Visite o site da P&S Visite o site do Radar Industrial Visite o site da Banas Ir para página inicial RSS

0

O termo greenwashing pode ser traduzido como a prática de camuflar, mentir ou omitir informações sobre os reais impactos de uma empresa no meio ambiente, ou seja, “pintar de verde” algo que não poderia ser considerado sustentável. Trata-se de um problema alarmante, capaz de ofuscar o que é genuinamente importante quando o assunto é ESG (questões ambientais, sociais e de governança corporativa).

grenwhisngPara o consumidor comum é muito difícil saber se uma empresa realmente tem atitudes sustentáveis ou está praticando greenwashing. “Muitas propagandas nos fazem acreditar nas suas práticas ESG, e garantir que tudo seja verdade é realmente difícil”, aponta Mauricio Longhini Barbeiro, professor de Finanças Sustentáveis no ISAE Escola de Negócios. “Por outro lado, toda empresa tem relatórios e muitas delas têm auditoria dos indicadores, realizados por empresas especializadas. Nem sempre o consumidor comum tem conhecimento disso, mas pesquisar é preciso”, afirma.

Já para um investidor, que está acostumado a buscar por essas referências e por opiniões de revisores externos, é mais fácil a identificação e a tomada de decisão. “No mercado financeiro, por exemplo, existe um alerta constante para o greenwashing, pois a pura criação e comercialização de produtos de investimentos com fundos “rebatizados” minará tudo o que bons profissionais estão há anos tentando realizar em busca de impacto ESG”, destaca.

Segundo o especialista, um bom exemplo são os fundos de investimentos que se posicionam como “de gênero”, mas que apenas calculam o número de mulheres nos conselhos e nada mais. “Isso não é um fundo de investimentos com lente de gênero. Um fundo de verdade requer um gestor que vá muito além, que olhe as práticas, políticas, referências internacionais, cadeias de fornecedores, tudo o que precisa observar para ter um genuíno investimento com a lente de gênero”, explica.

O docente do ISAE destaca ainda que um fundo de investimentos de gênero não se trata apenas de gênero, mas de acesso à educação, recursos financeiros e assistência de saúde. “É sobre transformar para melhor a vida das pessoas enquanto elas forem funcionários das empresas que compõem esse fundo”, aponta.

Para um investidor de qualquer tamanho, a leitura desses documentos disponibilizados publicamente pelas empresas já é considerada obrigatória, bem como a de um relatório de segunda opinião de qualidade. Para o consumidor comum, isso também pode se tornar um hábito, uma disciplina. “O custo do greenwashing é alto, seja por perda de reputação ou perdas financeiras. É necessário pesquisar, e na era da informação é mais fácil escolher o quê e de quem comprar”, finaliza Mauricio Longhini Barbeiro.

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

0

huelabsA conveniência de utilizar um ecossistema completo de iluminação inteligente, aproveitar as vantagens de uma sincronização de cores e modos, além da experiência de transformar ambientes para uma a iluminação que seja ideal para ajudar a se concentrar melhor ou relaxar depois de um longo dia, já são alguns dos diferenciais que os admiradores da linha de iluminação premium Philips Hue já conhecem. Para quem quer ir além e utilizar todo o potencial da marca, a Philips Hue oferece o recurso Hue Labs, no qual qualquer pessoa pode testar protótipos e conceitos em estágio inicial.

Agora é possível transformar completamente a atmosfera da sua sala de estar para uma prática de yoga ou exercícios, ou até mesmo aproveitar a iluminação para ajudar a colocar as crianças para dormirem, utilizando as fórmulas disponíveis diretamente do Hue App 4.0 ou então site da plataforma. São dezenas de opções que entregam o que há de mais sofisticado quando o assunto é iluminação conectada. Ao adicionar algumas fórmulas do Hue Labs, é possível expandir a experiência com luz inteligente para um nível antes nunca imaginado.

O principal propósito da Hue Labs é ajudar o usuário a encontrar maneiras de obter mais do seu sistema Hue. E a melhor maneira de descobrir isso é simplesmente por meio de um canal de trocas direto com o usuário. Por isso o Hue Labs oferece a oportunidade para que diferentes pessoas ao redor do planeta conheçam e testem diferentes fórmulas, permitindo, inclusive, feedbacks para eventuais alterações para melhor funcionamento de determinada fórmula.

Desde 2017, a Philips Hue oferece diferentes conteúdos inspirados para o Labs e hoje permite a criação de Fórmula em torno de temas. Qualquer pessoa que possua um conjunto de iluminação Philips Hue, conectado pela central inteligente Hue Bridge, pode aproveitar os recursos do Hue Labs, inclusive adaptando algumas fórmulas criadas, de acordo com sua necessidade.

Nem toda Fórmula no Hue Labs é completamente nova, alguns dos recursos podem já existir em outros aplicativos de terceiros. Mas quando disponíveis no Hue Labs, significa que a Philips Hue está promovendo a fórmula para usuários do mundo inteiro, avaliando sua performance e ouvindo feedback para aprimorar o seu uso.

Conheça algumas das cenas em laboratório

O site oficial do Philips Hue Labs lista uma série de cenas que já podem ser apreciadas pelos usuários de Philips Hue e concentra uma variedade de opções que devem agradar a todos. Abaixo destacamos algumas das principais para que você conheça um pouco melhor este novo mundo de possibilidades.

A melhor experiência de Yoga na sala da sua casa: Suas aulas semanais de ioga foram canceladas? Deixe o Hue Labs guiá-lo através de uma saudação ao sol! Escolha quantas vezes deseja repetir a sequência: 2, 6, 12 ou 24 vezes. As luzes mudarão de cor como um sinal sutil e sem distrações de que você deve mudar de pose, enquanto escurece e ilumina para guiar sua respiração.

Aproveite o charme do outono para transformar sua casa: Transforme sua sala de estar em um espaço aconchegante neste outono com uma coleção de cenas que apresentam tons terrosos, dourado e vermelho que circulam dinamicamente.

Aquela ajudinha para a hora da soneca dos pequenos: As crianças pequenas têm dificuldade em entender o conceito de tempo, então por que não usar a magia da luz? Defina duas cenas diferentes para ensinar seus filhos quando eles devem ficar na cama e quando é permitido se levantar e brincar.

Dê um basta na preguiça e dê um up no seu treino em casa: Faça seus músculos se mexerem com a fórmula de treino rápido, que o guia por uma rotina de exercícios de sete minutos. Faça flexões, agachamentos e muito mais enquanto suas luzes piscam para indicar cada repetição e mudar de cor como uma sugestão para passar para o próximo exercício.

Ressignifique o momento de cozinhar e transforme esta experiência: Quando você está preparando o jantar, às vezes é difícil acompanhar tudo. Deixe suas luzes guiá-lo e use-as para ser notificado quando sua comida estiver pronta! Você pode escolher que as luzes pisquem ou acionem uma determinada cena. Observe que os cronômetros criados no HueLabs não aparecerão no aplicativo Philips Hue, você pode gerenciá-los no Hue Labs.

Utilizar a iluminação para mudar facilmente a atmosfera de qualquer cômodo nunca foi tão prático. Seja para destacar um espaço interno, definir a iluminação ideal para tarefas funcionais, realizar uma festa externa ou preparar um jantar romântico, você pode personalizar as luzes Philips Hue para criar o ambiente perfeito. Escolha qualquer tom de branco ou desfrute de um espectro de 16 milhões de cores para encontrar a cor.

Linha completa de produtos para casas conectadas

A linha Philips Hue no Brasil conta com o Hue Starter Kit, com 3 lâmpadas e 1 Hue Bridge para quem está iniciando no universo de casas conectadas; a Lâmpada Hue E27, que possibilita descobrir a iluminação inteligente por meio do modo Bluetooth, ou a ampliação dos sistemas conectados já existentes; a Hue GU10 voltada para uma iluminação mais direcional ao ambiente, com menor angulação do facho de luz; a Hue Bridge para criação de sistemas completos de casa inteligente; a Hue Lightstrip Plus para decoração de espaços e ambientes imersivos; a Hue Go, luminária inteligente portátil sem fio; o interruptor inteligente Hue Dimmer Switch, que também atua como um controle portátil; e por fim, o sensor de movimento Hue Motion Sensor e ainda a Hue Play para elevar a experiência dos usuários no consumo de entretenimento.

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

0

Woman is shopping in supermarket and scanning barcode with smartphoneO código de barras – uma marca onipresente em quase todos os produtos.

Desde que entrou em uso comercial nos anos setenta, a marcação e codificação evoluiu significativamente. Tanto que hoje estamos à beira de uma nova era de marcação de produtos que pode usar a serialização como uma plataforma fundamental para fornecer rastreabilidade, conformidade regulatória e agora até mesmo um engajamento valioso com o consumidor.

Em pouca palavras, o que começou como um meio de identificar um produto para estoque e uso no ponto de venda, agora se tornou a base de um programa completo para proteção da marca. As marcas marcam produtos para identificar lotes, serializar itens individuais e fornecer datas de validade há décadas. Mais recentemente, indústrias como a farmacêutica ficaram na vanguarda do uso de diferentes métodos de codificação para identificação de unidades, lideradas pela necessidade de facilitar a segurança e o recall de produtos.

Para algumas, as necessidades de proteção da marca se estendem à proteção contra o desvio e falsificação, um problema que continua a crescer. Nesse caso, usando tecnologia inovadora, um QR Code ou código de barras existente na embalagem atual de um produto pode ser transformado em um identificador digital exclusivo – ou e-Fingerprint®. Essa solução permite que os inspetores de campo e outros parceiros usem um simples aplicativo de smartphone para autenticar instantaneamente um produto em qualquer lugar da cadeia de suprimentos. Onde isso for adequado para a marca, a mesma oportunidade está disponível para aproveitar essa tecnologia para que os consumidores também possam confirmar a autenticidade do produto.

Rótulos mais inteligentes

Levando esse progresso um passo à frente, com o uso de um rótulo mais inteligente, temos agora o início de uma experiência interativa que pode transmitir ao consumidor informações sobre um produto. Isso oferece um meio valioso de engajamento com um usuário final. Podemos pegar um exemplo de um produto com um QR Code serializado, agregado com produtos similares serializados em caixas e paletes codificados. À medida que os produtos e caixas percorrem a cadeia de suprimentos e seus paletes são escaneados em cada etapa, as marcas podem coletar todos esses dados. Imagine esse mesmo processo para cada uma das principais matérias-primas que compõem esse item, para que você rastreie cada componente. Uma vez que todas essas informações são consolidadas, de repente você tem uma visão completa do caminho do seu produto quando ele chega ao mercado.

A grande perspectiva do cenário

Com esses dados detalhados como base, um QR Code com um número de série dentro dele pode ser escaneado por qualquer smartphone e revelar ao consumidor um nível de percepção que nunca foi alcançado antes. As possibilidades de usar isso para enriquecer o engajamento de uma marca com o consumidor são infinitas. Essa experiência vai muito além do que uma típica página de destino estática para a qual um QR Code normalmente é direcionado. À medida que a demanda do consumidor por transparência cresce, paralelamente a uma maior conscientização sobre o impacto ambiental e social do fornecimento de matérias-primas, essas ferramentas se tornarão inestimáveis.

Os programas de proteção da marca e engajamento do consumidor variam de acordo com os objetivos específicos de um produto. Na Markem-Imaje, trabalhamos em conjunto com nossos clientes para desenvolver uma estratégia sob medida usando o conjunto completo de soluções padrão do nosso portfólio. O que começou há seis décadas como meio de identificação, hoje pode ser usado como uma ferramenta muito mais sofisticada e multifacetada em benefício da proteção da marca.

https://www.markem-imaje.com/pt-br

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

0

artecolaA Artecola completou 74 anos nesta quinta-feira, 5 de maio, com uma celebração vibrante. Clientes, fornecedores, líderes empresariais e políticos, imprensa e acionistas comemoraram em um evento com a energia do reencontro. Na ocasião, o presidente executivo, Eduardo Kunst, apresentou um breve panorama sobre a empresa hoje — que registrou crescimento de 38% em 2021 – e as projeções a longo prazo, para os 100 anos da companhia. A segunda geração da família Kunst, acionista da Artecola, também foi homenageada no evento, realizado na Matriz, em Campo Bom (RS).

O prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi, deu as boas-vindas a todos e enalteceu a trajetória da Artecola. Na sequência, Eduardo Kunst fez sua explanação. Ele destacou que a pandemia provocou distanciamento, mas na empresa, houve a compreensão de que o distanciamento físico não deveria significar distanciamento social. “E assim nos reorganizamos”, ressaltou, citando alguns dos efeitos do coronavírus para a economia mundial, como o colapso na logística internacional e a inflação global acelerada. “Mesmo com reflexos negativos no cenário internacional, crescemos 10% em 2020 e 38% em 2021, e ficamos na segunda colocação como empresa mais internacionalizada do Brasil.”
O executivo também abordou algumas das tendências identificadas no WAC 2022, a conferência mundial de adesivos e selantes de 2022, realizada de 25 a 27 de abril, em Chicago (EUA). “O três temas mais falados, nesta ordem, foram sustentabilidade, sustentabilidade e sustentabilidade”, brincou Eduardo, destacando que a Artecola já está bem alinhada a esse foco e seguirá evoluindo. “Por isso, estamos lançando hoje o nosso Relatório de Sustentabilidade 2021, divulgando de forma transparente o nosso desempenho ESG alinhado com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com os 10 princípios do Pacto Global.” O relatório pode ser acessado no aqui, na aba sustentabilidade.

TRANSFORMAÇÃO – O momento de grande transformação da Artecola também foi ressaltado por Eduardo, que abordou a criação da nova identidade visual, lançada em outubro de 2021. “Resgatamos a nossa essência, que está vinculada aos conceitos de Artista e de Catalisador. E nesse processo, as Pessoas se mantiveram no primeira ordem de importância. Elas são o centro de tudo, pois somos uma empresa que prioriza as relações humanas”, reforça o Presidente.

HOMENAGEM — A noite teve ainda uma homenagem à segunda geração da Família Kunst, acionista da Artecola. Três dos cinco filhos do fundador Francisco Xavier Kunst estavam presentes: Renato, Livino e Marlene, que receberam lembranças de integrantes da terceira geração da família. Renato Kunst, que foi o presidente da empresa por várias décadas, foi homenageado também com uma placa junto ao “Espaço Fora da Caixa”, área no jardim da empresa usada para reuniões da equipe ao ar livre. Uma reprodução da obra de Ariadne Decker também foi instalada no local.

O arquétipo de Artista foi valorizado com a criação de uma obra pela artista plástica Ariadne Decker. “Reuni oito mãos, que representam as pessoas e, em numerologia, é um número muito especial”, explicou Ariadne. Essas mãos conduzem, na obra, o desenvolvimento de produtos e a energia criativa da empresa, nesse novo momento. “Fizemos questão de trazer a arte para essa data de celebração, porque o Artista é uma de nossas identidades. Já temos outras obras de grandes nomes da região representando períodos da Artecola. Agora queríamos demarcar esse novo momento também através da criação artística”, diz Eduardo.

A ARTECOLA – Com 74 anos, a Artecola se insere no grupo de menos de 0,5% das empresas brasileiras (dados do IBGE) que alcançam essa maturidade. Na atual estrutura, conta com três áreas de negócios – Indústria, Consumo e Extrusão — com um total de nove plantas produtivas, no Brasil, Argentina, Colômbia, Chile, México e Peru. A empresa produz adesivos, selantes e laminados termoplásticos para uso industrial, profissional ou doméstico em diferentes setores: calçadista, moveleiro, automotivo, embalagem, gráfico, construção civil e agrobusiness. Mais informações sobre a Artecola e suas linhas de produtos Afix podem ser obtidas no site da Artecola.

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

0

nordDesde o início da década de 1980, a NORD Electronic DRIVESYSTEMS produz componentes eletrônicos na cidade de Aurich, distrito de East Friesian, especialmente inversores de frequência. “A demanda por dispositivos configurados personalizados aumentou enormemente nos últimos anos”, explicou o gerente do site Gerhard Harms. Portanto, a empresa decidiu expandir significativamente a fábrica em Aurich.

Dois estágios de expansão

O espaço para montagem dos projetos dos clientes será ampliado para 3.000 metros quadrados, distribuídos em dois pavimentos. A capacidade de produção está prevista para aumentar de 140.000 para mais de 400.000 unidades na fase final de expansão. O primeiro aumento de capacidade de 50% será colocado em ação no segundo trimestre de 2022.

Compromisso com a localidade

Toda a expansão em Aurich exige um esforço financeiro da ordem de 3,2 milhões de euros. “Este investimento não se deve apenas à crescente importância dos componentes eletrônicos para a NORD”, enfatizou Gerhard Harms. “É também um claro compromisso da empresa com a cidade de Aurich”.

 

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

0

poyryÀ medida que o risco cibernético avança, as empresas devem estar atentas às ameaças para garantir uma operação segura e contínua. Neste contexto, a Pöyry, empresa internacional de engenharia, projetos e consultoria, anuncia uma parceria com a OTORIO, líder em segurança cibernética industrial, para permitir ofertas de gerenciamento de risco de OT (tecnologia operacional) de ponta a ponta, bem como de soluções de zero trust para acessos não autorizados, para combater as ameaças antes que elas ocorram.

A parceria possibilita ainda a oferta de serviços de segurança OT altamente competitivos e proativos, para que as empresas industriais se antecipem às ameaças, sem interrupções ou paralisações. Assim, a Pöyry, que já é um parceiro confiável em vários setores, está ampliando o suporte aos clientes no gerenciamento de riscos cibernéticos de OT e proteção do ciclo de vida dos ativos.

 

“Ao fornecer insights altamente focados, a OTORIO amplia a proteção da transformação digital industrial e o gerenciamento de riscos, em um contexto claro para os clientes. A parceria nos permitirá combinar a mais avançada tecnologia de segurança cibernética industrial disponível ao nosso amplo conhecimento de operações industriais, com presença local”, diz Flavio Maeda, head para os Serviços de Digitalização e Transformação Digital da Pöyry para América Latina. Dessa maneira, acrescenta, será possível proporcionar um feedback de segurança mais rápido, preciso e contínuo aos clientes.

 

Ao aproveitar a tecnologia da OTORIO, a Pöyry fornecerá aprimoramentos nas avaliações automatizadas de risco e na segurança geral, desde as linhas de produção até as máquinas, com a oferta de serviços completos e adaptados para vários setores.

 

“Esta nova parceria aproveita o melhor das duas empresas, ao combinar seus respectivos valores e profundo conhecimento da indústria. Tal complementariedade adiciona segurança e soluções OT aprimoradas para nossos clientes. Juntos, e com esforços combinados, poderemos fornecer uma experiência em segurança digital OT líder de mercado, que oferece suporte à escalabilidade para qualquer projeto e tamanho para as indústrias de processo, de energia e verticais de infraestrutura inteligente nos próximos anos”, acrescenta Daniel Bren, CEO e cofundador da OTORIO.

 

Baseada em Israel, a OTORIO projeta e comercializa a próxima geração de soluções de segurança OT e gerenciamento de risco digital. Sua equipe de gerenciamento central é composta por ex-funcionários das Forças de Defesa de Israel (IDF), que construíram e mantiveram a unidade de defesa cibernética do país. Hoje, a empresa é um fornecedor confiável para muitas marcas globais e é considerada a vanguarda da tecnologia de segurança OT. A parceria com a Pöyry foi assinada em 8 de abril de 2022.

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

0

petsNão é novidade para ninguém que a pandemia de Covid-19 provocou inúmeras mudanças no cotidiano das pessoas. No entanto, ao observar toda a movimentação ocasionada no mundo por conta da crise sanitária, a Adventures, aceleradora de marcas e uma das mais promissoras startups brasileiras, decidiu reunir as principais informações sobre o mercado e analisar as possibilidades para as marcas explorarem seus segmentos nos próximos meses. Para isso, a empresa anuncia o lançamento do report “Mudanças de Hábitos”, com foco no comportamento dos consumidores e seus impactos.

“Com esse estudo, queremos trazer um novo olhar para as empresas que estão buscando por melhores caminhos para o cenário pós-pandêmico. Pudemos observar diversos fatores que impactaram diretamente no consumo das pessoas, como o uso de delivery, o consumo de alimentos naturais e o crescimento do setor de cosméticos, por exemplo”, explica Bruno Novaes, sócio e diretor executivo de estratégia da Adventures. “Acreditamos que teremos muitas opções para serem exploradas daqui para frente, basta analisarmos o que os dados nos mostram para trilharmos o caminho certo”, complementa.

 

Segundo o levantamento, durante a pandemia os consumidores passaram a valorizar ainda mais as experiências de compra, deixando de consumir sem propósito efetivo. Por isso, a expectativa é que o público continue optando por marcas que prezam pela excelente experiência do cliente e, para isso, o uso de novas tecnologias será o suporte ideal. Enquanto antes a experiência de consumo era levada em conta por uma menor parcela da população, no novo cenário ela passa, muitas vezes, a ser o fator mais importante numa decisão de compra.

“Não por acaso, a área de CX nas empresas teve um crescimento exponencial. Não existe mais compra sem conexão com a marca e, não levar isso em conta pode significar que a empresa não sobreviverá nesse mercado”, explica Novaes. “E para conseguir atender essa nova demanda dos consumidores, o uso da tecnologia tornou-se indispensável, quanto menos burocrático e mais rápido for o processo, maiores são as chances de conversão”, completa.

O papel do digital, a importância da omnicanalidade e os setores de destaque

A pesquisa realizada pela Adventures também destaca que as redes sociais e o comércio eletrônico tiveram um papel fundamental durante a pandemia e ajudaram as marcas a criarem conexões ainda mais próximas com os seus clientes. O faturamento do e-commerce, que já vinha crescendo no Brasil nos últimos anos, teve um aumento de 41%, chegando a R$ 87,4Bi em 2020. Já no 1º trimestre de 2021, o número foi 72% maior do que o mesmo período no ano anterior, mostrando uma clara tendência de crescimento para os próximos anos.

 

Ao olhar para os setores que mais tiveram mudanças, positivas e negativas, no e-commerce durante a pandemia, o estudo destaca os seguintes números: entre os que mais tiveram crescimento estão o de petshop (+108%), lojas de departamento (+55%), casa e decoração (+53%), e perfumaria (+44%). Por outro lado, o ramo automotivo e de bebidas enfrentaram queda em seus faturamentos, com -37% e -21% respectivamente.

Ainda segundo o report, a omnicanalidade deverá ser uma das grandes apostas das empresas para os próximos anos, isso porque os consumidores buscam cada vez mais por companhias que ofereçam a possibilidade de integração entre os diferentes canais de comunicação. “As pessoas não aceitam mais serem tratadas como um índice de vendas, elas buscam por marcas que reconheçam o seu valor e estejam presentes em todos os meios de comunicação possíveis. Investir em omnicanalidade é um grande passo para quem deseja atrair ainda mais a atenção dos consumidores”, explica Novaes.

De olho na saúde e bem-estar

 

As mudanças durante a pandemia também contribuíram para o aumento dos gastos com bem-estar, chegando a US$ 4.4 trilhões em 2021. De acordo com o levantamento, os cuidados com emagrecimento, exercícios físicos e beleza são os mais relevantes a nível global, com um número em constante crescimento.

 

Além disso, o bem-estar corporativo também é um dos pilares que cresce ano após ano, isso porque as empresas estão compreendendo a importância de investir na saúde mental de seus colaboradores. Segundo a pesquisa, em 2021 o crescimento de aplicativos ligados à saúde, bem-estar e fitness multiplicaram a receita ao adotar o modelo de assinatura.

Mudanças na alimentação e no setor de beleza e cosméticos

A pandemia também foi responsável por provocar mudanças nas tarefas básicas do dia a dia, como a alimentação dos brasileiros. Segundo o estudo, 57% das pessoas mudaram ou pretendem mudar o estilo de alimentação para ingerir menos carne animal, enquanto 44% têm o hábito de consumir alimentos plant-based com alguma frequência.

 

Esse movimento no ramo alimentício fez com que muitas empresas investissem em novos formatos de lojas e canais de distribuição para impulsionarem suas vendas. Com isso, as expectativas são de que o delivery se mantenha em alta, já que 80% das pessoas têm a intenção de manter o uso no dia a dia. Para 51% das classes A e B, isso ajuda a variar a alimentação, enquanto para 30% das classes C, D e E torna-se opção pela falta de tempo.

Outro dado que chama atenção é sobre a movimentação no setor de beleza e cosméticos, que mesmo com o PIB do Brasil caindo -4,1%, manteve sua tendência de alta em 2020, com +4,7%, mostrando que o mercado cresceu na pandemia, chegando ao faturamento de R$ 122 bilhões. Além disso, o Brasil manteve a quarta posição no ranking mundial e, junto com a China, foram os únicos países que mantiveram os resultados positivos em vendas no setor entre os cinco maiores mercados globais, naquele ano.

Para as marcas que pretendem investir no segmento, será importante efetuar mudanças éticas, inclusivas e sustentáveis, pois os consumidores estão valorizando cada vez mais a transparência das empresas. Dados do estudo mostram, por exemplo, que é importante agregar valor ao serviço para além do produto. É preciso criar conexão entre o hábito de consumo dos clientes, por um olhar cada vez mais holístico, o que a empresa vende.

Foto: Vladimir Konoplev

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

0

evonikA linha de negócios Active Oxygens da Evonik divulgou uma nova estratégia de sustentabilidade cujo objetivo é ampliar o handprint benéfico e reduzir a pegada ambiental do peróxido de hidrogênio, do ácido peracético e dos persulfatos. A estratégia inclui etapas concretas para a redução das emissões de carbono e o aumento da eficiência de recursos na produção desses produtos químicos, com o objetivo de atingir a neutralidade climática da linha de negócios até 2040. A Active Oxygens também pretende promover esses produtos químicos como alternativas amigáveis do ponto de vista ambiental em diversos setores de crescimento para a empresa.

Peróxido de hidrogênio, ácido peracético e persulfatos são poderosos oxidantes que encontram aplicação em amplo leque de setores. Como os produtos se decompõem rapidamente, formando substâncias inofensivas – basicamente só oxigênio e água –, eles são vistos como alguns dos produtos químicos mais limpos que existem.0} No entanto, a produção convencional dessas substâncias versáteis costuma deixar uma pegada de carbono na fase inicial.

“A demanda global pelo peróxido de hidrogênio está crescendo à taxa de 7-8% ao ano, impulsionada por áreas de crescimento como síntese química, aplicações ambientais e nutrição e eletrônicos”, diz Robert Katzer, responsável por Strategic Marketing na linha de negócios Active Oxygens. “Em razão disso, é especialmente urgente reduzir a pegada ambiental desse produto. Felizmente, a tecnologia existe e nós desenvolvemos um plano passo a passo para atender essa crescente demanda de uma maneira limpa e mais verde.

Uma possibilidade é o uso de materiais renováveis. No final de 2021, mais de 80% da eletricidade usada nas unidades de produção da linha de negócios Active Oxygens no mundo inteiro já era derivada de fontes renováveis. Pretendemos aumentar essa participação para 90% em 2023. A estratégia também prevê a implementação de novas soluções em substituição às bombas de calor e o reúso eficiente da energia nos próximos dez anos. A linha de negócios pretende começar a operar a sua primeira fábrica totalmente neutra do ponto de vista climático até 2032.

Além disso, Active Oxygens está traçando planos ambiciosos para substituir matérias-primas fósseis em seus processos de produção por, por exemplo, ácido acético de origem biológica e hidrogênio verde. O hidrogênio verde é criado por meio da eletrólise da água alimentada por eletricidade renovável. A linha de negócios está atualmente explorando opções para adquirir o hidrogênio sustentável de fornecedores locais em cada um de seus parques químicos espalhados pelo mundo. A primeira unidade de produção está programada para utilizar hidrogênio verde em 2026, e as restantes, um pouco depois.

Do lado do cliente, o uso de peróxido de hidrogênio, ácido peracético e persulfatos pode contribuir para deixar os processos industriais mais verdes. “À medida que a população aumenta, as megatendências globais, como, por exemplo, a urbanização, estão ocasionando enormes mudanças”, explica Robert Katzer. “É aqui que os nossos produtos podem contribuir para soluções mais sustentáveis”, acrescenta. Por exemplo, o tratamento de efluentes com peróxido de hidrogênio ou ácido peracético resulta em muito menos resíduos lançados ao ambiente do que com o uso de produtos químicos. E também pode economizar energia: o peróxido de hidrogênio pode tratar previamente os efluentes industriais, oxidando contaminantes não biológicos que, de outro modo, precisariam ser incinerados em um processo dispendioso do ponto do consumo de energia. Estamos trabalhando junto com os clientes no mundo inteiro para implementar e ampliar o uso dessas tecnologias.

A eficiência de recursos também está em foco quando se trata de outra aplicação importante para o peróxido de hidrogênio: a síntese química. A produção convencional do óxido de propileno e do propilenoglicol, por exemplo, pode criar subprodutos desnecessários. Ao usar o peróxido de hidrogênio na síntese direta desses produtos em demanda, a tecnologia exclusiva da Active Oxygens da Evonik oferece uma alternativa inovadora, sustentável e eficiente.

Como linha de negócios dentro da divisão Smart Materials da Evonik, as metas de sustentabilidade da Active Oxygens apoiam especialmente a área de crescimento “Eco Solutions”. Eco Solutions são aplicações que economizam recursos e viabilizam processos ambientalmente amigáveis. A divisão Smart Materials projeta vendas da ordem de 900 milhões de euros nessas aplicações até 2027.

A nova estratégia também contribui para o enfoque sustentável em geral do grupo Evonik. Essa estratégia se baseia em metas ambiciosas e atividades importantes para convertê-las em ações mensuráveis. A sustentabilidade é parte integrante da estratégia e das atividades comerciais de todas as linhas de negócios da Evonik, e a empresa enfoca de maneira sistemática o impacto de suas atividades ao longo de toda a cadeia de valor, tendo como base os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. A Evonik é uma das principais empresas da indústria química do ponto de vista da sustentabilidade, condição ratificada pelas análises de algumas das agências de rating e ranking mais importantes do mundo como MSCI, Sustainalytics, EcoVadis e CDP.

Conheça a recém-divulgada estratégia de sustentabilidade da linha de negócios Active Oxigens da Evonik em: www.active-oxygens.com/sustainability  

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

0

totvsA TOTVS Consulting — braço de consultoria estratégica em gestão da maior empresa de tecnologia do Brasil — apoiou o processo de diagnóstico e amadurecimento da agenda ESG na unidade brasileira da Owens-Illinois (O-I), maior fabricante de embalagens de vidros do mundo. Num trabalho conjunto, foram diagnosticadas as práticas positivas e mapeadas as oportunidades de melhoria da companhia americana com relação aos pilares ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança) em suas operações no Brasil.

A TOTVS é signatária do Pacto Global da ONU desde 2014 e a consultoria estratégica ESG, lançada em 2021, foca sua operação no âmbito de sustentabilidade no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 9: Indústria, Inovação e Infraestrutura, investindo em tecnologia para criar produtos, serviços e modelos de negócios que promovam uma infraestrutura sustentável, moderna e resiliente, sempre focando em promover uma produtividade também sustentável.

A imersão da equipe da TOTVS Consulting para fazer o diagnóstico do estágio de amadurecimento do ESG na O-I envolveu várias áreas e um trabalho profundo de análises e avaliações. “Nos baseamos na Jornada Digital da Sustentabilidade, materializada em um trabalho de engajamento, com webinars e workshops. Na sequência, iniciamos o trabalho de mapeamento de questões, que deu origem a um questionário de quase 300 perguntas para entender exatamente o que O-I já faz e identificar acertos, lacunas e pontos de melhoria”, explica Valdemir Marques, diretor da TOTVS Consulting.

A Jornada Digital da Sustentabilidade tem como objetivo ajudar empresas que querem iniciar ou avançar suas práticas de sustentabilidade empresarial, de forma estruturada e estratégica para o seu negócio, ampliando o conceito prático do ESG e estabelecendo uma agenda importante e contínua sobre o tema. No processo com a O-I, também foram realizadas entrevistas para definir o que deveria ser priorizado no momento de aplicar o questionário e para engajar a equipe a respeito da importância do tema para o desenvolvimento sustentável da empresa. O trabalho deu origem a um relatório com o diagnóstico final, apontando alternativas para aprimoramento.

A O-I produz vidro, que tem reciclagem infinita. A coleta de cacos para aumentar a reciclagem diminui a necessidade de extrair recursos naturais. Esse processo pode se integrar diretamente ao pilar ambiental e também ao pilar social do ESG, já que impacta tanto as comunidades onde estão instaladas as plantas da companhia, quanto os lugares onde há o consumo do produto final embalado em vidro. Essa visão fez com que o tema da sustentabilidade fosse naturalmente relevante para a O-I. Neste sentido, uma das recomendações da TOTVS Consulting foi a estruturação dessa atuação em alinhamento aos ODS definidos pela ONU.

“A TOTVS Consulting trabalhou lado a lado com o time da O-I em todo o processo. Durante a aplicação do questionário, nós já conseguimos refletir sobre o que fazíamos certo e os pontos que precisavam de atenção para aprimorarmos e criarmos indicadores locais alinhados às metas globais da empresa”, destaca destaca Hugo Ladeira, presidente da O-I. “Felizmente, constatamos que temos indicadores em nível avançado, que caminham juntos a outros players do mercado e estão alinhados ao que os nossos clientes têm aplicado”, prossegue.

Com quatro plantas espalhadas pelo país e mais de 70 em todo o mundo, a O-I tem o desafio de aplicar as práticas a unidades com culturas e realidades diferentes. O trabalho de consultoria da TOTVS ajudou a multinacional justamente nesse sentido, para definir diretrizes e nortear o trabalho que será feito do zero em duas novas unidades a serem inauguradas no Brasil.

Como próximos passos, a O-I utilizará os dados coletados durante a realização da Jornada Digital da Sustentabilidade para definir um plano de ação, estruturar sua agenda ESG no Brasil e contribuir para o desenvolvimento sustentável de suas operações no país, materializando o trabalho em negócios reais. “O amadurecimento da cultura ESG em uma empresa é uma jornada que demanda resiliência, engajamento e investimento, mas com resultado muito compensador”, pontua Valdemir Marques. Clique aqui para saber mais sobre a TOTVS Consulting.

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

0

basfUm ano após seu anúncio inicial, a BASF reafirmou suas ambiciosas metas climáticas. Em uma atualização para investidores e analistas financeiros sobre seu roteiro de transformação, a BASF confirmou que até 2030 pretende reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em 25% em comparação a 2018 e está mantendo sua meta de emissões líquidas zero globalmente até 2050. Em seu caminho para reduzir as emissões globais para 16,4 milhões de toneladas métricas até 2030, a BASF está publicando uma previsão anual de emissões de CO2 para o Grupo BASF como parte de suas perspectivas de mais ou menos 0,5 milhões de toneladas métricas.
“Há uma guerra em curso na Europa, com extensas consequências tanto para as pessoas quanto para a economia. Entretanto, não devemos perder de vista o maior desafio global de nosso tempo – a mudança climática”, disse Martin Brudermüller, presidente da Junta Diretiva da BASF SE. “Em toda a BASF, estamos trabalhando intensamente para implementar muitos projetos para reduzir ainda mais nossas emissões de CO2 significativamente e alcançar nossas ambiciosas metas climáticas. Ao cooperar com fornecedores de matérias-primas, estamos também tomando medidas para reduzir nossas emissões relacionadas aos produtos. Desta forma, estamos impulsionando nossa transformação e apoiando os clientes em seus esforços para reduzir as emissões em seus portfólios de produtos”, acrescentou ele.

Energia renovável como principal motor da redução de emissões
Em 2021, a BASF reduziu as emissões de CO2 em cerca de 3% em comparação a 2020, apesar dos volumes de produção significativamente maiores. Em grande parte, isso se deveu ao aumento do uso de energia renovável. A mudança para energia renovável será o principal motor da redução de emissões até 2025. Em 2021, as energias renováveis representavam 16% da demanda mundial de energia do Grupo BASF. Até 2030, a empresa projeta que 100% de sua demanda global de energia de 2021 será obtida a partir de fontes renováveis.

Para cobrir sua demanda por energia renovável, a BASF está seguindo uma estratégia de fabricar e comprar. Isso inclui investir em ativos próprios de energia renovável e comprar energia verde de terceiros. Em 2021, a BASF adquiriu uma participação no parque eólico de Vattenfall Hollandse Kust Zuid (HKZ). Uma vez totalmente operacional, será o maior parque eólico offshore do mundo com uma capacidade total instalada de 1,5 gigawatt. Espera-se que o projeto se torne totalmente operacional em 2023. Além disso, a BASF assinou contratos de compra de energia (PPAs) para 25 anos com ENGIE e Ørsted para o fornecimento de quantidades significativas de eletricidade renovável de energia eólica e solar na Europa. Nos Estados Unidos, a BASF concluiu contratos de fornecimento a longo prazo de energia eólica e solar para seus locais de Freeport e Pasadena. Na China, a BASF assinou acordos com fornecedores para a compra de energia renovável para uma unidade Verbund (sistema de produção integrado) em Zhanjiang.

Em seu evento Investor Update, a BASF forneceu uma visão geral das várias medidas que a empresa está implementando em diferentes locais para alcançar suas metas climáticas corporativas. Tais medidas dependem em grande parte das condições específicas de cada local.

Ludwigshafen: Desenvolvimento de novas tecnologias e implementação de um novo conceito de fornecimento de vapor
Atualmente, cerca de 50% da demanda por vapor na unidade BASF de Ludwigshafen, na Alemanha, se baseia em processos de geração de vapor que produzem emissões de CO2. Uma nova abordagem aqui é gerar vapor usando eletricidade. A BASF está trabalhando com a Siemens Energy em um primeiro projeto na fábrica de acetileno que utiliza bombas de calor e recompressão de vapor para atualizar o calor residual de forma que possa ser usado como vapor para a rede de vapor no local. A integração deste projeto de bomba de calor permitirá não apenas a produção de cerca de 60 toneladas métricas de vapor por hora, mas também evitará cerca de 160.000 toneladas métricas de emissão de CO2 por ano e reduzirá em mais de 20 milhões de metros cúbicos o consumo anual de água de refrigeração. O início do uso desta tecnologia está planejado para o segundo trimestre de 2024. O projeto também serve para coletar experiências operacionais do dia a dia e para simplificar a implantação em outros locais no futuro.

Outro projeto em andamento nas instalações de Ludwigshafen é o desenvolvimento de uma fornalha de craqueamento a vapor eletricamente aquecida. Atualmente, fornalhas de craqueamento são aquecidas com gás e produzem cerca de 1 tonelada métrica de CO2 por tonelada métrica de olefina. A BASF assinou um acordo com a SABIC e a Linde para desenvolver e pilotar fornalhas de craqueamento a vapor eletricamente aquecidas. O projeto de uma planta piloto multimegawatt em Ludwigshafen está progredindo como planejado e está no caminho certo para começar em 2023, sujeito a uma decisão positiva de financiamento público. Para a produção de hidrogênio livre de CO2, a BASF está desenvolvendo novos processos, como a pirólise do metano.

Antuérpia: pretende se tornar o primeiro local Verbund a se aproximar das emissões líquidas zero em 2030O novo local Verbund (sistema de produção integrado) da BASF em Antuérpia é o maior local de produção química da Bélgica e a segunda maior unidade integrada da BASF depois de Ludwigshafen. A BASF pretende reduzir as emissões no local de 3,8 milhões de toneladas métricas em 2021 para perto de emissões líquidas zero até 2030. Isso pode se tornar possível por meio da importação de energia verde de parques eólicos offshore em combinação à implantação de novas tecnologias de baixa emissão e um projeto de CCS (Captura e Armazenamento de Carbono) planejado de larga escala no porto de Antuérpia. Se essa aspiração for alcançada, a unidade de Antuérpia poderá se tornar o primeiro local petroquímico a se aproximar de zerar as emissões líquidas em 2030. Dado o curto período envolvido, estes esforços constituem um desafio, e é necessário apoio político para estabelecer as condições estruturais corretas.
Zhanjiang: Planejado como pioneiro em sustentabilidade desde o início
Zhanjiang, na China, está para se tornar a terceira maior unidade Verbund da BASF. Um conceito avançado de integração e o uso de energia renovável desempenharão o papel fundamental na redução significativa das emissões de CO2 do local em comparação a uma unidade petroquímica operada a gás. Substituir energia de combustíveis fósseis por eletricidade de fontes renováveis é uma alavanca principal.
Há alguns dias, a BASF assinou um segundo acordo estrutural ao longo de 25 anos com a State Power Investment Corporation Limited (SPIC) nos termos das novas regras de comércio de energia renovável na província de Guangdong, China, para a compra de fornecimento de eletricidade renovável para as próximas fases da unidade de Zhanjiang na província de Guangdong. Este é o acordo estrutural de compra de eletricidade verde mais longo e de maior volume que já foi assinado na China. Apoiada por este acordo e pelas parcerias com outros fornecedores de energia, a BASF está acelerando ainda mais seu plano de energizar toda a unidade de Zhanjiang com eletricidade renovável e metas para atingir 100% em 2025 – mais cedo do que planejado originalmente. Com o uso de eletricidade renovável, a BASF é pioneira na indústria do processo na China.
Schwarzheide: Protótipo para a transformação em locais de porte médio
Em fevereiro de 2022, a BASF Schwarzheide GmbH e a empresa enviaM estabeleceram uma joint venture para um parque solar que tem uma produção de eletricidade esperada de 25 gigawatts-hora por ano, cerca de 10% da atual demanda anual de eletricidade do local. Será a primeira grande usina de energia solar na qual a BASF está diretamente envolvida. A energia solar pode ser utilizada para a produção de materiais de bateria para eletromobilidade, que serão produzidos em Schwarzheide, na Alemanha, a partir do final de 2022. A modernização da usina de energia de turbinas combinadas a gás e a vapor própria do local está quase completa. Uma vez iniciada mais tarde em 2022, produzirá 10% mais eletricidade com 16% menos emissão de CO2, graças à maior eficiência do combustível.

América do Sul: soluções para compensação e redução de CO2
Na região da América do Sul, a BASF atua com foco em eficiência energética e redução de emissões mesmo antes da estratégia global de redução da companhia. Os processos de eficiência energética na região que se baseiam-se em reduzir o consumo de energia elétrica e a emissão de CO2 nos sites de plantas produtivas.

Entre as diversas iniciativas implementadas na região para reduzir ao máximo os impactos ambientais está projeto Triple E (Excellence in Energy Efficiency), cujo objetivo é melhorar os índices energéticos e de sustentabilidade, além de aumentar a competitividade da companhia na América do Sul. Com a implementação de mais de 100 projetos desde 2015, essa iniciativa permitirá a economia de 2,8 milhões de euros e a redução de 6,9 mil toneladas de CO2 equivalentes/ano, o que levou a BASF a ser a primeira indústria química certificada pela ISO 50001 de Eficiência Energética no Brasil.

Por meio do programa Demarchi+Ecoeficiente, a companhia aplica o conceito de ecoeficiência para medir e otimizar os processos de produção do Complexo Industrial de Tintas e Vernizes em São Bernardo do Campo (SP, Brasil). A iniciativa tem foco na melhoria contínua e na implementação de uma gestão cada vez mais sustentável, com ações para incentivar a prática de valores socioambientais e o uso eficiente de recursos por todos os colaboradores. Desde o início de sua implementação em 2010, o programa contribuiu para reduzir 3,29 mil de toneladas de CO2, o equivalente a 62 voltas com um caminhão ao redor da Terra. No período, houve aumento nas produções e, ao mesmo tempo, redução do consumo de energia do Complexo, que diminuiu 16%, contribuindo para a diminuição em 21% de gases de efeito estufa. Além disso, em 10 anos, a iniciativa melhorou sua ecoeficiência em 20%, isto é, combinando o melhor desempenho ambiental e econômico.

Na Argentina, a companhia compensou suas emissões de CO2 combinando o cuidado com o meio ambiente com a contribuição para o desenvolvimento das comunidades locais. Com a compra de ligações de carbono certificadas, 100% da pegada de carbono gerada durante o ano de 2020 nas plantas produtivas e na frota de veículos foi compensada, o que representa 5.376 Tn CO2eq. Além disso, 1.330 árvores foram plantadas em áreas desmatadas do país (Tucumán e Corrientes).

Em 2021, foi compensada a Pegada de Carbono da frota de veículos da companhia na Colômbia e Equador nos anos de 2019 e 2020, totalizando 795,82 ton CO2eq.

Próximo passo: A BASF está pronta para oferecer aos clientes os primeiros produtos tenham emissões líquidas zero e baixa pegada de carbono
“A BASF está fazendo progressos significativos em seu caminho para atingir suas metas de redução de emissões. E estamos prontos para o próximo passo – alcançar crescimento sustentável através de produtos com pegadas de carbono reduzidas”, disse Brudermüller. Ao utilizar energia verde, vapor de baixo carbono, matérias-primas biológicas e processos altamente eficientes, a BASF é capaz de oferecer a seus clientes produtos que tenham emissões líquidas zero e produtos com uma baixa pegada de carbono (PCF).

A empresa espera que a demanda por tais produtos exceda a oferta a médio prazo e que seu valor de mercado mais do que compensará os custos mais altos de produção. A BASF acredita que os consumidores finais impulsionarão a transformação em direção a produtos de consumo que tenham emissões líquidas zero e baixa pegada de carbono, uma vez que eles estão cada vez mais solicitando alternativas aos produtos de consumo convencionais e querem fazer uma contribuição pessoal para reduzir as emissões. A BASF, portanto, pretende estar entre as primeiras empresas a fornecer grandes volumes do maior número possível de produtos com pegadas de carbono reduzidas.

Muitos dos clientes da BASF estão ansiosos para reduzir a pegada de carbono de seus produtos para atingir suas próprias metas de emissão. Para isso, é necessário um novo nível de transparência.

Assim, a BASF desenvolveu uma solução digital interna para calcular a pegada de carbono para aproximadamente 45.000 produtos de venda. Nesta ferramenta, a BASF atualmente tem que usar médias e valores industriais de bancos de dados comerciais como base para incluir as emissões do Escopo 3 a ma, a
Abordagem estruturada das despesas de capital empresa está contribuindo para a padronização dos cálculos de pegada de carbono (PCF).

Durante o período de 2021 a 2025, a BASF continua a esperar que sejam necessários gastos de capital de menos de €1 bilhão para desenvolver as tecnologias de baixa emissão e expandi-las em fábricas piloto. Esse valor está incluído no orçamento da BASF. Para alguns projetos, o financiamento público já foi concedido, para outros espera-se uma decisão em breve. No período de 5 anos de 2026 a 2030, espera-se que as despesas de capital aumentem para cerca de € 2 a € 3 bilhões.
Neste prazo, a BASF planeja trazer as primeiras novas tecnologias de Gestão de Carbono para escalar e acelerar a mudança para energia renovável. montante. A fim de criar mais transparência sobre as emissões do Escopo 3, a BASF está trabalhando intensamente com os fornecedores para melhorar os dados para as matérias-primas que compra deles. A BASF apoia os fornecedores compartilhando o conhecimento de métodos de avaliação e cálculo. Desta forEspera-se, então, investimentos significativamente maiores para a construção de fábricas de produção em escala mundial utilizando as novas tecnologias, e para aumentar ainda mais o uso de energia renovável após 2030.
1 Com base nas emissões de Escopo 1 e Escopo 2 do Grupo BASF; outros gases do efeito estufa são convertidos em equivalentes de CO2 de acordo com o Protocolo de Gases do Efeito Estufa

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

BUSCA

CATEGORIAS

SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

ARQUIVO

IBGE importação Perspectivas Oportunidade CNI PIB máquina Revista P&S Evento #blogindustrial Pesquisa inovação Feira Internacional da Mecânica Meio Ambiente Industrial #revistaps Artigo FIESP Investimento meio ambiente sustentabilidade Lançamento máquinas e equipamentos mercado Economia Feimafe tecnologia Feira indústria Site P&S Radar Industrial