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Produtos fabricados fora do Brasil dominam 82,4% do aumento da demanda doméstica

Os resultados da análise dos Coeficientes de Exportação e Importação (CEI) da Fiesp, divulgados nesta quinta-feira (21/11), pelo Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da entidade, mostram que a queda do Real perante ao Dólar não diminuiu a entrada de importados no mercado brasileiro.

Entre os meses de Julho e Setembro, a demanda doméstica cresceu 4,1%, porém, deste montante, apenas 17,6% foi absorvido por produtos nacionais. A grande fatia, de 82,4%, foi dominada por produtos fabricados fora das fronteiras brasileiras.  O efeito da desvalorização do Real – que passou de R$ 1,99 a R$ 2,33 para cada US$ 1 – não afetou o Coeficiente de Importação (CI), segundo o diretor do Derex, Roberto Giannetti, pois se leva cerca de seis meses para que os efeitos de uma mudança cambial sejam absorvidos pela economia.

“Mais importante que isso, porém, é que o ganho de competitividade da moeda brasileira não ocorreu em relação às moedas de outros países com os quais o Brasil possui grande volume de comércio”, explica Giannetti. “China, Japão e outras nações asiáticas e sul-americanas também sofreram depreciação de suas moedas perante o dólar americano. Houve, portanto, uma desvalorização geral e no mesmo período, o que roubou a competitividade da indústria brasileira.”

O diretor também ressalta que o cálculo dos coeficientes não considera o efeito preço, ou seja, as variações no valor das exportações e importações. Por isso, o déficit comercial registrado no ano não interfere nos resultados da análise.

O CI da indústria geral brasileira fechou o terceiro trimestre de 2013 em 24,7%, valor ligeiramente abaixo do registrado nos três meses imediatamente anteriores (24,8%). No entanto, na comparação interanual, o indicador manteve a trajetória de expansão, com um acréscimo de 2,44 p.p.

O Coeficiente de Exportação (CE), por sua vez, mantem uma tendência de estabilidade em bases anuais. Já na comparação com abril a junho deste ano, o indicador fechou o período com diferença negativa de 0,5 p.p., passando de 21% a 20,5%.

De acordo com a análise do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior, parte dessa redução marginal pode ser atribuída à acomodação da indústria, após o forte desempenho do setor no segundo trimestre deste ano.

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A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp) consideram que o baixo crescimento do PIB já era esperado. O IBGE divulgou nesta sexta-feira (01/06) que PIB do primeiro trimestre de 2012 variou apenas 0,2%, quando comparado ao último trimestre de 2011. “Esse resultado já era esperado e é apenas o reflexo e mais um indicador de que a economia brasileira não conseguirá se recuperar este ano”, declarou o presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf.

O dado do desempenho da indústria de transformação, que apontou crescimento de 1,9%, frente ao trimestre anterior, contrasta com outros indicadores da atividade industrial como, por exemplo, a produção física do mesmo IBGE, que aponta contração de 0,5% no primeiro trimestre e queda de 1,8% nos investimentos.

Para a Fiesp/Ciesp, as recentes alterações positivas no nível cambial e de redução da Selic deverão trazer efeitos positivos para o crescimento. Porém, mesmo com estes efeitos o fechamento do ano de 2012 do PIB geral do Brasil será de crescimento entre 2% e 2,5%. Para a indústria de transformação, a expectativa é de crescimento negativo entre 0 e -0,5%. “O governo deve agir no sentido de reduzir os custos de se produzir no Brasil: custo de capital, tributação, preço da energia e do gás, disponibilidade de infraestrutura. Sem isso, a economia brasileira terá grandes dificuldades de voltar a crescer forma sustentada”, avalia Skaf.

Fonte: Fiesp/Ciesp

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Segundo presidente da Confederação, valorização do dólar em relação ao real não traz pressão inflacionária

Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), afirmou esta semana que a valorização do dólar em relação ao real não traz pressão inflacionária, mas competitividade à indústria brasileira,

Segundo ele, não há risco nem de contaminação de preços através de insumos mais caros, importados ou cotados em dólares.

Andrade ressalta que não há pressão inflacionária pelo câmbio, mesmo chegando a um patamar de R$ 2,00.

O executivo acredita que o dólar mais forte vai aumentar investimentos nos setores que estavam perdendo potência, como máquinas e equipamentos e indústria de autopeças.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também citou o assunto nesta segunda-feira,14, que a alta do dólar em relação ao real beneficia a economia do Brasil , por este motivo, não preocupa o governo.

Mantega também lembrou da importância da valorização da moeda norte-americana para a indústria nacional

Hoje, na cotação máxima do mercado à vista, o dólar chegou a subir 1,79% em relação à sexta-feira passada (11 de maio), para R$ 1,987.

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Segundo economistas, a bolsa brasileira caiu 30% em 2011. Este fato resultou na perda de valor de mercado de algumas empresas em aproximadamente 50%. Esta porcentagem, porém, pode ser recuperada. Contudo, estas empresas perdem o poder de investimentos momentaneamente, o que barra o crescimento do País e causa efeito imediatamente na bolsa/câmbio.

Para que se entenda este processo em cadeia, é preciso ressaltar que o Brasil é grande exportador de commodities, como minério de ferro, soja, cujos preços podem cair. A inflação na China também influi, já que pode significar menos compra desses produtos. Até o final do ano, a previsão de crescimento para o Brasil é de 3,5%. Em 2010 foi de  7,5%.

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José Ricardo Roriz Coelho*

 Neste momento em que a economia nacional começa a sentir os impactos negativos da desindustrialização, provocada pelo câmbio sobrevalorizado, juros e impostos muito elevados e a concorrência desigual de países como a China, é muito importante ficarmos atentos para outro grave problema que reduz a competitividade do País: a corrupção. São muito preocupantes as denúncias recentes, escancaradas pela mídia, relativas a fraudes de licitação na Petrobrás, cuja estrutura produtiva afeta toda a cadeia da indústria do plástico, majoração aparentemente anormal de obras públicas em São Paulo e escândalo no Ministério dos Transportes.  

É preciso entender que notícias como essas e a efetiva e lamentável prática da improbidade no setor público têm duplo efeito nocivo no grau de competitividade de um país. A primeira consequência refere-se, de modo direto, ao custo das obras e serviços, agravado pelo pagamento de propinas a agentes inescrupulosos dos distintos escalões da máquina governamental. Ou seja, faz-se menos com um orçamento que poderia resultar em muito mais. A segunda questão diz respeito à imagem negativa, que inibe investimentos e cria um ambiente cada vez menos propício  à realização de negócios.

Não é sem razão, portanto, que as economias mais corruptas são também as menos competitivas,segundo estudos da Transparência Internacional. E, infelizmente, no rankingmais atual dessa instituição, referente a 2011, o Brasil continua ocupando posição bastante desconfortável, motivada, certamente, pela frequência de notícias como as dos “mensalões”, “anões do orçamento”, “vampiros da saúde”, “sanguessugas” e fatos recentes, como o da Petrobras e do Ministério dos Transportes.

Apenas para lembrar e manter governo e a sociedade vigilantes, o relatório anual 2010 da Transparência Internacional indicava que a percepção de corrupção no setor público brasileiro havia se mantido inalterada desde 2009. A pontuação dada ao país foi de  3,7, numa escala de zero a dez. Nossa baixa nota, dentre 178 nações, nos coloca na 69ª posição. Isto significa que há 68 países menos corruptos do que o Brasil. Não se trata, definitivamente, de algo compatível com uma economia que já figura entre as maiores e dos anseios de 190 milhões de habitantes quanto ao crescimento sustentado e o desenvolvimento.

Os indicadores da Transparência Internacional, que nos colocam ao lado de Cuba, Montenegro e Romênia, são corroborados por percepções e pesquisas de distintos organismos de fomento do intercâmbio econômico, que coincidem em apontar que, dentre os principais inibidores de investimentos estrangeiros no Brasil, estão a corrupção e a burocracia exageradas. De fato, são duas ervas daninhas interligadas, pois faz parte do lamentável processo de improbidade a prática de criar dificuldades para vender facilidades.

O problema – somado aos demais algozes das empresas brasileiras, como os juros mais altos do mundo, o câmbio equivocado, os impostos extorsivos e a concorrência desleal de nações que não se pautam por condutas comerciais civilizadas – está causando grandes danos à competitividade do País. A presidente Dilma Rousseff, que agiu de modo correto no caso do Ministério dos Transportes, antecipando-se aos fatos, apontando sua estranheza com o aumento dos preços das obras e tomando as medidas saneadoras necessárias, tem todo o apoio da sociedade e dos setores produtivos para realizar uma cruzada nacional contra a corrupção. Vencer este inimigo público da competitividade e do desenvolvimento é uma das prioridades nacionais.

 *José Ricardo Roriz Coelho é presidente da AssociaçãoBrasileira da Indústria de Plástico (Abiplast) e da Vitopel e diretor titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia da FIESP.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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