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Líderes empresariais do setor de Semicondutores no mundo inteiro apontam a expansão para um mercado mais amplo como forma de gerar um aumento de receita na indústria ao longo dos próximos três anos, indicando uma menor dependência dos três setores historicamente mais importantes: telefones celular, eletrônicos e computadores. Essa é a principal conclusão da Pesquisa Global do Setor de Semicondutores, realizada pela KPMG Internacional com 193 executivos.

“O que vimos na pesquisa global é que a ampliação do mercado, além do eletrônico e de telecomunicações, poderá resultar nas mais diversas fontes de receita e em uma menor oscilação entre os ciclos de fartura e escassez. Já aqui no Brasil, considerando que o conteúdo local deverá ser aumentado para 30% nos próximos anos os fabricantes locais de semicondutores serão beneficiados, afirma Marcelo Gavioli, sócio da KPMG. “Como a venda de computadores sofreu uma queda relativamente considerável para o setor de semicondutores, as empresas que identificam e investem em mercados alternativos, como o automotivo e o médico, e em os dispositivos com acesso à internet estarão bem posicionadas para aproveitar as vantagens competitivas”.

          Já com relação aos mercados classificados como impulsionadores de receitas, 55% dos respondentes apontaram como sendo os mais importantes: tecnologia móvel (69%); bens de consumo (66%); computadores (63%); energia alternativa e renovável (63%); industrial (62%); automotivo (60%); médico (55%); e comunicação convencional (telefonia fixa – 55%).
China ganha posição de destaque no setor

Os executivos do setor de semicondutores também esperam ampliar sua participação em mercados geográficos e reduzir a dependência de aumento de receita e de clientes com os Estados Unidos e a Europa. A China vem desempenhando um papel cada vez mais importante como um mercado final para o aumento de receita do setor de Semicondutores ao longo dos próximos três anos. Enquanto 56% elegeram os Estados Unidos como o mais importante, 55% (em comparação aos 46% em 2012), deram à China essa posição. O Brasil também é citado na pesquisa, mas tem uma participação inferior em relação aos outros países dos BRICs como a China e a Índia.

Quando questionados sobre as expectativas do setor em relação ao aumento de empregos, os executivos previram uma expansão moderada da força de trabalho em 2014.  Eles voltaram a mencionar a China (59%) e os Estados Unidos (48%) como os principais mercados para o aumento de número de funcionários, e um número maior de respondentes, em comparação às pesquisas anteriores, citou a Índia (31%) e a Coreia (24%) como os principais mercados.

Menor probabilidade de recuperação sustentável na indústria em 2014

Fazendo uma comparação com o cenário de um ano atrás, os líderes de empresas da área de Semicondutores vislumbram hoje em dia uma menor probabilidade de recuperação sustentável na indústria em 2014.   “Um otimismo atenuado é o termo que melhor descreve o cenário do setor de semicondutores para 2014, da mesma maneira que os baixos níveis de aumento de receita refletem uma maior incerteza a longo prazo em comparação ao ano anterior,” diz Marcelo Gavioli, sócio da KPMG. “Podemos observar recuos nas expectativas de crescimento, ainda que um alto percentual de respondentes tenha previsto melhorias quase imperceptíveis. Isso reflete a penetração do setor tanto em aplicativos mais abrangentes como em mercados geográficos, resultando em uma menor volatilidade combinada com um lento índice de crescimento para os dispositivos móveis.”

           Aproximadamente, 75% dos executivos do setor de semicondutores, de forma semelhante ao que aconteceu no ano passado, preveem que a receita de suas empresas aumentará no próximo ano. Contudo, o número de entrevistados que espera que a receita aumente mais de 10% caiu para um terço.

A pesquisa global do Setor de Semicondutores (em inglês, 2013 Global Semiconductor Survey) pode ser acessada através do link

             https://www.kpmg.com/US/en/IssuesAndInsights/ArticlesPublications/Documents/kpmg-2013-global-semiconductor-survey.pdf

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Por Reginaldo Gonçalves*

O crescimento da China, segunda maior economia do mundo, ao longo dos anos e o volume de negócios efetuados pelo país em meio às crises da Zona do Euro e Estados Unidos indicavam que a receita de bolo estava blindada em relação ao mercado internacional. O PIB chinês é de dar inveja a muitos países e qualquer mudança de comportamento poderá a afetar várias nações, principalmente aquelas que são grandes exportadoras, principalmente de produtos primário em grande volume.

A partir de 1985, o PIB chinês girou em torno de US$ 306,7 bilhões; em 1995, US$ 728 bilhões; em 2005, US$ 2,26 trilhões; e em 2011, US$ 7,3 trilhões, segundo dados do Banco Mundial. No ano passado, chegou a US$ 8,28 trilhões, com crescimento de 7,8%, índice considerado baixa em relação à expansão observada em anos anteriores. A preocupação, em 2012, era que houvesse uma desaceleração da economia em virtude da necessidade de controlar o boom imobiliário e as taxas crescentes de inflação, além dos declínios da exportação Chinesa.

O crescimento significativo do PIB, nos últimos anos deve-se, além do consumo interno relativo à maior população do Planeta, também as exportações de diversos produtos industrializados. Essa expansão fez com que grandes empresas internacionais se instalassem na China, buscando melhores resultados, na conjugação de custos baixos de produção e da logística local para distribuição dos produtos, maximizando a renda e o lucro.

O contínuo crescimento do PIB, mesmo que em porcentagens menores a cada ano, está levando as empresas a se preocuparem com o custo logístico, principalmente transportes. O custo de mão de obra também tem acelerado no país, prejudicando globalmente o resultado de algumas empresas.

Um exemplo é a Mattel, uma das maiores empresas norte-americanas na produção de brinquedos, que tem uma planta no Brasil e já estuda transferir para cá parte da produção suprida hoje pela China. A transferência deve-se aos custos do país asiático, que vêm crescendo e fazendo reduzir a importância de manter uma fábrica lá. Isso não significa a saída, mas um sinal de que as empresas terão de realinhar seu planejamento estratégico à nova realidade. Com a mudança iminente,  poderá dobrar a produção de brinquedos e ocorrer a criação de mais empregos em nosso país.

Decisões como essa já devem estar sendo pensadas por diversas empresas. É preciso colocar na ponta do lápis as vantagens e desvantagens no custo, na logística e no aspecto tributário, para que a empresa com o pé no chão possa tomar a melhor atitude e adotar as cautelas em novos investimentos em países de alto crescimento. Tudo tem um limite, e o mercado chinês já pode estar chegando a uma situação de aproveitamento pleno de suas atividades sem ociosidade. As melhores estratégias poderão vir de unidades que possuem essa ociosidade e poderão expandir sua produção sem aumento dos custos fixos.

*Reginaldo Gonçalves é coordenador de Ciências Contábeis da FASM (Faculdade Santa Marcelina).

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O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China pretende acelerar a consolidação de setores industriais, incluindo o aço, tecnologia da informação e construção naval.

O ministério disse que pretende aumentar os níveis de concentração da indústria para uma série de grandes produtores, incluindo os do cimento, automotivo, transporte, alumínio, terras raras, medicina e agricultura.

No setor de aço, o ministério planeja que as 10 principais siderúrgicas representem cerca de 60% da produção total de aço até 2015 e formem empresas globalmente competitivas.

O setor de tecnologia da informação deve ter entre 5 e 8 empresas com vendas acima de 100 bilhões de yuans, cada uma, até 2015, disse.

Em alumínio, os 10 maiores produtores devem responder por 90% da produção da indústria em 2015, declarou o ministério. Já em transporte, os 10 principais estaleiros devem responder por 70% ou mais da produção total de navios em 2015.

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Indústria brasileira investe em sustentabilidade faz duas décadas, segundo relatório da CNI

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou hoje (14 de junho), durante a conferência internacional que discute questões ambientais, a Rio+20, que a criação de um fundo global para financiar a transição para uma economia verde precisa de análise a médio e longo prazo, pois trabalha com soluções permanentes. Tendo em vista as dificuldades econômicas habituais que podem atrasar o avanço da proposta defendida pelo G7 e a China de criação de um fundo internacional de US$ 30 bilhões por ano, a ministra negou que os países desenvolvidos dificultam as negociações em andamento.

Durante evento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que faz parte das atividades paralelas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que apresenta um relatório com iniciativas de sustentabilidade implementadas pelo setor, Izabella diz que o papel da indústria na construção de uma economia sustentável devem ser feitas globalmente. Ela defende a competitividade e realização de investimentos com mais transparência.

Porém, a  CNI divulgou que a indútria nacional vêm investindo há mais de 2 décadas em modos de produção com menos impacto ao meio ambiente, preocupada com a questão sustentabilidade.Os dados foram revelados com base em um documento que  lista ações em 16 setores industriais.

Sendo assim, a indústria prova que está a frente neste aspecto, e deixa de ser a grande vilã da questão ambiental.

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O forte crescimento das economias do Brasil, China e Índia está provocando uma inversão total na divisão do mercado mundial de máquinas e equipamentos utilizados no setor de construção e de obras de infraestrutura. Segundo um estudo de várias fontes nacionais e internacionais consolidado pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção, em 2015, 60% das vendas mundiais de equipamentos para esse segmento acontecerão no Brasil, China e Índia. “A crise de 2008 acelerou um processo de concentração desse mercado nos países emergentes”, diz Brian Nicholson, consultor econômico da entidade. Além do Estudo de Mercado da própira Sobratema, Nicholson usou dados da Off-Highway Research, de Londres, e da Abimaq.

Essa participação prevista representa uma inversão total da situação vivida em 2004. Naquele ano, os três países juntos representavam apenas 23% da demanda por máquinas e equipamentos para construção e obras de infraestrutura. O consultor salienta ainda que a tendência deverá se acentuar ainda mais com o agravamento da crise na Europa e os bons números do desempenho nos países emergentes, especialmente os referentes à economia chinesa.

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Mais de 30 mil m² de baffles de teto feitos da espuma Basotect® da BASF foram instalados no Dongsheng National Fitness Center Stadium, na cidade de Ordos, no norte da China, a fim de otimizar a acústica do local. O empreendimento de 50 metros de altura e 320 de largura apresenta capacidade para 50 mil pessoas sentadas e, portanto, é o maior estádio da China com um teto retrátil. O estádio foi projetado por Cui Kai, vice-presidente da China Architecture Design & Research Group (CADRG), localizada em Beijing, e sua equipe. A construção exigiu não apenas um isolamento acústico eficaz, mas também uma solução leve.

Durante apresentações ou eventos esportivos, a cacofonia de sons pode ser bastante intensa em um estádio. Graças às suas células abertas e estrutura de espuma fina, Basotect® absorve efetivamente reverberações causadas por múltiplas reflexões de sons em superfícies duras. Isso proporciona ao público uma experiência acústica muito mais confortável. Além disso, os baffles de Basotect® são fáceis de instalar e, devido à baixa densidade (9 kg por m³), o teto retrátil necessita transportar pouco peso adicional. “Esse projeto demonstra mais uma vez o potencial de Basotect® para aplicações em grande escala”, afirma Dr. Tobias Haber, Responsável Regional de Especialidades Plásticas para a BASF na Ásia.

A Escola de Arquitetura da Universidade de Tsinghua, que deu suporte aos proprietários do estádio sobre como otimizar a acústica da construção, optou por Basotect G+. Essa linha foi recentemente lançada e apresenta as mesmas propriedades comprovadas de Basotect G, tais como resistência à chama e processamento simples de fibras livres. Além disso, Basotect G+ é consideravelmente mais leve na cor. O valor de luz reflexiva é mais do que 30% maior do que Basotect G. Isso facilita a projeção da iluminação no interior do estádio devido à reflexão da luz pela espuma. “Proporcionar absorção sonora eficaz para um estádio dessa proporção é um grande desafio, mas estávamos convencidos da qualidade de Basotect®”, conta o Professor Yan Xiang, consultor de acústica para o estádio e diretor do laboratório de acústica da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Tsinghua.

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Tendo por objetivo a ampliação do comércio de agroquimicos na América Latina e Oceania, o governo chinês estabeleceu um programa para os próximos dez anos, visando aumentar a fabricação de seus produtos e reduzir ainda mais os preços. A estratégia é fomentar e incentivar as fusões entre grandes empresas do setor, para formar líderes do segmento no mundo, afirmou a vice-presidente da empresa CCPIT Sub-control of Chemical Industry, Ma Chunyan, durante a IV China-Brasil Agrochemshow, realizado nos dias 4 e 5 de agosto, em São Paulo.

Durante o evento, alguns representantes de empresas chinesas, interessados em fechar novas parcerias para a comercialização de agroquímicos, reafirmaram o interesse no Brasil, que pode passar de quarto maior importador desses insumos para segundo, até 2020.

Maior fabricante de defensivos e fertilizantes agrícolas do mundo, a China tem planos ambiciosos para os próximos 10 anos.  Segundo a Ma Chunyan, o país definiu três diretrizes para ampliar e melhorar as suas produções. A primeira é a criação de quatro ou cinco parques industriais em regiões costeiras ou ribeirinhas, para melhorar a eficiência e a segurança ambiental. A segunda é a redução do número de empresas atuantes no setor, para minimizar os custos e aumentar a competitividade interna e externa de seus produtos. “A terceira diretriz inclui a reestruturação das empresas, para torná-las mais eficientes, mais competitivas, com marcas próprias, maior valor agregado e com preços adequados aos níveis internacionais” .

De acordo com levantamento da AllierBrasil Consulting, os fabricantes de defensivos agrícolas chineses são listados como os principais fornecedores nos registros de produtos técnicos aprovados pelo Ministério da Agricultura nos últimos três anos, de 2008 a 2010.  Dos 122 registros de produtos técnicos aprovados neste período, os fabricantes chineses aparecem como fornecedores em pelo menos 82 vezes. Em seguida vêm os fabricantes da Europa e Estados Unidos que juntos somam 24 vezes, seguidos das empresas indianas que aparecem 15 vezes. Israel, Brasil, Japão e Peru, somados, aparecem 7 vezes apenas.

Enquanto traders, distribuidores e não fabricantes de agrotóxicos estão registrando estes produtos no Brasil, as empresas chinesas demoraram para acessar diretamente o mercado brasileiro. Para os chineses o principal meio de acesso sempre foi até então através da construção de parcerias com empresas já estabelecidas no país e que tenham profundo conhecimento do mercado. Para os fabricantes chineses é muito difícil conceder prazos de pagamento que superem 90 dias. Como as margens praticadas pelos chineses são muito baixas, eles não conseguem embutir taxas de juros, seguro e risco de inadimplência nos preços de seus produtos.

Mas, por outro lado, recentemente foram aprovados dois registros de agrotóxicos de propriedade de fabricantes da China continental.  “Em maio, a empresa YongNong teve aprovado o registro do herbicida picloram. Em julho, foi o glifosato da registrante JM Chemicals” ,  diz Flávio Hirata, engenheiro da AllierBrasil, que fez consultoria para ambas. Para Hirata, que assessorou estas duas empresas, os chineses estão aprendendo a legislação brasileira de agrotóxicos, que é muito diferente de outros países.

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Abaixo, a entrevista com Fabrício Guimarães, diretor da Una Marketing de Eventos, empresa realizadora do evento, sobre a edição 2011 do Santos Export – Fórum Internacional para Expansão do Porto de Santos.

  Revista P&S: O que é o SANTOS EXPORT?

 Fabrício Guimarães : Santos Export, iniciativa do Sistema A Tribuna de Comunicação e realização da Una Marketing de Eventos, é o principal evento portuário do País. Em sua nona edição, o fórum reúne ministros, governadores, as principais lideranças da economia nacional, acadêmicos e empresários para debater sobre temas pertinentes à expansão e modernização do complexo portuário santista.

P&S:Qual o objetivo do Fórum?

FG: O objetivo do fórum é projetar a imagem do porto de Santos internacionalmente e fomentar a geração de idéias e a formatação de soluções aplicáveis ao complexo santista com base em cases nacionais e internacionais, na experiência das empresas que atuam no cenário santista e também em outras regiões do País.

 P&S:Qual a importância do evento para o País?

 FG: Como o porto de Santos é o principal da América Latina, o fórum ganha repercussão nacional e internacional já que, a partir de seus participantes, identifica gargalos e formula diretrizes para mitigar ou anular o impacto dessas dificuldades operacionais.

 P&S:O que o participante encontrará no evento?

 FG: Pelo alto nível dos palestrantes confirmados no Santos Export, o evento é tido como o principal fórum portuário da região. Os participantes terão a oportunidade de entrar em contato com o quê especialistas e executivos do setor estão elaborando como soluções para os problemas experimentados pelo maior porto da América Latina.

 Ao longo da programação do evento serão abordados temas técnicos, panoramas políticos e econômicos.

 P&S:Quando e onde será realizado o evento?

 FG: O Fórum Santos Export 2011 será realizado no dia 25 de agosto de 2011, no Mendes Convention Center, na Av. Francisco Glicério, 206 – Santos/SP

 P&S:Quem são os parceiros e apoiadores?

 FG: Entre os apoiadores do Santos Export estão a Associação Comercial de Santos, o Porto de Santos, a Praticagem do Estado de São Paulo e as Prefeituras de Cubatão, Guarujá e Santos.

 P&S:Quantas empresas envolvidas com o evento?

 FG: O evento tem como patrocinadores as seguintes empresas: Deicmar, EcoRodovias, Fertimport, Icipar, Libra Terminais, Marimex, OAS, Rodrimar, Santos Brasil, Tecondi, Vale Fertilizantes e T-Grão.

 P&S:Quantas pessoas estão sendo esperadas e qual o perfil do público?

FG: Anualmente, o evento atrai uma média de 350 pessoas, entre autoridades, empresários e executivos do porto, comércio exterior, logística e transportes; dirigentes, executivos ou técnicos de empresas portuárias; autoridades públicas e de entidades representativas; profissionais, especialistas e técnicos de atividades e serviços diversos; estudantes de comércio exterior, transportes e logística. 

  P&S:Que avaliação pode ser feita do atual momento do mercado portuário?

 FG: O setor portuário brasileiro absorve o intenso crescimento do comércio exterior, com grande incremento no volume de importações. Entretanto, esta conjuntura evidencia estruturas operacionais que indicam saturação. Por isso é tão rica a oportunidade que o Santos Export brinda ao mercado: reunir especialistas no setor par, juntos, analisar alternativas que viabilizem o desenvolvimento do porto de Santos.

P&S:Qual o destino da Viagem Internacional agregada ao evento em 2011?

FG: A comitiva do Santos Export visitará, entre os dias 7 e 17 de outubro, alguns portos da China para identificar soluções passíveis de serem replicadas ou adaptadas à realidade brasileira.

P&S:Como e porque foi escolhido este destino?

 FG: Os portos chineses foram escolhidos como destino da viagem da edição 2011 do Santos Export em decorrência do destaque que o continente asiático e a própria China vêm tendo no cenário econômico global, por causa da tecnologia utilizada nos portos chineses que são os mais movimentados do mundo.

P&S:O que o empresariado pode esperar desta viagem?

FG: Como nas viagens já realizadas pelas comitivas anteriores, a viagem para a China certamente agregará muitas novidades no setor de operações portuárias e soluções logísticas, visto que os asiáticos são notadamente conhecidos por seu avanço nas áreas de tecnologia e produção.

 P&S:Qual a grade de temas e palestras do Fórum em 2011?

 FG: O Fórum Santos Export 2011 abordará as questões sobre infraestrutura e multimodalidade no porto de Santos, detalhando quais obras e investimentos do Governo Federal por intermédio do PAC, ações e investimentos dos operadores portuários para evitar o apagão logístico e para integrar os diferentes modais que operam no porto.

 Além disso, o evento traz uma palestra inédita sobre o exemplo portuário chinês, com foco no Porto de Ningbo, abordando tecnologia e qualificação, legislação ambiental e ampliação dos terminais, agilidade das operações portuárias e a redução do custo da operação. Na palestra serão detalhados os investimento s chineses em transportes no Brasil e também a agressividade da política comercial chinesa e a concorrência interna entre os portos.

 Finalmente, na última palestra do evento, autoridades, especialistas e empresários debaterão sobre o crescimento do porto de santos, as oportunidades do pré-sal e suas consequências regionais, investigando sobre quais as novas áreas para a expansão do Porto e o que as Prefeituras estão fazendo para estimular a sua ocupação; o planejamento e as iniciativas sob a ótica metropolitana; qualificação de mão de obra e  dados e demandas atuais do mercado de trabalho.

 P&S:O evento, em 2011, pretende gerar uma CARTA final baseada nos debates que ocorrerão. O que se pretende com este documento?

 FG: A carta final expressará os anseios dos principais segmentos do porto de Santos a respeito das questões debatidas durante a programação, além de ser um instrumento que poderá funcionar como uma espécie de plano de prioridades e metas para a expansão e desenvolvimento do Porto de Santos, principal objetivo do evento ao longo de suas nove edições.

Serviço

SANTOS EXPORT 2011 – Fórum Internacional para Expansão do Porto de Santos

Data: 25 de agosto / das 8 às 18hs

 Local:Mendes Convention Center – Av. Francisco Glicério, 206 – Santos – SP – Brasil

 Informações: www.unaeventos.com.br/forumsantosexport/2011

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Segundo economistas, a bolsa brasileira caiu 30% em 2011. Este fato resultou na perda de valor de mercado de algumas empresas em aproximadamente 50%. Esta porcentagem, porém, pode ser recuperada. Contudo, estas empresas perdem o poder de investimentos momentaneamente, o que barra o crescimento do País e causa efeito imediatamente na bolsa/câmbio.

Para que se entenda este processo em cadeia, é preciso ressaltar que o Brasil é grande exportador de commodities, como minério de ferro, soja, cujos preços podem cair. A inflação na China também influi, já que pode significar menos compra desses produtos. Até o final do ano, a previsão de crescimento para o Brasil é de 3,5%. Em 2010 foi de  7,5%.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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