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Indústria da construção civil prevê continuidade de crescimento nos próximos anos e Salão Internacional da Construção traz recursos para que PMEs aproveitem este momento

Financiamentos imobiliários, o programa do Governo Federal Minha Casa Minha Vida, Copa do Mundo e Olimpíadas de 2016, dão ânimo aos profissionais da construção civil nacional. O faturamento do varejo de materiais de construção foi de R$ 54 bilhões em 2013, de acordo com a Associação Nacional de Materiais dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), e a expectativa para 2014 é de crescimento de 7,5% em cima deste montante.

A mesma entidade contabiliza, hoje, 144 mil lojas de materiais de construção no Brasil, sendo 96% delas representadas por pequenas e médias. Segundo Cláudio Conz, presidente da Anamaco, é preciso que essa grande fatia de comerciantes conheça novas técnicas e tendências utilizadas na construção civil para que sejam mais assertivos no atendimento desta demanda crescente. “Além de excelente palco de negócios, a Feicon Batimat é um grande ambiente de discussão de novas tecnologias e de lançamentos de produto. Há pouco tempo atrás, por exemplo, a pintura de uma casa nos padrões exigidos pelo programa Minha Casa Minha Vida demorava cerca de um dia. Os novos modelos de aplicação de tinta permitem que esse processo ocorra em 36 minutos. É um ganho de produtividade altamente significativo”, afirma.

Ainda de acordo com Conz, o evento também é uma grande oportunidade para que executivos deste setor antecipem suas vendas e, assim, tenham mais tranquilidade para fazer seu planejamento comercial. “Muitos empresários realizam negócios durante a Feicon, que representa de dois a três meses de venda. Isso com certeza dá fôlego para que o comerciante organize melhor seu planejamento”, conclui.

A FEICON Batimat, promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, ocorre entre os dias 18 e 22 de março, no Pavilhão de Exposições do Anhembi em São Paulo.

Conferência Feicon

O Salão Internacional da Construção realiza pela primeira vez a Conferência Feicon Batimat, que reunirá diversos agentes da construção civil para debater temas que estão em evidência no setor e apresentar tendências que devem ganhar a atenção dos profissionais nos próximos anos. As palestras e debates abordarão temas como automação residencial, tecnologia digital como apoio da arquitetura, novas tendências da construção civil, entre muitos outros. A Anamaco participa da conferência e promove o Seminário Nacional de Material de Construção da Universidade  Corporativa com o tema: “Como preparar minha loja para aumentar o tíquete médio das vendas e gerar mais lucro”.

Mais Informações

FEICON BATIMAT – 20º Salão Internacional da Construção

Data: 18 a 22 de março de 2014

Horário: terça à sexta-feira das 11h às 20h | Sábado das 10h às 17h

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi

Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana São Paulo – SP

Mais informações: www.feicon.com.br

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O mercado de barras cromadas está em evolução no Brasil. De acordo com o Grupo Açotubo, um dos maiores distribuidores siderúrgicos do país, a perspectiva do setor para 2014 é expandir em 10% o volume de vendas destes produtos. “As barras cromadas são aplicadas, principalmente, na fabricação de cilindros hidráulicos, que são utilizados na montagem de equipamentos de movimentação de cargas, máquinas e equipamentos agrícolas, transportes rodoviários, entre outros”, afirma Antonio Abbud, gerente nacional de vendas de aço do Grupo Açotubo.

A Açotubo tem em seu estoque as seguintes linhas: material base SAE 1045, barras de 15,88 a 200 mm, tolerância dimensional f7, Salt Spray mínimo de 200 hs, produzidas através de processo de cromação contínuo, formando várias camadas de Cr; barras cromadas com capa protetora de PVC; e barras com comprimento de 6 a 7 metros.

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Líderes empresariais do setor de Semicondutores no mundo inteiro apontam a expansão para um mercado mais amplo como forma de gerar um aumento de receita na indústria ao longo dos próximos três anos, indicando uma menor dependência dos três setores historicamente mais importantes: telefones celular, eletrônicos e computadores. Essa é a principal conclusão da Pesquisa Global do Setor de Semicondutores, realizada pela KPMG Internacional com 193 executivos.

“O que vimos na pesquisa global é que a ampliação do mercado, além do eletrônico e de telecomunicações, poderá resultar nas mais diversas fontes de receita e em uma menor oscilação entre os ciclos de fartura e escassez. Já aqui no Brasil, considerando que o conteúdo local deverá ser aumentado para 30% nos próximos anos os fabricantes locais de semicondutores serão beneficiados, afirma Marcelo Gavioli, sócio da KPMG. “Como a venda de computadores sofreu uma queda relativamente considerável para o setor de semicondutores, as empresas que identificam e investem em mercados alternativos, como o automotivo e o médico, e em os dispositivos com acesso à internet estarão bem posicionadas para aproveitar as vantagens competitivas”.

          Já com relação aos mercados classificados como impulsionadores de receitas, 55% dos respondentes apontaram como sendo os mais importantes: tecnologia móvel (69%); bens de consumo (66%); computadores (63%); energia alternativa e renovável (63%); industrial (62%); automotivo (60%); médico (55%); e comunicação convencional (telefonia fixa – 55%).
China ganha posição de destaque no setor

Os executivos do setor de semicondutores também esperam ampliar sua participação em mercados geográficos e reduzir a dependência de aumento de receita e de clientes com os Estados Unidos e a Europa. A China vem desempenhando um papel cada vez mais importante como um mercado final para o aumento de receita do setor de Semicondutores ao longo dos próximos três anos. Enquanto 56% elegeram os Estados Unidos como o mais importante, 55% (em comparação aos 46% em 2012), deram à China essa posição. O Brasil também é citado na pesquisa, mas tem uma participação inferior em relação aos outros países dos BRICs como a China e a Índia.

Quando questionados sobre as expectativas do setor em relação ao aumento de empregos, os executivos previram uma expansão moderada da força de trabalho em 2014.  Eles voltaram a mencionar a China (59%) e os Estados Unidos (48%) como os principais mercados para o aumento de número de funcionários, e um número maior de respondentes, em comparação às pesquisas anteriores, citou a Índia (31%) e a Coreia (24%) como os principais mercados.

Menor probabilidade de recuperação sustentável na indústria em 2014

Fazendo uma comparação com o cenário de um ano atrás, os líderes de empresas da área de Semicondutores vislumbram hoje em dia uma menor probabilidade de recuperação sustentável na indústria em 2014.   “Um otimismo atenuado é o termo que melhor descreve o cenário do setor de semicondutores para 2014, da mesma maneira que os baixos níveis de aumento de receita refletem uma maior incerteza a longo prazo em comparação ao ano anterior,” diz Marcelo Gavioli, sócio da KPMG. “Podemos observar recuos nas expectativas de crescimento, ainda que um alto percentual de respondentes tenha previsto melhorias quase imperceptíveis. Isso reflete a penetração do setor tanto em aplicativos mais abrangentes como em mercados geográficos, resultando em uma menor volatilidade combinada com um lento índice de crescimento para os dispositivos móveis.”

           Aproximadamente, 75% dos executivos do setor de semicondutores, de forma semelhante ao que aconteceu no ano passado, preveem que a receita de suas empresas aumentará no próximo ano. Contudo, o número de entrevistados que espera que a receita aumente mais de 10% caiu para um terço.

A pesquisa global do Setor de Semicondutores (em inglês, 2013 Global Semiconductor Survey) pode ser acessada através do link

             https://www.kpmg.com/US/en/IssuesAndInsights/ArticlesPublications/Documents/kpmg-2013-global-semiconductor-survey.pdf

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Desempenho da economia brasileira em 2014 deve ser melhor que em 2013, que fechou o PIB do ano com alta de 2,28%

O cenário internacional aponta para uma perspectiva mais favorável em 2014. A zona do euro deve sair da recessão, a economia americana aposta na recuperação e a China está estabilizando seu crescimento. Com a visibilidade da Copa do Mundo, o Brasil deve atrair mais turistas e fazer a roda da economia girar um pouquinho. Por outro lado, com as eleições brasileiras, a política fiscal deve se manter sem alteração em 2014.

Indústria

Nos últimos anos, o setor de serviços ganhou mais relevância do que a área industrial,  o prefeito paulistano Fernando Haddad chegou a anunciar IPTU zero para empresas de call center, informática, educação e hotelaria que se instalarem na zona Leste de São Paulo. Já a indústria teve de entrar com liminar na Justiça para impedir o reajuste de até 35% para os 500 mil imóveis comerciais da cidade em 2014.  Ricardo Martins, diretor do CIESP, distrital Leste, acredita que “o aumento atingiria drasticamente a indústria, que já padece com a enorme carga tributária”. Para ele, o que atrai as indústrias são incentivos sobre o ICMS, que podem ser concedidos apenas por governos estaduais, justamente o que acarretou a grande perda de indústrias de São Paulo para outros estados, a conhecida guerra fiscal.

“Deixando de lado a faceta perniciosa da concessão de incentivos, destaco que as indústrias também são atraídas por boas condições de logística, rodovias, ferrovias e terminais de carga, que não recebem a devida atenção das autoridades constituídas. Ao contrário, o poder público entende que muitas dessas regiões devam ser adensadas por residências, o que pode levar à expulsão das indústrias instaladas nesses locais num futuro próximo”, defende Martins.

Setor imobiliário

No setor imobiliário, movidas pelo crédito fácil, construtoras e incorporadoras pretendem desovar seus estoques e ampliar a média de lançamentos ainda no primeiro semestre de 2014. Para os financiamentos de imóveis serão disponibilizados R$ 172,8 bilhões em recursos provenientes da caderneta de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). No entanto, Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, alerta que oito em cada dez famílias brasileiras pretendem realizar o sonho da casa própria nos próximos dois anos, o que equivale a 7,9 milhões de pessoas, conforme mostra levantamento do Instituto Data Popular. “Mas antes de fechar o negócio é fundamental organizar as contas. No momento da aquisição de um bem é importante que o consumidor deixe a emoção de lado e faça um bom planejamento, pois o pagamento do imóvel vai comprometer a renda da família por muitos anos”, avalia.

O presidente da AMSPA aconselha que antes de fazer o investimento, é fundamental reunir a família e colocar as contas na ponta do lápis. “Somente assim é possível definir qual é a melhor solução, o que inclui avaliar o custo/benefício, além de verificar se as prestações não vão comprometer mais do que 30% da renda familiar. Outra precaução é pedir uma planilha do banco com a projeção de todas as parcelas do financiamento, incluindo as taxas extras e os seguros que compõem a prestação.”, reflete.

Sobre problemas imobiliários, o advogado Antenor Batista prepara a 6ª edição ampliada do livro “Posse, Possessória, Usucapião e Ação Rescisória”, que chega à sexta edição em 2014. O autor revela que apenas 20% das fraudes documentais em processos de posse e invasões são descobertas ou apuradas. “Alertamos veementemente sobre a fraude documental. Muitas transações imobiliárias são realizadas por meio de documentação pré-fabricada ou forjada por talentosos trapaceiros e apenas 20% desses crimes são descobertos”, revela. Antenor Batista há muito estuda e pesquisa o tema, bem como os males da corrupção e seus malfeitos em geral. Deve lançar a 14ª edição do livro “Corrupção: o 5º Poder, Repensando a Ética”, no ano das eleições.

Comunicação

Já a área de comunicação deve crescer em 2014. Conforme Clarice Pereira, diretora da LINK Portal da Comunicação, “o ano de 2014 é um período de oportunidades de negócios que serão gerados a partir da Copa do Mundo e das eleições. “Lembremos que são as ferramentas de marketing as responsáveis pela colocação de produtos e serviços no mercado. E o que vende uma imagem, senão os instrumentos de comunicação? Existem muitos meios e formas de comunicação, basta adequá-los à realidade de cada organização”, complementa Clarice.

Fonte Link Portal

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Produtos fabricados fora do Brasil dominam 82,4% do aumento da demanda doméstica

Os resultados da análise dos Coeficientes de Exportação e Importação (CEI) da Fiesp, divulgados nesta quinta-feira (21/11), pelo Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da entidade, mostram que a queda do Real perante ao Dólar não diminuiu a entrada de importados no mercado brasileiro.

Entre os meses de Julho e Setembro, a demanda doméstica cresceu 4,1%, porém, deste montante, apenas 17,6% foi absorvido por produtos nacionais. A grande fatia, de 82,4%, foi dominada por produtos fabricados fora das fronteiras brasileiras.  O efeito da desvalorização do Real – que passou de R$ 1,99 a R$ 2,33 para cada US$ 1 – não afetou o Coeficiente de Importação (CI), segundo o diretor do Derex, Roberto Giannetti, pois se leva cerca de seis meses para que os efeitos de uma mudança cambial sejam absorvidos pela economia.

“Mais importante que isso, porém, é que o ganho de competitividade da moeda brasileira não ocorreu em relação às moedas de outros países com os quais o Brasil possui grande volume de comércio”, explica Giannetti. “China, Japão e outras nações asiáticas e sul-americanas também sofreram depreciação de suas moedas perante o dólar americano. Houve, portanto, uma desvalorização geral e no mesmo período, o que roubou a competitividade da indústria brasileira.”

O diretor também ressalta que o cálculo dos coeficientes não considera o efeito preço, ou seja, as variações no valor das exportações e importações. Por isso, o déficit comercial registrado no ano não interfere nos resultados da análise.

O CI da indústria geral brasileira fechou o terceiro trimestre de 2013 em 24,7%, valor ligeiramente abaixo do registrado nos três meses imediatamente anteriores (24,8%). No entanto, na comparação interanual, o indicador manteve a trajetória de expansão, com um acréscimo de 2,44 p.p.

O Coeficiente de Exportação (CE), por sua vez, mantem uma tendência de estabilidade em bases anuais. Já na comparação com abril a junho deste ano, o indicador fechou o período com diferença negativa de 0,5 p.p., passando de 21% a 20,5%.

De acordo com a análise do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior, parte dessa redução marginal pode ser atribuída à acomodação da indústria, após o forte desempenho do setor no segundo trimestre deste ano.

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Chefe do Departamento de Economia da UFF e membro do grupo de economia de energia vê no Pré-Sal a chance de a indústria brasileira e o País darem um salto à frente no desenvolvimento

“A exploração do Pré-Sal, em especial do Campo gigante de Libra, vai gerar um dinamismo nas indústrias do País, que hoje passam por um período delicado. “A partir desse dinamismo que será empregado na indústria do petróleo, outros segmentos que dependem dessa indústria petrolífera certamente serão afetados, contribuindo para um maior crescimento da atividade industrial brasileira, que vem sofrendo queda nos últimos anos. “O Pré-Sal é a oportunidade de dar um passo à frente no desenvolvimento brasileiro”.

A aposta é do Chefe do Departamento de Economia da UFF, Luciano Dias Losekann,  membro do grupo de economia da energia, que vai traçar um panorama do impacto do Pré-Sal na indústria Brasileira e seus efeitos na economia brasileira diante do cenário mundial. Losekann fará palestra durante o III Seminário Nacional de Tecnologia e Mercado da Soldagem – SOLDA BRASIL 2013, marcado para os próximos dias 12 e 13 de novembro, no auditório do Centro Empresarial Rio (Praia de Botafogo, 228, 2º andar), às 10:30h do dia 12 de novembro (terça-feira).

Segundo o especialista, os números da exploração do Campo de Libra, parte da reserva brasileira de petróleo, que acaba de ser leiloado, apontam para uma guinada forte na economia do país. “Primeiramente, é o retorno que surge a partir dos investimentos para explorar e desenvolver o Campo de Libra, um campo gigantesco, com reservas estimadas de oito a 12 bilhões de barris. Isso envolve investimentos de até US$ 200 bilhões. O pré-sal como um todo soma US$ 700 bilhões de investimentos previstos a partir do seu desenvolvimento”, sentencia.

Na visão de Luciano Losekann, com a dependência econômica mundial em relação ao petróleo os impactos na economia do País a partir da exploração petrolífera do Campo de Libra são inúmeros: geração de investimentos estrangeiros e nacionais, aquecimento e desenvolvimento da indústria, além do papel de destaque do País no cenário econômico e político global. “É a mudança do papel do Brasil no cenário mundial. Antes, o Brasil tinha um papel marginal, e buscou a sua autosuficiencia. Com o pré-sal, passa a ser um grande produtor e exportador de petróleo”, lembra o especialista

A palestra do professor Luciano Losekann é parte da Agenda do O III Seminário SOLDA BRASIL 2013 que tem por objetivo aprofundar a discussão sobre alguns dos principais projetos em execução no país, potencializando os caminhos e diretrizes do setor de soldagem na busca de soluções para a indústria nacional enfrentar os obstáculos de crescimento do País, melhorando seu desempenho e sua competitividade, difundindo novas tecnologias e experiências no setor de soldagem.
O evento servirá também para debater e analisar o mercado de soldagem, com a participação de executivos e técnicos de empresas executoras e tomadoras de serviços, representantes dos diversos segmentos da engenharia, projetistas, governo, academia, instituições de pesquisa e empresas de Engenharia Industrial, fabricantes de consumíveis, máquinas, equipamentos e serviços de soldagem, além de entidades profissionais e empresariais de classe e instituições formadoras de mão-de-obra.
As empresas de engenharia, tecnologia, fabricantes e fornecedores de materiais, equipamentos e prestadores de serviços interessados em apresentar palestras técnicas sobre soluções e tecnologias para o setor de soldagem ou patrocinar o evento podem entrar em contato com a Planeja & Informa Comunicação e Marketing, através do telefone (21) 2244-6211.

Serviço

As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo email inscricao.planeja@gmail.com<mailto:inscricao.planeja@gmail.com>, além dos telefones (21) 2262-9401<tel:%2821%29%202262-9401> / 2215-2245.
Estudantes têm 50% de desconto na inscrição.

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Atividade industrial sobe 1,3%

Icone balanço,Economia | Por em 30 de outubro de 2013

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Segundo pesquisa da Fiesp e do Ciesp, a atividade da indústria de São Paulo de janeiro a setembro deste ano cresceu 3,4%

A atividade da indústria paulista cresceu 1,3% em setembro na comparação com agosto, mostraram dados com ajuste sazonal da Fiesp e do Ciesp. Apesar do dado positivo, o panorama para a indústria de transformação este ano continua sendo de estagnação da produção e crescimento pouco expressivo.

A avaliação é de Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômico (Depecon) da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp).

“O crescimento de setembro já havia sido antevisto no mês passado, já que o número do sensor estava de certa forma agradável”, afirmou o diretor do Depecon.

Em setembro, a percepção do empresariado em relação ao cenário econômico registrou uma melhora para 51,8 pontos.

“Isso não muda, no entanto, o nosso panorama porque a previsão de final de ano não nos dá uma perspectiva de melhora para o último trimestre de 2013”, ponderou.

Francini projeta um crescimento de 2,5% da atividade industrial ao final do ano. Mas esse é um “crescimento baixo da indústria e que não vai repor a perda ocorrida em 2012”, alertou o diretor.

Na avaliação dele, o pior momento para a indústria foi no final do primeiro semestre de 2012, depois ocorreu certa recuperação, mas este ano “está patinando de novo”.

Quanto ao futuro, o diretor sugere cautela para mensurar o comportamento da indústria em 2014. Segundo Francini, a federação ainda está “construindo essa visão e não é a hora para anteciparmos quanto ao desempenho do próximo ano”.

Setores

O desempenho positivo de 1,3% em setembro foi puxado principalmente pela indústria automotiva. De acordo com o Indicador de Nível de Atividade (INA), o setor de Veículos Automotores registrou crescimento de 8,8% em setembro contra agosto, na leitura com ajuste sazonal.

“Há sempre uma pequena perturbação trazida pelo dissídio dos metalúrgicos do setor automotivo, que ocorre no interior do estado em setembro, então as fabricas se preocupam em aumentar sua produção para eventualmente fazer frente a uma paralisação ou algo do gênero”, explicou Francini.

Destaque de baixa, a indústria de Produtos Farmacêuticos registrou atividade estável em setembro ante agosto, mas despencou no acumulado de 12 meses com taxa negativa de 6,2% e na leitura de janeiro a setembro com queda de 8,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

A produção do setor farmacêutico sentiu a forte penetração de importados este ano. Segundo o Coeficientes de Exportação e Importação da Fiesp, a fatia de produtos importados no setor cresceu de 28,3% no segundo trimestre de 2012 para 35,6% no mesmo período em 2013.

Outro viés de baixa para o setor foi o aumento dos preços dos alimentos, que fez o consumidor deixar em segundo lugar a compra de medicamentos.

“O comportamento da inflação, especialmente em produtos alimentícios, estreitou a margem de consumo de medicamentos das famílias”, afirmou o diretor do Depecon.

Desempenho da indústria

No acumulado de 12 meses, o desempenho da indústria nos últimos 12 meses cresceu 2,6%. Já na leitura de janeiro a setembro, a atividade industrial acendeu 3,4%, mas essa variação positiva deve convergir em 2,5% até o final do ano, projeta Francini.

O indicador de Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) manteve-se em 81,4% em setembro versus 81% em agosto, indicando capacidade ociosa na produção.  Já o componente Horas Trabalhadas na Produção indicou queda de 1,3% em setembro contra agosto, com ajuste sazonal, enquanto as Vendas Reais cresceram 0,2% no mesmo período.

Francini explicou que o aumento da produtividade, maior produção em menos horas trabalhadas, reflete o cansaço do empresário na “espera de coisas melhores”.

“Se faz mais produtos com menos horas, então a venda vai continuar crescendo e as horas caindo por conta do aumento da produtividade. O empresário reduz o quadro de funcionários, o que também já está acontecendo”, afirmou.

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Uma missão de representantes da indústria embarcou no último domingo (15) para Washington, Estados Unidos, com o objetivo principal de discutir um acordo de livre comércio entre os dois países. A viagem, organizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), inclui visita a órgãos do Poder Executivo e ao Congresso norte-americano. A missão participará ainda da reunião anual do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos, formado por representantes do setor privado dos dois países.

Um tema que estará em pauta será um acordo comercial envolvendo o mercado brasileiro e o norte-americano. Conforme CNI, o momento é oportuno para retomada da discussão, já que os EUA dão sinais de recuperação da crise econômica. Outro tema em pauta serão potenciais novas barreiras ao etanol brasileiro.

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Segundo o presidente da Abinee, Humberto Barbato, a desvalorização do real frente ao dólar que vem ocorrendo nos últimos meses pode contribuir para a retomada da competitividade da indústria eletroeletrônica. Para ele, apesar de o momento ser de grande volatilidade, o patamar atual do câmbio possibilita que os produtos fabricados no país fiquem mais competitivos diante dos importados. “Isto ocorre em relação ao mercado interno, e também abre espaço para as nossas exportações”, diz. Ele acrescenta que, quanto maior a agregação de valor local, maior o benefício, como é o caso nas áreas de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Equipamentos Industriais.

Barbato afirma, também, que, num primeiro momento, há uma fase de adaptação e ajustes no caso de produtos fabricados no país, com parcela significativa de componentes importados, notadamente, os voltados à área de TICs. “No entanto, em um segundo momento, estes bens também poderão ganhar competitividade”. O presidente da Abinee ressalta, ainda, que o novo cenário abre espaço para que o governo possa implementar uma política de exportações para o setor elétrico e eletrônico, como já proposto pela entidade, com o objetivo de reduzir o desequilíbrio da balança comercial através da ampliação das exportações. No médio e longo prazo, Barbato destaca que o câmbio mais equilibrado pode contribuir para atração de fabricantes no país e permitir que bens que tiveram a produção desnacionalizada voltem a ser fabricados.

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O ar comprimido de baixa pressão é o pilar de sustentação de muitos processos de produção como já abordado anteriormente. No tratamento de esgoto, no transporte pneumático, na dessulfurização de gás de combustão e nas aplicações industriais, o soprador de parafuso isento de óleo ZS, da Atlas Copco, mantém a produção em plena atividade ao mesmo tempo em que reduz os custos de energia.

Optando por utilizar tecnologias mais sustentáveis, na indústria alimentícia Frito Lay, do grupo PepsiCo, as instalações da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) contam com sopradores de parafuso isentos de óleo da Atlas Copco, modelo ZS para realizar a aeração dos tanques.

Nível de ruído inferior a 72 dB a uma distância de 1 metro
Atualmente, nenhum isolamento acústico é necessário dentro da sala onde está instalado o soprador na ETAR da Frito Lay, pois o nível de ruído, a uma distância de 1 metro, não atinge a 72 dB. Tal fato está de acordo com a normatização da segurança no trabalho e conformidade com leis ambientais. As antigas tecnologias de aeração, que foram substituídas, operavam com níveis superiores de ruídos e exigiam gastos com isolamento acústico.

30% mais eficiente: unindo o útil ao sustentável
Ao substituir a antiga tecnologia de lóbulo pelo novo soprador de parafuso, a ETAR da Frito Lay alcançou uma média de 30% de eficiência energética em sua produção. O soprador contribuiu para reduzir significativamente os custos de funcionamento da ETAR mesmo com operação contínua de, no mínimo, 7 dias por semana, sendo 18 horas por dia. O soprador de parafuso Atlas Copco modelo ZS gera, em média, economia de energia maior em comparação com um soprador de lóbulos tradicional do tipo “Roots”. Isso pode ser visto no diagrama a seguir, que relaciona a Pressão e o Volume de um soprador de lóbulos, na qual o trabalho de compressão é representado pela área azul e é proporcional à energia consumida.

Conforme mostrado no diagrama a seguir, ainda, que relaciona a Pressão e o Volume de um soprador de parafusos, o trabalho de compressão é representado pela área azul e é proporcional à energia consumida. A área verde representa a economia de energia de um soprador de parafusos em comparação com um soprador de lóbulos rotativos tradicional, do tipo “Roots”. Isso ocorre devido à compressão interna, ou seja, à medida que os rotores se deslocam um em direção ao outro, o volume de ar diminui.

O resultado é o que pode ser constatado na Frito Lay. Investindo em inovação tecnológica no processo de tratamento de águas residuais e uso de fontes alternativas de energias, a indústria conseguiu atingir valores de eficiência energética acima do padrão europeu.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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