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A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) vai reunir, no dia 20 de março, em Brasília (DF), empresários, consultores, autoridades públicas e especialistas para uma série de debates sobre avanços e as perspectivas da energia solar na região Centro-Oeste e no País. Trata-se do ABSOLAR Meeting Centro-Oeste, evento que discute as novas oportunidades de negócios e investimentos para as companhias do setor, tanto no âmbito nacional quanto no desenvolvimento regional.

O evento tem a presença confirmada de Ibaneis Rocha, governador do DF, de Fernando Mosna, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de Thiago Prado, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), de Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), de Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, de Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, de Bárbara Rubim, vice-presidente de geração distribuída da ABSOLAR, e de demais players e especialistas do setor de energia solar da região e do País.   
Segundo dados da ABSOLAR, a geração própria de energia solar já proporcionou aos estados do Centro-Oeste ao Distrito Federal a atração de mais de R$ 20,6 bilhões em investimentos e geração de mais de 125,5 mil empregos. Toda a região possui atualmente mais de 4,1 gigawatts (GW) de potência instada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

A proposta do ABSOLAR Meeting Centro-Oeste, que conta com a fintech Meu Financiamento Solar como anfitriã e com a parceria da ApexBrasil, é colaborar com as empresas na geração de novos negócios e atualização profissional, bem como ampliar o relacionamento e o networking entre fornecedores, integradores, fabricantes e clientes que compõem a cadeia produtiva da energia solar no País.

Na ocasião do evento, que conta ainda com o apoio da Ecom Energia, Growatt, Solar Group, Sungrow e WEG, serão organizados painéis de debates e palestras com especialistas sobre os avanços da energia solar na região e no Brasil, o desenvolvimento econômico, ambiental e social a partir da fonte fotovoltaica, os modelos de financiamento de projetos e o avanço do empreendedorismo no segmento, entre outros. O credenciamento começa às 8h, as palestras, às 9h e as atividades se encerram às 18h.

Inscrições e mais informações podem ser obtidas no link: http://absolarmeeting.org.br/.


Serviço:
ABSOLAR Meeting Centro-Oeste

Brasília – DF
Data: 20 de março
Horário: das 8h às 18h
Local: Auditório da ApexBrasil
Centro Empresarial CNC – SAUN Quadra 05, Lote C, Torre B, 2º subsolo – Asa Norte, em Brasília (DF).

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้hand watering small tree in the garden with sunshine.

A organização internacional sem fins lucrativos CDP (Carbon Disclosure Program) é uma plataforma global de divulgação ambiental que impulsiona empresas e governos a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, salvaguardar os recursos hídricos e proteger as florestas. Baseando-se em uma análise das estratégias, metas, governança, riscos e oportunidades, gestão de riscos e ações no último ano, o CDP reconheceu a Valmet – um dos principais players de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia – como líder global em sustentabilidade corporativa, incluindo-a na “A List” pela transparência de suas estratégias de mitigação das mudanças climáticas e pelo desenvolvimento de tecnologias e soluções de baixo carbono. 

A implementação do Programa Climático é uma alta prioridade para a Valmet. O programa abrange toda a cadeia de valor da empresa: cadeia de suprimentos, operações próprias e a fase de utilização das tecnologias e serviços da Valmet por seus clientes. “Ser reconhecido entre os líderes em sustentabilidade com a classificação A do CDP é uma prova positiva do nosso trabalho climático e das nossas metas ambiciosas. Avançamos consistentemente com o nosso Programa Climático, que abrange toda a cadeia de valor e permite uma produção neutra em carbono aos nossos clientes em todo o mundo. Estamos satisfeitos com os resultados até agora, mas reconhecemos a importância dos esforços contínuos”, afirma a vice-presidente sênior de Marketing, Comunicação, Sustentabilidade e Relações Corporativas, Anu Salonsaari-Posti. 

Durante 2023, a empresa atingiu a meta de permitir uma produção 100% neutra em carbono para seus clientes de celulose, papel e energia, sete anos do previsto. Nas operações, a multinacional fez investimentos significativos em eficiência energética para reduzir as emissões de CO2 nas instalações e adquiriu eletricidade livre de CO2, alcançando 100% de compras de eletricidade neutra em CO2 na Finlândia e na Suécia em 2023. Na cadeia de fornecimento, a empresa conseguiu envolver mais de 90 fornecedores com maiores emissões para adotarem mudanças climáticas.

Ação local 

Na América do Sul o site de Araucária (PR) possui ações de eficiência energética com geração de energia por painéis solares, somada à entrada da empresa no mercado livre de energia e atingindo 100% de consumo neutro de emissões de CO2. Até o final de 2025, a indústria planeja que todos os sites no Brasil, nas unidades de Sorocaba, Belo Horizonte e Joinville, também alcancem totalmente a neutralidade de emissão de CO2.   

A Valmet mantém sua posição de liderança no programa climático do CDP desde 2016, corroborando que a sustentabilidade está no centro das operações e da estratégia de negócios da companhia.

Portfólio com tecnologias que garantem eficiência energética  

Hoje, as fábricas de celulose dos clientes que utilizam as tecnologias da Valmet são 100% autossuficientes em bioenergia. Além disso, a oferta atual de caldeiras de biomassa da Valmet permite a produção de energia e calor 100% livre de fósseis. 

Ainda em 2023, a Valmet foi reconhecida pelas suas ações e estratégias para reduzir as mudanças climáticas, sendo incluída pelo 10.º ano consecutivo no Índice Dow Jones de Sustentabilidade como uma das líderes mundiais em sustentabilidade. 

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A Veracel alcançou, em 2023, o menor índice médio anual de uso específico de água da história de suas operações: 20,2 metros cúbicos por tonelada de celulose produzida (m³/tsa). Esse resultado vem sendo melhorado ao longo de sete anos e representa uma redução total de quase 20% no uso de água na produção da empresa nesse período, colocando-a como uma das melhores do mundo quanto à economia do recurso em sua produção.

A redução significa que, com inovações e melhorias nos processos da fábrica, a companhia deixou de usar, por ano, mais de 6 bilhões de litros de água do Rio Jequitinhonha, nos últimos sete anos. Vale destacar que, no processo de fabricação de celulose da Veracel, mais de 99% da água captada do Rio Jequitinhonha é devolvida ao meio ambiente.
 

“São pouquíssimas as empresas no mundo que trabalham com patamares de uso de água como os da Veracel. Por isso, é com grande satisfação que alcançamos esse marco, fruto de anos dedicados a uma busca constante por oportunidades que visam não apenas minimizar o uso dos recursos hídricos, mas também garantir que esses recursos estejam sendo utilizado com responsabilidade em todos os nossos processos”, ressalta Tarciso Matos, coordenador de Meio Ambiente na Veracel.
 

Para atingir esses resultados, desde 2017 a companhia realiza estudos e implementação constantes de melhorias. Na época, o uso de água era de 25,2 m³/tsa. Em 2018, as ações começaram a ser executadas, com a meta inicial de reduzir 10% do uso de água até 2022, o que a companhia conseguiu atingir um ano antes. Em 2023, sete anos depois do início do mapeamento, a empresa fechou o ano com uma redução de 20% no uso do recurso.
 

Para 2024, a expectativa é conseguir chegar a 19 m³/tsa e, nos próximos quatro anos, reduzir esse nível ainda mais, até 18 m³/tsa. Isso significaria uma redução de 30% desde 2017. Ainda assim, segundo Matos, a expectativa é de que, novamente, esse patamar seja atingido antes.
 

Algumas das últimas ações implementadas para alcançar esses números foram os investimentos em novas tubulações e válvulas para aumentar o reuso da água em alguns processos. Anteriormente, haviam sido realizadas a automação do controle de nível de tanques, a instalação de novos alarmes nos painéis de controle e a implementação de ferramentas de gestão online para aprimorar o monitoramento e o controle do uso de água pelos operadores.
 

“Além de ser um esforço conectado com nosso pilar de sustentabilidade, a redução no uso de água resulta em ganhos significativos de competitividade. Por exemplo: a diminuição na demanda hídrica implica na redução do uso de vários produtos químicos utilizados no tratamento de água, o que gera diminuição de custos no processo. Além disso, usar menos água reduz a utilização do sistema que bombeia o recurso para a fábrica, o que economiza energia elétrica e nos permite exportar mais para a rede”, complementa o executivo, referindo-se ao processo de produção de energia limpa da companhia. Esse mecanismo atende 100% da produção da Veracel, e a companhia ainda vende seu excedente, o que gera mais uma fonte de receita para a empresa.

Sobre a água que é utilizada, Matos explica que a companhia tem, como regra, desde o início de suas operações na fábrica em Eunápolis (BA), em 2005, a devolução da água utilizada e tratada pela empresa 800 metros antes do ponto de sua captação. “Isso mostra o quanto confiamos na qualidade do efluente que devolvemos ao Rio Jequitinhonha, outro diferencial da empresa, uma vez que poucas companhias no mundo têm esse conceito”, finaliza Matos.

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A Hydro Paragominas, localizada no Pará, é a primeira mineradora de bauxita no Brasil a apostar em inovação para dar escala à reabilitação ambiental, com uso de drones na Amazônia brasileira. Para essa iniciativa, a empresa contratou a startup franco-brasileira Morfo cujo método será testado e tem o potencial de passar a ser mais uma das opções da companhia, que trabalha também com nucleação, plantio tradicional e regeneração natural.

“Esta iniciativa vai contribuir e reforçar as metas de reabilitação da Hydro Paragominas. Estamos constantemente buscando soluções inovadoras no mercado para as iniciativas da mina, trabalhando a sustentabilidade das nossas operações por meio da tecnologia. A Hydro Paragominas se posiciona como a primeira mineradora a usar drones para plantio de espécies arbóreas nativas na Amazônia brasileira”, comenta Jonilton Paschoal, gerente de Meio Ambiente da Hydro Paragominas.

Esse é o pontapé inicial da iniciativa da Hydro Paragominas que, para esta etapa, prevê um investimento de mais de US$ 542.971,80. Atualmente, mais de 3 mil hectares já foram reflorestados na região da Hydro Paragominas desde 2009. Em 2023, foram reabilitados cerca de 328 hectares pela empresa, dos quais aproximadamente 70% do reflorestamento foi realizado com a técnica de nucleação, 25% por meio do plantio tradicional e 5% por meio da regeneração natural. Também foi aplicada a técnica de hidrossemeadura em aproximadamente 5 hectares.

A iniciativa da companhia será aplicada em testes considerando diferentes cenários, em um total de 50 hectares. Desses, 25 hectares receberam solos provenientes de pastos da região e agora devem receber o enriquecimento vegetal com a tecnologia da Morfo. Já os outros 25 hectares são de área recentemente minerada. “Nosso sistema faz um plano hiper particularizado conforme as necessidades específicas de cada porção de terra, aplicando os recursos mais adequados para cada uma, e usando uma equipe de duas pessoas e um drone para o plantio, o que permite restaurar extensões maiores de maneira mais eficiente”, diz Adrien Pages, CEO da Morfo.

Etapas da nova metodologia

A iniciativa da Hydro Paragominas inclui o diagnóstico do solo, feito a partir de imagens de satélite e de drone, para mapear a topografia, os recursos hídricos e a cobertura vegetal existente. Em laboratório, outras características são analisadas a partir de amostras do solo, como a compactação, a umidificação e a composição mineral e orgânica.

Com o diagnóstico em mãos, a próxima etapa consiste na identificação de espécies nativas com mais chances de sucesso para aquele solo, incluindo variedades dos três estágios da sucessão ecológica, como plantas rasteiras, arbustos e árvores, e as espécies chave estudadas pela Hydro Paragominas. As sementes serão envoltas em uma cápsula nutritiva antes de serem distribuídas.

A terceira etapa é a dispersão das sementes. Uma das vantagens desse método é a facilidade de logística para áreas remotas, sem a necessidade de deslocamento de pessoas ou de intervenções no meio ambiente. Com um único drone pode-se de dispersar 180 cápsulas e sementes das múltiplas espécies por minuto.

A startup parceira da Hydro Paragominas foi reconhecida pelo Trillion Trees Challenge do Fórum Econômico Mundial, pelo programa Google Startup for Sustainable Development e pelo selo Solar Impulse Efficient Solution.

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A Atlas Agro acaba de anunciar a contratação de dois consórcios de engenharia e construção que realizarão, em paralelo e de forma competitiva, o desenvolvimento do projeto de engenharia para a construção da primeira fábrica de fertilizantes nitrogenados a partir do hidrogênio verde no Brasil. A planta será implantada em Uberaba, Minas Gerais, com investimentos totais de cerca R$ 4,3 bilhões (US$ 850 milhões).

Após esta primeira fase de desenvolvimento, a Atlas Agro planeja avançar o projeto para a fase de FEED (Front-End Engineering Design), etapa onde será detalhado todo o projeto da planta, que tem previsão de entrar em operação comercial em 2028.Quando pronta, a planta da Atlas Agro consumirá 2,5 gigawatt-hora (GWh) de energia renovável anualmente. Em uma operação industrial integrada, a unidade produzirá hidrogênio verde, amônia verde e nitrato de amônia verde. Os produtos finais atenderão aos agricultores locais brasileiros.

A planta aproveitará o know-how e a experiência da Atlas Agro obtidos no primeiro projeto de fertilizantes nitrogenados verdes da empresa no Noroeste dos Estados Unidos.

“Estamos animados em iniciar a engenharia de nossa primeira planta no Brasil”, diz Knut Karlsen, co-fundador da Atlas Agro e presidente na América do Sul. “Hoje, o Brasil importa mais de 90% de seus fertilizantes nitrogenados, todos produzidos a partir de combustíveis fósseis, como gás natural e carvão. Ao aproveitar as vantagens naturais do País em energia renovável, o Brasil pode substituir suas importações de fertilizantes nitrogenados fósseis por produção local e sustentável. Assim, a proposta da Atlas Agro é contribuir para a reindustrialização verde do Brasil”, acrescenta.

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Por André Chimura, gerente geral da divisão de automação industrial da Mitsubishi Electric Brasil

Para atender ao cenário econômico global, com produtividade e rentabilidade, diversos setores, como o industrial, agronegócio, saneamento, mineração, entre outros, estão investindo cada vez mais na automatização de processos. E essa demanda por produção precisa e de alta qualidade vem impulsionando o mercado de automação industrial, que segundo a consultoria Expert Market Research, movimentou cerca de 192,74 bi de dólares em 2023.

A robótica desponta como uma das tecnologias mais importantes nesse cenário, agilizando uma série de processos de produção, desde a cadeia de suprimentos até a logística. Essa tendência aumenta a eficiência, produtividade e escalabilidade para organizações de vários setores. 

Outra grande tendência em automação industrial é a adoção de robôs colaborativos nas linhas de produção, projetados com uma série de sensores para detectar a presença de obstáculos ou trabalhadores. Dependendo da aplicação, o dispositivo reduz a velocidade em zonas pré-determinadas para garantir a segurança do trabalhador.

Especialistas também indicam que as tendências em automação industrial para 2024, visando maior produtividade, redução de custos e controle de alta qualidade, além de robôs industriais e colaborativos, incluem sensores e acionamentos, assim como, soluções de visualização, como sistemas supervisório SCADA e de monitoração de energia, entre outros.

IIoT e IA impulsionam a automação industrial

A Internet Industrial das Coisas (IIoT) está presente nas linhas de produção com soluções que entregam dados para monitorar e controlar diversas etapas dos processos. Especialistas indicam uma integração ainda maior da IIoT com mais dispositivos e máquinas conectadas entre si e à nuvem.

Por exemplo, sensores podem ser usados para monitorar a temperatura, a umidade e outras condições ambientais em uma fábrica, enquanto as máquinas conectadas podem compartilhar dados sobre seu status e desempenho. Esses dados podem ser usados para otimizar cronogramas de produção e reduzir o consumo de energia, melhorando a eficiência geral.

E não podemos deixar de citar a tendência que vem transformando todos os setores da economia: a Inteligência Artificial (IA), que está sendo adotada em sistemas de automação industrial para otimizar a produção e processos, prevendo necessidades de manutenção e aprimorando o controle de qualidade. Os sistemas alimentados por IA podem analisar grandes quantidades de dados em tempo real, permitindo que os gestores tomem decisões baseadas em dados, o que melhora o desempenho operacional geral.

Embora em países desenvolvidos essas tendências já sejam realidade, em economias emergentes, como o Brasil, ainda prevemos um futuro da automação industrial repleto de inovações, com tecnologias que prometem revolucionar a Indústria. Da IA e IIoT aos robôs colaborativos, há inúmeras tendências a serem observadas em 2024 e além, criando diversas oportunidades.

Ao se manterem informados e flexíveis a mudanças, líderes de negócio podem se posicionar à frente da concorrência e competitivos em um mercado cada vez mais complexo e exigente. Aqueles que abraçarem estas mudanças estarão bem posicionados para o sucesso.

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Em reconhecimento à sua liderança ambiental e divulgação abrangente do tema, o Carbon Disclosure Project (CDP) incluiu a Siemens em sua Lista A de Mudanças Climáticas, o mais alto ranking de desempenho disponível. O CDP é uma organização líder que avalia a ação corporativa em estratégias climáticas. A organização sem fins lucrativos avaliou mais de 21 mil empresas com base nos dados relatados em seu questionário de 2023. A Siemens foi uma das poucas empresas a receber a classificação A.

“Estou muito feliz com o resultado por ter conquistado um lugar na Lista A do CDP, o ‘padrão ouro’ para liderança corporativa em clima e meio ambiente, especialmente considerando o nível de ambição continuamente crescente da classificação”, afirmou Judith Wiese, diretora global de Pessoas e de Sustentabilidade e membro do Board da Siemens AG, responsável pelo Brasil. “Nossa estratégia está valendo a pena: assim como continuamos a ajudar nossos clientes a acelerar suas transformações digitais e de sustentabilidade por meio de nossos produtos e soluções, também estamos impulsionando continuamente a transformação em nossa própria empresa”, completou Judith.

Alinhadas com a força-tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima (TCFD), as classificações do CDP são amplamente utilizadas para direcionar decisões de investimento e aquisições para uma economia com zero emissões líquidas de carbono, sustentável e resiliente. Em 2023, mais de 740 instituições financeiras com mais de 136 trilhões de dólares em ativos pediram às empresas que divulgassem dados sobre impactos ambientais, riscos e oportunidades através da plataforma do CDP.

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À medida que o número de habitantes no planeta aumenta, os desafios do setor de alimentos e bebidas também crescem. Estima-se que a população global deve ultrapassar a marca de 10 bilhões de pessoas por volta de 2060, e a quantidade de comida necessária para alimentá-la até o final do século pode precisar aumentar em quase 80%, de acordo com um estudo feito pela Our World in Data.

Responsável por abastecer cerca de 10% da população mundial (ou 800 milhões de pessoas), de acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), o Brasil destaca-se significativamente nesse cenário. Com a visibilidade, vêm também o ímpeto de tornar o setor mais eficiente e encontrar formas inovadoras de desenvolvê-lo. Afinal, com o aumento da população e a crescente demanda do segmento, garantir a qualidade e a entrega tornou-se mais complexo. Diante das mudanças de comportamento ao longo das gerações, manter a competitividade e lidar com as novas exigências tornou-se uma árdua missão. 

“Na adequação da indústria de bebidas e alimentos para as próximas gerações, precisamos considerar o envelhecimento da população; os hábitos da geração Z, que contemplam práticas de sustentabilidade; e a urbanização, que engloba os tão falados e atuais serviços de delivery. Nunca é só um fator, a inovação precisa considerar o cenário macro e atuar em todas as frentes que ele exige”, afirma Rodrigo Bürgers, partner director da Play Studio, empresa da multinacional brasileira FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios.

Os serviços de delivery, por exemplo, têm crescido expressivamente com o passar dos anos; aliás, o Brasil figura em primeiro lugar no ranking dos países da América Latina que mais utilizam o serviço de entrega, segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Esse aumento na demanda está diretamente ligado à busca constante por maior conveniência no momento do pedido, impulsionando os usuários a procurarem métodos de pagamento mais rápidos e seguros.

“A velocidade é um aspecto de grande destaque. Com a explosão do serviço de delivery, os usuários estão cada vez mais exigentes quanto à praticidade no momento do pagamento, integrada diretamente no aplicativo utilizado. É com este intuito que a FCamara desenvolveu os Iniciadores de Pagamentos, uma solução implementada na terceira fase do Open Banking, que possibilita o uso do Pix em qualquer plataforma online, proporcionando aos consumidores uma jornada de compra mais simplificada”, explica Bürgers.

Podemos observar, ainda, uma mudança de comportamento da população com relação à alimentação. Além do delivery, muitas pessoas passaram a substituir a comida tradicional por formas mais rápidas e práticas, como congelados e refeições prontas. Segundo dados da GrandView Research, até 2027, o setor global de alimentos congelados terá crescido 13,5% ao ano e movimentado pelo menos US$ 380 bilhões.

A adaptação para satisfazer a geração Z emergiu como uma tendência marcante, gerando novas oportunidades para diversos setores, mas principalmente para a indústria e para o varejo. Isso porque esse grupo tem demonstrado uma clara predileção por alimentos naturais e orgânicos, aderindo ao vegetarianismo e mostrando menor propensão ao consumo de bebidas alcoólicas. Ao considerar isso, torna-se evidente que tais mudanças de comportamento possuem o potencial de influenciar o mercado e prever as futuras demandas dos consumidores, criando a uma necessidade iminente do setor pela adoção de estratégias que estejam alinhadas às expectativas desse público em ascensão.

“É crucial que as empresas priorizem ações estratégicas e pontuais quando falamos em sustentabilidade, além de inserir esse discurso à cultura da instituição. O ideal é que essas ações sejam eficazes e assertivas na preservação dos recursos. Boa reputação e economia de custos são consequências naturais desse movimento”, afirma.

 Assim como a geração Z tem influenciado o setor, o envelhecimento da população também merece destaque. Segundo o IBGE, a projeção para 2050 é de que o número de brasileiros com mais de 60 anos ultrapasse os 60 milhões. Essa realidade está diretamente relacionada aos avanços tecnológicos e a busca por um estilo de vida mais saudável, incluindo uma alimentação balanceada.
 

Esta tendência não apenas impacta os setores antes mencionados, como também na indústria farmacêutica, que necessita se preparar para disponibilizar recursos cada vez mais apropriados a esse público. “Com o envelhecimento da população e a busca por um estilo de vida saudável, as empresas deste setor precisarão se adaptar às demandas do consumidor ao oferecer produtos alinhados à promoção de saúde e prevenção de doenças. Com isso, fica evidente a grande oportunidade de inovação na indústria farmacêutica, incluindo formas diferenciadas de atender a uma população envelhecida e em crescimento”, conclui.

Foto: Helena Lopes

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O Pacto Global da ONU no Brasil, em parceria com a Stilingue e a consultoria Falconi, conduziu um estudo com 190 organizações, incluindo empresas privadas, setor público e terceiro setor, para avaliar o momento da agenda ESG no país. Os resultados revelaram que 78,4% das organizações incluíram o ESG em suas estratégias de negócios. Esse dado reflete uma crescente conscientização sobre a importância de considerar fatores ambientais, sociais e de governança na tomada de decisões. 

A agenda ESG é um dos principais pilares no pipeline de negócios das empresas brasileiras. No cenário nacional, a Valmet, uma empresa líder no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias, sistemas de automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia, destaca-se como uma das empresas mais responsáveis em ESG. Uma das principais iniciativas é a Agenda Sustentabilidade 360°, uma iniciativa essencial na construção do reconhecido histórico de sustentabilidade da multinacional finlandesa ao longo dos anos. Essa agenda engloba projetos e ações ambientais, sociais e de governança (ESG), estendendo-se por toda a cadeia de valor da empresa, abarcando desde a cadeia de suprimentos e operações até as ofertas de tecnologia e serviços aos clientes. As iniciativas de desenvolvimento estão divididas em quatro áreas: matérias-primas sustentáveis, redução de resíduos e eficiência de recursos, eficiência energética e redução da pegada de carbono. 

Inclusão no Índice Dow Jones de Sustentabilidade revela progresso sistemático em sustentabilidade 

A Valmet alcançou uma conquista notável ao ser incluída pelo décimo ano consecutivo no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), mantendo sua presença tanto no índice mundial quanto no europeu. O DJSI World é composto por empresas globais líderes em sustentabilidade, sendo um reconhecimento significativo para aquelas que demonstram excelência em práticas ESG (Ambiental, Social e Governança). 

O Índice Dow Jones de Sustentabilidade avalia o desempenho atual das empresas nessas áreas e a capacidade de melhoria contínua ao longo do tempo. Nesse contexto, a multinacional finlandesa recebeu altas pontuações, especialmente em gestão de inovação, eficiência de recursos, circularidade, emissões e relatórios sobre água.

“Trabalhamos consistentemente em todas as frentes da nossa Agenda Sustentabilidade 360º, que tem sido a espinha dorsal do nosso compromisso sustentável ao longo da última década. A partir de 2021, intensificamos nosso foco nas ações climáticas com o lançamento do programa climático ‘Rumo a um futuro neutro em carbono’ – que estabelece metas ambiciosas de redução de emissões em toda a nossa cadeia de valor até 2030. Temos a satisfação de anunciar que já atingimos uma das metas do programa, que consiste em permitir uma produção totalmente neutra em carbono para os nossos clientes da indústria de celulose e papel. Este marco demonstra mais uma vez nosso compromisso com a inovação e melhoria contínua. Aproveito para agradecer os colaboradores por seu persistente trabalho em tornar as nossas operações mais sustentáveis e impulsionar avanços em toda a indústria”, afirma a vice-presidente sênior de Marketing, Comunicação, Sustentabilidade e Relações Corporativas da Valmet, Anu Salonsaari-Posti. 

Valmet atinge marcos significativos no Programa Climático “Rumo a um futuro neutro em carbono”

O Programa Climático da Valmet visa reduzir em 80% as emissões de CO2 nas próprias operações e 20% na cadeia de suprimentos da empresa até 2030. Em 2023, a multinacional finlandesa atingiu dois marcos significativos. “No que diz respeito à primeira meta, fizemos um progresso excelente. A Valmet já proporciona oportunidades de produção neutra em carbono para seus clientes nos setores de celulose, papel, cartão e tissue, com a condição prévia de que o cliente utilize bioenergia ou eletricidade neutra em carbono. A produção neutra em carbono pode ser alcançada por meio da combinação das melhores tecnologias disponíveis, otimização do design da fábrica e seleção das soluções certas de automação, Internet industrial e serviços”, afirma o vice-presidente de P&D da Valmet, Janne Pynnönen. 

Além disso, muitas fábricas de celulose química já utilizam tecnologias autossuficientes em bioenergia, possibilitando a produção de celulose neutra em carbono e, em alguns casos, a comercialização do excedente de energia renovável. 

“Os fornos de cal costumam ser a maior fonte de CO2 fóssil em fábricas de celulose. Ao longo dos anos, desenvolvemos e fornecemos vários fornos de cal que operam sem o uso de combustíveis fósseis, seja por meio da gaseificação de biomassa ou da queima de pó de madeira”, afirma o vice-presidente de Estratégia e P&D, Celulose e Energia da Valmet, Ari Saario. Para os clientes no setor de energia, a Valmet permite a produção de calor e energia neutra em carbono com soluções de energia baseadas em biomassa.

Compras de eletricidade 100% neutras em carbono na Finlândia e na Suécia

Nas suas próprias operações, a Valmet tem como meta reduzir as emissões de CO2 em 80% até 2030. As emissões provenientes de combustíveis, aquecimento e eletricidade já foram reduzidas em 50% desde 2019. No final de 2023, a Valmet alcançou um marco significativo ao atingir compras de eletricidade 100% neutras em carbono na Finlândia e na Suécia.

“O impacto é significativo, uma vez que esses países representam 60% do consumo total de eletricidade da Valmet e cerca de 30% das emissões totais de CO2 da empresa provenientes do uso de eletricidade. Com isso, estamos economizando um total de 32 mil toneladas de CO2 anualmente, o que equivale a dirigir quase 223 milhões de quilômetros de carro”, finaliza a vice-presidente de HSE da Valmet, Victoria Larsson. 

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Dayane Spassatempo

Por Dayane Spassatempo*

O mundo acabou de se reunir para mais uma Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 28, tratando de soluções para a sustentabilidade, um dos maiores desafios do século XXI. O tema permeia todas as esferas da sociedade e da economia – e não é diferente no setor de embalagens. Elas desempenham um papel essencial em nossas vidas, protegendo e conservando os produtos, facilitando o transporte e a distribuição, e servindo como uma ferramenta de marketing eficaz. No entanto, a produção e o descarte inadequado de embalagens têm trazido consequências ambientais significativas.


Como parceiros estratégicos para as mais diversas indústrias, realizamos um estudo na cadeia de embalagens para entender as rotas de sustentabilidade prioritárias. Foram entrevistadas 37 empresas nos vários elos dessa cadeia, entre formuladores, fornecedores de substratos, convertedores e brand owners – as marcas oferecidas aos consumidores, para identificar desafios, prioridades e as possibilidades de avanço. Essas empresas representam segmentos como tintas e vernizes, adesivos, laminados, autoadesivos, rótulos, papel cartão, flexíveis, filmes, papel e papelão ondulado.


As rotas de sustentabilidade avaliadas incluíram a destinação, determinando se o material é reciclável, biodegradável, compostável ou repolpável; o conteúdo, com matérias-primas recicladas ou fonte renovável, a eficiência no processo e a redução de materiais na produção.


Durante as entrevistas identificamos as dores do mercado: para os formuladores, a distância das marcas fabricantes – que são as tomadoras de decisão, e a dependência de investimento por parte dos convertedores, foram os maiores desafios apontados. Para os fornecedores de substratos, foram sinalizados a incorporação de resíduos reciclados versus a regulamentação do mercado alimentício, a disponibilidade regular de material reciclado e o limite da inovação tecnológica para a redução de espessura e para o desenvolvimento de estruturas monomateriais.


Os convertedores sentem a pressão por ambos os lados da cadeia e têm, no custo, o fator preponderante para as escolhas. Eles também enfrentam a necessidade de maiores investimentos para a adoção de tecnologias mais sustentáveis. Por fim, as marcas, precisam encarar os prazos para cumprimento das metas de sustentabilidade, a avaliação do custo e funcionalidade em relação à sustentabilidade, além dos obstáculos para garantir uma maior reciclabilidade dos materiais.


O estudo priorizou as rotas de sustentabilidade segundo as necessidades da cadeia, sendo elas: reciclagem, redução de materiais nas embalagens, eficiência de processo, inclusão de materiais recicláveis pós-consumo na fabricação de novas embalagens, fonte renovável, biodegradabilidade e compostabilidade e apontou soluções da BASF para atingir esses caminhos. 


As soluções de barreiras Joncryl® HPB para embalagens de cartão e papelão permitem a sua reciclagem, funcionando como uma alternativa ao polietileno. Na Interpack, a BASF apresentou soluções de barreira para papel aplicadas em bandejas para alimentos gordurosos, para microondas e pouches para alimentos congelados. Já as soluções de resinas e aditivos para tinta de impressão, pelo fato de serem base água, garantem saúde e segurança dos operadores das fábricas de tinta. Algumas dessas resinas também permitem redução da gramatura da tinta e possuem percentual considerável de conteúdo renovável. Na linha de adesivos, a BASF possui opção compostável e recyclable friendly. Um destaque da Interpack é o adesivo de delaminação base água Epotal® que separa o PE do PET e permite a reciclagem desses materiais em embalagens multicamadas. 


Sustentabilidade não se trata de substituir a embalagem, mas de otimizá-la para as mais diversas necessidades. As tintas, vernizes e adesivos da BASF trazem a sua contribuição de sustentabilidade para os projetos mais desafiadores. Vivemos nosso compromisso e propósito de criar química para um futuro sustentável e caminhamos juntos para inovar em busca de solucionar cada desafio proposto pela cadeia produtiva.

Coordenadora de marketing de Dispersões,
Resinas e Aditivos da BASF para a América do Sul*

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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