em torno de 20 inspeções por dia e os dados coletados são disponibilizados num sistema web, com informações analíticas que auxiliam a geradora de energia na identificação de problemas e na definição de programas de manutenção adequada para seus equipamentos.

Inteligência Artificial

Associada a técnicas de Big Data, a utilização de inteligência artificial possibilita a análise rápida dos dados coletados pelos drones, assim como a correlação desses dados com outras informações obtidas através de sensores instalados ou embarcados nos equipamentos para o monitoramento de seu funcionamento. Os dados históricos dos equipamentos também são utilizados pelos algoritmos que podem, literalmente, aprender a identificar, ou até mesmo prever possíveis problemas em cada um dos equipamentos.

O grande diferencial é que a solução pode agilizar a detecção de eventuais problemas e reduzir o processo de reparo de dias para horas, aumentando assim a eficiência de suas inspeções, além de produzir resultados mais precisos.

Veremos uma expansão no uso da energia eólica e solar na matriz energética do Brasil nos próximos anos. A adoção de novas tecnologias deve impulsionar e viabilizar a operação de enormes parques eólicos e solares que, em breve, deverão fazer parte da paisagem de algumas regiões do país. Essas tecnologias devem tornar a operação desses empreendimentos mais ágil, barata e eficiente.

*Head da unidade de Utilities do Venturus

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sebrae5Os donos de pequenos negócios estão otimistas quanto à melhoria de seus empreendimentos este ano, segundo a Sondagem Conjuntural feita pelo Sebrae no final de 2018. O estudo teve como objetivo conhecer as expectativas dos donos de micro e pequenas em relação à economia brasileira e ao seu próprio empreendimento. Mais de 70% dos entrevistados acreditam que seu faturamento vai melhorar. Mas, para que isso aconteça, é necessário tomar algumas medidas estratégicas em 2019 para não ser surpreendido.

De acordo com o especialista em empreendedorismo do Sebrae, Enio Duarte Pinto, aproveitar o início do ano e a baixa de movimento, em alguns setores, para concentrar esforços em cinco estratégias principais pode favorecer o sucesso do negócio ao longo dos meses. A primeira medida é iniciar o ano revisando algum problema que tenha sido verificado com seu público alvo no decorrer do ano passado. “É a partir do feedback dos clientes que o empreendedor saberá se sua empresa está sendo efetiva na entrega daquilo que o público deseja. Por isso, é necessário buscar um constante diálogo com o consumidor para fazer os ajustes necessários”, avalia Enio.

Além disso, é preciso que o empresário fortaleça sua presença digital, tanto para ser facilmente encontrado pelo cliente, como para diversificar seus canais de relacionamento, uma tendência que vem se acentuando entre os pequenos negócios. Segundo pesquisa feita pelo Sebrae, nos últimos três anos, mais de 70% dos micro e pequenos empreendedores apostaram na informatização e na utilização das redes sociais. “Para obter o sucesso em 2019, o empresário de pequeno negócio deve ainda tentar delegar o operacional a alguém, de modo que possa concentrar sua energia e agenda na gestão estratégica, que vai diferenciar a empresa no mercado. Mas é preciso entender que delegar não é se omitir. Por isso, é fundamental continuar supervisionando o trabalho do seu time”, orienta o especialista. Por fim, em 2019, o empreendedor deve investir de forma continuada na sua qualificação como gestor. A acelerada dinâmica à frente dos negócios exige um processo constante de atualização.

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MiniempresajaJá pensou em participar e fazer a diferença orientando e compartilhando a sua experiência adquirida no mercado trabalho? Anualmente, acontece o Programa Miniempresa da Junior Achieviement São Paulo – uma das maiores ongs incentivadoras de jovens do mundo – e as inscrições para voluntários estão abertas!

A ideia é que o profissional proporcione uma experiência prática para jovens do ensino médio durante 16 semanas, sendo um encontro por semana dentro da escola. Eles participam de uma imersão em conceitos de gestão de pessoas, gestão financeira, planejamento de marketing e produção, além disso, terão a oportunidade de expor seus produtos em uma feira, que normalmente acontece em um shopping de São Paulo.

Mais informações:  http://jasaopaulo.formstack.com/forms/voluntario_miniempresa

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autoEm alguns países o uso de robôs industriais já é um tanto comum, na China, por exemplo, o número de unidades vendidas por ano chega até 90 mil, enquanto no Brasil esse número bateu 1,8 mil em 2016 e cerca de 1,5 mil robôs são instalados anualmente no país. Mas o governo pretende mudar esses números. Recentemente foi anunciado o crédito de R$ 9,1 bilhões para a modernização da indústria e se espera que o setor produtivo invista outros US$ 250 milhões.

À medida que essas mudanças começam a ser iniciadas, foi anunciado também que os impostos de importação para aquisição de robôs industriais não produzidos no Brasil seria zerado. A alegação é que os robôs  agregam em diversos setores da economia, como de alimentos, bebidas e automóveis. “No mercado de robotização estamos em uma transição para a robótica colaborativa. Essa transição traz novos desafios regulatórios e de compreensão de como esses processos serão inseridos na planta. A ABDI tem trabalhado junto com o MDIC na melhora do ambiente regulatório, como a NR12 e também na criação de testbeds que permitam identificar elementos importantes para a criação de business cases nessas áreas e outras tecnologias da indústria 4.0” explica Bruno Jorge, Coordenador de Indústria 4.0 da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

A redução de custos tem sido um grande vetor para o aumento da automação no Brasil e isso deve se acelerar nos próximos anos. Até 2019 o volume de robôs tende a aumentar no Brasil consideravelmente acompanhando a retomada econômica. O IFR (International Federation of Robotics) aponta que, no mundo, o setor da indústria deve adquirir 400 mil robôs industriais e que serão 3.500 novas unidades nas fábricas, mais que o dobro de registros em 2015, que foi de 1.407 unidades.

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Em 2017, o setor de compósitos – um tipo de plástico deblog ind alta performance– faturou R$ 2,598bilhões, alta de 1,9% em comparação ao ano anterior. Trata-se do primeiro resultado positivo desde 2014, quando teve início a crise econômica brasileira. O consumo de matérias-primas aumentou 23,2%, totalizando 196 mil toneladas, enquanto o número de postos de trabalho apresentou queda de 0,9%, perfazendo 59 mil vagas. Os dados são da Maxiquim, consultoria contratada pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO).

“O mercado de transporte foi fundamental para que conseguíssemos esse desempenho, com destaque para a demanda aquecida por veículos utilizados no campo, como tratores e colheitadeiras. Vale a pena ressaltar também a participação dos postes para as redes elétricas, daí considerando o setor de infraestrutura”, explica Gilmar Lima, presidente da ALMACO. As diferenças entre os indicadores de faturamento e de volume de matérias-primas devem-se basicamente às oscilações de preços registradas no período.

Para 2018, o estudo da Maxiquim projeta um faturamento de R$ 2,841 bilhões, ou seja, uma elevação de 9,4% ante o resultado de 2017, enquanto o consumo de matérias-primas deve crescer 4,8%, totalizando 205 mil toneladas.

“Transporte, agronegócio e infraestrutura continuarão a evoluir. Em paralelo, segmentos que estavam com muitas dificuldades nos últimos dois anos, como construção civil, energia eólica e gás, devem se recuperar. E novos nichos continuarão a surgir, mesmo que lentamente, apoiados pela flexibilidade e leveza típicas dos compósitos”.

Mais informações:  www.almaco.org.br

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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