Fusões e aquisições crescem no Brasil; primeiro semestre deste ano é o segundo melhor desde 1994
Análise,balanço,Economia | Por em 11 de agosto de 2014
Dados constam na pesquisa realizada trimestralmente pela KPMG no Brasil
Com 406 operações realizadas entre janeiro e junho, o número de fusões e aquisições efetivamente concluídas e divulgadas que envolveram empresas estabelecidas ou com presença no País registrou um crescimento de 5% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse aumento foi o suficiente para confirmar o período como o segundo melhor primeiro semestre da história, ficando atrás apenas de 2012, quando foram concretizados 433 negócios. O número de operações também apresenta uma estabilidade em relação ao segundo semestre do ano passado no qual foram observadas 410 operações.
“Apesar da menor expectativa de crescimento no país, o mercado de fusões e aquisições ainda vem mostrando força e confirmando que este tipo de operação ainda é uma das estratégias mais utilizadas para expansão das empresas”, afirma o sócio da KPMG e líder para o setor de Fusões e Aquisições, Luis Motta. “Também é importante destacar que mesmo no cenário atual, as empresas estrangeiras ainda enxergam oportunidades de aquisições de empresas no Brasil. Como exemplo, podemos citar as 192 operações observadas no primeiro semestre de 2014 em relação às 159 concluídas no mesmo período do ano passado. Este número também está bem alinhado ao segundo semestre de 2013 no qual observamos 194 transações.”
Setores
Além dos setores de Tecnologia da Informação e Empresas de Internet que registraram 54 e 43 operações respectivamente e que tradicionalmente lideram o ranking, os destaques do primeiro semestre de 2014 ficaram por conta de Empresas de Energia (27), Serviços para Empresas (24), Alimentos, Bebidas e Tabaco (21), Telecomunicações e Mídia (16) e Instituições Financeiras (16).
Trimestre
Com relação aos resultados trimestrais, o intervalo entre abril e junho registrou um crescimento de 10% se comparado com o mesmo período de 2013 (213 x 194). Já se confrontarmos os períodos de 2014, o segundo trimestre também registrou aumento de 10% relação ao primeiro (213 x 193).