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fernandocaprioliPor Fernando Caprioli*

Já sabemos que a pandemia impôs uma nova realidade às nossas vidas em diferentes âmbitos – pessoal, profissional, social e mais. O necessário distanciamento social criou uma demanda por novos modelos de comunicação e trabalho – especialmente para a indústria, tradicionalmente muito calcada no formato presencial. Capacitação e retenção de talentos, manutenção da produtividade e oferta de novas tecnologias que viabilizem um modelo remoto de trabalho são apenas alguns dos tantos desafios enfrentados por empresas do mundo todo neste cenário.

Os modelos remotos – ou híbridos – vieram para ficar. Para citar alguns dados, o número de ofertas de trabalho no modelo home office cresceu mais de 300% durante a pandemia, de acordo com um estudo realizado pelo Vagas.com, site especializado em recrutamento. As vagas remotas correspondem hoje a cerca de 41% das oportunidades abertas na plataforma.

Hoje, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cerca de 11% de todos os trabalhadores do país (8 milhões de pessoas) trabalham de forma exclusivamente remota, índice expressivo em um país em que a maior parte das oportunidades compõem a chamada economia de base e são presenciais – trabalho doméstico, varejo, obras e a própria indústria são alguns exemplos.

Nesses quase dois anos de pandemia, a indústria foi particularmente impactada, atravessada por desafios específicos que até recentemente sempre foram endereçados por dinâmicas presenciais, como por exemplo – os treinamentos e capacitações necessários aos operadores e manutentores dos maquinários. A importância destes processos para a continuidade da atividade industrial está mais relevante do que nunca e, como tudo no mercado, está tendo de se adaptar à nova realidade: como garantir a qualidade e segurança da operação industrial remotamente?

Neste contexto, muitas indústrias têm investido em formatos remotos de capacitação profissional. Diferentes ferramentas têm sido colocadas em prática como forma de viabilizar sessões online ou virtuais de capacitação. E isso tem ocorrido por meio de ferramentas digitais em que é possível a realização de treinamentos virtuais ao vivo, gravados ou ainda de maneira híbrida, onde uma parte do treinamento é feita de maneira remota e a outra parte de maneira presencial.

Os benefícios dessas novas ferramentas são evidentes, especialmente para a indústria de alimentos e bebidas, cujas fábricas muitas vezes se localizam em lugares distantes, o que demanda uma logística complexa, aumentando o tempo necessário de todos os envolvidos para a realização dos treinamentos, sejam eles os instrutores ou “alunos”. O treinamento virtual otimiza, de maneira eficaz, o tempo do operador e/ou manutentor da fábrica, que pode aprender sem ter que se deslocar e de acordo com a sua necessidade, visto que a customização é uma das vantagens dessa ferramenta.

Além disso, quando pensamos que as máquinas instaladas na indústria exigem um conhecimento aprofundado e especializado, temos nas ferramentas de capacitação remota uma forma de acelerar a curva de aprendizado dos profissionais, minimizando impactos na produtividade das plantas, especialmente nas fábricas que possuem altos índices de turnover – e que a partir das ferramentas remotas podem capacitar seus novos times com mais agilidade e eficiência.

Fato é que, cada vez mais, as empresas precisarão se adaptar – e seus colaboradores também – a um cenário em constante transformação, criando processos, serviços e tecnologias otimizadas, que alcancem remotamente um público amplo, permitindo reduzir custos e contribuindo para a autonomia e produtividade dos colaboradores, muitas vezes espalhados em diferentes praças.

Podemos ser mais produtivos e manter relações profissionais construtivas e saudáveis trabalhando remotamente. Para isso, precisamos estar dispostos a aprender com as novas tecnologias para aumentarmos nosso nível de conhecimento e diminuir distâncias.

Diretor de Serviços da Tetra Pak Brasil*

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Paulo Alvarenga, CEO da thyssenkrupp

A thyssenkrupp celebra mais um reconhecimento. Desta vez, a empresa foi classificada em 24º lugar na lista Top Companies do LinkedIn de 2022 do Brasil. Realizado anualmente pela maior rede social profissional do mundo, o levantamento destaca as organizações que oferecem as melhores oportunidades de crescimento profissional no País.

De acordo com Paulo Alvarenga, CEO da thyssenkrupp para a América do Sul, este resultado é fruto de um trabalho incansável da Companhia de manter o colaborador como protagonista do negócio, ajudando-o em seu desenvolvimento pessoal, profissional e o mantendo sempre em foco nas estratégias da empresa. “Estamos muito felizes em fazer parte deste ranking produzido pelo LinkedIn. Esse reconhecimento reforça nossos valores institucionais e a premissa de proporcionar um ambiente de trabalho, de fato, colaborativo, diverso e comprometido em impulsionar nossos profissionais a construírem uma carreira sólida no Grupo”, pontua Alvarenga.

Neste ano, a classificação foi determinada por uma metodologia baseada na construção de uma carreira profissional efetiva, combinadas com dados exclusivos do LinkedIn. Para isso, algumas características foram consideradas, como por exemplo: capacidade de progredir, desenvolvimento e capacitação, estabilidade na empresa, oportunidades externas, afinidade com a empresa, diversidade de gênero e formação acadêmica.

A lista Top Companies é criada com o objetivo de servir como um recurso para profissionais em todas as etapas das suas carreiras e pode ser conferida na íntegra através do link https://bityli.com/pTaNQ . Em 2022, as Top Companies serão publicadas em 36 mercados globais.

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interplastA maior novidade da Mecalor,  na Interplast 2022,  foi a apresentação da linha de Termoreguladores de alta precisão HB-Therm, marca suíça especializada em injeção técnica nos segmentos automotivo, médico, eletroeletrônico e industrial.

“Fizemos um acordo com a empresa HB-Therm para atender com exclusividade toda a América Latina. A Interplast foi o palco ideal para esse lançamento, uma vez que a região sul é muito importante para o processo de injeção plástica de alto nível”, revela Marcelo Zimmaro, diretor comercial da Mecalor.

A Interplast ocorreu de 05 a 08 de abril, em Joinville, Santa Catarina.  A empresa também levou para a feira o DryCooler Mecalor “AluDry” versão 2022. Um equipamento, substituto das antigas torres de resfriamento industrial, traz a implementação de várias inovações que amentam a eficiência e reduzem os custos de manutenção. O público pôde conhecer ainda a linha de chillers e termochillers, no estande da Mecalor.

“Nosso objetivo é disponibilizar estas tecnologias de ponta para os transformadores de plástico da região, que contam com eficiência operacional como fator de sobrevivência hoje em dia”, afirma Zimmaro.

Para ele, a Interplast deste ano foi uma feira com menor número de visitantes, porém mais qualificados e realmente interessados nas tecnologias. “A pandemia trouxe esta evolução para os eventos presenciais. Na minha visão isso é positivo e, portanto, o evento foi um sucesso”, conclui.

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tramontinaproSabe aqueles games em que você monta a sua casa? Escolhe os móveis, pinta as paredes, define o tipo de jardim e constrói até piscina? Agora imagine um jogo desses, só que para oficinas mecânicas. Parece brincadeira, mas é o simulador 3D da Tramontina PRO.

O Tramontina PRO 3D ajuda você a criar a oficina dos seus sonhos. Não apenas os equipamentos, mas também a disposição dos móveis, as cores das paredes e até a textura do piso. A ideia é transformar oficinas de manutenção automotivas e industriais em ambientes mais organizados, ágeis e bonitos.

O processo todo é muito simples e intuitivo: basta acessar o site do Tramontina PRO 3D com as medidas do espaço onde você pretende simular a sua oficina e começar a colocar as ideias na tela. Uma vez dentro do ambiente de simulação, é possível customizar praticamente tudo e quantas vezes quiser.

Comece configurando as paredes, inserindo aberturas para portas e janelas. Na sequência, escolha os acabamentos de parede e piso. Daí, escolha os tipos e quantidades de móveis (como organizadores, bancadas, painéis e estantes) e ajuste-os até achar a disposição ideal.Então, acione os efeitos de luz e sombras e coloque objetos dentro da oficina, como carros, para ter uma noção melhor de como esses elementos irão interferir no seu espaço de trabalho. Por fim, defina
as cores que mais combinam com a sua empresa.

Depois de tudo pronto, é só solicitar um orçamento sem compromisso dos móveis que você utilizou que um representante da Tramontina PRO entrará em contato.

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Nycholas_2-bg-white (1)Por Nycholas Szucko*

A indústria hoje passa por diversos desafios. Além de enfrentar uma concorrência crescente, interrupções na cadeia de fornecimento e escassez de mão de obra, ainda precisa lidar com a transformação digital e riscos cibernéticos.

A maioria das fábricas não tem a visibilidade total de suas operações por ainda misturar equipamentos antigos – ativos de ICS (sistema de controle industrial) com novos dispositivos IoT. Muitas vezes, nenhum deles tem um sistema eficiente de cibersegurança, tornando-se um alvo fácil para os hackers. Mas isso pode ser evitado por meio de tecnologias de cibersegurança que trazem visibilidade.

Essas soluções integram ferramentas de gerenciamento de riscos que permitem aos gestores ter consciência situacional em tempo real de suas redes OT, incluindo visibilidade de ativos, conexões, comunicações, protocolos e outros pontos que trazem maior segurança. Por meio deste tipo de gerenciamento, é possível automatizar o inventário de ativos, eliminar pontos cegos e revelar legado que possa ter sido perdido anteriormente.

Esse tipo de recurso de segurança pode detectar em tempo real vulnerabilidades, ameaças e anomalias, tanto em instalações brownfield, ou seja, em instalações industriais abandonadas, ociosas ou subutilizadas quanto em greenfield(fábricas iniciais ou em planejamento). Inclui insights do processo que destacam as ameaças à confiabilidade, tais como falha de equipamentos, valores variáveis incomuns e anomalias de comunicação em rede. Também podem emitir alertas e relatórios que sinalizam a existência de um problema.

Um sistema que resume e prioriza os riscos, com inteligência acionável e playbooks para remediação, ajuda a tornar suas instalações mais seguras de forma eficiente e sistemática. Além disso, essas soluções analisam mudanças problemáticas na rede ao longo do tempo e permitem uma resposta mais rápida a incidentes.

Para os fabricantes, esse tipo de investimento se traduz em tempo de funcionamento, maximizado e qualidade de produto e volumes de produção consistentes. Seguindo essas dicas, vamos colocar a mão na massa e procurar trazer mais visibilidade às suas operações investindo em soluções de cibersegurança?

Diretor de vendas da Nozomi Networks*

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Hadailton Sousa, gerente de Pessoas & Cultura da O-I.

Hadailton Sousa, gerente de Pessoas & Cultura da O-I.

Para melhorar o processo de comunicação entre equipes em suas fábricas e reforçar ações de inclusão, a Owens Illinois  amplia a capacitação de seus colaboradores por meio de treinamento na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Atualmente, a companhia conta com 31 pessoas aptas a se comunicarem com a comunidade com deficiência auditiva e, para 2022, estão previstas duas novas turmas para capacitar mais 40 colaboradores. O programa tem duração mínima de seis meses, com 40 horas de treinamento e, após passar por avaliação, o aluno está apto a entender a linguagem de sinais primária, permitindo que ele se comunique com seus colegas surdos.
A iniciativa surgiu quando funcionários da fábrica do Rio de Janeiro refletiram sobre como melhorar a comunicação com os colegas, durante um treinamento sobre diversidade. Hoje a O-I conta com mais de 30 pessoas deficientes auditivas nas equipes das quatro fábricas. O programa de ensino em LIBRAS está alinhado aos valores de diversidade, trabalho em equipe e integridade da O-I e, com ele, a companhia tem percebido melhora significativa no engajamento dos times, na qualidade das tarefas executadas e no clima organizacional como um todo.
“O interesse dos funcionários por esse programa cresce à medida que as conversas sobre diversidade e inclusão continuam dentro da fábrica. Ações que tratam de pluralidade geram bastante engajamento e, por isso, nós nos dedicamos a torná-la realidade no nosso dia a dia”, diz Hadailton Sousa, gerente de Pessoas & Cultura da O-I.
Além de habilitar as equipes para aprenderem LIBRAS, a companhia também está investindo na adaptação de sua plataforma de treinamentos internos, traduzindo todos os cursos para a língua de sinais, além de oferecer intérprete para treinamentos e palestras presenciais. “Outro ponto positivo do treinamento em LIBRAS é a percepção de valor dessas ações nos processos seletivos. Muitos candidatos — com deficiência ou não — mencionam que se inscreveram para vagas na O-I por conta das iniciativas realizadas em prol da integração. “A Owens Illinois no Brasil está bastante avançada em relação a outros países no que se refere a essas práticas. Isso é motivo de muito orgulho para toda a companhia e nos motiva ainda mais a investir em novos projetos”, conclui Hadailton.

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Alex Marson_fábrica (2)Provedor de soluções para sistemas mecânicos, com forte presença no setor automotivo, a Rudolph Investimentos e Participações, de Timbó (SC), cresceu 74,4% entre 2020 e 2021, atingindo receita operacional líquida de R$ 178,9 milhões. Em seu balanço, anunciou ter superado todos os recordes históricos, nos quase 50 anos da companhia. Sobre 2019, período anterior à pandemia, o incremento foi de 49%. “A expressiva marca é reflexo de crescimento sólido e consistente da receita em todas as empresas do grupo ao longo do ano”, registra o balanço divulgado na semana passada. A média anual de evolução do resultado, nos últimos cinco anos, chega a 18,8%.

 No período de 2017 a 2021, a receita deu um salto de 137%, enquanto o mercado automotivo, segundo dados da Anfavea, que reúne as indústrias do setor, registrou aumento de apenas 3%. “A Rudolph se destaca, superando a cada ano os níveis de crescimento da produção automotiva brasileira e seu planejamento estratégico”, analisa a diretoria da indústria catarinense. Entre as alavancas para os avanços registrados, estão a contratação de novos negócios com clientes estratégicos – em volume anualizado de R$ 30,7 milhões – e o desenvolvimento de novos produtos. Os principais segmentos beneficiados com a expansão são o automotivo pesado e a agroindústria. Para 2022, a empresa planeja investimentos de R$ 18,7 milhões, em vários projetos, com ênfase para a inovação tecnológica.

O CEO da Rudolph, Alex Marson, avalia que um dos alicerces para esse incremento foi redirecionar o foco na indústria automotiva pesada e, mais recentemente, no agronegócio, que estariam mais blindados a oscilações conjunturais. “O automotivo pesado já superou, para nós, o automotivo leve, em distribuição de receitas. É uma alteração significativa na carteira de produtos da Rudolph, do ponto de vista dos segmentos em que opera.” Outro fator foi concentrar a oferta de valor da companhia no desenvolvimento de soluções completas com especialização em usinagem, indo além da competência primária, o fornecimento de produtos usinados. Na avaliação do CEO, os resultados de 2021 demonstram a eficácia na integração do grupo, abrindo caminho para a evolução e expansão dos negócios. “A potência do nosso propósito, de inspirar e desenvolver pessoas para a excelência, impulsionou a transformação que nos fortalece para os desafios e oportunidades de um mundo cada vez mais complexo e não-linear.”

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Solar panels used for renewable energy on the field under the sky full of cloudsO setor de energia vem se atualizando já há alguns anos, e ganhando investimentos no mundo todo. O Brasil, que não fica atrás desses avanços, se destaca desde muito cedo, principalmente por receber uma série de novas tecnologias focadas no aproveitamento de energias renováveis. Dentre as aplicadas no país estão: a biomassa da cana (representando 19,1%), a maior delas, seguida pela hidráulica (com 12,6%), lenha e carvão vegetal (8,9%), além de outras (7,7%) como a solar – que deve aumentar exponencialmente nos próximos anos. Mas a pergunta que fica é: será que todas são eficientes e adaptáveis no Brasil?

A vocação energética de cada país depende de condições climáticas e geofísicas específicas. Segundo o professor dos cursos de Engenharia Elétrica e Engenharia de Energia da Universidade Positivo (UP), doutorando em Tecnologia e Sociedade e mestre em Desenvolvimento de Tecnologia, Fabrizio Nicolai Mancini, é possível realizar um benchmarking para analisar o que está sendo usado aqui no Brasil e no exterior, mas sempre cuidando para não aderir a “modinhas”, como ocorre com a energia solar, por exemplo. “Temos que fomentar o desenvolvimento de nossa indústria de painéis e inversores, especialmente com painéis solares orgânicos e não os feitos com silício – que são muito prejudiciais ao meio ambiente”, comenta.

No Brasil, o histórico do uso de energias renováveis é muito antigo, sendo considerado um país com grandes possibilidades nesse tipo de energia, mantendo o investimento em programas como o Proálcool, além da busca por aproveitamentos hidrelétricos expressivos. No ano de 2002, por exemplo, as fontes eólicas e solar ganharam impulso com o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (Proinfa) e, também, acelerando essa realidade, o país conta com o Renovabio – Política Nacional de Biocombustíveis. Todos esses programas são alinhados com as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), realizadas pelo Brasil no Acordo de Paris, em 2015, e com a agenda 2030 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Das fontes de energia usadas no Brasil, 48,4% são renováveis, enquanto que 51,6% ainda são não renováveis (e poluentes). Segundo Mancini, a manutenção da renovação é uma oportunidade do Brasil em se manter na vanguarda energética. “Essa é, inclusive, uma possibilidade de receber incentivos e investimentos externos para explorar melhor tais fontes e dar mais competitividade para indústrias locais, além de manter a saúde e a sustentabilidade do país”, analisa o especialista.

Para ele, atualmente, o investimento e alguns ajustes na questão das licenças ambientais são os maiores impasses para o Brasil em adotar o uso de energias renováveis. Outra questão seria, também, o desenvolvimento de novos mercados de energia, contemplando não só grandes consumidores, mas também os pequenos.

O que são fontes de energia renovável?

Uma fonte renovável é aquela que pode ser “recomposta” no tempo do homem, ou seja, em algumas dezenas de anos, como a eólica, a solar ou a biomassa. Muito diferente das fósseis, que precisam de milhares ou milhões de anos (tempo geológico) para serem transformadas na natureza, como o petróleo e seus derivados, o gás natural ou a nuclear.

Tradicionalmente, as energias renováveis são a hidráulica, a eólica, a solar (fotovoltaica, heliotérmica e os coletores solares – que transformam a energia do sol em água quente), as oceânicas (energia das ondas, marés ou correntes); e a biomassa (cana, florestas energéticas, resíduos urbanos, agropecuários ou industriais).

Confira detalhes das fontes usadas no Brasil com as vantagens e desvantagens de cada uma delas:

Biomassa da Cana – líder de uso no Brasil, tem como fonte de energia a cana-de-açúcar. O termo biomassa se refere a qualquer tipo de matéria orgânica que pode ser usada na geração de energia. A biomassa oriunda do bagaço da cana-de açúcar é uma alternativa de energia renovável com potencial para complementar a geração de energia proveniente da hidrelétrica do país. Desvantagens: quando se utiliza o método de combustão da biomassa não é totalmente limpo, gerando partículas no meio ambiente.

Hidráulica – é captada a partir do aproveitamento do potencial gravitacional da água corrente e de quedas d’água, provenientes dos rios e, a partir daí, gera energia, movimentando turbinas. Em geral, ela é produzida nas chamadas usinas hidrelétricas. Desvantagens: podem causar erosão de solos e impactos na fauna e flora se não houver medidas de mitigação/compensação ambiental.

Lenha e carvão vegetal –  Também classificados como biomassa, são empregados como combustível em pequenas metalúrgicas e geram calor para estabelecimentos como restaurantes, hospitais, indústrias e residências. Aqui no Brasil, a biomassa foi o primeiro combustível utilizado, consumido em forma de lenha, quando seus principais usos eram o doméstico (nos engenhos de cana), no transporte (ferroviário e marítimo), e na indústria siderúrgica. Desvantagens: boa parte da produção de carvão vegetal ainda é feita de maneira rudimentar e utilizando vegetação nativa, agravando o desmatamento, além de emitir gases poluentes devido ao uso de fornos rudimentares.

Solar – Criada a partir do calor do sol, é uma energia sustentável e possui baixo impacto ambiental. É dividida em dois tipos: a fotovoltaica (mais comum) e a heliotérmica. Na fotovoltaica, a luz solar é convertida diretamente em eletricidade, usando células fotovoltaicas por meio de painéis ou placas. No caso da heliotérmica, os sistemas de energia renovável convertem o calor da luz solar em energia térmica, quando o sol incide em espelhos que direcionam a luz para um ponto com água. Em seguida, a água vira vapor, que pode então ser utilizado para gerar energia elétrica utilizando turbinas. Desvantagens: investimento inicial alto, utilização dos painéis apenas durante o dia (tendo um alto custo para armazenamento e uso durante a noite), dependendo do clima.

Eólica – é a energia gerada por meio dos ventos, os quais movimentam turbinas e transformam a energia mecânica em energia elétrica. Ela é considerada 100% limpa, pois não polui o meio ambiente no processo de geração de energia e é renovável. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) divulgados no primeiro semestre de 2020, 8,94% das usinas no Brasil são eólicas. Desvantagens: alto custo dos equipamentos, dependência do vento – que, muitas vezes é irregular, necessidade de criação de grande parque eólico para instalação dos aerogeradores.

Oceânica – considerada a menos conhecida, mas muito estudada aqui no Brasil, essa energia é gerada a partir de um processo que obtém energia mecânica por meio dos movimentos fortes da água do mar e das ondas oceânicas. A água é um recurso natural e abundante, e uma das fontes para produção de energia que não contribui para o aquecimento global. A energia gerada a partir dos oceanos pode ser dividida em: energia das marés, energia das ondas, correntes (marés e oceânicas), gradiente de temperatura e gradiente de salinidade. Cada uma delas é aplicada e funciona de forma específica. Desvantagens: altos custos de instalação dos equipamentos, instalações fortes e sólidas o suficiente para resistirem às tempestades, mas que também devem ser sensíveis para captação da energia das marés.

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secotoolsOs fabricantes que buscam versatilidade e precisão na usinagem podem combinar as fresas para esquadrejamento Seco Turbo 16 e as fresas Helicoidais Turbo 16 para reduzir os estoques e custos de ferramentas. Ambas as séries oferecem altas taxas de remoção de material em aço, aço inoxidável, ferro fundido, metais não ferrosos, superligas e titânio. Etiquetas de matriz de dados para leitura nas pastilhas para fresas armazenam informações sobre o produto e o lote que podem ser lidas pelo novo aplicativo Seco Assistant.

Fresas de esquadrejamento Turbo 16: geometria otimizada e materiais sustentáveis

As versáteis fresas de esquadrejamento Turbo 16 oferecem resultados excelentes e segurança de processo com capacidade de nivelamento excepcional. Os ângulos de alojamento da pastilha otimizados melhoram o corte e proporcionam alta qualidade em acabamentos de superfície. Com um alto ângulo de hélice para
entrada e saída mais suaves da peça, as fresas também permitem a evacuação eficiente dos cavacos. Forças de corte mais baixas reduzem o consumo de energia, o desgaste da ferramenta e os níveis de ruído.

“Os fabricantes podem alcançar eficiências de produção e melhorar o desempenho de usinagem com essas ferramentas em praticamente qualquer material”, disse Michael Davies, gerente global de Produtos de Fresamento de Esquadrejamento. O design ecológico utiliza aço resistente à corrosão sem revestimento de
níquel.

Fresas Helicoidais Turbo 16: remoção agressiva de materiais, cortes mais suaves

As fresas Helicoidais Turbo 16 de última geração combinam desempenho superior com facilidade de uso, beneficiando-se de uma ampla gama de classes e geometrias de pastilhas da Seco para obter taxas excepcionais de remoção de material (MRR) e maior vida útil da ferramenta. Cortes maiores e avanços mais
altos reduzem os tempos de ciclo e aceleram a produção, com canais de refrigeração otimizados, canais e mancinhos de corte para usinagem estável e formação ideal de cavacos. A fresa Helicoidal Turbo 16 garanteque as pastilhas de avanço e hélice não sejam misturadas ao usar raios grandes. A substituição dos revestimentos da fresa de níquel por PVD aumenta a sustentabilidade.

“Esses recursos produzem cortes mais suaves, maior vida útil da ferramenta e confiabilidade do processo para uma produção mais rápida. A
fresa Helicoidal Turbo 16 usa menos pastilhas do que ferramentas equivalentes que produzem o mesmo MRR” diz Benoît Patriarca, gerente global de Produtos de Fresamento Helicoidal.

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guringO segmento de Petróleo e Gás é um dos mais importantes da economia brasileira.  Atualmente o país está ranqueado como um dos 10 maiores produtores de petróleo do planeta. Para os próximos cinco anos (2022 a 2026) a Petrobras programou investimentos de US$ 57 bilhões somente na exploração e produção (E&P) de petróleo.  Para atender este mercado, a Gühring, uma das principais fornecedoras de ferramentas para o setor de usinagem, oferece um portfólio de soluções formado por brocas canhão, fresas, machos, mandris, entre outros.

“São ferramentas robustas e de alta tecnologia que suportam tolerâncias apertadas em furações profundas”, explica Neider Oliveira Soares, coordenador de engenharia e Inteligência de Mercado, da Gühring Brasil, empresa global com mais de 120 anos de experiência na produção de ferramentas rotativas.

Soares ressalta que os materiais mais comuns utilizados nesta indústria são: ligas de Inconel 718, aço inoxidável, Duplex ou Super Duplex usados na confecção de tubos, em cabeças de perfuração de rocha em aço níquel de alta resistência ou bombas de transferência em aço inoxidável.

Um dos destaques do portfólio é a linha de machos, em polegadas, produzida em HSS-E com passo de rosca a partir de 1 polegada de diâmetro. Fabricados conforme norma DIN/ANSI e com revestimento TiN. “Sua principal aplicação é para furos cego, por isso sua hélice é helicoidal com 40° e possui até 6 cortes, o que garante maior vida da ferramenta e controle do escoamento de cavacos. O setor petrolífero é um dos principais usuários desta linha, devido as características técnicas das peças produzidas por eles”, ressalta Soares.

A linha de fresas TMU SP, de rosca universal com rebaixo de pescoço é outra solução que se adequa ao setor petrolífero. É uma fresa para produzir diversos diâmetros de rosca.  A Gühring também disponibiliza machos para roscas em polegadas e métricas, passo normal e fino, ou seja, rocas M, MF, UNC e UNF, com cobertura TiCN, e sem problemas com a formação do cavaco. Seu uso é universal, para diferentes tipos de materiais além, é claro, do uso da refrigeração como diferencial para desempenho e qualidade.

O portfólio apresenta ainda várias soluções para este setor, como é o caso da broca intercambiável HT 800 WP, de alto desempenho, em aplicações que exijam diâmetros de furos que variam de 11,00 a 40,00 mm, com profundidades de perfuração1.5xD, 3xD, 5xD, 7xD e 10xD. Já a EB800 é indicada para furações profundas de até 1.500 mm, perfurando com velocidade e confiabilidade.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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