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De acordo com Fabrício Spadine, gerente sênior de vendas da ZF Aftermarket, “o setor automotivo tem ampliado seus conhecimentos sobre as vantagens operacionais, financeiras e ambientais dos produtos remanufaturados. Com isso, as embreagens remanufaturadas vêm ganhando espaço”, afirma. Além das embreagens SACHS para veículos comerciais, no Brasil a ZF também realiza a remanufatura de compressores de ar WABCO em sua unidade de Sumaré, interior de São Paulo. O know how para fortalecer o processo no País vem do exemplo global da ZF, que realiza a remanufatura de mais de 250 produtos em 15 países.

O processo ocorre por meio da logística reversa, a partir de insumos recebidos de fornecedores. Spadine acrescenta que todos os materiais que não podem ser remanufaturados, têm destinação adequada. O padrão de qualidade dos produtos originais é garantido por processos industriais de alta precisão utilizados na remanufatura. “Um dos diferenciais que impactam na qualidade das peças remanufaturadas são das peças novas da ZF, já concebidas e planejadas para serem remanufaturadas no futuro. É um método que aumenta ainda mais a garantia de qualidade e segurança dos produtos”, explica.

Segundo a norma ABNT 15296, somente o fabricante de origem pode realizar um processo de remanufatura, o que diferencia uma peça remanufaturada de uma recondicionada. “O processo segue rigorosamente os mesmos padrões e protocolos de segurança, qualidade e eficiência dos produtos novos e, inclusive, são montadas na mesma linha das peças originais, em nossa unidade de Araraquara, SP”. Durante o processo de remanufatura, todos os componentes que sofrem desgaste são substituídos por componentes novos e genuínos, trazendo as mesmas especificações e garantias de uma embreagem completamente nova.

“Além de contribuir com os planos de sustentabilidade da ZF, as embreagens remanufaturadas trazem diversos benefícios para os clientes, desde a qualidade, até a garantia e competitividade de preço”, assegura Spadine”.

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Por Carlos Rodolfo Schneider – empresário

A comemorar a aprovação no Congresso Nacional, ao apagar das luzes de 2023, de uma etapa da reforma tributária, aquela que trata dos impostos sobre o consumo. Foram décadas de discussões, de idas e vindas, para tentar alguma simplificação na caótica estrutura de impostos do país, certamente a mais confusa do planeta. Mas o resultado não foi nota dez. Conseguimos uma nota sete, deu para passar de ano.  A quantidade de exceções à alíquota padrão acolhidas nas duas casas do Congresso, garantindo privilégios a grupos de pressão, permitem prever desdobramentos: comprometimento parcial da simplificação que se buscava; aumento da alíquota para os demais setores, não beneficiados com regimes especiais (considerando que por pressuposto o governo não quer perder arrecadação), provavelmente para a alíquota mais alta do mundo; e criação de inúmeras oportunidades para questionamentos judiciais de atividades buscando enquadramentos favoráveis.

A dificuldade de se fazerem reformas no país, ressalvados alguns importantes avanços nos últimos anos, vem de dois fatores principais: dificuldade da sociedade brasileira de fazer escolhas e a defesa do status quo, de interesses, de privilégios, por grupos, segmentos, regiões. Todos são a favor das reformas desde que não mexam com os seus “direitos”, às vezes até transformados em “direitos adquiridos”, garantidos constitucionalmente. Isso tem retardado as mudanças e levado a nos conformarmos com o politicamente possível, abrindo mão do necessário. Logicamente num regime democrático as mudanças devem ser negociadas, mas temos nos conformado com avanços modestos, que emperram o crescimento do país.

Por definição, a eficiência do gasto público é menor do que a do gasto privado, pelas necessárias amarras e controles que precisa haver no setor público, e pelas variáveis políticas frequentemente presentes na alocação dos recursos. Então, quanto maiores as transferências da sociedade para o Estado, via impostos, maior a ineficiência na alocação de recursos do país. Como o Brasil tem a maior carga tributária entre os países em desenvolvimento, potencializamos a ineficiência. Além do que, estudos têm demonstrado que nós temos a pior relação do planeta entre impostos cobrados e retorno à sociedade. Lembrando que tributos foram criados para que o governo preste serviços, mas são hoje dispendidos majoritariamente para manter a máquina pública. Algo como 20% do PIB. E a discussão não é sobre escolha entre Estado grande ou pequeno, e sim entre Estado forte e ágil versus obeso e ineficiente. Sem desmerecer os muitos bons servidores, que na realidade não são reconhecidos, por receberem o mesmo tratamento dos de baixo desempenho, por falta de uma verdadeira meritocracia.

Como bem destacou a agência de rating S&P Global Ratings Brasil na recente elevação da nota soberana do Brasil, reconhecendo alguns avanços como a reforma tributária: “o componente ausente tem sido a falta de progresso para lidar com os gastos grandes, rígidos e ineficientes do governo”. E sabemos que o novo arcabouço fiscal não pretende cuidar do crescimento do gasto, pelo contrário, permite a expansão das despesas acima da inflação, o que exige, de outro lado, um crescimento contínuo da arrecadação. E o Ministro da Fazenda, que deveria estar preocupado com a eficiência do gasto e a sustentabilidade do crescimento econômico, não tem feito outra coisa senão buscar mais impostos para cobrir o crescimento do gasto público. Tanto que o Ministério da Fazenda já vem sendo chamado de Ministério da Arrecadação. Com isso o aumento da carga tributária está sacramentado e o crescimento do Custo Brasil é certo, diante de uma sociedade que não reage, e de um setor financeiro que se preocupa com o equilíbrio das contas públicas, o que é importante, mas não se preocupa com o nível de extração de riquezas da sociedade para cobrir ineficiências públicas, o que é pelo menos igualmente importante.

O Estado precisa aprender a gastar com mais eficiência o enorme volume de recursos que já arrecada. Temos que entender que o avanço vem de gastar melhor e não de gastar mais. Como na educação, onde gastamos perto de 6% do PIB, mais do que países que são referência e têm as melhores colocações no teste PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), em que estamos entre os últimos colocados. Gastar mais significa consumir hoje, gastar melhor significa pensar no amanhã. Os países só evoluem quando investem no futuro, quando conseguem transformar o seu potencial em PIB potencial.

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O transporte de produtos perigosos envolve o deslocamento de cargas que requerem precauções de segurança especiais, como explosivos, gases, materiais radioativos, substâncias tóxicas, líquidos inflamáveis e qualquer outro item que represente ameaça ao meio ambiente e à saúde das pessoas envolvidas. Nesse sentido, a fim de garantir um transporte eficiente, há uma série de medidas que devem ser cumpridas por parte tanto do embarcador quanto do transportador.
 

As licenças ambientais, desse modo, são ferramentas criadas para garantir a segurança e a proteção ambiental nesse modelo de transporte. Estabelecem padrões e requisitos específicos para controlar os riscos associados a essas atividades e ajudam a minimizar potenciais danos ao meio ambiente e à saúde pública. Ao decorrer disso, a Autorização Ambiental para Transporte de Produtos Perigosos é um documento emitido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com obrigatoriedade desde 10 de junho de 2012, para o exercício da atividade de transporte marítimo e de transporte interestadual (terrestre e fluvial) desse tipo de produto.
 

Ao exigir a conformidade legal com regulamentações ambientais, as licenças garantem que empresas e operadores cumpram as normas estabelecidas, evitando penalidades legais. Eduardo Leal, secretário executivo da Associação Brasileira de Transportes e Logística de Produtos Perigosos (ABTLP), explica que orienta os associados regularmente sobre as questões voltadas às regulamentações ambientais. “É essencial conhecer as leis relevantes e avaliar como as operações podem impactar o meio ambiente”.
 

Complementando, o secretário executivo esclarece que para garantir a segurança e a proteção ambiental é essencial fornecer treinamentos específicos e capacitação adequada aos colaboradores envolvidos, incluindo orientação sobre os produtos e seus riscos associados, procedimentos seguros de manuseio, prevenção de acidentes e resposta a emergências. “Além disso, é importante manter os funcionários atualizados sobre as regulamentações ambientais e realizar treinamentos reciclando regularmente. Investir nessa capacitação não apenas aumenta a segurança das operações, mas também demonstra o compromisso da empresa com a responsabilidade ambiental”.
 

Esse tipo de transporte é totalmente regulamentado, envolvendo diversos agentes e não só a empresa de transporte. Um acidente no deslocamento desses produtos alcança responsabilidades nas esferas administrativa, civil e criminal. Dependendo do dano causado, pode acarretar obrigações de reparação, de indenização ou de compensação.
 

Com objetivo de promover a padronização e atualização das normas relacionadas às licenças ambientais para o transporte de produtos perigosos, contribuindo para a segurança e a sustentabilidade do setor, é fundamental para o setor a participação da ABTLP em fóruns de discussão relacionados ao transporte de produtos perigosos. “Estamos ativos em todas as esferas, incluindo governamentais, institucionais e comerciais. Essa presença nos permite representar amplamente nossos associados de forma consistente e justa. Além disso, essas discussões nos mantêm atualizados sobre as últimas regulamentações, tendências e desafios enfrentados pelo setor, permitindo-nos adaptar nossas práticas e políticas conforme necessário”, afirmou.
 

Apesar de essencial, o licenciamento ambiental para empresas pode ser um processo desafiador devido à complexidade das regulamentações, ao tempo e ao custo envolvidos, à necessidade de análises técnicas detalhadas, ao envolvimento de várias partes interessadas, às exigências de monitoramento e de cumprimento e às mudanças regulatórias. Superar esses desafios requer um compromisso significativo no investimento em tempo, em recursos e em expertise na gestão adequada do processo, incluindo o envolvimento precoce com as autoridades reguladoras, o desenvolvimento de estratégias de mitigação de riscos e o estabelecimento de sistemas eficazes de gestão ambiental.
 

Por fim, Eduardo explica que, para o futuro das regulamentações ambientais no transporte de produtos perigosos, o cadastro autodeclaratório é um modelo muito bem aceito e funcional no setor. Trata-se de uma abordagem na qual as empresas fornecem informações sobre suas atividades, instalações ou projetos diretamente às autoridades reguladoras por meio de declarações próprias, sem a necessidade de uma verificação independente inicial.
 

Apesar de o modelo oferecer certa praticidade e eficiência tanto para as empresas quanto para as autoridades reguladoras, também pode apresentar desafios, como a possibilidade de informações imprecisas ou incompletas, que podem levar a riscos ambientais. Por isso, a implementação eficaz exige uma supervisão cuidadosa e uma forte cultura de conformidade por parte das empresas e órgãos fiscalizadores. “Para melhorar a conformidade e os padrões de segurança e de sustentabilidade nesse setor, as empresas precisam adotar medidas como aderência às regulamentações, investimento em tecnologia, treinamento contínuo, colaborações estratégicas e avaliação periódica do impacto ambiental. Essas iniciativas garantem práticas mais seguras e sustentáveis no setor”, finaliza Leal.

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A Siemens Smart Infrastructure forneceu e instalou 200 equipamentos VersiCharge e um sistema de gestão de carregamento inteligente no edifício Infinity, um dos locais residenciais mais altos de Lisboa, Portugal. José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties, proprietária do edifício Infinity, apontou: “A atividade imobiliária tem um impacto considerável tanto ambiental como social na comunidade. A Infinity é um projeto de imenso orgulho para nós, e uma importante referência da nossa transformação digital. Estamos felizes por ter colaborado com a Siemens para criar um edifício sustentável para o amanhã.”

A solução integrada de carregamento de VE (veículo elétrico) foi personalizada pelas equipes de engenharia e software da Siemens em Portugal. Permite uma gestão de carregamento no local dinâmica e inteligente. Os painéis, que são intuitivos e fáceis de usar, apresentam informações abrangentes ao gerente ou operador do edifício, que pode visualizar instantaneamente todas as informações sobre cada carregador, bem como monitorar o consumo de energia em tempo real. São produzidos relatórios precisos por apartamento com base no consumo mensal, facilitando a otimização do desempenho energético do edifício.
 

Os VersiCharge são distribuídos em seis ilhas de carregamento, em três andares do edifício. A gestão de energia também está preparada para a futura integração de sistemas fotovoltaicos ou outros de geração de energia renovável, bem como o armazenamento de energia que contribuirão ainda mais para a eficiência energética e a redução das emissões de gases de efeito estufa do edifício. O conjunto inclui as mais recentes funcionalidades de segurança cibernética e apoia os esforços globais para atingir as metas climáticas, permitindo a expansão das energias renováveis.
 

Markus Mildner CEO da área de eMobility da Siemens Smart Infrastructure acrescentou: “A gestão da infraestrutura de carregamento de veículos elétricos através de uma gestão inteligente da carga é crucial para sistemas de energia sustentáveis e para a estabilidade da rede”.

O contrato inclui a entrega do SICAM Dynamic Load Management (DLM) altamente escalável, baseado na plataforma de automação de energia SICAM A8000. A série SICAM A8000 é uma linha de dispositivos modulares para aplicações de automação de telecontrole e rede elétrica em todas as áreas de fornecimento de energia. O SICAM DLM é um sistema de gerenciamento de estação de carregamento altamente robusto e pronto para o futuro. Ele está preparado para receber sinais de restrição de rede de operadores de distribuição (DSOs) e para integrar recursos locais de energia distribuída (DER) e armazenamento de energia, tornando-o a solução ideal para a transição energética.

A solução facilita a comunicação com os carregadores, a partir do qual extrai informações relacionadas ao consumo e oferece algoritmos dinâmicos de gerenciamento de carregamento. Como parte do portfólio Siemens Xcelerator, uma plataforma digital aberta que permite aos clientes acelerar sua transformação digital de forma mais fácil, rápida e em escala, o dispositivo apoia uma estratégia dinâmica de gerenciamento de carga para os operadores do edifício.

O plano de recuperação e resiliência de Portugal visa apoiar o crescimento econômico e prepará-lo para o futuro. Ele prevê a implantação de 15 mil estações de recarga de veículos elétricos até 2025. O edifício Infinity é um condomínio de luxo da Vanguard Properties localizado em Sete Rios, Campolide, Lisboa. É um dos maiores projetos residenciais da cidade, com 26 andares acima do solo, 195 apartamentos e 352 vagas de estacionamento, cobrindo mais de 50.000 metros quadrados de área útil. Pretende ser o local residencial mais alto e icônico do centro da cidade de Lisboa, com a engenharia ambiental e a sustentabilidade no seu cerne.

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Mendubim solar project, January 2024Photo credit: Scatec

A Hydro Rein, Equinor e Scatec vão iniciar operações do projeto solar Mendubim no estado do Rio Grande do Norte. A usina de 531 megawatts (MW) foi desenvolvida em parceria entre os provedores de soluções de energia renovável Scatec, Equinor e Hydro Rein. Com esse marco alcançado, a usina solar começou a fornecer eletricidade para a refinaria de alumina Alunorte da Hydro.

“Estamos emocionados em concluir o primeiro dos projetos de energia renovável da Hydro Rein no Brasil. Nossa missão é desenvolver soluções de energia renovável para indústrias mais sustentáveis e Mendubim faz exatamente isso. A maior parte da energia gerada será destinada à refinaria de alumina Alunorte da Hydro no Pará, apoiando um dos maiores projetos de descarbonização do mundo. Estamos muito orgulhosos de participar deste desenvolvimento junto com a Equinor e Scatec”, diz o líder da Hydro Rein, Olivier Girardot.

A Alunorte comprará aproximadamente 60% da energia da produção prevista, por meio de um contrato de compra de energia (PPA), em dólares, pelo período de vinte anos. Os volumes restantes serão vendidos no mercado brasileiro de energia.

“Temos um plano muito robusto de descarbonização para produzir alumina mais verde na refinaria Alunorte, o que nos levará a ser uma das refinarias com menores emissões de carbono do mundo até 2030 e alcançar zero emissões até 2040. Com este projeto, reforçamos o compromisso da Hydro em fornecer produtos de alumínio zero carbono aos clientes, e a Alunorte é um importante facilitador da ambição geral de neutralizar as emissões de carbono até 2050,” diz o vice-presidente de Operações da Hydro Alunorte, Carlos Neves.

“Este projeto representa um marco crucial na realização de nossos objetivos estratégicos e reforça nossa posição em um mercado de crescimento de energia renovável proeminente, fortalecido por nossos parceiros Equinor e Hydro Rein. O crescente mercado de energia solar no Brasil está alinhado com nosso compromisso com o progresso sustentável, e estamos animados para avançar neste projeto impactante com aproximadamente três milhões de toneladas de equivalentes de dióxido de carbono evitados,” diz o CEO da Scatec, Terje Pilskog.

“O lançamento de uma grande nova usina solar no Brasil em parceria com Scatec e Hydro Rein é uma conquista importante. A Equinor tem realizado negócios no Brasil há mais de duas décadas, e vemos o país como uma área central para crescimento lucrativo a longo prazo. Ao investir em energia renovável, estamos apoiando as ambições do Brasil em direção a uma matriz energética diversificada e ajudando a atender ao crescimento esperado da demanda por energia no país”, diz Olav Kolbeinstveit, vice-presidente sênior para Onshore e Mercados em Renováveis na Equinor.

Todos os três parceiros têm participação igual de 30% no projeto. Em conjunto com o início das operações comerciais, a Hydro Alunorte exerceu sua opção de compra e agora detém os 10% restantes.

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A Atlas Schindler vem conquistando avanços na construção de um ambiente de trabalho mais inclusivo, igualitário e plural. Por meio de seu Comitê de Inclusão e Diversidade, a empresa investe em diversos programas e iniciativas para promover a participação feminina em um mercado tradicionalmente masculino.
 

Exemplo disso é a parceria que estabelece com o SENAI. Há sete anos, a multinacional incentiva a capacitação de mulheres na área de manutenção de elevadores, abrindo portas para novas oportunidades de carreira para o público feminino. “Acreditamos que a promoção da igualdade de gênero por meio de ações que envolvam o empoderamento das mulheres e a equidade de oportunidades nasce em um ensino de qualidade. Por isso, a importância da parceria com o SENAI”, destaca Otavia Bortoti, diretora jurídica e de compliance da Atlas Schindler.
 

A colaboração com a instituição já vem trazendo resultados: em 2017, havia apenas 11 mulheres atuando como técnicas em campo pela Atlas Schindler. Já neste início de 2024, esse número chegou à 90. A expectativa da multinacional é atingir a marca de 100 técnicas ainda neste ano.
 

Além desta meta, a Atlas Schindler busca alcançar 30% de mulheres em cargos de liderança até 2030. Hoje, a empresa já vivencia um cenário positivo, com cerca de 18%. E a tendência é de crescimento com novas oportunidades que vêm surgindo na companhia.
 

Ao mesmo tempo, a multinacional implementa programas inovadores para fomentar a inclusão e o desenvolvimento das mulheres, como o programa Alavancagem de Carreira, que oferece mentoria para mulheres e outros grupos minoritários, conectando-os a profissionais experientes da companhia. Ao longo das três edições, 51% dos mentorados foram mulheres.
 

O impacto do programa foi reconhecido, inclusive, pela Prefeitura de São Paulo, na 5ª Edição do Selo Municipal de Direitos Humanos e Diversidade em 2022 pelas boas práticas de inclusão, gestão da diversidade e promoção dos direitos humanos adotados pela companhia.
 

“Na Atlas Schindler, acreditamos que uma cultura de inclusão é a chave para o sucesso. Investimos em programas de treinamento, políticas antidiscriminatórias e ações para criar um ambiente acolhedor para todos os colaboradores. Reconhecemos a importância da liderança feminina para nosso crescimento e desenvolvimento, entendendo que a diversidade de ideias e perspectivas é essencial para a inovação e o sucesso a longo prazo”, destaca Otavia.
 

Além da frente Equidade de Gênero, o Comitê de Inclusão e Diversidade da Atlas Schindler tem como pilares Étnica e Racial, Diversidade Sexual e de Gênero (LGBTQIA+), Pessoas com Deficiência (PcD) e Integração de Gerações.

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A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) vai reunir, no dia 20 de março, em Brasília (DF), empresários, consultores, autoridades públicas e especialistas para uma série de debates sobre avanços e as perspectivas da energia solar na região Centro-Oeste e no País. Trata-se do ABSOLAR Meeting Centro-Oeste, evento que discute as novas oportunidades de negócios e investimentos para as companhias do setor, tanto no âmbito nacional quanto no desenvolvimento regional.

O evento tem a presença confirmada de Ibaneis Rocha, governador do DF, de Fernando Mosna, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de Thiago Prado, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), de Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), de Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, de Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, de Bárbara Rubim, vice-presidente de geração distribuída da ABSOLAR, e de demais players e especialistas do setor de energia solar da região e do País.   
Segundo dados da ABSOLAR, a geração própria de energia solar já proporcionou aos estados do Centro-Oeste ao Distrito Federal a atração de mais de R$ 20,6 bilhões em investimentos e geração de mais de 125,5 mil empregos. Toda a região possui atualmente mais de 4,1 gigawatts (GW) de potência instada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

A proposta do ABSOLAR Meeting Centro-Oeste, que conta com a fintech Meu Financiamento Solar como anfitriã e com a parceria da ApexBrasil, é colaborar com as empresas na geração de novos negócios e atualização profissional, bem como ampliar o relacionamento e o networking entre fornecedores, integradores, fabricantes e clientes que compõem a cadeia produtiva da energia solar no País.

Na ocasião do evento, que conta ainda com o apoio da Ecom Energia, Growatt, Solar Group, Sungrow e WEG, serão organizados painéis de debates e palestras com especialistas sobre os avanços da energia solar na região e no Brasil, o desenvolvimento econômico, ambiental e social a partir da fonte fotovoltaica, os modelos de financiamento de projetos e o avanço do empreendedorismo no segmento, entre outros. O credenciamento começa às 8h, as palestras, às 9h e as atividades se encerram às 18h.

Inscrições e mais informações podem ser obtidas no link: http://absolarmeeting.org.br/.


Serviço:
ABSOLAR Meeting Centro-Oeste

Brasília – DF
Data: 20 de março
Horário: das 8h às 18h
Local: Auditório da ApexBrasil
Centro Empresarial CNC – SAUN Quadra 05, Lote C, Torre B, 2º subsolo – Asa Norte, em Brasília (DF).

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้hand watering small tree in the garden with sunshine.

A organização internacional sem fins lucrativos CDP (Carbon Disclosure Program) é uma plataforma global de divulgação ambiental que impulsiona empresas e governos a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, salvaguardar os recursos hídricos e proteger as florestas. Baseando-se em uma análise das estratégias, metas, governança, riscos e oportunidades, gestão de riscos e ações no último ano, o CDP reconheceu a Valmet – um dos principais players de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia – como líder global em sustentabilidade corporativa, incluindo-a na “A List” pela transparência de suas estratégias de mitigação das mudanças climáticas e pelo desenvolvimento de tecnologias e soluções de baixo carbono. 

A implementação do Programa Climático é uma alta prioridade para a Valmet. O programa abrange toda a cadeia de valor da empresa: cadeia de suprimentos, operações próprias e a fase de utilização das tecnologias e serviços da Valmet por seus clientes. “Ser reconhecido entre os líderes em sustentabilidade com a classificação A do CDP é uma prova positiva do nosso trabalho climático e das nossas metas ambiciosas. Avançamos consistentemente com o nosso Programa Climático, que abrange toda a cadeia de valor e permite uma produção neutra em carbono aos nossos clientes em todo o mundo. Estamos satisfeitos com os resultados até agora, mas reconhecemos a importância dos esforços contínuos”, afirma a vice-presidente sênior de Marketing, Comunicação, Sustentabilidade e Relações Corporativas, Anu Salonsaari-Posti. 

Durante 2023, a empresa atingiu a meta de permitir uma produção 100% neutra em carbono para seus clientes de celulose, papel e energia, sete anos do previsto. Nas operações, a multinacional fez investimentos significativos em eficiência energética para reduzir as emissões de CO2 nas instalações e adquiriu eletricidade livre de CO2, alcançando 100% de compras de eletricidade neutra em CO2 na Finlândia e na Suécia em 2023. Na cadeia de fornecimento, a empresa conseguiu envolver mais de 90 fornecedores com maiores emissões para adotarem mudanças climáticas.

Ação local 

Na América do Sul o site de Araucária (PR) possui ações de eficiência energética com geração de energia por painéis solares, somada à entrada da empresa no mercado livre de energia e atingindo 100% de consumo neutro de emissões de CO2. Até o final de 2025, a indústria planeja que todos os sites no Brasil, nas unidades de Sorocaba, Belo Horizonte e Joinville, também alcancem totalmente a neutralidade de emissão de CO2.   

A Valmet mantém sua posição de liderança no programa climático do CDP desde 2016, corroborando que a sustentabilidade está no centro das operações e da estratégia de negócios da companhia.

Portfólio com tecnologias que garantem eficiência energética  

Hoje, as fábricas de celulose dos clientes que utilizam as tecnologias da Valmet são 100% autossuficientes em bioenergia. Além disso, a oferta atual de caldeiras de biomassa da Valmet permite a produção de energia e calor 100% livre de fósseis. 

Ainda em 2023, a Valmet foi reconhecida pelas suas ações e estratégias para reduzir as mudanças climáticas, sendo incluída pelo 10.º ano consecutivo no Índice Dow Jones de Sustentabilidade como uma das líderes mundiais em sustentabilidade. 

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A Veracel alcançou, em 2023, o menor índice médio anual de uso específico de água da história de suas operações: 20,2 metros cúbicos por tonelada de celulose produzida (m³/tsa). Esse resultado vem sendo melhorado ao longo de sete anos e representa uma redução total de quase 20% no uso de água na produção da empresa nesse período, colocando-a como uma das melhores do mundo quanto à economia do recurso em sua produção.

A redução significa que, com inovações e melhorias nos processos da fábrica, a companhia deixou de usar, por ano, mais de 6 bilhões de litros de água do Rio Jequitinhonha, nos últimos sete anos. Vale destacar que, no processo de fabricação de celulose da Veracel, mais de 99% da água captada do Rio Jequitinhonha é devolvida ao meio ambiente.
 

“São pouquíssimas as empresas no mundo que trabalham com patamares de uso de água como os da Veracel. Por isso, é com grande satisfação que alcançamos esse marco, fruto de anos dedicados a uma busca constante por oportunidades que visam não apenas minimizar o uso dos recursos hídricos, mas também garantir que esses recursos estejam sendo utilizado com responsabilidade em todos os nossos processos”, ressalta Tarciso Matos, coordenador de Meio Ambiente na Veracel.
 

Para atingir esses resultados, desde 2017 a companhia realiza estudos e implementação constantes de melhorias. Na época, o uso de água era de 25,2 m³/tsa. Em 2018, as ações começaram a ser executadas, com a meta inicial de reduzir 10% do uso de água até 2022, o que a companhia conseguiu atingir um ano antes. Em 2023, sete anos depois do início do mapeamento, a empresa fechou o ano com uma redução de 20% no uso do recurso.
 

Para 2024, a expectativa é conseguir chegar a 19 m³/tsa e, nos próximos quatro anos, reduzir esse nível ainda mais, até 18 m³/tsa. Isso significaria uma redução de 30% desde 2017. Ainda assim, segundo Matos, a expectativa é de que, novamente, esse patamar seja atingido antes.
 

Algumas das últimas ações implementadas para alcançar esses números foram os investimentos em novas tubulações e válvulas para aumentar o reuso da água em alguns processos. Anteriormente, haviam sido realizadas a automação do controle de nível de tanques, a instalação de novos alarmes nos painéis de controle e a implementação de ferramentas de gestão online para aprimorar o monitoramento e o controle do uso de água pelos operadores.
 

“Além de ser um esforço conectado com nosso pilar de sustentabilidade, a redução no uso de água resulta em ganhos significativos de competitividade. Por exemplo: a diminuição na demanda hídrica implica na redução do uso de vários produtos químicos utilizados no tratamento de água, o que gera diminuição de custos no processo. Além disso, usar menos água reduz a utilização do sistema que bombeia o recurso para a fábrica, o que economiza energia elétrica e nos permite exportar mais para a rede”, complementa o executivo, referindo-se ao processo de produção de energia limpa da companhia. Esse mecanismo atende 100% da produção da Veracel, e a companhia ainda vende seu excedente, o que gera mais uma fonte de receita para a empresa.

Sobre a água que é utilizada, Matos explica que a companhia tem, como regra, desde o início de suas operações na fábrica em Eunápolis (BA), em 2005, a devolução da água utilizada e tratada pela empresa 800 metros antes do ponto de sua captação. “Isso mostra o quanto confiamos na qualidade do efluente que devolvemos ao Rio Jequitinhonha, outro diferencial da empresa, uma vez que poucas companhias no mundo têm esse conceito”, finaliza Matos.

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A Atlas Agro acaba de anunciar a contratação de dois consórcios de engenharia e construção que realizarão, em paralelo e de forma competitiva, o desenvolvimento do projeto de engenharia para a construção da primeira fábrica de fertilizantes nitrogenados a partir do hidrogênio verde no Brasil. A planta será implantada em Uberaba, Minas Gerais, com investimentos totais de cerca R$ 4,3 bilhões (US$ 850 milhões).

Após esta primeira fase de desenvolvimento, a Atlas Agro planeja avançar o projeto para a fase de FEED (Front-End Engineering Design), etapa onde será detalhado todo o projeto da planta, que tem previsão de entrar em operação comercial em 2028.Quando pronta, a planta da Atlas Agro consumirá 2,5 gigawatt-hora (GWh) de energia renovável anualmente. Em uma operação industrial integrada, a unidade produzirá hidrogênio verde, amônia verde e nitrato de amônia verde. Os produtos finais atenderão aos agricultores locais brasileiros.

A planta aproveitará o know-how e a experiência da Atlas Agro obtidos no primeiro projeto de fertilizantes nitrogenados verdes da empresa no Noroeste dos Estados Unidos.

“Estamos animados em iniciar a engenharia de nossa primeira planta no Brasil”, diz Knut Karlsen, co-fundador da Atlas Agro e presidente na América do Sul. “Hoje, o Brasil importa mais de 90% de seus fertilizantes nitrogenados, todos produzidos a partir de combustíveis fósseis, como gás natural e carvão. Ao aproveitar as vantagens naturais do País em energia renovável, o Brasil pode substituir suas importações de fertilizantes nitrogenados fósseis por produção local e sustentável. Assim, a proposta da Atlas Agro é contribuir para a reindustrialização verde do Brasil”, acrescenta.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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