Nas duas últimas décadas o mundo passou por uma revolução tecnológica sem precedentes. Nós, por estarmos vivendo essa revolução, talvez não tenhamos entendido o quão significativa ela é.
A partir do momento em que o mundo se digitalizou e se interconectou, muitas portas se abriram para infinitas possibilidades no consumo, nos negócios e no ambiente, portas essas que ainda irão se concretizar.
Imagine só pensar em um mundo onde não pudéssemos nos conectar instantaneamente? Em um mundo em que a informação não estivesse ao alcance de um smartphone?
Muito mais virá. Em poucos anos nossos carros farão grande parte do trabalho de dirigir por nós, os smartphones avaliarão como anda nossa saúde, os aparelhos eletrônicos de dentro da nossa casa estarão conectados entre si, observarão e aprenderão com nossos hábitos e serão todos controlados pelo nosso smartphone.
E é claro que a energia solar fotovoltaica não pode faltar nesse pacote. Existe algo mais inovador e disruptivo do que gerar a sua própria energia? Colher a energia do sol de onde quer que você esteja? Mas, muita coisa vai avançar também na energia solar. As baterias para armazenamento da energia gerada vão se popularizar. Os sistemas fotovoltaicos estarão sob o nosso controle e poderão fazer muito mais. Haverá updates de hardware e software nos próprios sistemas ao passo em que a tecnologia avançar.
Há gente séria que acredita que a transformação está apenas começando e que a mudança nos próximos anos será enorme e exponencial. No mundo de hoje já não existe uma separação clara entre quem usa ou não tecnologia. Todos nós somos impactados por tudo o que acontece no universo digital, invariavelmente. Saber utilizar essa onda de mudança para maximizar o nosso ganho com a inovação tecnológica é, portanto, uma decisão inteligente.
Hoje podemos comprar produtos aos quais não tínhamos acesso há poucos anos e recebê-los em nossa casa alguns dias depois, aprender uma infinidade de coisas novas sem gastar quase nada, optar por gerar a energia que consumimos, entre outras infinitas possibilidades que estarão cada vez mais disponíveis.
Vale a pena o esforço de aprender um pouco sobre como esse novo universo de possibilidades funciona para podermos nos utilizar dele de forma mais natural e, quem sabe, se for seu caso, ganhar dinheiro com isso!
*Sócio-diretor da Blue Sol Energia Solar
O uso da energia solar térmica e fotovoltaica cresceu 20% na última década em todo o mundo, impulsionado pela necessidade crescente das empresas e consumidores de substituírem combustíveis fósseis e pela melhora de qualidade e redução de custos. O aquecimento de água por meio da energia solar e a produção de eletricidade, além de serem uma alternativa ecológica, vêm se transformando em uma tecnologia economicamente atraente e competitiva.
Os dados são da Internacional Copper Association (ICA) que, junto com empresas do setor de energia solar, vem desenvolvendo diversas campanhas para promover o uso da energia solar na América Latina, por meio da promoção de novas aplicações tais como ‘telhados energéticos’ e por intermédio da difusão das propriedades, capacitando e promovendo seu uso em nível residencial, comercial e institucional. Hoje é possível encontrar no mercado uma variada oferta de aquecedores solares térmicos e fotovoltaicos principalmente em países como Austrália, Israel, Japão, Brasil, Chile e EUA.
Os avanços da energia solar como fonte renovável estão no centro dos debates do 3º Seminário Nacional de Energias Renováveis e Eficiência Energética – Desafios e soluções para o Brasil produzir mais com menos. O evento acontece nos próximos dias 14 e 15 de agosto, no Centro Empresarial Rio, com o objetivo de debater experiências, soluções e novas tecnologias para racionalizar o consumo de energia na indústria, comercio e edificações (públicas e residenciais), reduzindo o custo no processo de produção e no consumo deste insumo.
O debate é organizado pela Planeja & Informa Comunicação e pela Casa Viva Eventos, que entende que o momento de dificuldades por que passa o País é muito oportuno para exercitar a criatividade e, portanto, estratégico para uma mudança de posicionamento pelos setores produtivos, pois “em todos os segmentos é possível melhorar a eficiência no consumo de energia, reduzindo custos e o impacto ambiental, ou substituir as fontes tradicionais por outras fontes renováveis, mais econômicas e menos poluentes.
As empresas de engenharia, tecnologia, fabricantes de materiais e equipamentos e prestadores de serviços interessados em patrocinar ou apresentar palestras técnicas sobre soluções e tecnologias para o setor nuclear podem entrar em contato com a área comercial da Planeja & Informa Comunicação e Marketing, através do telefone (21) 2244-6211.
Avanços da energia solar
Segundo a ICA para América Latina, as vantagens desta fonte de energia são inúmeras: é limpa, inesgotável e é uma alternativa para a atual dependência do petróleo e outras fontes mais contaminantes (centrais térmicas e nucleares). Sua principal fraqueza é a menor radiação solar durante o inverno – época com maior necessidade de energia. Por outro lado, é essencial desenvolver novas tecnologias de captação, reserva e distribuição de energia solar para que esta possa ser competitiva frente às opções energéticas atuais.
A energia solar fotovoltaica registra forte crescimento, de 16,6 GW instalados em 2010 para 27,7 GW em 2011, um aumento de 70%, de acordo com relatório publicado pela Associação Europeia da Indústria Fotovoltaica (EPIA). Da capacidade mundial instalada, 21 GW correspondem à Europa, o que representa quase 76% do total. Este continente se caracteriza fundamentalmente por ser o único com 3 mercados que superam o GW instalado (Itália, Alemanha e França).
A Itália se tornou o primeiro líder mundial em capacidade instalada, tal como aconteceu com a Espanha em 2008. Já a Alemanha segue em forte crescimento de mercado chegando a 7,5 GW. O mercado francês registrou aproximadamente 1,5 GW, principalmente como resultado de projetos iniciados em 2010. Por sua vez, a Inglaterra alcançou 700 MW em 2011. Outros mercados de menor importância na Europa registram margens iniciais como Bélgica (550 MW), Espanha (400 MW), Eslováquia (350 MW) e Grécia (350 MW), afirma a ICA.
O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.
Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.
Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.