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thames side_2Uma célula de carga concebida com sistema de pesagem próprio é o lançamento da Thames Side para o mercado brasileiro. A NVcon, representante da Thames Side no Brasil, está apostando no Levermount, conjunto de montagem de célula de carga que não necessita de acessórios de trocas.

“A grande vantagem do sistema Levermount é que o próprio kit de montagem de célula de carga já faz a função de macaco hidráulico. E somos os únicos no mercado que contam com essa tecnologia que oferece facilidade, praticidade e segurança”, explica Nilton Feitosa, diretor comercial da NVcon. Com mais precisão e repetibilidade – praticamente imune a falhas na medição – o sistema Levermount foi projetado de uma forma que pode ser submetido até mesmo a movimentos axiais, que são inerentes aos silos de armazenamento da indústria. “Como conta com um sistema de travamento, o Levermount permanece estável mesmo diante de movimentos de silos. Esse apoio vale também para tanques, misturadores, plataformas de pesagem, entre outros”, afirma Feitosa.

Além disso, o Levermount apresenta graus de proteção IP68 e IP 69 contra a intrusão de partículas sólidas e é á prova de imersão. “Isso indica que o equipamento pode se submetido á lavagem e até mesmo ser submerso. Esses graus de proteção protegem o equipamento de qualquer tipo de introdução de líquidos”, descreve Feitosa, acrescentando que o sistema também suporta ambientes mais agressivos e corrosivos. Outro grande diferencial do equipamento está em sua composição em aço inox.

“Esse fator faz com que o Levermount esteja capacitado a atender indústrias de todos os setores. 99% das empresas de alimentos e farmacêuticas fazem lavagem do piso e, como o equipamento é em aço inox, jamais vai enferrujar”, atesta Feitosa. Levermount abrange aplicação nos setores alimentício, bebidas, químico e petroquímico.

O sistema apresenta um range da capacidade de 10 a 5000kg, aprovado pela OIML C3, e também na versão para áreas classificadas(explosivas) com certificação ATEX.

 

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O mercado brasileiro do setor eólico

Icone Análise,Artigo | Por em 10 de dezembro de 2015

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eolicaRoberto Veiga*

O mercado recessivo brasileiro diverge do cenário eólico, que está em plena atividade e desenvolvendo novos fornecedores que vêm adensando a cadeia produtiva dos fabricantes de aerogerador. Segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), o Brasil hoje conta com 712 projetos de eólica divididos em três diferentes estágios. São 275 projetos em operação gerando 6,7 GW; 158 projetos em construção agregando mais 3,8 GW de geração; e 303 projetos que ainda não iniciaram sua construção que irão agregar 7,2 GW.

A oportunidade às empresas da cadeia produtiva está nos restantes 303 projetos que ainda não iniciaram sua construção e que irão agregar mais 7,2 GW de geração. Esses 303 projetos serão compostos por pelo menos mais 3.500 aerogeradores, em um total de investimentos da ordem de R$ 35 bilhões nos próximos 3,5 anos. Para se ter uma ideia do que representa os 7,2 GW, isso seria o equivalente a meia usina hidrelétrica de Itaipu que, hoje, tem capacidade de geração de 14 GW (20 turbinas de 700 MW cada), sendo a maior usina de geração de energia na América Latina e que levou 10 anos para ser construída (1974 a 1984).

Se levarmos em conta que pelo menos 60% em valor dos aerogeradores serão disponibilizados à cadeia produtiva brasileira e considerando que normalmente 70% do investimento total de um aerogerador instalado gerando energia é representado pela fabricação em si do aerogerador, teríamos para os próximos 3,5 anos pelo menos R$ 15 bilhões a serem transformados pela nossa cadeia produtiva instalada no Brasil.

Participar desse “filão” é uma oportunidade única no cenário industrial brasileiro, mas essa oportunidade tem de ser levada adiante com muito cuidado. Os aerogeradores são máquinas que empregam alta tecnologia e complexidade tecnológica. Temos o privilégio de possuirmos, para o setor eólico, um planejamento energético, no que diz respeito a novas estimativas de contratação, muito bem elaborado, e que hoje sinaliza que até 2023 estaremos com um total em torno de 23 GW de eólica introduzidos à matriz energética brasileira, ou seja, um incremento de pelo menos mais 8 GW aos atuais 16 GW já contratados entrarão em operação até 2023. Ou seja, como os leilões no mercado regulado são geralmente A-3 e A-5, esses 8 GW seriam contratados nos próximos leilões com uma média de contratação anual em torno de 2 GW ano. O histórico de contratações desde o primeiro leilão de energia com a participação da eólica que ocorreu em 2009 tem sido de 2,3 GW ano.

Isso demonstra um mercado que tem uma visibilidade que dificilmente é obtida em outros setores em tempos normais e impossível de comparação no momento de recessão que vivemos atualmente.

São várias as oportunidades de fornecimento, basicamente o aerogerador é dividido em quatro importantes partes, a torre, as pás, os hubs (onde são fixadas as pás) e a nacelle (casa de maquinas onde normalmente estão o gerador e demais componentes), nesses principais itens temos algumas oportunidades de fornecimento, que podemos citar algumas abaixo:

– Na fabricação de torres de concreto ou de aço ter-se-ia a oportunidade para o fornecimento de:

 

  • Chapas de aço, flanges forjadas, escadas, elevadores, plataformas intermediárias, portas de aço, parafusos e elementos de fixação especiais, tintas e vernizes para proteção superficial, insertos de aço para torre de concreto, passa-cabos e sistema de iluminação…

– Na fabricação de pás ter-se-ia a oportunidade para o fornecimento de:

  • Resinas epóxi e poliéster, tecidos/mantas de fibra de vidro e carbono, kits espuma de PVC, kits de madeira balsa, tintas e resinas para acabamento superficial, parafusos e porcas especiais para fixação das pás, sistema de para-raios…

– Na fabricação de Hubs ter-se-ia a oportunidade para o fornecimento de:

Cubo fundido, rolamentos de passo, anéis e bases forjadas, carenagem (fibra de vidro), sistemas de lubrificação, discos caldeirados (passo da pá), sistema de acionamento e controle do passo da pá, sistema acionador e controle de passo, freio…

– Na fabricação de Nacelles ter-se-ia a oportunidade para o fornecimento de:

Elementos estruturais, estrutura principal (que pode ser fundida ou caldeirada e depois usinada e pintada), estrutura traseira (que também pode ser fundida ou caldeirada e depois usinada e pintada), eixo principal (que pode ser forjado ou fundido e depois usinado), rolamentos do eixo principal, sistema de controle do giro da nacelle na torre, rolamento do giro da nacelle, anéis e bases forjadas para esse rolamento, painéis de controle, transformador, sistema de freios, conversor / inversor, sistema de travamento do rotor, painel de proteção elétrica, cabos de barramento, cabos de cobre para enrolamento estator (bobinas), unidade hidráulica, sistema de refrigeração, gerador, multiplicador (gear box), estator, rotor, núcleo das bobinas do rotor, imãs permanentes…

O custo de se fabricar no Brasil é o mesmo para todos os setores e nós todos sabemos isso. Quando se trata de exportação conforme comentado acima os incentivos e benefícios fiscais ajudam a diminuir essa diferença.

Roberto Veiga* é engenheiro mecânico com especialização em gestão de projetos e negócios internacionais, presidente do Conselho de Energia Eólica da ABIMAQ, onde também é diretor conselheiro da ABIMAQ/CONIMAQ e representa a empresa Bardella S.A. Indústrias Mecânicas e é vice-presidente da Câmara de Projetos e Equipamentos Pesados (CSPEP)

 

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Linha amarela tem alta estimada de 13% por conta das encomendas realizadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário para o PAC2 Equipamentos

A comercialização de equipamentos para a construção deve alcançar um resultado positivo em 2013, com crescimento de 5% em comparação com 2012. Serão mais de 74,1 mil unidades vendidas contra 70,3 mil unidades comercializadas no ano anterior. A constatação é do Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, elaborado pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração e divulgado nesta quarta-feira, dia 13 de novembro, em São Paulo, durante o evento estratégico Tendências no Mercado da Construção.

Esse resultado decorre do crescimento estimado de 13% na comercialização de máquinas da linha amarela (terraplenagem e compactação) neste ano, com 33,3 mil unidades vendidas contra mais de 29,4 mil unidades vendidas em 2012, e também, do desempenho geral de outros equipamentos para construção, um grupo heterogêneo formado por gruas, guindastes, compressores portáteis, plataformas aéreas, manipuladores telescópicos e tratores de pneus, que deve apresentar uma alta de 19% em 2013.

De acordo com Eurimilson Daniel, vice-presidente da Sobratema, o desempenho das vendas dos equipamentos para construção será menor do que a linha amarela e das demais máquinas, principalmente, por conta dos resultados dos caminhões rodoviários, que devem obter um decréscimo de 7% nas unidades vendidas. “Essa categoria impacta fortemente no resultado final dado o número absoluto de unidades envolvidas”, explica.

Em relação aos setores que utilizam máquinas para a construção, a área de infraestrutura responde pela maior parte dos equipamentos adquiridos em 2013, com 35 mil unidades, o que significa um crescimento de 9,9% ante 2012. A construção civil é o segundo segmento em termos de vendas, com 28 mil unidades, o que representa uma alta de 1,4% em comparação com o ano passado.

Linha amarela

A quantidade esperada de 33,3 mil máquinas comercializadas em 2013 marcará um novo recorde no setor. O recorde anterior ocorreu em 2011, com mais de 30,5 mil unidades vendidas.

Para Daniel, um dos fatores que influencia esse resultado é o grande número de máquinas encomendadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para serem repassadas a municípios pré-designados com até 50 mil habitantes, fora das principais regiões metropolitanas. Até a primeira quinzena de outubro, foram entregues 6.090 máquinas, entre retroescavadeiras e motoniveladoras, com montante de R$ 1,47 bilhão. “Essas duas categorias de equipamentos devem ter um expressivo resultado em termos de vendas em 2013, com altas de 16% e 177%, respectivamente, em comparação a 2012”, detalha.

Em termos percentuais, o desempenho das vendas na linha amarela no Brasil será melhor do que na Europa e na América do Norte, que deverão apresentar recuos de 7% e 8%, respectivamente, e do que a China, cujo crescimento esperado é de 4%. Atualmente, o país representa cerca de 3,5% do mercado mundial de equipamentos.

No caso da importação, o Estudo de Mercado estima que haverá uma elevação de apenas 2,2% em 2013 ante 2012. “Essa pequena alta deve-se, principalmente, às taxas de câmbio mais desvalorizadas, que afetaram a competitividade das empresas importadoras de equipamentos”, afirma Daniel.

Frota de equipamentos

Estimativas do Estudo de Mercado mostram que, em 2009, a população de máquinas com até 4 anos de uso era da ordem de 140 mil unidades. Em 2013, a estimativa é que esse volume chegue a quase 300 mil unidades. “Com as vendas elevadas, houve nos últimos anos uma forte renovação da frota e um importante acréscimo de população”, explana o vice-presidente da Sobratema. No caso dos equipamentos com até 10 anos de uso, para 2013, a projeção é de quase 480 mil unidades.

Projeções até 2018

O Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção também apresenta projeções para a venda de máquinas até 2018, cuja elevação média anual será de 5,49%. Esse crescimento depende da retomada de investimentos e da viabilização efetivas dos projetos que estão sendo elencados para reduzir os gargalos existentes na infraestrutura nacional.

Editada desde 2007, a compilação e análise dos dados conta com as consultorias econômicas do jornalista e economista Brian Nicholson e do professor Rubens Sawaya, da PUC-SP. O estudo de mercado permite o dimensionamento da importância econômica do setor e também das políticas que facilitam a aquisição de equipamentos modernos e eficientes, além de ser um instrumento útil de planejamento para as empresas do setor.

Fonte Sobratema

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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