Educação 4.0 – Como preparar os profissionais para a realidade da Inteligência Artificial
Perspectivas | Por em 18 de março de 2019
O futuro do trabalho será profundamente modificado pela Inteligência Artificial e funções repetitivas e obsoletas estão fadadas a desaparecerem. Segundo o Instituto McKinsey, robôs irão substituir cerca de 800 milhões de empregos em todo o mundo até 2030. Para sobreviver nesse cenário, é necessária uma mudança no enfoque das habilidades a serem desenvolvidas pelos profissionais que estão em formação e adentrarão no mercado nos próximos anos.
Esse movimento passa pelos centros de pesquisa e pelas Instituições de Ensino Superior. A ESEG – Escola Superior de Engenharia e Gestão, faculdade pertencente ao Grupo Etapa, vem intensificando sua atuação na área e passou a integrar o Instituto Avançado de Inteligência Artificial, núcleo formado por instituições de ensino e apoiado por empresas para incentivar iniciativas nesse campo. Segundo o professor Marcelo Dias, especialista em alavancagem profissional, a mudança deve passar pelos bancos das universidades: “Estamos falando da preparação de profissionais para atuar em mercados que colocaram a Inteligência Artificial como plataforma para o desenvolvimento de seus negócios. ”
A faculdade inseriu a temática na matriz curricular de seus cursos, direcionou pesquisas de docentes para temas relacionados à Inteligência Artificial e investiu na construção de um laboratório específico, que deve ser inaugurado em julho. O espaço contará com infraestrutura de ponta para a realização das atividades, que envolverão alunos e professores dos cursos de Engenharia e Administração.
Estudo do Fórum Econômico Mundial aponta que entre as mudanças que a Inteligência Artificial trará estão cooperação e coordenação de máquinas, aprendizagem automatizada e sistemas preditivos, transportes autônomos e sensores inteligentes. Mas as mudanças não param por aí: robôs já são capazes de criar obras de arte, processo até hoje considerado inerentemente humano.