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Com dezessete sistemas espalhados pelos estandes de clientes na Feimafe 2009, a Renishaw, empresa inglesa do segmento de equipamentos de controle de qualidade e de processos, participa do evento “com expectativa muito positiva de fechar novos negócios”, de acordo com seu engenheiro de vendas, Claudio Pavani. “Algumas negociações já iniciadas concluímos durante a feira. Outras fechamos aqui”.

Tanto otimismo tem razão de ser. Sem revelar valores absolutos, o executivo afirma que a empresa encerrará o ano-fiscal, em junho, com incremento sobre os resultados alcançados no período anterior: “Até março operamos com estabilidade. Apenas em abril e maio é que sentimos mais intensamente os reflexos da crise econômica mundial. Entretanto, felizmente, passaremos um tanto ao largo desse movimento de queda, registrando o crescimento que havíamos estipulado”.

Cabeça de medição Revo (Foto: Divulgação)

Cabeça de medição Revo (Foto: Divulgação)

Como novidade, a Renishaw trouxe para a feira o Revo™, sistema de cabeçote e apalpador de medição em cinco eixos, que está equipado na máquina da Mitutoyo. Segundo informações publicadas no site da empresa, incorporando a tecnologia Renscan5™ da Renishaw, equipamento comprovou um aumento da produtividade de inspeção superior a 900% em MMCs com sistemas de digitalização em três eixos; também economiza muitas horas de calibração em comparação com sistemas de cabeçotes indexáveis convencionais.

O Modus, software para medição tridimensional, é outro lançamento que a empresa apresenta em seu estande.

O Grupo Renishaw possui mais de 50 escritórios em 31 países, nos quais trabalham 2 250 colaboradores. No Brasil, abriu suas portas em 1995 para oferecer venda direta e suporte técnico para o mercado sulamericano. O escritório principal está localizado em São Paulo e as filiais em Belo Horizonte, MG, e Caxias do Sul, RS.

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Fornecedor de equipamentos de corte, aperto e fixação para o segmento de máquinas-ferramenta, o Grupo Albafér (Tool Master, NVO, Warrior, NVO-Inferpa, Cabri e Heinz) aposta na Feimafe 2009 como o momento da retomada para o setor, particularmente afetado com a crise econômica mundial, detonada nos Estados Unidos em setembro do ano passado.

Wilson Rodrigues, diretor comercial do grupo, explica que as quedas para o segmento foram mais acentuadas a partir de janeiro em função da finalização de entrega dos pedidos que já constavam em carteira: “Passamos maus bocados, mas agora estamos retomando, devagar, mas retomando. O mercado ainda não está nos patamares considerados normais, mas parou de piorar, o que já é uma grande coisa”.

Na feira, segundo ele, o objetivo da empresa é fazer negócios: “Viemos para cá com a cabeça erguida, mesmo neste momento delicado do mercado, e com o pensamento em vendas. E é o que faremos”.

 E para ajudar na boa disposição da equipe de vendas, o Grupo Albafér realiza mais uma vez no evento sua tradicional promoção Pedidão Premiado Feimafe 2009, que na verdade já começou e se estende durante e depois da feira. Funciona da seguinte forma: dependendo do volume de compras, o cliente ganha cupons para concorrer a prêmios como TV’s LCD 42” e 32”, notebook, aparelho de GPS e máquina fotográfica digital, somando cinco no total. O sorteio, que deve acontecer em 1 de junho próximo, contempla do primeiro ao quinto lugares.

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É importante saber

Icone Análise,Economia,Pesquisa | Por em 14 de maio de 2009

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Como lidar com os efeitos da crise econômica mundial? Esta foi a pergunta que a consultoria Ernst & Young fez, em março, a 15 executivos de empresas com faturamento anual de até R$ 1,5 bilhão. As respostas, e demais considerações sobre o tema, gerou o material Empreendedorismo em Tempos de Crise, que traz indicações de como se comportar em momentos turbulentos, e também uma lista de medidas de curto, médio e longo prazos para minimizar os efeitos da crise. Acompanhe:

A pesquisa revela que, em um primeiro momento, 100% das empresas ouvidas adotaram medidas internas para evitar demissões como a revisão do nível de estoque, o congelamento de vagas, programas de treinamento e férias antecipadas. Mas para os próximos 12 meses as previsões não são tão animadoras, já que 47% das companhias consultadas planejam cortar o número de vagas.

Ao longo do mês de março, foram ouvidos 15 executivos lideres em suas empresas, de diferentes setores da economia e com faturamento anual de até R$ 1,5 bilhão. Desse total, 73% acreditam que a crise durará de um a dois anos. O levantamento traz ainda medidas apontadas pelos executivos como as mais eficazes para minimizar os impactos da crise no curto, médio e longo prazo.

Por exemplo, 53% dos entrevistados planejam reduzir seus investimentos nos próximos 12 meses, enquanto 87% dos executivos pretendem cortar custos no próximo ano. “A crise econômica global trouxe mudanças na forma de gestão das empresas em todo mundo. Procuramos entender como as empresas brasileiras esperam lidar com os efeitos da crise e quais as atitudes mais importantes para um empreendedor em momentos turbulentos, além de apontar as expectativas para o futuro”, afirma o sócio da Ernst & Young, Carlos Miranda.

Os empresários também indicaram as cinco características ou atitudes mais importantes em um empreendedor em momentos turbulentos: criatividade e inovação (67%); encorajar o diálogo na empresa, saber ouvir idéias e sugestões (60%); transmitir idéias com entusiasmo e simplicidade (53%); saber reter talentos (47%); e transparência, ética e honestidade (47%).

Medidas apontadas como as mais adequadas     

Curto Prazo

Médio Prazo

Longo Prazo

 

Redução de Juros

 

Racionalização da máquina pública

 

Combate severo à corrupção

 

Incentivo a política de crédito

 

Redução de juros

 

Investimento em educação

 

Redução de gastos do governo

 

Reforma tributária

 

Redução de carga tributária

 

Aumentos dos Investimentos

 

Disponibilidade de crédito

 

Oferta de crédito

 

Incentivo ao mercado consumidor interno

 

Taxas de câmbio realistas

 

Redução do custo Brasil

 

Realização do PAC

 

Prioridades aos investimentos públicos

 

Aumento do investimento público (infra-estrutura)

 

Redução da carga tributária

 

Reforma trabalhista: redução de custos para concorrer com mercado internacional

 

Redução do tamanho do Estado (privatizações)

 

Centralização das decisões

 

Melhorar análise dos investimentos das empresas

 

Aumento do valor agregado de bens e serviços

 

Gerenciamento de pontos críticos da operação

 

Melhorar processos (aumento da produtividade)

 

Fortalecimento das instituições e contratos

 

Engajamento de funcionários para melhorias

 

Controle sobre custos

 

Planejamento estratégico, considerando cenários de crise

Flexibilização na contratação de empregados

 

Ampliar Negócios

 

 

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A última grande notícia que se teve da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei) foi em fevereiro passado, quando os representantes da entidade foram procurados por todos sobre a criação – e morte súbita – da licença prévia, criada pelos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Três meses depois da polêmica (caso você não recorde o fato, o convido a ler mais sobre o assunto aqui), a Abimei volta à cena, mas desta vez divulgando seu trabalho e tentando colher novos associados.

Na última edição da Brasil Plast, por exemplo, coordenadores e membros da presidência da entidade foram vistos circulando pelos corredores do evento, em conversas e reuniões fechadas com empresas e médio e grande portes.

Roberto Guarnieri, da Abimei: um bom articulista

Roberto Guarnieri, da Abimei: um bom articulista

A feira ainda marcou a primeira ação da recém-criada Câmara Setorial de Plásticos, sob coordenação de Roberto Guarnieri. Ele defende com unhas e dentes a qualidade e tecnologia de ponta das injetoras asiáticas.

Em nota pós-evento, a Abimei comentou que “a feira trouxe um novo ânimo para os negócios e marcou uma nova fase para a associação que, a partir de agora, vai unir além do setor metalmecânico, os importadores de máquinas para transformação de plástico.”

A Abimei conta hoje com 80 associados e atua no País há seis anos. Em entrevista exclusiva na Brasil Plast, Roberto Guarnieri comentou comigo sobre sua dificuldade em unir empresas importadoras. “Elas ainda se olham como concorrentes. Não entendem que, juntas, podemos lutar por um bem maior”.

O bem maior a que ele se refere é o financiamento de máquinas por instituições como o BNDES. Nessa seara, a Abimei disputa espaço com outra associação,  a Abimaq. Sobre a “briga”, Guarnieri me disse: “Teremos de nos defender desse outro lado (a indústria nacional), que vem nos atacando.”

Quem conseguirá mais benefícios? Só mesmo as conversas em estandes de feiras, articulações políticas e, obviamente, o tempo responderão.

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Devida atenção

Icone Análise,Economia | Por em 12 de maio de 2009

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Dando sequência ao tema agronegócio (o qual também acompanhamos por conta da nossa P&S Agroindústria) levantado pelo Kleber em seu post de ontem, 11 de maio, hoje mais uma notícia começou a ganhar destaque na imprensa: que a queda do dólar pode reduzir os preços agrícolas.

Embora escreva já há algum tempo sobre economia e negócio, sempre me “embanano” com as altas e baixas da moeda americana, ou seja lá qual for o câmbio. Se determinada moeda está em alta, é problema. Se está em queda, idem. Então, para não me deixar “influenciar”, sempre pauto minhas entrevistas – e meu senso crítico na hora de ler definições a esse respeito – no bom senso.

Explico: procuro entender a real dificuldade (e necessidade) daquele setor ou indústria, questionando o quanto “perderá” de fato com a variação da moeda. E acreditem…muitos não conseguem responder, pois resolveram reclamar antes de fazer as contas.

No release abaixo, encaminhado pela assessoria de comunicação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, CNA, sua porta-voz fala das possíveis dificuldades com a retração do dólar, mas também que o preço da soja, que poderia ter registrado incremento de 17,6%, subiu “apenas” 12,8%. Ou seja, está em alta ainda! Não tanto quanto poderia alcançar com o câmbio em outro patamar, mas em alta. E, convenhamos, um aumento de quase 13% não é nada mal…

CNA PREVÊ REDUÇÃO DOS PREÇOS AGRÍCOLAS
SE O DÓLAR CONTINUAR EM QUEDA

No momento em que o dólar reforça tendência de queda, registrando variação de -5,90% no mês, acumulando baixa de -11,82% no ano, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, manifesta suas preocupações com a volatilidade do câmbio, que poderá reduzir a rentabilidade das culturas de exportação. “O produtor ainda possui 40% da produção da safra 2008/2009 para serem comercializados, o que poderá ocorrer a preços mais baixos em função da queda do dólar”, afirma a senadora.
No mercado internacional, as cotações têm fechado em alta, em função da existência de estoques baixos, queda na produção argentina, demanda chinesa firme mesmo em tempo de crise e problemas climáticos nos Estados Unidos, que dificultam o plantio da safra de verão norte-americana. No mercado da soja, produto típico de exportação, os preços subiram 12,8% em oito semanas. Na Bolsa de Chicago, aumentaram 29,9%.“Se não fosse o câmbio, os preços da soja teriam subido 17,6%”, diz a presidente da CNA.
Kátia Abreu fala, ainda, sobre as elevadas taxas de juros praticadas no País, o que poderá se transformar em atrativo para o ingresso de capital especulativo no País, depreciando o dólar e os preços agrícolas. “A comercialização a preços menores neste momento reduz a disponibilidade de uso de capital próprio pelo produtor no plantio da safra 2009/2010”, justifica a senadora.
Segundo a presidente da CNA, os recursos para financiamento da nova safra já estão escassos em função da crise financeira internacional. Com menor disponibilidade de recursos do produtor e a significativa redução do crédito fornecido pelas tradings, haverá necessidade de maior aporte de recursos do crédito rural oficial. “Esse cenário nos leva a reafirmar que a safra 2009/2010 deverá ser planejada com muita cautela pelo produtor, pois além do risco próprio da atividade, o cenário macroeconômico mundial tende a reforçar a volatilidade do câmbio e dos preços agrícolas”, conclui Kátia Abreu.

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Com a falta de crédito que assola o Brasil neste momento de crise econômica, pipocam a todo o instante notícias de linhas de financiamento com ofertas das mais variadas. Entretanto, o que quase nunca fica claro é que as exigências para os empréstimos são tantas e as taxas tão altas que, na maioria das vezes, o pequeno e médio empresário, principalmente (já que de longe é o mais afetado diante deste cenário), continua na mesma, sem conseguir o dinheiro necessário para girar seu negócio.

Com vistas exatamente nesse tipo de situação, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, ampliou o valor máximo no Programa Especial de Crédito, PEC, de R$ 50 milhões por empresa beneficiária para R$ 200 milhões, limitada a 20% da Receita Operacional Bruta, ROB, do último exercício fiscal. Para fins de cálculo desse limite de 20% será considerada a ROB individual da própria beneficiária, ainda que ela pertença a um grupo econômico.

O PEC é uma linha de crédito destinada ao financiamento de capital de giro de empresas brasileiras, com dotação orçamentária de R$ 6 bilhões e prazo de vigência até 31 de dezembro próximo. Essa linha tem por objetivo promover a competitividade das empresas dos setores de indústria, comércio e serviços.

A direção do BNDES assegura que essa medida visa suprir a escassez de crédito no mercado, contribuindo, assim, para o desenvolvimento e fortalecimento da atividade produtiva do País. Os financiamentos serão concedidos pelo BNDES de forma indireta, por meio da rede de agentes financeiros credenciados pelo banco de fomento. Também serão possíveis operações diretas com fiança bancária.

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Uma pesquisa realizada pela Grant Thornton International – representada no Brasil pela Terco Grant Thornton, empresa de auditoria e consultoria –, e divulgada no fim da semana passada, trouxe o seguinte resultado: inovação de produtos e corte de custo são decisivos para o aumento da rentabilidade das empresas. Uma grande novidade? Em verdade não, mas sempre vale a pena se informar sobre tudo o que pode trazer benefícios, teórico ou prático. Ou teórico para se tornar efetivamente prático.

O International Business Report – avaliação anual do ponto de vista dos executivos das empresas privadas de capital fechado em todo o mundo –, realizado pela Grant Thornton International, mostra que a inovação dos produtos é vista como a iniciativa mais bem-sucedida para o aumento da rentabilidade e impulso dos negócios entre as empresas privadas de capital fechado.

O estudo ouviu representantes de 7.200 empresas de 36 países, que deveriam identificar a iniciativa mais rentável. A inovação foi citada por 20% dos participantes, seguida da redução de custos (18%) e estratégia de formação de preço de venda (13%). Entre os empresários brasileiros ouvidos na pesquisa (cem de São Paulo, 25 do Rio de Janeiro e 25 de Salvador) o item mais citado foi a redução de custos (23%), seguido da estratégia de investimentos (17%), novo modelo de gestão (16%) e inovação dos produtos (13%).

A inovação dos produtos foi mais citada na Itália (39%), onde atingiu quase o dobro da média global, que foi de 20%, seguida pela China e Países Baixos, ambos com 32%. Na Suécia e na Tailândia esta opção foi a menos citada (9% das respostas). A redução de custos foi considerada como a melhor iniciativa em Taiwan (28%), Espanha (26%) e Finlândia (24%). Pelo menos 15% das empresas ouvidas citaram a revisão da produtividade e a terceirização de serviços (outsourcing) como suas iniciativas mais importantes – ambas estreitamente relacionadas à redução de custos.

Para Frank Ponsioen, sócio da GTI nos Países Baixos, “durante revisões orçamentárias a inovação é frequentemente atingida por cortes, mas, diante destes resultados, as empresas mostram que buscam cortes menos radicais, em especial na inovação, para se proteger da concorrência no futuro”. De acordo com ele, no momento atual a inovação privilegia os procedimentos de fabricação mais eficientes. “Muitas companhias estão tentando trabalhar de uma forma mais inteligente enquanto fazem projetos para o futuro.”

Para as empresas que planejam inovar, a Terco Grant Thornton dá os seguintes conselhos:

Busque oportunidades criadas pelos efeitos da crise econômica;
Crie recursos para inovação;
Ofereça produtos e serviços de acordo com as condições econômicas atuais;
Esteja aberto a idéias;
Controle cuidadosamente os riscos;
Colabore para que clientes e fornecedores desenvolvam novas idéias;
Examine processos e modelos comerciais inovadores, assim como produtos, para melhorar a sua eficiência.

Considerando que a prioridade de ação dos empresários brasileiros foi a redução de custos, algumas medidas são fundamentais para que isto seja feito com sucesso, conforme explica Roberto Strohschoen de Lacerda, sócio da Terco Grant Thornton que atua na área de consultoria. Assim, ele dá os seguintes conselhos:

Entenda com profundidade como os custos são gerados;
Busque economias nas compras e negociação com fornecedores;
Evite investimentos em estoques, tanto de matérias-primas como de produtos acabados;
Busque sinergias com empresas parceiras ou complementares;
Controle com sabedoria o seu caixa;
Busque terceirizar atividades ou processos que não são chaves para o negócio.

*Release enviado pela assessoria de imprensa Ketchum

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Que tipo de gestão é essa?

Icone Economia,Opinião | Por em 23 de abril de 2009

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O “The Wall Street Journal” desta quinta-feira reporta o que parece uma tendência nos Estados Unidos: o corte de benefícios dos funcionários das indústrias. Algumas empresas pararam de pagar seguro-saúde para seus empregados, diminuíram o vale-refeição e aumentaram a contribuição do colaborador no restante do pacote. O resultado disso ainda não foi mensurado, mas, honestamente, vejo queda na produtividade.

No Brasil, notícias desse tipo ainda não pipocaram na imprensa, mas certamente essa discussão já acontece no chão-de-fábrica. Pelo pouco que pesquisei esses dados ainda não foram levantados por aqui.

Lá, onde  a crise começou, uma pesquisa feita pela Hewitt Associates com 518 grandes empresas americanas constatou que: 32% estão considerando aumentar a contribuição dos empregados no seguro-saúde, e 19% podem reduzir esses benefícios.

Outro estudo americano feito pela Sociedade para Administração de Recursos Humanos com 467 participantes mostrou que 24% dos consultados muito provavelmente farão demissões coletivas nos próximos seis meses.

E mais: uma pesquisa divulgada no começo desta semana pela Watson Wyatt Worldwide Inc. e feita com executivos de recursos humanos de 141 empresas dos EUA mostrou que 26% dos respondentes esperam que suas empresas aumentem as contribuições dos funcionários para os seguros-saúde durante o próximo ano.

As próprias empresas americanas – e todo o mundo – vislumbram tempos melhores já a partir do segundo semestre de 2009. A própria pesquisa da Hewitt mostra que 54% das 518 empresas acreditam que a recuperação econômica vai começar no fim de 2009 ou começo de 2010.

A pergunta que não quer calar: faz sentido fazer novas demissões coletivas com a possibilidade de recuperação tão próxima? No dia primeiro de maio “festejamos” do Dia Mundial do Trabalho. Muitos não terão o que comemorar, é verdade, mas espero que as organizações, entidades de classe e empresas reflitam sobre suas ações e economias porcas.

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Nossa parceira na Revista P&S, a Sideraço Industrial do Brasil, agora é Arxo (se pronuncia Arcso), palavra oriunda da raiz ARX, do latim guardar. Fabricante de tanques subterrâneos para armazenamento de combustíveis e de reservatórios para ar comprimido, a empresa, com 40 anos de atuação no mercado brasileiro, sentiu necessidade de mudar seu nome após expandir suas fronteira para além do Balneário Piçarras, SC, onde está instalada.

A partir do atendimento em nível nacional, a direção da empresa constatou outras empresas com o mesmo nome – o que certamente não agradou. Diante da situação, buscou como saída um novo. Durante mais de seis meses estudaram até chegarem em um que englobasse todos os pontos fortes e oportunidades para a empresa, inclusive no longo prazo, já que o nome escolhido pode ser pronunciado igualmente em outros idiomas.

Volnei Pereira, diretor executivo da empresa, explica que o processo de transição envolve três etapas, na ordem: o nome Sideraço aparece em evidência com a nova marca; Sideraço aparece como uma assinatura abaixo da nova marca; e apenas a marca Arxo será apresentada ao mercado, o que deve acontecer em aproximadamente um ano.

Também faz parte do processo de mudança a total remodelação do website da empresa (http://www.sideraco.ind.br/). Tudo será veiculado em anúncios publicitários em revistas especializadas dos segmentos de postos de combustíveis, de abastecimento (instalados em empresas de ônibus e transportadoras) e de aviação (aeroportos e aeroclubes), além do setor químico (tanques para armazenagem de tintas, vernizes etc), de ar comprimido, amônia e GLP (vasos de pressão para armazenagem desses produtos), e usinas de autoclave para tratamento de madeira.logo-arxo_planejamento01

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A Danfoss do Brasil inaugurou oficialmente na quarta-feira, 16 de abril, sua nova fábrica nas instalações em Osasco, SP. Mas a boa notícia, além de ser daquelas que adoro divulgar e que certificam a crença das multinacionais no Brasil (a Danfoss é dinamarquesa), tem um apelo muito, muito interessante. Os R$ 17 milhões investidos na instalação contemplaram, também, a prática da sustentabilidade: diversos componentes produzidos pela própria empresa foram utilizados visando uma estrutura ecologicamente sustentável.

Variadores de freqüência VTL, que reduzem o consumo de energia, compressores modelo Apexx TM VSH com velocidade variável para garantir alta eficiência energética e sistema de ar-condicionado com gás ecológico R410A foram instalados. O conceito do ar-condicionado, segundo a empresa, é modular à capacidade de refrigeração, sendo utilizado o volume de carga técnica necessário. Desse modo, não há desperdício, já que o equipamento não fica ligando e desligando, como acontece em muitas instalações. A ação evita, também, picos de energia, reduzindo o consumo.

A direção da Danfoss afirma que utilizando seu software de seleção HVAC Tool a economia de energia pode chegar a 15%. Também as portas e janelas foram projetadas para aproveitar ao máximo a iluminação natural e ventilação, o que proporciona mais conforto aos funcionários. Sem dúvida, trata-se de uma iniciativa que merece os mais sinceros cumprimentos e que deve ser seguida.

Aqui na Editora Banas também estamos dando os primeiros passos rumo a uma empresa sustentável. Voluntariamente, quatro colaboradores – Kleber Pinto, Raquel Corrêa, Renata Oliveira e Tami Arita – montaram um projeto de tirar o chapéu, o Banas +, que conheci hoje em detalhes. Fiquei orgulhosa e ao mesmo tempo comovida ao vê-los falando com tanto entusiasmo e humildade, reforçando a todo o momento o quão necessária será a ajuda e a participação de todos da casa para que a ideia nascida pelas mãos deles cresça e apareça. Parabéns galera e contem comigo!

Em momento oportuno, eles falarão mais do projeto aqui no Blog Industrial.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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