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leilaoA Tradener, uma das maiores comercializadoras independentes de energia elétrica e gás natural do país, participou nesta sexta-feira, 23, do Leilão de Energia de Reserva (LER), realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Com investimento de cerca de R$ 110 milhões, a companhia encerrou o leilão com 668 lotes contratados a um preço médio de R$ 232,50/MWh e 15,8 MW de potência.

Primeiro Leilão de 2016, de uma oferta de 641 MW, somente 180,3 megawatts foram contratados a um preço médio de R$227,02/MWh. A potência contratada é destinada a novas usinas hidrelétricas, com início de fornecimento em março de 2020 e contratos com duração de 30 anos.

“Este Leilão foi de grande importância para a Tradener, pois além de ampliar nosso portfólio de 800MW, comercializados, também é o início de um grande investimento da companhia na geração de energia renovável, que contempla também projetos voltados à energia solar, biomassa e eólica”, comenta Walfrido Avila, presidente da Tradener. “Juntamente,  investiremos em mais três Pequenas Centrais Hidrelétricas para atendimento do mercado livre, além dessa PCH, que foi adquirida por intermédio deste Leilão de Reserva para atendimento do mercado regulado”, finaliza o presidente.

 

 

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enEmpresa global no fornecimento de tecnologias que atendem à crescente demanda da cadeia produtiva de alimentos, eficiência energética, soluções favoráveis ao clima e infraestrutura moderna, a Danfoss leva soluções que permitem fazer mais com menos para a Greenbuilding Brasil 2015, feira de negócios da construção sustentável no Brasil que acontece de 11 a 13 de agosto no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

Um dos focos da multinacional são as soluções que reduzem o consumo de energia elétrica em sistemas de ar-condicionado para edifícios comerciais. Quem visitar o estande da empresa (nº C19) poderá conhecer os benefícios das seguintes soluções:

Compressores

Os sistemas de HVAC são projetados para trabalhar nas condições de pico, ou seja, em carga total. Porém, apenas 98% do tempo os sistemas operam em cargas parciais. Por esta razão, a Danfoss oferece uma grande variedade de soluções de alta eficiência para cargas parciais, como configurações manifold para modulação da capacidade, compressores de velocidade variável e a nova de linha de compressores com IDV (Intemediate Discharge Valve).

 Conversores de frequência

O VLT® HVAC Drive é um produto de alta qualidade focado para o segmento de HVAC. Esse drive é indicado para aplicações com ventiladores, bombas e compressores em sistemas de ar condicionado e refrigeração. Como diferencial, o VLT® HVAC Drive possui resfriamento via Back Channel e opera em temperaturas ambientes de até 50°C sem derating.

O Shopping RioMar de Recife é um dos cases de sucesso do VLT® HVAC Drive da Danfoss. Mais de 140 conversores de frequência deste modelo foram instalados no sistema de climatização do shopping para controlar o fornecimento de energia na central de água gelada (CAG), da torre de resfriamento, bombas de água gelada, do fancoil e dos exaustores. Essa solução contribuiu para a redução do consumo geral de energia, estimado em 35%.

Válvula AB-QM

Com a crescente preocupação com o consumo energético em diversos sistemas de geração de calor e frio, aumenta a procura por produtos que venham a esse encontro, que economize energia sem prejuízo ao conforto dos usuários. Unindo essas duas principais funções em apenas um componente, as válvulas de controle e balanceamento dinâmico AB-QM proporcionam uma instalação mais rápida, maior precisão e controle da vazão independente das variações de pressão no sistema. Dessa forma, é possível garantir que cada ponto de consumo receba a vazão que necessita em diversas condições de carga térmica. Proporciona assim eficiência e economia em todas as etapas do desenvolvimento dos sistemas, desde a especificação simplificada, o fácil comissionamento, a manutenção reduzida e, principalmente, o desempenho otimizado no dia-a-dia. Entre os cases de sucesso com a aplicação das válvulas AB-QM estão a Arena das Dunas e o Shopping Ponta Negra, que planeja poupar até 15% da energia em sistema de climatização.

Válvula de Expansão Eletrônica

As válvulas de expansão eletrônicas são utilizadas com controles eletrônicos Danfoss, permitindo um controle preciso das temperaturas, pressões e superaquecimento do sistema. A linha é inicialmente dedicada para aplicações em Chillers, Splits e VRFs, mas pode ser utilizada para todos os sistemas de Ar Condicionado e Refrigeração Comercial, com qualquer tipo de refrigerante fluorado, onde irá proporcionar uma redução no consumo de energia do equipamento. Seu extenso range de capacidades – que vai de 0,7 TR até 400 TR – atende as exigências dos grandes fabricantes em todo o seu portfólio de produtos.

Trocador de calor microcanal MCHE

O trocador de calor microcanal MCHE combina economia de matéria-prima e eficiência energética com menor consumo de refrigerante. Ideal para uso em diferentes aplicações, tais como chillers, unidades condensadoras, displays internos, A/C residencial, balcões refrigerados, split/rooftops, o MCHE é construído 100% em alumínio, o que resulta em uma maior resistência à corrosão galvânica, prolongando a vida útil do condensador. Com seu volume interno até 70% menor que um tubo-aleta, o MCHE utiliza, em média, 30% a menos de carga de refrigerante em todo o equipamento.  Além disso, os microcanais apresentam menor perda de carga do ar, necessitando uma menor potência de ventilação. São também cerca de 60% mais leves, se comparados com os condensadores tubo-aleta.

 

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softwareA ClickSoftware Technologies Ltda., líder no fornecimento de soluções para a gestão automatizada e otimização da força de trabalho em campo, participa de 08 e 13 de novembro, no Mendes Convention Center, em Santos, do Sendi 2014 – XXI Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica, maior evento de distribuição de energia elétrica da América Latina. A companhia apresentará suas inovadoras soluções e recursos desenvolvidos para ajudar as empresas do setor elétrico a enfrentar os desafios da ineficiência na organização de serviços, aumentando a produtividade da força de trabalho em campo, a qualidade do serviço e reduzindo os custos. A ClickSoftware receberá os visitantes em seu estande nº 44.

A ClickSoftware vem desenvolvendo tecnologias para atender as necessidades do setor de energia e já é referência no fornecimento de soluções de gestão da força de trabalho em campo. Hoje, 75% das 100 maiores provedoras de serviços públicos líderes no mundo utilizam as soluções da companhia. Além disso, a ClickSoftware possui clientes do setor na América Latina e suas soluções já estão em fase de teste em algumas empresas brasileiras.

Os clientes da ClickSoftware conseguiram um aumento de até 33% na produtividade com as soluções de gestão da força de trabalho em campo da empresa. Além disso, as soluções da companhia proporcionam uma redução de 30% no tempo de resposta ao cliente e 24% no tempo de deslocamento dos profissionais. Já em relação à produtividade da força de trabalho, é possível otimizar as visitas de manutenção em 50% e aumentar em 20% os trabalhos dos técnicos por semana.

“O conjunto de soluções da ClickSoftware para o setor elétrico é completo o suficiente para lidar com todos os grandes desafios relacionados ao trabalho em campo que as empresas do setor enfrentam  hoje, com a completa otimização da cadeia de serviços, enfatiza Udi Geismar, vice-presidente da ClickSoftware para a América Latina.

Tecnologia Wearable

Além de suas reconhecidas soluções de agendamento automatizado, otimização e mobilidade empresarial, a ClickSoftware também saiu à frente e já incorporou a tecnologia Wearable (qualquer dispositivo eletrônico em miniatura utilizado pelo portador sob, com ou por cima da roupa) em seus produtos. Assim como a Apple Smart Watch, Sansung Gear e o Google Glass, os dispositivos wearables representam a nova fase na revolução de mobilidade, especialmente em aplicações corporativas. O software da ClickSoftware integrado a esses dispositivos, ShiftExpert, auxilia os técnicos em campo a solucionar problemas com maior agilidade, reduzindo custos.

O ClickSoftware ShiftExpert utiliza o dispositivo wearable para permitir que os funcionários insiram dados em planilhas,  enviem lembretes e atualizem a folha por exemplo.

 

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Site da FIRJAN permite acompanhamento permanente do custo da energia elétrica para a indústria no Brasil

O novo site de energia da FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), que pode ser acessado pelo endereço www.firjan.org.br/quantocusta, já foi atualizado depois de seis novos reajustes autorizados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em São Paulo e na Paraíba.

No estado de São Paulo, cinco distribuidoras fizeram reajustes, sendo que em quatro delas o custo de energia sofreu redução. O custo de energia da distribuidora CPFL Mococa caiu 17,78%, de 283,75 por MWh  para R$ 233,31. Para a CPFL Leste Paulista, a redução foi de 14%: de R$ 278,74 por MWh para R$ 239,74.

Mais duas distribuidoras paulistas apresentaram queda nos custos da energia com os novos reajustes: CPFL Sul Paulista (de R$ 276,86 por MWh para R$ 243,61) e CPFL Jaguari (de R$ 229,95 por MWh para 216,65), com baixas de 12,01% e 5,79%, respectivamente.

O aumento foi registrado na distribuidora CPFL Santa Cruz, cujo custo de energia passou de R$ 285,97 por MWh para R$ 350,64, alta de 22,61%.

O custo médio da energia para as indústrias de São Paulo ficou estável, com suave aumento de 0,02% (de R$ 273,05 por MWh para R$ 273,11)

Pequena alta na Paraíba

Na Paraíba, o custo de energia para as indústrias apresentou uma pequena alta de 0,17% com o reajuste da distribuidora Energisa Borborema Distribuidora de Energia (EBO), que passou de R$ 274,85 por MWh para R$ 276,52 (+ 0,61%).

Na média do país, o custo de energia ficou estável, com pequena alta de 0,01%, passando de R$ 292,72 para R$ 292,75 em fevereiro.

O novo site da FIRJAN permite um acompanhamento permanente do custo da energia elétrica para a indústria no Brasil, com comparações internacionais, recortes estaduais e informações por distribuidoras, que serão atualizadas imediatamente a cada reajuste de tarifa.

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A Economia do Brasil cresceu 0,9% em 2012, em relação a 2011, de acordo com dados divulgados nesta manhã pelo IBGE. “Esse número reflete o processo de perda de competitividade da economia brasileira ao longo dos últimos dois anos e deixa claro o fraco desempenho do Brasil em relação à economia mundial, que deve apresentar crescimento de 3,2%. A América Latina deve ter crescido 3,0% e a média dos países em desenvolvimento deverá ficar em torno de 5,1%, em 2012”, informa o presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf.

Para Skaf, o Brasil já vinha dando sinais ao longo do ano de que não conseguiria crescer de forma mais vigorosa: “Com a indústria de transformação caindo 2,5%, em 2012, depois de ficar estagnada em 2011, não há PIB no Brasil que consiga crescer”, diz.

“Estudo que acaba de ser concluído pela Fiesp mostra que o produto brasileiro tem um custo 34% maior ao consumidor que o mesmo produto importado. Esse custo adicional vem unicamente das dificuldades estruturais do país: o chamado Custo-Brasil. Com esse peso nas costas e real valorizado, fica muito difícil competir com os importados. Com menor perspectiva de venda, acontece um processo de redução do investimento por aqui.”

“É preciso reduzir essa desvantagem que temos na partida e encontrar soluções que aumentem a competitividade da economia brasileira, em várias áreas, a exemplo do que o governo fez em energia elétrica. Temos de buscar agora a ampliação da competitividade brasileira por meio da redução de custos nos portos do nosso país, além do combate constante à alta carga tributária, burocracia elevada, juros ainda entre os mais altos do mundo, câmbio instável, infraestrutura deficiente e o preço do gás.”

Para 2013, a Fiesp calcula que a Indústria de Transformação vai crescer 2,4% e o PIB avance 3,0%.

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Consumidor poderá checar redução de preço que terá após queda na tarifa

O Presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf, lança hoje (19) um simulador que permite ao consumidor conferir o desconto na conta de luz conquistado com a entrada em vigor da Lei 12.783, que prevê redução tarifária de energia. Essa redução é resultado da campanha “Energia a Preço Justo”, lançada pela Fiesp, há dois anos, e que mobilizou a sociedade em prol da queda de preço nas contas de luz, tanto das famílias quanto das empresas.

A ferramenta disponível no site permite que cada um compare o valor que pagava antes da medida e o que passará a pagar a partir de agora. Além disso, será possível também conhecer o percentual desse desconto. O simulador funciona apenas com dados do Estado de São Paulo.

Para simular o desconto, basta acessar o sistema em www.fiesp.com.br. Com a conta de luz na mão, é só escolher o nome da concessionária fornecedora de energia, o nível de tensão da sua conta e a modalidade da tarifa. O sistema vai gerar um campo em branco onde é preciso digitar o consumo em kWh, que aparece em destaque na conta. A partir daí, será apresentado o resultado com o percentual de desconto e o valor em reais.

A iniciativa de lançar o simulador é mais uma ação da campanha “Energia a Preço Justo”. Lançada em 2011 pela Fiesp, a campanha para a redução do preço da conta de luz ganhou rapidamente as ruas e chegou à Presidencia da República, no final do ano passado. Em janeiro de 2013 entrou em vigor a Lei 12.783, que promove a redução estrutural nas tarifas de energia de 20,2%, em média, em todo o Brasil.

Para o consumidor residencial, esse desconto é de, no mínimo, 18%. Para consumidores de médio e grande porte, o valor pode chegar a 32%.


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*Por eng. Cláudio Orlandi Lasso

Mesmo com as fortes chuvas em pontos localizados do país, nos últimos dias temos acompanhado as notícias dos baixos níveis dos reservatórios de diversas usinas hidrelétricas do Brasil,. Vimos também os altos preços dos combustíveis fósseis que alimentam as termelétricas, e os diversos apagões que têm ocorrido em diferentes regiões do país. Paralelamente a tudo isso, a economia vem crescendo modicamente e o governo brasileiro reduziu em 20% a tarifa de energia elétrica, o que deverá fomentar o consumo. A conjunção de todos esses fatores pode ser o anúncio de uma nova crise de energia elétrica no Brasil, com possibilidade inclusive da ocorrência de um apagão regional, ou até nacional.

Para mitigar os riscos desta crise anunciada, seria interessante que São Pedro mandasse mais chuvas para as regiões das bacias hídricas, onde estão instaladas as usinas hidrelétricas. Mais importante, ainda, seria que as concessionárias de energia elétrica aplicassem mais recursos para a manutenção e ampliação dos seus sistemas para melhor atender à demanda crescente. Finalmente, seria importante também que o governo fizesse a sua parte, acompanhando e planejando adequadamente o crescimento da oferta e da demanda de energia elétrica do país.

Conforme o Operador Nacional do Sistema (ONS), que é o órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN), sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), desde 2005 a demanda de energia elétrica vem crescendo com índice maior do que a oferta. Fica claro perceber que, por conta deste déficit acumulado e crescente, era prevista uma grande crise energética para o ano de 2010. Isso só não ocorreu “graças” à crise econômica mundial de 2009, que freou o crescimento do país, dando tempo para que o governo finalizasse a construção de diversas usinas termelétricas, que são hoje bastante estratégicas para o país.

Embora sejam bastante poluidoras, as usinas termelétricas estão espalhadas por todo o Brasil. Muitas delas são acionadas diariamente por um período de apenas três horas, para suprir o aumento da demanda no horário de ponta, período entre 18:00h e 21:00h, momento em que a maioria dos brasileiros chegam a suas casas e começam a consumir mais energia elétrica: acendem luzes, ligam suas TVs e, principalmente, vão tomar seus banhos, predominantemente, de chuveiro elétrico.

Infelizmente o governo ainda não despertou para a maior causa da anunciada crise energética, o Desperdício, e muito menos para uma interessante e simples solução de parte deste mal. Muitos investimentos têm sido feitos pelo governo no sentido de buscar maior eficiência energética, tanto na geração, como no transporte, na distribuição e uso final da energia elétrica, mas realmente ainda são poucos, se comparados com os de outros países mais desenvolvidos, principalmente no que diz respeito ao consumo da energia na ponta. Para se ter uma idéia, um chuveiro elétrico ligado na posição quente equivale ao consumo de aproximadamente 100 lâmpadas de 60W ligadas ao mesmo tempo.

Investir em eficiência energética é muito mais barato, inteligente e sustentável (em diversos aspectos) do que investir em novas fontes energéticas. Ora, se é público e notório que o chuveiro elétrico é o grande vilão do consumo energético residencial, e que este equipamento está presente na grande maioria dos lares das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, regiões estas mais populosas e de maior consumo de energia do país, o governo teria que desenvolver políticas públicas dedicadas à redução deste consumo.

O chuveiro elétrico é o eletrodoméstico de menor custo de aquisição em uma residência, mas, por outro lado, é o que diariamente mais consome água e energia elétrica. Sabe-se também que o produto tem enorme potencial de eficientização, sendo facilmente controlável. Hoje existem acessórios que promovem economias de mais de 40% de energia para o chuveiro elétrico, como é o caso do Rewatt (R$ 460,00) e do ECO Shower Slim (R$ 128,00), este último ainda economiza mais de 40% de água, é de fácil instalação (não usa instalação hidráulica), não precisa de limpezas periódicas, tem mais de dois anos de garantia e pode ser comprado em 12 vezes no cartão pelo site: loja.ecoshower.com.br

A instalação desses acessórios apresenta interessante relação custo-benefício, pois se paga em poucos meses de uso. Se aplicados em massa, poderão criar diversos pequenos “pulmões energéticos”, que permitirão ao governo postergar investimentos, reduzir custos e evitar apagões, muitos prejuízos, e conseqüências atreladas.a

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Por Paulo Skaf*

A Medida Provisória 579 do Governo Federal, que estabelece redução média de 20,2% das contas de energia elétrica dos brasileiros, é uma luz no buraco negro da competitividade do País, somando-se a outros avanços recentes como a queda dos juros, a revisão do câmbio, as desonerações tributárias e o pacote de obras de logística e transporte em regime de parceria público-privada. A eletricidade mais barata terá impacto positivo em toda a economia, contribuindo para a queda da inflação e redistribuindo renda.

Foi exatamente pela consciência sobre o amplo significado dessa medida que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) lançou, no ano passado, a campanha “Energia a Preço Justo”. Mobilizamo-nos na mídia, participamos de audiências públicas sobre o tema, sensibilizamos o Poder Legislativo, dialogamos com o governo e ingressamos com representação no Tribunal de Contas da União – TCU, no qual questionamos asrazões que mantinham o preço alto.

Os motivos de termos 80% de nossa matriz energética em hidrelétricas, a forma mais barata de produzir energia, e a terceira conta de luz mais cara do mundo eram absolutamente equivocados e inaceitáveis. Os brasileiros estavam bancando indevidamente, todos os meses, a parcela relativa aos investimentos feitos na construção das usinas. Isso, contudo, já havia sido pago há muitos anos. Hoje, as geradoras vendem o megawatt-hora por 90 reais, mas segundo os estudos da Fiesp, pelo menos 70 reais representam amortizações já pagas há muito tempo.

As concessionárias que decidirem manter o preço atual terão de disputar os leilões a partir de 2015; as que quiserem antecipar para 2013 a redução farão uma espécie de contrato de prestação de serviços. O mais importante é que o barateamento das contas de luz seja efetivado, e para todos os brasileiros, já no próximo ano. E que, nesse barateamento, se atinja o preço justo.

Por isso é que nós continuaremos acompanhando a medida e o modelo adotado, que tem que ser realizado com transparência. Mesmo que algumas empresas queiram manter os preços até 2015, o barateamento seráviável, pois o Sistema Eletrobrás já aderiu, e ele representa 60% da geração e 80% da transmissão da energia elétrica no País. Outras companhias estão avaliando a medida, e não escondem seu descontentamento com ela. Contudo, é melhor desagradar alguns poucos para beneficiar 190 milhões de pessoas. Ainda nas contas da Fiesp, o preço justo da energia injetará R$ 24 bilhões ao ano na economia, ou R$ 720 bilhões no bolso de todos os brasileiros em 30 anos, prazo médio de uma concessão elétrica.

Por todas essas razões, a MP 579 foi uma conquista da sociedade, capitaneada pela Fiesp. Em nossa campanha, colhemos milhares de assinaturas, dando visibilidade a uma questão que passaria despercebida. Parecia haver um acordo tácito para se prorrogar novamente as concessões, à revelia de nossa Constituição, sem redução de preços. Fizemos a nossa parte, chamando a atenção para algo que seria muito danoso ao País. A presidenta Dilma Rousseff, uma profunda conhecedora da matéria, acabou fazendo o que é certo. Agora, é efetivar os descontos na conta de luz de todos os brasileiros a partir de janeiro de 2013.

*Paulo Skaf é o presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp).

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Governo federal afirmou que até o início de 2013 haverá redução média de até 28% nas contas de energia para a indústria

O pacote de cortes de tarifas da conta de energia elétrica, anunciado pela presidente Dilma Rousseff na última quinta-feira (6), beneficiará pequenas e médias empresas, assim como as grandes indústrias. De acordo com o governo, a mudança representará uma redução média de 16,2% nas contas de energia do consumidor domésticos e de até 28% para a indústria.  A medida entra em vigor em janeiro de 2013. É previsto, porém, um período de adaptação para medição do impacto da medida na cadeia de custos.

Na presença de vários empresários e governadores hoje, em Brasília, a presidente disse que esta medida estimula a competitividade do país. Muitas análises e contratos deverão ser revistos até lá (janeiro de 2013), os detalhes sobre os corte das tarifas serão explicados na tarde de hoje, pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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