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A Mercopar, Feira de Subcontratação e Inovação Industrial que está sendo realizada no Centro de Feiras e Eventos da Festa da Uva, em Caxias do Sul, recebeu na terça-feira (18), Ricardo Amorim, economista e estrategista de investimentos, que falou para um auditório formado por aproximadamente 700 empresários, abordando as oportunidades e os desafios que a crise econômica mundial apresenta para as empresas brasileiras. “As mudanças geradas no cenário internacional beneficiaram o Brasil, que deve crescer muito mais do que nas últimas décadas”, garantiu.

Esta foi a primeira vez que Amorim participou da Mercopar. “A economia é movida por negócios, que são geradores de emprego e de renda e uma feira como esta gera oportunidades de negócios, não somente durante os dias do evento, mas também depois. Permite que empresas mantenham contato, conheçam produtos e processos. Ela é fundamental”, disse.

Durante sua palestra, Amorim destacou que o Brasil precisa se acostumar com outras variáveis econômicas. “O Brasil passou a dar certo e, portanto, passou a enfrentar problemas com os quais não estava acostumado”, observou. “E mesmo que gargalos como corrupção, carga tributária, infraestrutura, educação e saúde não tenham sido solucionados, a economia do País cresceu e está condenada a crescer”, disse. Em 2010, o Produto Interno Bruto brasileiro aumentou 4,5%.

Transferência de riqueza

Este cenário nacional precisa ser visto dentro do contexto internacional, onde a economia da China e da Índia registram altas taxas de crescimento e, consequentemente, significativa explosão da demanda. “Observa-se a transferência de riqueza dos países ricos para os países emergentes, como na América Latina e, em especial, no Brasil”, explicou. “E as empresas buscam os mercados que crescem.”

O economista e consultor lembrou que, nos últimos cinco anos, 45 milhões de brasileiros deixaram as classes econômicas mais pobres para ingressar no mercado de consumo, em busca não somente de produtos, mas também de serviços. Portanto, mais uma alavanca para a economia nacional. Em função deste aquecimento, a taxa de desemprego caiu, embora exista falta de mão de obra melhor capacitada. “A automação é uma das tendências no setor industrial”, afirmou. Tal expectativa se constrói com a valorização do Real, que torna as importações de máquinas e equipamentos mais baratas e com a ida da mão de obra do setor industrial para o de comércio e serviços.

Juros

Quanto à inflação brasileira, Amorim comentou que a decisão do Banco Central de baixar a taxa básica de juros mostra que a aposta é no agravamento da crise dos países europeus. “Somente se a crise não for o que todos imaginamos, a inflação irá aumentar, mas não é isso que deve ocorrer”, completou. Disse também que a crise financeira observada em países da Europa e nos Estados Unidos tende a se agravar nos próximos 12 meses, mas que irá gerar oportunidades para os emergentes em uma visão de longo prazo. “O momento, agora, exige cautela”, ressaltou. As oportunidades, no entanto, existem, basta ver que o Brasil será sede de dois grandes eventos internacionais, a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

A Mercopar, promovida pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (Sebrae/RS) e pela Hannover Fairs Sulamerica, empresa do Grupo Deutsche Messe AG, reúne mais de 500 expositores nos setores de Automação Industrial, Borracha, Eletroeletrônico, Energia e Meio Ambiente, Metalmecânico, Movimentação e Armazenagem de Materiais, Plástico e Serviços Industriais.

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Por Raquel Corrêa, de Caxias do Sul, RS

A 18ª edição da Feira de Subcontratação e Inovação Industrial, Mercopar, considerada a maior da América Latina, encerrou seu último dia, na sexta-feira, 23, com saldo bastante positivo, de acordo com os organizadores. Durante os quatro dias do evento, 573 expositores de Brasil, Argentina, Alemanha, África do Sul, China e Índia tiveram a oportunidade de apresentar seus produtos e serviços para mais de 31 mil visitantes.

O volume de negócios gerados nos setores de automação industrial, borracha, eletroeletrônico, energia, metalmecânico, movimentação, armazenagem de materiais, plástico e serviços industriais, na contabilidade da organização, foi superior a R$ 57 milhões – isso sem contar os resultados da Rodada do Projeto Comprador de Petróleo, Gás e Energia da Serra Gaúcha, que aconteceu no último dia, antes da divulgação das expectativas.

O Projeto Comprador e Rodada Inversa (Eletrobras, Transpetro e Petrobras) coletiva ateve participação de 45 empresas compradoras e 172 vendedoras, com um total de 960 reuniões de negócios realizadas em dois dias. Já na Mostra Reversa, cinco empresas participaram alavancando um total de  60 contatos. Outros dados apresentados pelo diretor superintendente do Sebrae/RS, Marcelo Lopes, durante a coletiva de encerramento, mostram que a média de contatos realizada por expositor, com possibilidade de fechamento de negócios, chegou a 97, enquanto o número de novos negócios atingiu 27.

A Mercopar teve sua área ampliada em relação à edição anterior, passando de 11 500 m2 para 13 500 m2. Segundo o presidente da Hannover Fairs Sulamérica, Constatntino Bäumle, a pretensão é aumentar ainda mais em 2010: cerca de 2 mil m2. “A feira é uma oportunidade para a comunidade onde está inserida, pois colabora para o desenvolvimento de vários setores. Além disso, a internacionalização que acontece dentro do evento prepara as empresas para um mundo globalizado, sem fronteiras.”

Pesquisa – Uma pesquisa realizada pelo Sebrae/RS durante a feira revelou que os principais motivos da participação dos expositores estão ligados diretamente à possibilidade de conhecer novos mercados e ampliar o número de clientes (57%), à divulgação da própria empresa, do seu produto e lançamento de novos produtos (30%), e à ampliação e diversificação o número de fornecedores (13%). Para 77% dos expositores, a feira, nesta edição, superou e atendeu às expectativas. Por conta disso, 89% dos expositores já manifestaram a intenção de participar da Mercopar 2010.

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india aA 18ª da Feira de Subcontratação e Inovação Industrial da América Latina, Mercopar, que aconteceu de 20 a 23 de outubro, em Caxias do Sul, RS, contou com a participação de mais de 130 empresas indianas, um diferencial em relação a outros anos. Uma parceria que, segundo Marcelo Lopes, diretor superintendente do Sebrae/RS, pretende se estender para as próximas edições:

“Sabemos da potência econômica que os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) terão nos próximos anos. Inclusive assinamos um acordo com a Índia para se tornar parceira não somente nesta edição da Mercopar, mas a médio e longo prazos também”, adiantou o executivo durante a coletiva de encerramento da feira.

Os empresários da Índia presentes no evento disseram que pretendem triplicar os negócios realizados com o mercado brasileiro até 2012. Ampliar o mercado importador é uma das expectativas da Engineering Export Promotion Council, EEPC, órgão que coordenaou a missão indiana na Serra Gaúcha.

Um dos diretores da entidade, Rakesh Shah, avaliou que as trocas comerciais entre Índia e Brasil chegam hoje a US$ 10 bilhões por ano, e prevê que esse número aumentará em três vezes até 2012. Ele vê a hospitalidade brasileira como um incentivo.

A comitiva indiana deixou a Mercopar satisfeita com os objetivos alcançados. Segundo o presidente da EEPC, Aman Chadha, o volume de negócios gerados na feira foi de aproximadamente US$ 10 milhões. “É um número muito bom, considerando que esta é a primeira vez que participamos da Mercopar.”

Na frente – Muito fortes na área de engenharia, Aman Chadha lembrou que a Índia forma 400 mil engenheiros por ano, enquanto os Estados Unidos colocam 70 mil no mercado neste mesmo período. No Brasil, apenas 23 mil engenheiros se formam por ano.

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Por Raquel Corrêa, de Caxias do Sul, RS

A mais importante feira de subcontratação e inovação da América Latina, a Mercopar, trouxe duas propostas para este ano: expandir mercados e estimular negócios e parcerias entre empresas. Objetivos que, segundo alguns expositores, está sendo cumprido.
A Revista P&S conversou com a Powermig, empresa do ramo de máquinas de soldas e cortes, com a Autotravi, especializada em plástico de alto desempenho, e com a Ferramentas Gerais, empresa de máquinas e suprimentos industriais. Os três representantes destas organizações estão bastante satisfeitos com os contatos que estão sendo realizados na Mercopar.

“Como toda feira, geralmente os negócios são efetivados numa fase posterior, mas este contato direto, a apresentação e a troca de informações são fundamentais para a decisão de compra de qualquer organização”, comenta o gerente comercial da Powermig, Juarez Fochesatto.

Sheila Pichetti, do marketing da Ferramentas Gerais, também confirma a proposta. Ela explica que a feira serve para estreitar este relacionamento e estimular as vendas. “Nos próximos meses, colhemos os frutos desta ação”, declara, otimista.

Essas três empresas já confirmaram a participação na próxima edição da feira e prometem ainda mais novidades em 2010.

A Mercopar reúne 527 empresas dos setores de Automação Industrial, Borracha, Eletroeletrônico, Energia e Meio Ambiente, Metalmecânico, Movimentação e Armazenagem de Materiais, Plástico e Serviços Industriais, e espera receber mais de 32 mil visitantes.

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Por Raquel Corrêa, de Caxias do Sul, RS

O segundo dia da 18ª Feira de Subcontratação e Inovação Industrial de DSC_8121Caxias do Sul, a Mercopar, foi marcado pelas rodadas de negócios. Os projetos Comprador Nacional e Comprador Internacional, organizados pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (Sebrae/RS), receberam mais de 300 pessoas apenas no primeiro dia.

Segundo o gestor responsável pelas rodadas, Jackson da Luz, a ação é uma ferramenta eficaz para aproximar empresas compradoras a empresas vendedoras. “Esse contato é importante para que, ao longo dos próximos meses, os negócios comecem a ser concretizados”. Jackson também informou que as empresas vendedoras foram selecionadas com a colaboração do catálogo do Sebrae e seguindo o perfil das organizações compradoras.

O analista de custo da Mult Stamp, Gabriel Morais Dias, contou que este é o segundo ano que a empresa participa. De acordo com o profissional, eles marcaram as rodadas de negócios  com as mesmas empresas do ano passado, pois sentiram a necessidade de avançar em alguns relacionamentos. “Nossa meta também é um trabalho de prospecção para longo prazo.”

Esta primeira rodada contou com a participação de 50 compradores e 170 empresas vendedoras. Amanhã, acontece uma nova sessão. Já na sexta-feira, os negócios são voltados para o mercado petrolífero. Estão confirmadas 24 empresas compradoras e 130 vendedoras.

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Seminario Gestao de Suprimentos

Por Raquel Corrêa, de Caxias do Sul, RS

O Seminário de Gestão de Suprimentos foi uma das principais atividades do primeiro dia da Mercopar – Feira de Subcontratação e Inovação Industrial, que acontece esta semana, em Caxias do Sul, RS. O ciclo de palestras é promovido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (Sebrae/RS), com apoio da Braskem, Gerdau, Innova, Refap e Sulgas.

De acordo com o gestor setorial metalmecânico do Sebrae/RS, Guilherme Menezes, o objetivo da iniciativa é aproximar as áreas de suprimentos das grandes, micro, pequenas e médias empresas, discutir a cadeia produtiva e qualificar a mão-de-obra. Mas além do conteúdo técnico, o seminário apresentou também temas humanos e de gestão.

O consultor e escritor Eduardo Shinyashiki, proferiu a palestra “Estratégias dos Líderes Vencedores – Competências para a Liderança”. Com o tripé  – sentir, perceber e transformar – incentivou o público a notar a necessidade de transpor limites para atingir o crescimento profissional. “A maioria das dificuldades surgem dentro da nossa própria mente e sempre culpamos alguém, um cenário ou a economia pelos nossos fracassos”, ressaltou Shinyashiki.

Nesta quarta-feira, 21, o destaque da programação foram as Rodadas de Negócios – Projeto Comprador nacional e internacional. O objetivo do encontro é aproximar empresas expositoras e executivos de grandes grupos do Brasil e do exterior por meio de encontros pré-agendados.

A feira segue até sexta-feira, 23, e você acompanha aqui, no Blog Industrial, as principais novidades.

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Por Raquel Corrêa, de Caxias do Sul, RS

 

Três importantes propósitos foram apresentados nesta terça-feira, 20 de

Paulo Tigre, presidente do Sebrae/RS

Paulo Tigre, presidente do Sebrae/RS

outubro, durante a abertura da 18ª Mercopar – Feira de Subcontratação e Inovação Industrial, que segue até 23 de outubro, em Caxias do Sul, RS. Fortalecer e incrementar os negócios das pequenas e médias empresas, oferecer facilidades de compra e venda de produtos e serviços industriais e estreitar os laços com outros países, fortalecendo a economia nacional e internacional, foram os compromissos assumidos por Paulo Tigre, presidente do conselho deliberativo do Sebrae/RS, Marcelo Lopes, diretor superintendente da instituição, Andreas Gruchow, representante do grupo alemão Deutsche Messe, e Aman Chadha, CEO da Engineering Export Promotion Council, EEPC.

Motivos para que as perspectivas se cumpram se respaldam nos números estimados para o evento. Segundo Tigre, a feira, que este ano conta com 11% mais expositores do que em 2008, pretende movimentar R$ 50 milhões em negócios. São esperados 32 mil visitantes nos quatro dias, com média de 84 contatos potenciais por expositor.

A novidade desta edição, que ganha sua maioridade, é a parceria Brasil – Índia, que viabilizou a participação de mais de 130 empresas daquele país. O interesse dos indianos em fazer parte de uma feira na região Sul do Brasil surgiu em 2003, quando a EEPC, organização para a promoção do comércio na Índia, realizou uma exposição exclusiva de engenharia em São Paulo. Por conta do sucesso do evento, o conselho decidiu voltar ao Brasil para se integrar à Mercopar.

A Revista P&S acompanhou a coletiva de imprensa e perguntou ao representante da Índia qual a expectativa desta participação e o principal desafio a ser superado para que os negócios sejam positivos para ambos os lados. Aman Chadha respondeu que as expectativas são as melhores, e que a possibilidade de se fazer negócios com o Brasil está sendo recebida pela entidade que ele representa de forma bastante animadora: “O único desafio que enxergo é a barreira da língua. Se conseguirmos ultrapassá-la, o relacionamento será próspero para todos”, brincou.

Participantes da coletiva de imprensa durante a abertura da Mercopar 2009

Participantes da coletiva de imprensa durante a abertura da Mercopar 2009

A Mercopar 2009 conta com mais de 500 expositores provenientes, principalmente, do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Participam, também, as delegações de Alemanha, Argentina, África do Sul, China, Emirados Árabes e Holanda, que prometem movimentar os setores de automação industrial, de borracha, eletrônico, de energia, de meio ambiente, metalmecânico, de movimentação e armazenagem de materiais, de plástico e de serviços industriais.

Durante os quatro dias, serão realizadas palestras, seminários, rodadas de negócios, mostras e diversos atendimentos ao empresário comprador, fornecedor e distribuidor. A programação completa pode ser vista no www.mercopar.com.br.

E não deixe de acompanhar a cobertura da Mercopar 2009 aqui, no Blog Industrial.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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