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Apesar da alta, desempenho do mercado de trabalho em abril fica abaixo do esperado para o mês

A indústria paulista criou 26,5 mil postos de trabalho em abril na comparação com o quadro de funcionários verificado em março, mostrou pesquisa da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp) nesta terça-feira (14/05), em meio a expectativas das entidades de recuperação mais tímidas do emprego no setor manufatureiro bem como na atividade industrial.

Segundo Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon), a Fiesp e o Ciesp devem revisar para baixo as projeções de crescimento para a atividade industrial, o emprego na indústria e para o Produto Interno Bruto (PIB).

“Na verdade, o ano 2013 chegou com um grau de recuperação menor do que o que estava sendo esperado. As previsões, sem exceção, têm sido revisadas para números menores e a nossa não vai fugir da regra”, afirmou Francini.

A pesquisa

Embora tenha indicado geração de vagas, a Pesquisa de Nível de Emprego do Estado de São Paulo apontou uma variação negativa para o emprego no mês em 0,40%, com ajuste sazonal, porque o desempenho do mercado de trabalho para o mês de abril costuma ser melhor, explicou Francini.

O resultado de abril foi o pior da série, iniciada em 2006, com exceção das fortes perdas registradas em 2009 e 2012, 0,79% e 0,89% respectivamente.

No acumulado do ano foram gerados pela indústria paulista 60 mil empregos, com um crescimento de 2,34%. Apesar de positiva, a taxa de criação de vagas do mês continua apresentando o menor desempenho desde 2006, início da pesquisa, com exceção da crise de 2009, quando o índice apurou perdas de 1,30% no acumulado daquele ano, e de 2012, quando a leitura apontou ganhos de 0,70% para o mesmo período.

Nos últimos 12 meses foram fechados 12 mil postos de trabalho, ou seja, um recuo de 0,46% em relação a abril de 2012.

“Uma recuperação vem ocorrendo no mesmo tom e ritmo da indústria: moderado”, avaliou o diretor do Depecon. “Isso faz com que continuemos com uma visão positiva de 2013 menos pelo mérito do ano e mais pela grande queda ocorrida em 2012”, completou.

Setores e regiões

Do total de empregos gerados em abril, o setor de açúcar e álcool contribuiu com a criação de 18.207 postos no mês, o equivalente a uma taxa positiva de 0,70% na comparação com março. Os outros setores da indústria de transformação geraram 8.293 vagas, o equivalente a um ganho de 0,32%.

No acumulado do ano, a indústria sucroalcooleira criou 32.993 vagas enquanto os outros segmentos da produção brasileira abriram 27.007 novos postos de trabalho.

Das atividades analisadas no levantamento, 13 apresentaram efeitos positivos, seis fecharam o mês em queda e três ficaram estáveis. O emprego no setor de Produtos Alimentícios registrou a maior alta do mês com 5,9%, seguido pelo desempenho positivo na indústria de Fabricação de Coque, de Produtos Derivados do Petróleo e de Biocombustíveis, que encerrou o mês com ganhos de 5,2%.

Já o emprego na indústria de Equipamentos de Informática, Produtos Eletrônicos e Ópticos e de Móveis apuraram perdas no mês de 0,8% e 0,6% respectivamente. A pesquisa da Fiesp e do Ciesp mostrou ainda que das 36 regiões analisadas, 23 apresentaram quadro positivo, seis ficaram negativas e sete  encerraram o mês estáveis.

Jaú foi a cidade que apresentou a maior alta com taxa de 4,91% em abril, impulsionada por Produtos Alimentícios (14,01%) e Produtos de Madeira (6,73%). A região de Araçatuba registrou ganho de 4,51% sob influência positiva dos setores de Produtos Alimentícios (13,27%) e Coque, Petróleo e Biocombustíveis (10,97%). Enquanto Botucatu subiu 3,78%, influenciado por Produtos Alimentícios (10,06%) e Produtos Minerais não Metálicos (3,46%).

Entre as cidades com desempenho negativo, destaque para Santo André, que computou a queda mais expressiva do mês com 1,34%, abatida pelas perdas em Produtos Alimentícios (-27,6%) e Confecções de Artigos do Vestuário (-5%). Santos fechou o mês com baixa de 1,10%, pressionado pelo desempenho ruim dos setores de Confecção de Artigos e Vestuário (-5,05%) e Impressão e Reprodução de Gravação (-1,66%). O emprego em São Caetano caiu 1,08%, com perdas mais expressivas em Produtos Diversos (-32,62%) e Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos (-3,12%).

Fonte:FIESP

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Por Juliano Okawa, Marcia Harue de Freitas e Flávio Yoshida*

Em 20/03/2013, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) negou o Recurso Extraordinário nº 559.937, interposto pela União, declarando a inconstitucionalidade da inclusão, na base de cálculo das contribuições para o PIS/PASEP e para a COFINS, do valor do ICMS e das próprias contribuições devidas na importação de mercadorias e bens provenientes do exterior (PIS/COFINS-Importação).

O caso começou a ser discutido em 2010, quando a relatora do processo, ministra Ellen Gracie, reconheceu em seu voto a inconstitucionalidade da parte final do art. 7º, inciso I, da Lei nº 10.865/04, que ampliou a base de cálculo do PIS/COFINS-Importação pelo acréscimo ao texto legal da expressão “acrescido do valor do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições”. Desde então, o processo estava paralisado em razão de pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

Conforme analisou o ministro Toffoli, o fundamento para instituição das contribuições está no artigo 149, §2°, III da Constituição Federal de 1988 (CF/88), que prevê que a base de cálculo das contribuições para o PIS/PASEP e para a COFINS será, “no caso de importação, o valor aduaneiro”. A legislação infraconstitucional, portanto, não poderia extrapolar a competência tributária delineada na Constituição para acrescer, além do conceito de valor aduaneiro, o valor do ICMS e das próprias contribuições.

Ressaltou o ministro Toffoli ainda que, à ocasião da edição das emendas constitucionais n° 33/01 e 42/03, que autorizaram a incidência do PIS/PASEP e da COFINS sobre a importação, o conceito de “valor aduaneiro” já estava definido no art. 2° do Decreto-Lei n°37/66 como sendo o valor “apurado segundo as normas do art. 7° do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio – GATT”. Este, por sua vez, prevê que “a primeira base para a determinação do valor aduaneiro a de ser o valor da transação” (SIC). De qualquer maneira, conforme já havia feito a ministra relatora, o ministro Toffoli destacou em seu voto que o dispositivo da Lei n°10.865/04 atacado não ampliou nem inovou no conceito de “valor aduaneiro”, mas a este somou os valores do ICMS e do PIS/COFINS-Importação para definição da base de cálculo destas contribuições.

Esta declaração de inconstitucionalidade, realizada em sede de controle de constitucionalidade difuso, tem eficácia apenas entre as partes do processo. Entretanto, por se tratar de caso em que houve reconhecimento de repercussão geral pelo STF, todos os demais processos que cuidam da mesma matéria terão seu trâmite reestabelecido nos tribunais inferiores e deverão ser julgados de acordo com o entendimento exarado pelo STF.

Os contribuintes que não ingressaram com medidas judicias para combater a cobrança das contribuições com esta base de cálculo majorada poderão fazê-lo agora já que o precedente sinaliza para um claro cenário favorável à discussão. O pedido poderá ser formulado para afastamento dos débitos a partir de então, bem como para requerer a recuperação dos valores recolhidos a maior em relação aos últimos cinco anos, conforme regra do art. 168 do (Código Tributário Nacional – CTN), interpretado conforme o art. 3° da Lei Complementar n°118/05.

Entretanto, em relação à repetição de indébito dos períodos passados, dois pontos devem ser considerados pelos contribuintes. Primeiramente, deve-se verificar que, para os contribuintes sujeitos ao regime não-cumulativo de incidência das contribuições do PIS/PASEP e da COFINS, o valor recolhido na importação de mercadorias e bens pode ser descontado como crédito do montante apurado sobre seu faturamento. Nesse sentido, indiretamente, o valor recolhido a maior por conta da inclusão do ICMS e das próprias contribuições em sua base de cálculo já foram recuperados pelos contribuintes, por ocasião da apropriação dos créditos das referidas contribuições.

Além disso, ainda que discutível, há possibilidade de que o STF determine a modulação de efeitos da declaração de inconstitucionalidade, para que produza efeitos somente a partir do transito em julgado da decisão, ou mesmo de outro momento futuro. Esta hipótese está prevista no art. 27 da Lei n° 9.868/99 e destina-se aos casos que envolvam razões de segurança jurídica ou excepcional interesse social. Diante disso o representante da Fazenda Nacional requereu a modulação dos efeitos da decisão, sob a alegação de que a perda imposta aos cofres federais monta em, aproximadamente, R$ 34 bilhões. O plenário do STF, no julgamento do Recurso Extraordinário em comento, não determinou a modulação dos efeitos de seus efeitos, mas poderá fazê-lo na análise dos Embargos de Declaração.

Finalmente é importante notar que esta decisão se refere à discussão da base de cálculo do PIS/COFINS-Importação aplicável exclusivamente às operações de importação. Dessa forma, em princípio, é difícil afirmar com certeza que este resultado positivo também afetará a discussão, ainda pendente de julgamento pelo STF, acerca da inclusão do ICMS na base de cálculo das contribuições para o PIS/PASEP e para a COFINS incidentes sobre a receita bruta das empresas. Neste último caso, o cerne da questão não está na expansão do valor aduaneiro como o caso debatido no âmbito RE nº 559.937, mas sim, nos conceitos de receita bruta e de faturamento para fins de incidência das mencionadas contribuições.

* Juliano Okawa, Marcia Harue de Freitas e Flávio Yoshida são, respectivamente, sócio e associados do escritório Madrona Hong Mazzuco Brandão – Sociedade de Advogados (MHM).

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*Por eng. Cláudio Orlandi Lasso

Mesmo com as fortes chuvas em pontos localizados do país, nos últimos dias temos acompanhado as notícias dos baixos níveis dos reservatórios de diversas usinas hidrelétricas do Brasil,. Vimos também os altos preços dos combustíveis fósseis que alimentam as termelétricas, e os diversos apagões que têm ocorrido em diferentes regiões do país. Paralelamente a tudo isso, a economia vem crescendo modicamente e o governo brasileiro reduziu em 20% a tarifa de energia elétrica, o que deverá fomentar o consumo. A conjunção de todos esses fatores pode ser o anúncio de uma nova crise de energia elétrica no Brasil, com possibilidade inclusive da ocorrência de um apagão regional, ou até nacional.

Para mitigar os riscos desta crise anunciada, seria interessante que São Pedro mandasse mais chuvas para as regiões das bacias hídricas, onde estão instaladas as usinas hidrelétricas. Mais importante, ainda, seria que as concessionárias de energia elétrica aplicassem mais recursos para a manutenção e ampliação dos seus sistemas para melhor atender à demanda crescente. Finalmente, seria importante também que o governo fizesse a sua parte, acompanhando e planejando adequadamente o crescimento da oferta e da demanda de energia elétrica do país.

Conforme o Operador Nacional do Sistema (ONS), que é o órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN), sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), desde 2005 a demanda de energia elétrica vem crescendo com índice maior do que a oferta. Fica claro perceber que, por conta deste déficit acumulado e crescente, era prevista uma grande crise energética para o ano de 2010. Isso só não ocorreu “graças” à crise econômica mundial de 2009, que freou o crescimento do país, dando tempo para que o governo finalizasse a construção de diversas usinas termelétricas, que são hoje bastante estratégicas para o país.

Embora sejam bastante poluidoras, as usinas termelétricas estão espalhadas por todo o Brasil. Muitas delas são acionadas diariamente por um período de apenas três horas, para suprir o aumento da demanda no horário de ponta, período entre 18:00h e 21:00h, momento em que a maioria dos brasileiros chegam a suas casas e começam a consumir mais energia elétrica: acendem luzes, ligam suas TVs e, principalmente, vão tomar seus banhos, predominantemente, de chuveiro elétrico.

Infelizmente o governo ainda não despertou para a maior causa da anunciada crise energética, o Desperdício, e muito menos para uma interessante e simples solução de parte deste mal. Muitos investimentos têm sido feitos pelo governo no sentido de buscar maior eficiência energética, tanto na geração, como no transporte, na distribuição e uso final da energia elétrica, mas realmente ainda são poucos, se comparados com os de outros países mais desenvolvidos, principalmente no que diz respeito ao consumo da energia na ponta. Para se ter uma idéia, um chuveiro elétrico ligado na posição quente equivale ao consumo de aproximadamente 100 lâmpadas de 60W ligadas ao mesmo tempo.

Investir em eficiência energética é muito mais barato, inteligente e sustentável (em diversos aspectos) do que investir em novas fontes energéticas. Ora, se é público e notório que o chuveiro elétrico é o grande vilão do consumo energético residencial, e que este equipamento está presente na grande maioria dos lares das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, regiões estas mais populosas e de maior consumo de energia do país, o governo teria que desenvolver políticas públicas dedicadas à redução deste consumo.

O chuveiro elétrico é o eletrodoméstico de menor custo de aquisição em uma residência, mas, por outro lado, é o que diariamente mais consome água e energia elétrica. Sabe-se também que o produto tem enorme potencial de eficientização, sendo facilmente controlável. Hoje existem acessórios que promovem economias de mais de 40% de energia para o chuveiro elétrico, como é o caso do Rewatt (R$ 460,00) e do ECO Shower Slim (R$ 128,00), este último ainda economiza mais de 40% de água, é de fácil instalação (não usa instalação hidráulica), não precisa de limpezas periódicas, tem mais de dois anos de garantia e pode ser comprado em 12 vezes no cartão pelo site: loja.ecoshower.com.br

A instalação desses acessórios apresenta interessante relação custo-benefício, pois se paga em poucos meses de uso. Se aplicados em massa, poderão criar diversos pequenos “pulmões energéticos”, que permitirão ao governo postergar investimentos, reduzir custos e evitar apagões, muitos prejuízos, e conseqüências atreladas.a

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Representantes de quatro empresas alemãs especializadas em produtos e serviços para produção de energia a partir de biomassa e biogás visitam a capital paulista entre 27 e 30 de novembro em busca de parceiros. A delegação participa de seminário gratuito sobre as aplicações desta tecnologia no dia 27, no Club Transatlântico (Rua José Guerra, 130, Chácara Santo Antônio, São Paulo), a partir das 9 horas. A programação está disponível no site da Câmara Brasil-Alemanha (AHK-SP na sigla em alemão), organizadora do evento. Inscrições são limitadas e devem ser feitas até o dia 26.

As empresas alemãs em vista ao Brasil procuram distribuidores, representantes e clientes, cujo perfil basicamente contempla todo tipo de organização empresarial que produza ou tenha de lidar com resíduos orgânicos, tais como projetos pecuários, produtores de cana-de-açúcar, processadores de suco de frutas, indústrias de papel e celulose e de alimentos em geral. Após o seminário, nos dias 28 e 29 a delegação visita potenciais parceiros já identificados pela AHK. Os perfis das empresas visitantes (Biogas Höre GmbH, A.H.T Pyrogas, Suncoal e Wico-Tec) e as cooperações desejadas por elas estão no site da Câmara.

Para o diretor do Departamento de Meio Ambiente, Energias Renováveis e Eficiência Energética da AHK, Ricardo Rose, a diversificação da matriz energética e a adoção de fontes alternativas de energia a partir de biogás ou biomassa pode vir a ser uma estratégia eficiente para o enfrentamento da crescente demanda brasileira por energia. “Uma alternativa para sustentar essa expansão é olhar para exemplos conquistados por outros mercados no setor de energias renováveis, como biogás e biomassa, nos quais a Alemanha se encontra atualmente na vanguarda”, pontua.

Rose lembra que a biomassa e o biogás são grandes apostas da Alemanha para a produção energética e para a substituição total da energia nuclear da matriz energética por fontes renováveis, que deve ser concluída até 2020. Entre 1999 a 2011, o número de unidades de produção de biogás no país europeu saltou de cerca de 700 para cerca de 7.200 unidades, o que representa capacidade instalada de aproximadamente 2.850 MW em operação, o equivalente à produção de energia de duas usinas nucleares, ou energia suficiente para atender cinco milhões de alemães.

“Essa experiência positiva também vem sendo feita no Brasil em granjas suinícolas da região sul. No entanto, o impacto social e ambiental poderia maior se as tecnologias mais modernas para a produção de biogas fossem mais acessíveis”, diz a coordenadora do Departamento, Daniely Andrade. Na Alemanha, com a decisão de banir a energia nuclear, o setor de energias renováveis tem passado por uma revolução tecnológica que está elevando – e muito – os atuais índices de produtividade. “O biogás, nesse contexto, tem se tornado cada vez mais estratégico na política energética alemã”, finaliza Andrade.

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A competitividade do Brasil em 2011 apresentou nível baixo e ocupou a 37ª colocação em um ranking com 43 países, que representam 90% do PIB mundial, informou nesta segunda-feira (26/11) o Departamento de Competitividade (Decomtec) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) ao divulgar um levantamento anual de performances econômicas de países.

O Índice de Competitividade da Fiesp (IC-Fiesp) reuniu mais de 50 mil informações sobre oito fatores determinantes para a competitividade de um país: economia doméstica, abertura, governo, capital, infraestrutura, tecnologia, produtividade e capital humano.

A pesquisa do Decomtec identificou quatro grupos com níveis de competitividade diferentes entre os 43 países em 2011.  No primeiro grupo, com competitividade elevada, se encontram países como os Estados Unidos, em primeiro lugar no ranking com 91,8 pontos, Hong Kong, segunda colocada com 75,3 pontos, Coreia do Sul, na quinta colocação com 74,2 pontos, e Irlanda, no oitavo lugar com 70 pontos.

Países com competitividade satisfatória, como a Suécia, em 12º lugar com 67,4 pontos, Alemanha, em 13º lugar com 66,4 pontos, e Finlândia, em 14º lugar com 62,6 pontos, ocupam o segundo grupo, enquanto a Espanha, Rússia e Itália compõem um terceiro grupo de países que apresentam competitividade média, ocupando as 23ª, 24ª e 25ª colocações, respectivamente. A China, com 52,9 pontos, ficou com a 22ª colocação.

O Brasil figura no grupo de competitividade baixa, com 22,5 pontos. Ocupando a 37ª colocação, ainda está abaixo de países como México, que aparece no ranking em 34º lugar, com 28,3 pontos, e a Tailândia, em 35º lugar com 26,3 pontos.

Futuro em jogo

O estudo mostra também que a participação da indústria brasileira no Produto Interno Bruto (PIB) caiu pela metade em menos de 30 anos e pode diminuir ainda mais, chegando a 9,3% do PIB em 2029, se a competitividade da indústria doméstica continuar baixa, avaliou nesta segunda-feira (26/11) o diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Ricardo Roriz.

“Se não for feito nada, a participação no PIB vai chegar a isso”, acrescentou Roriz ao divulgar o ranking elaborado pelo Departamento de Competitividade (Decomtec) da entidade.

Segundo ele, medidas do governo, como a redução dos juros para níveis históricos e a aplicação de incentivos fiscais, a exemplo da diminuição do IPI para diversos setores, são ações “corajosas” e importantes para retomar a competitividade da indústria brasileira.

O diretor-titular do Decomtec/Fiesp considera, no entanto, que o câmbio e a alta carga tributária para a indústria são fatores que ainda travam a competitividade.

“A direção [das medidas] está certa. Agora, eu acredito que o câmbio está numa posição ainda muito elevada”, afirmou Roriz. “O governo tem de atrair investimento, e a melhor maneira de atrair investimento é melhorar juros e carga tributária”, concluiu.

O Índice de Competitividade Fiesp 2012 calcula que, para alcançar um crescimento econômico consistente, o investimento precisa chegar a 25% do PIB em 2025.

Em 2011, o investimento do Brasil era de 19,28% do PIB, ante taxas de 45,63% na China, 32% na Indonésia, 29,52% na Índia e 27,44% na Coreia do Sul, apurou o ranking mundial da Fiesp. No mesmo ano, os Estados Unidos investiram 15,59% do seu PIB, enquanto a Alemanha investiu 18,16%.

Em 11 anos, Brasil avança

Entre 2000 e 2011, o índice de competitividade do Brasil passou de 17,4 pontos para 22,5 pontos, um ganho de 5,1 pontos, apontou o IC-Fiesp.

Por outro lado, conforme o estudo, a Coreia do Sul apresentou um crescimento de nove posições no mesmo período, enquanto a China mostrou um aumento de competitividade de oito colocações, seguida pela Irlanda, com ganho de sete posições entre 2000 e 2011.

O Índice de Competitividade Fiesp (IC-Fiesp 2012) apurou que o aumento da produtividade da indústria, do gasto com pesquisa e desenvolvimento, do registro de patentes e do investimento em educação foram vetores do crescimento nesses países que lideraram o desempenho competitivo entre 2000 e 2011.

De acordo com o ranking, a Suécia, a Finlândia e o Japão foram os países que mais perderam competitividade entre 2000 e 2011, com um decréscimo de nove, oito e sete posições, respectivamente.

Importação é gargalo

“Se um novo modelo econômico de crescimento não privilegiar a competitividade da indústria, o setor manufatureiro não será capaz de aproveitar o aumento da renda no Brasil”, avaliou.

“Quando aumenta a renda, o brasileiro quer comprar um carro, uma casa, um celular, uma roupa de melhor qualidade. Se nós não tivermos condição de produzir isso de maneira competitiva, quem vai capturar esse crescimento da nossa renda serão os produtos importados. Então, esse é um grande nó que temos de desatar.”

De acordo com apurações do Índice de Competitividade da Fiesp (IC-Fiesp 2012), o Brasil subiu uma posição em 2011 para a 37ª colocação em um ranking com 43 países, os quais representam mais de 90% do PIB mundial.

“Em um balanço geral da nossa situação competitiva, nós melhoramos, mas não de uma maneira tão acelerada como a de outros países que concorrem com a gente”, ponderou Roriz sobre países como a China e a Coreia do Sul.

Crise Internacional

Apesar de reconhecer que o cenário internacional não ajuda o Brasil a escoar suas exportações, Roriz acredita que o maior problema é a grande disparidade entre as modestas exportações brasileiras de produto com valor agregado e a robusta importação de produtos manufaturados.

“O problema que aconteceu é que nós aumentamos muito as importações e diminuímos as exportações. Além disso, dentro da nossa matriz de exportações há produtos de baixo valor agregado, e isso pesa desfavoravelmente para o Brasil”, afirmou.

“Alguns países que melhoraram o ranking, embora estejam exportando menos em volume, estão exportando em produtos de maior valor agregado. A China passou a ser o maior exportador de produtos de alta tecnologia. Há dez anos, você nunca imaginaria isso”, analisou o diretor do Decomtec/Fiesp.

Fonte:Fiesp

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Com desemprego em baixa, crescem oportunidades para quem busca primeiro emprego

A temporada de contração de pessoal para o fim do ano já começou. A Gi Group Brasil, filial do grupo italiano do mesmo nome, líder mundial no segmento de recursos humanos, deverá oferecer mais de 6,5 mil vagas temporárias no comércio, inclusive para quem está em busca do primeiro emprego. Segundo um levantamento feito pela empresa junto à sua base de clientes, a oferta de emprego poderá ser 20% superior em comparação ao mesmo período de 2011.

O crescimento na oferta de vagas da Gi Group Brasil reflete o aquecimento do mercado de trabalho em todo o país. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem), mais de 155 mil vagas de empregos temporários serão abertas no último trimestre, o que representa um crescimento de 5% em relação ao mesmo período do ano passado.

Para Lourdes Scalabrin, COO (Chief Operating Officer) da Gi Group Brasil, o principal desafio das empresas neste ano será encontrar candidatos para trabalhar durante um período de tempo curto, já que o índice de desemprego é o menor já registrado nos últimos anos (apenas 5,3%, segundo os dados divulgados pelo IBGE em agosto). Por outro lado, sobram oportunidades para jovens em situação de primeiro emprego, que devem preencher 20% das vagas.

Vagas em aberto – As contratações são para os cargos de atendentes de lojas, operadores de caixa, vendedores, demonstradores e repositores, nas principais redes de varejo e shoppings de São Paulo, São José dos Campos, Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Manaus, Curitiba e Porto Alegre. A faixa salarial varia de R$ 750,00 a R$ 1 mil, conforme as atividades e a região, além disso, o trabalhador tem direito aos benefícios como vale transporte e refeição. O período de contrato é de um a dois meses.

Os interessados devem ter, no mínimo, segundo grau completo. No caso de atendentes e vendedores é desejável que tenha experiência anterior e habilidade para lidar com o público.

Para os jovens em situação de 1º emprego, que querem ingressar na área de comércio, as vagas de estoquista e repositores de mercadoria, podem ser uma excelente oportunidade, uma vez que não requerem experiência.

Serviço – os interessados podem enviar seu currículo pelo site www.contratando.com.br ou para uma das unidades da Gi Group Brasil.

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Mesmo com a dissidência de três membros que votaram pela estabilidade da taxa em 7,50%, a maioria do colegiado (5) votaram pela redução da taxa básica de juros pela 10ª vez consecutiva e estabelecer a nova Selic em 7,25% ao ano, sem viés, portanto,

em conformidade com nossa expectativa já antecipada na reunião anterior. Na última semana, as expectativas majoritárias dos analistas estavam em 7,5%, no entanto, a divulgação de indicadores como a produção industrial fraca e o IPCA dentro das estimativas, fizeram com que as apostas pela estabilidade da Selic convergissem para a queda de 0,25 p.p. como esperado pela Austin.

Apesar da deterioração das expectativas de inflação, como tem revelado o relatório FOCUS nas últimas semanas, foi determinante para a decisão do COPOM o frágil quadro do nível de atividade econômica (produção, vendas e emprego), principal

mente no setor industrial que pouco reage mesmo sob uma taxa de câmbio menos valorizada e recentes medidas de estímulo fiscal.

Também contribuiu para nova redução da Selic o entendimento do colegiado de que a recente escalada da taxa de inflação dos alimentos é um choque de oferta, portanto, transitório e não estrutural, devendo reverter tal condição ao longo dos próximos meses. O front externo ainda em condição debilitada, com destaque para as economias desenvolvidas, têm produzido pressões desinflacionarias. Nesse contexto, o COPOM segue firme com sua estratégia de execução da política monetária focada no alinhamento à política econômica com foco ao estímulo à atividade econômica doméstica.

Entretanto, o statement divulgado e replicado na íntegra abaixo indica o encerramento do atual ciclo de queda da Selic para, dessa forma, a autoridade monetária analisar quais os reais efeitos produzidos sobre a dinâmica macroeconômica doméstica. Portanto, o comitê avalia que esse patamar de taxa básica de juros é consistente com um cenário inflacionário benigno, contribuindo para assegurar a manutenção da inflação numa “zona de conforto” entre o centro da meta (4,5%) e seu limite superior (6,5%) ao longo do horizonte relevante e para a recuperação da atividade econômica.

Ao término da reunião, o colegiado divulgou sua tradicional nota (statement) que justifica, em parte, sua decisão: “O Copom decidiu reduzir a taxa Selic para 7,25% a.a., sem viés, por 5 votos a favor e 3 votos pela manutenção da taxa Selic em 7,50% a.a.

Considerando o balanço de riscos para a inflação, a recuperação da atividade doméstica e a complexidade que envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta, ainda que de forma não linear”.


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O Fundo Monetário

Internacional (FMI) divulgou na última segunda-feira (08) seu tradicional de relatório sobre o desempenho econômico das 186 nações-membros da instituição.

No relatório World Economic Outlook Oct2012, que é divulgado duas vezes ao ano, a instituição divulgou projeções até 2017 para os principais agregados macroeconômicos e também fez comentários específicos para as principais economias desenvolvidas e emergentes. Em 2012, o PIB mundial será da ordem de US$ 71,3

trilhões e as 10 maiores economias do mundo totalizarão aproximadamente US$ 46,6 trilhões respondendo por 65,3%.

A Austin Rating, agência classificadora de risco, elaborou simulação no ranking das 10 maiores economias a partir das projeções do FMI até 2017 e constatou-se que, muito provavelmente, o Brasil será a 5ª maior economia do mundo em 201

4, ultrapassando de uma só vez Reino Unido e França, ficando atrás somente de EUA, China, Japão e Alemanha (vide Anexo I – Ranking das 10 maiores economias do mundo, segundo PIB em US$ bilhões).

O principal motivo do avanço do Brasil será a taxa de crescimento da economia nacional em nível muito superior ao

observado nas duas economias desenvolvidas, pois, enquanto a taxa de crescimento do Brasil será na média 2012-2014 de 3,2%, no Reino Unido será de apenas 0,97% e na França de apenas 0,53%.
Com base nos dados estimados para 2012, o grupo das 10 maiores economias é composto por: EUA, China, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Brasil, Itália, Rússia e Índia. Nesse grupo, as economias desenvolvidas representam 68,7% e as emergentes 31,3%.


Avaliando o desempenho das 10 maiores economias nos anos de 2013, 2014 e 2015, e realizando projeções até 2030, o grupo dos países emergentes formados por: China, Brasil, Rússia, Índia e Indonésia deverão ultrapassar as economias desenvolvidas em tamanho de PIB em dólar, respondendo por 50,4% contra 49,6% dos desenvolvidos. A perda de participação dos países desenvolvidos decorre, primordialmente, dos efeitos negativos da crise financeira global deflagrada em 2008 e que ainda persistem fortemente, com destaque para os países que compõem a Zona do Euro.


No entanto, em virtude dos demais países emergentes apresentarem taxas de crescimento maiores que o Brasil, muito provavelmente, a economia nacional perderá posições no ranking das maiores economias ao longo desta e da próxima d

écada para Índia em 2018, Rússia em 2021 e Indonésia em 2024.

Emergentes devem superar desenvolvidos ao longo das próximas duas décadas

Entre as 10 maiores economias do mundo, segundo ranking com base em 2012, os países desenvolvidos deverão respond

er por 68,7% enquanto o grupo dos emergentes representará 31,3%. No entanto, essa força econômica, que está em mudança há quatro décadas, deverá se alterar significativamente ao longo das próximas duas décadas e os emergentes passarão a representar mais da metade da riqueza global. Considerando apenas as 10 maiores economias, no ano de 2030, o grupo dos países eme

rgentes deverá responder por 58,3% contra 41,7% do grupo das economias desenvolvidas (vide Anexo I – Ranking das 10 maiores economias do mundo, segundo PIB em US$).

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Artigo: Irmã África

Icone Análise,Artigo,Economia | Por em 19 de setembro de 2012

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Por João Guilherme Sabino Ometto*

Considerada a identidade histórica entre nossos povos, foi muito oportuna a recente realização do seminário “Investindo na África: Oportunidades, Desafios e Instrumentos para Cooperação”, com o qual o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) comemorou seus primeiros 60 anos. Transcendendo à diplomacia e ao discurso, o evento teve conteúdo prático. A própria instituição brasileira de fomento anunciou investimentos de R$ 6,5 milhões para estudo técnico de avaliação de viabilidade de produção de biocombustíveis nos países membros da UEMOA (União Econômica e Monetária do Oeste Africano).

Ainda na área energética, segundo a Petrobras, descobertas recentes e o sucesso da África no mundo do petróleo aumentam a sua atratividade para a estatal. A Eletrobras, de sua parte, já havia informado que  planeja iniciar a construção de usina hidrelétrica e duas linhas de transmissão em Moçambique a partir de 2013. O BNDES defendeu, ainda, a criação de um fundo para financiar projetos de infraestrutura, logística e desenvolvimento social no continente.

Os dados reforçam um processo de aproximação intensificado no Governo Lula e continuado pela presidente Dilma Rousseff, que visitou nações africanas no final do ano passado. A Fundação Alexandre de Gusmão, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, seu Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais e seu Centro de História e Documentação Diplomática têm promovido cursos especiais de elevado padrão acadêmico para diplomatas africanos. O Senai também participa desse esforço integrador, realizando trabalho na implementação de projetos de cooperação técnica (capacitação de profissionais) em mais de uma dezena de países africanos.

Na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), tenho recebido presidentes e chefes de estado das nações africanas, dos quais ouço a simpática definição: “O Brasil é a África que deu certo”, o que justifica intensificar as crescentes parcerias. Entre 2006 e 2011, nossa corrente de comércio com o continente africano quase dobrou, saindo de US$ 15,6 bilhões para US$ 27,7 bilhões. O número reforça a tendência de crescimento registrada na última década. Apenas como referência, em 2004 foram US$ 10,4 bilhões. Excetuando-se o ano de 2009, quando o Brasil teve superávit de US$ 227 milhões, desde 2004 a balança comercial com a África é deficitária.

Há, sem dúvida, grande potencial para ampliar os investimentos e o intercâmbio comercial. O secretário-geral adjunto da ONU, Carlos Lopes, salientou que em várias regiões da África já há unidade monetária e integração aduaneira. Este modelo, que causa estragos na Europa, não apresenta problema para os africanos, cujos bancos não quebraram na crise financeira. Ao contrário do que muitos imaginam, as commodities representam apenas 30% do PIB do continente, que também quadruplicou suas reservas nos últimos quatro anos.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, entende que a integração apresenta oportunidades para grandes empresas e companhias de médio porte. Os setores mais atrativos são os de açúcar e álcool, telecomunicações, energias renováveis, petroquímica, siderurgia, indústria automotiva, bens de capital, varejo, transportes, serviços bancários e fármacos. Segundo os africanos, a esses setores também podemos somar: mineração, infraestrutura, turismo e agricultura.

O economista-chefe do Banco Africano de Desenvolvimento, Shem Simuyemba, apresentou números do programa para o Desenvolvimento da Infraestrutura (PIDA), além de previsões que apontam um crescimento econômico de 6% ao ano, entre 2010 e 2040, para o continente que vem consolidando a democracia. As obras energéticas têm custo estimado de US$ 40 bilhões e o programa de transportes, US$ 25 bilhões. Porém, os 36 projetos previstos ainda não têm funding. Constituem, assim, grandes oportunidades de investimento.

Não há dúvida de que, no processo de diálogo e ampliação do intercâmbio Sul-Sul, faz muito sentido intensificar a integração brasileiro-africana. Os afrodescendentes representam parcela expressiva de nossa população e são responsáveis por numerosos e ricos elementos de nossa cultura. Sua presença e influência, do mesmo modo, são marcantes na economia. Nossa agricultura, por exemplo, foi tropicalizada com a sua participação e conhecimento de técnicas de cultivo. A da Europa não. A nossa funcionou; a do Velho Continente, nem tanto. Povos irmãos, temos todos os motivos do mundo para caminharmos mais juntos na luta pelo desenvolvimento.

*João Guilherme Sabino Ometto é engenheiro (EESC/USP), vice-presidente do Grupo São Martinho e da Fiesp e coordenador do Comitê de Mudanças Climáticas da entidade.

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Governo federal afirmou que até o início de 2013 haverá redução média de até 28% nas contas de energia para a indústria

O pacote de cortes de tarifas da conta de energia elétrica, anunciado pela presidente Dilma Rousseff na última quinta-feira (6), beneficiará pequenas e médias empresas, assim como as grandes indústrias. De acordo com o governo, a mudança representará uma redução média de 16,2% nas contas de energia do consumidor domésticos e de até 28% para a indústria.  A medida entra em vigor em janeiro de 2013. É previsto, porém, um período de adaptação para medição do impacto da medida na cadeia de custos.

Na presença de vários empresários e governadores hoje, em Brasília, a presidente disse que esta medida estimula a competitividade do país. Muitas análises e contratos deverão ser revistos até lá (janeiro de 2013), os detalhes sobre os corte das tarifas serão explicados na tarde de hoje, pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

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TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

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Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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