Artigo:Supremacia das marcas: Marcas líderes cada vez mais líderes
Artigo,Iniciativa,Opinião | Por em 25 de abril de 2011
Ivan Postigo, diretor de gestão empresarial, em seu artigo abaixo,chama à reflexão sobre a importância de uma marca inserida em um mercado tão competitivo quanto o atual. O especialista ratifica que uma marca pode ser responsável por mudanças de comportamento e na inserção na cultura de uma nação.
Supremacia das marcas: Marcas líderes cada vez mais líderes
Em alguns segmentos de negócios a força da marca é fundamentalmente a chave para o sucesso.
No mercado já não há espaço para todo mundo, pois o avanço tecnológico cada dia mais elimina as possíveis diferenças técnicas. Isso é um fato incontestável, mas ainda há muitos gestores que negligenciam o fato.
Marcas se sobressaem por atenderem a princípio os interesses globais e posteriormente as diferenças. Isso é que as torna únicas, não ficando presas ao lugar comum.
O que diferencia as marcas líderes das semelhantes, das cópias, das covers é justamente sua identidade.
Marcas carregam a história de seu nascedouro e da sua trajetória que também fez história. Marcas mudam comportamentos e se inserem na cultura de uma nação.
No valor de mercado de muitas organizações está o ativo intangível, representado também pelo valor econômico de sua marca, que muitas vezes significa mais cinquenta por cento.
É fácil notar que única diferença entre as empresas concorrentes tem se estabelecido na gestão das marcas. A liderança das marcas faz de suas detentoras líderes de mercado, tornado-as fortes concorrentes onde quer que atuem.
Esse patrimônio é obtido com o desenvolvimento da cultura do sucesso.
A cultura do sucesso é mantida com resultados econômicos e financeiros favoráveis que permitem atrair e reter o capital intelectual.
O capital intelectual carrega valores excepcionais, pois está sob o domínio de pessoas competentes, confiáveis, saudáveis, e eficientes que tornam a empresa criativa e produtiva.
Os concorrentes não se deparam apenas com uma empresa, uma marca, mas com um conceito reverenciado, uma cultura aceita, admirada e, muitas vezes, amada.
Uma marca não se faz com um risco, um traço, um logo, uma cor, mas com criatividade, conhecimento de mercado, atendimento a desejos e ansiedades, relacionamentos, interação, aprendizado contínuo, visão de futuro, respeito a crenças e valores e adição de competência.
Uma empresa que cultiva e se dedica ao sucesso da marca desenvolve forte trabalho na área de recursos humanos para ter uma organização com um ambiente estável e seguro, onde a eficiência e a eficácia reinem.
A diversidade que internamente cria se torna a unidade que externamente concorre.
Ainda que sem perceber, pela própria cultura, seus gestores procuram meios para atrair, motivar talentos, encorajar a participação, e manter a paixão e aderência aos valores e crenças da organização.
Por essas razões, que não são poucas e muitas vezes difíceis de entender, afinal há muita subjetividade no processo, marcas líderes se apresentam cada vez mais líderes.
É verdade que alguns estudiosos podem não concordar com este ponto de vista, afinal há defensores que um dia o mundo não terá marcas, nem logos, mas é fácil obter uma boa dose de realidade: basta ir ao mercado competir.
Veja que disse competir, pois poucos terão a oportunidade de concorrer!
Ivan Postigo,Diretor de Gestão Empresarial.Postigo Consultoria Comunicação e Gestão.