John Deere usa tecnologia para melhorar experiência dos clientes
Iniciativa,Investimento,Oportunidade,Perspectivas | Por em 4 de setembro de 2022
Cada vez mais, a tecnologia se torna indispensável para todos os setores da economia — como no agronegócio, em que o modelo de trabalho já não é mais o mesmo e as demandas da Indústria 4.0 aumentam exponencialmente. A John Deere é um exemplo de como uma empresa pode utilizar a inovação em favor do negócio e dos clientes.
Quando se fala em inovação, startups automaticamente vêm à mente. As jovens empresas têm como principal característica buscar soluções inovadoras para problemas do mercado, e hoje em dia é muito comum ver esse modelo de negócio caminhando lado a lado com grandes companhias. É uma troca benéfica para ambos os lados: enquanto corporações líderes acompanham testes de soluções inéditas no mercado, startups têm acesso a processos que funcionam globalmente em larga escala. Isso resulta na otimização de etapas de fabricação das máquinas, com soluções mais tecnológicas para o cliente desbloquear seu potencial. A John Deere, que tem a inovação como um de seus pilares, sempre buscou a aproximação com o universo das startups para integrar novas ideias e desenvolver o conceito de inovação aberta.
Em 2022, a companhia se tornou Innovation Partner do AgTech Garage, maior hub de inovação no agronegócio da América Latina, com mais de 900 startups da área como parceiras. Com isso, passou a participar ativamente do programa de aceleração Intensive Connection – a edição de 2022 teve duas startups participantes selecionadas pela John Deere: a Cromai, que desenvolve a tecnologia de fronteira e visão computacional; e a Scicrop, especialista em big data analytics, transformação digital e soluções para cadeia do agro.
“Por ter parceria com mais de 900 agtechs, o hub é um ótimo pool para que a John Deere possa acompanhar mais de perto o universo de startups, avaliando constantemente potenciais parcerias ou mentorias com capacidade de agregar valor tanto à empresa quanto à startup”, afirma Dan Leibfried, diretor de Inovação da John Deere para a América Latina.
Essa proximidade faz com que a John Deere olhe atentamente ao mercado e às suas necessidades, investindo em agtechs que tenham potencial de otimizar algum processo na cadeia produtiva do ecossistema integrado da companhia. Ainda esse ano, por exemplo, a John Deere adquiriu a startup Kreisel Electric, de baterias e carregamento rápido. Em 2021, incorporou a jovem empresa Bear Flag Robotics, de automação e inteligência artificial, como parte da estratégia da companhia em desenvolver máquinas inteligentes no campo. Já em 2017, comprou a Blue River Technology, que aplica o machine learning em pulverizadores com uma tecnologia inovadora.
A John Deere também passou a investir na ClearFlame, empresa americana de tecnologia limpa e descarbonização. “Essa relação próxima com startups ajuda a John Deere a acelerar sua capacidade de fornecer soluções inovadoras aos clientes, ao mesmo tempo em que contribui para melhorar a eficiência em toda a empresa. A Indústria 4.0 cada vez mais pede um mercado conectado e inteligente, e a John Deere é um dos maiores ícones dessa revolução no cenário global”, completa o diretor de Inovação.
A inovação como pilar fundamental da companhia, unida ao ápice da Indústria 4.0, ajuda a John Deere a construir um ecossistema mais integrado de tecnologia e conexão. Por meio dele, a empresa oferece aos clientes soluções completas e conectadas em várias frentes, como hardware, softwares, plataformas de dados e aplicativos. Esse pacote de soluções contribui para que o cliente performe de forma mais sustentável.
“Utilizando sistemas proativos e dados coletados e analisados constantemente, é possível simular diversos cenários distintos e fornecer uma comunicação orgânica, integrada e segura para o agricultor, com o que há de mais tecnológico no mercado. Isso ajuda a construir um ecossistema conectado para produtores clientes tanto da John Deere quanto de outras marcas — afinal, acreditamos que a tecnologia deve ser inclusiva e acessível”, finaliza Leibfried.