Visite o site da P&S Visite o site do Radar Industrial Visite o site da Banas Ir para página inicial RSS

0

Sondagem Setorial realizada pela ABTCP mostra que as empresas entrevistadas estão tomando medidas para se tornarem mais competitivas

Com o objetivo de contribuir para o entendimento do cenário atual do mercado de celulose e papel, a ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel realizou a 1ª Sondagem Setorial Técnica da Indústria de Celulose e Papel, que compreendeu um universo de 57 companhias, entre as quais aquelas que responderam à pesquisa representam mais de 40% da produção brasileira de celulose e papel e incluem grandes e representativos fabricantes do setor.

O resultado do levantamento, realizado no período de junho a setembro deste ano e divulgado hoje (03/10), na abertura ABTCP 2011 – 44º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel, o maior encontro da América Latina de celulose e papel, mostra que as empresas do setor ampliaram as ações para elevar sua competitividade, com iniciativas em diversas frentes – tanto mercadológicas quanto focadas em sustentabilidade.

Segundo a sondagem setorial, 90,48% das empresas entrevistadas estão buscando otimizar custos e melhorar a qualidade dos produtos, enquanto 71,43% estão investindo em ampliação e modernização das plantas; 76,19%, em desenvolvimento de novos produtos, maior eficiência logística e de distribuição e 61,9%, em busca de novos mercados.

“A Sondagem Setorial confirma que a indústria de celulose e papel vem tomando ações, em várias frentes, para ampliar sua competitividade”, afirma Lairton Leonardi, presidente da ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, ao destacar que as ações em prol do desenvolvimento tecnológico e da sustentabilidade têm se intensificado para consolidar a competitividade internacional da indústria brasileira de celulose e papel.

“Investir no desenvolvimento de novos produtos, em novas tecnologias e na busca de novos mercados tornou-se tão prioritário para as empresas do setor quanto ampliar a capacidade e adquirir ativos florestais”, acrescenta Leonardi.

A capacitação da mão de obra, em um cenário de escassez de profissionais qualificados, tornou-se fator primordial de competitividade. Nesse sentido, a sondagem setorial mostrou que 71,43% enfrentam dificuldade para contratar pessoal especializado e que pelo menos 62% das empresas entrevistadas estão investindo em treinamento e qualificação de pessoal, destinando recursos que somam R$ 5 milhões em 2011, considerando a amostra de empresas pesquisadas.

“Mais de 71,43% das empresas afirmam que terão dificuldade para contratar pessoas e necessitarão formar pessoal, caso haja um aumento da demanda, o que representa uma restrição considerável ao crescimento”, ressalta o gerente técnico da ABTCP, Afonso Moura. A Sondagem Setorial Técnica indica que a entidade ocupa lugar relevante no setor, juntamente com o SENAI e as universidades, na capacitação de pessoas.

Investimento em sustentabilidade

Projetos para tornar a atividade mais sustentável também concentram cada vez mais investimentos e atenção das empresas de celulose e papel, inclusive como fator de competitividade. A 1ª Sondagem Setorial Técnica da ABTCP mostra que as empresas vêm buscando se antecipar às exigências do mercado e às metas de redução de emissões de CO2 previstas, tanto no Protocolo de Kyoto, quanto na política nacional e nas políticas estaduais de mudanças climáticas, cujas metas serão definidas ainda este ano.

O levantamento mostrou 81% das empresas entrevistadas trabalham com duas até oito iniciativas nesse sentido. Entre as iniciativas, destacam-se o gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo reuso e compostagem; a migração do uso de óleos combustíveis para gás natural ou biomassa; a redução de perdas térmicas no processo, adoção de tecnologias que elevem a produtividade das plantações e a otimização da queima de licor negro.

A sondagem da ABTCP também mostrou que as empresas entrevistadas, além da energia elétrica, já utilizam energias de fontes como a biomassa – caso da lenha e do licor negro, além do Gás Natural e do GLP.

Para os próximos cinco anos, as empresas prevêem investir no aumento da geração a partir da biomassa e em eletricidade, além de Gás Natural e outras fontes como biodiesel, solar e termoelétrica.

 “A conclusão geral da Sondagem realizada pela ABTCP confirma que a busca de competitividade está diretamente associada às ações de sustentabilidade, no setor de celulose e papel, por propiciar redução de custos, processos mais eficientes e adequados às demandas dos clientes”, conclui Lairton Leonardi.

TAGS: , , , ,

Deixe seu comentário

0

A Metalmatrix Indústria Metalúrgica Ltda, empresa situada de Caxias do Sul – RS, especializada em abraçadeiras metálicas e um dos maiores fabricantes do país, fechou parceria com a fabricante Italiana SapiSelco, empresa com mais de 60 anos de mercado e um dos maiores fabricantes mundiais de abraçadeiras em nylon.. A negociação trata-se da distribuição exclusiva de abraçadeiras em nylon para todo o mercado brasileiro, produtos com excelente qualidade que visa atender as mais exigentes necessidades do mercado brasileiro.

A linha de produtos da Metalmatrix conta com abraçadeiras em aço carbono e inoxidável. São diversos os modelos comercializados: Minor e Super (9mm), Borboleta, Flex (14mm), Normix, Tucho, Magote, Pontilhada, Janela, Com Borracha,  Termoretrátil, U e U Reforçada.

A linha de abraçadeira em nylon vem para ampliar o mix de produtos da empresa e atender as demandas do mercado com produtos de alta qualidade.

TAGS: , , ,

Deixe seu comentário

0

* Cláudia Capello Antonelli

Recentemente, o Governo Federal decretou que as tradicionais lâmpadas incandescentes deverão ser retiradas do mercado até 2016. Essa novidade está ligada a uma tendência global e já é uma realidade em diversos países desenvolvidos, que decidiram por banir este tipo de tecnologia com o intuito de economizar energia elétrica e preservar o meio ambiente. Contudo, a primeira vista parece que a ação atacará diretamente o bolso do consumidor, que precisará pagar mais caro pelas lâmpadas alternativas. Mas, ainda que o investimento inicial seja mais elevado, é apenas uma questão de tempo para ele perceber o quanto irá economizar com a mudança.

Vamos a um exemplo prático. Hoje, uma lâmpada incandescente comum de 60W custa, em média, R$ 1,50 e dura, aproximadamente, 1.000 horas. Já uma fluorescente de 15W, que pode substituir a incandescente de maneira equivalente, mesmo custando, mais ou menos, R$ 7,50, é capaz de atingir uma vida útil de 8.000 horas. Isto significa que, apesar de ter um custo inicial maior, ela dura oito vezes mais que a tradicional incandescente. Isto sem contar o gasto com a conta de luz, já que o consumo será quatro vezes menor.

Outra opção viável atualmente é uso da tecnologia LED, cujos produtos já estão disponíveis no mercado com o mesmo soquete das lâmpadas incandescentes (base E27) e operam nas tensões de 100V à 240V. Estes também conseguem superar o investimento feito no ato da compra em médio e longo prazo. Entre os modelos desta família, já existe o que substitui uma incandescente de até 40W consumindo apenas 8W, ou seja: cinco vezes menos. O preço de uma LampLED pode parecer muito maior em um primeiro momento, já que custam, em média, R$ 85,00. Entretanto, sua vida útil de 25.000 horas e a economia de energia de até 80% fazem com que traga benefícios constantes ao consumidor.

Passado e futuro

Desde a crise energética ocorrida há 10 anos no Brasil, as fluorescentes compactas, evoluíram tremendamente. Hoje, já existem modelos que imitam as incandescentes em tamanho, formato e tonalidade de cor, mas com duas grandes diferenças: são mais sustentáveis e têm durabilidade muito maior. Ou seja, esta troca não necessariamente deixará todos ambientes com a conhecida “cor de cozinha”, referência popular à iluminação esbranquiçada comum em escritórios e ambientes corporativos.

Até 2016, a viabilidade da troca das lâmpadas será um tema recorrente, já que, no Brasil, nunca foi proposto uma alteração tão profunda em relação aos produtos destinados a iluminação artificial. Porém, é muito provável que seja uma questão de tempo até o consumidor começar a calcular e perceber a economia que fará, deixando de lado definitivamente as tradicionais incandescentes.

Por último, vale dizer que as pessoas estão mais conscientes da importância e do impacto da iluminação no futuro do mundo. Sendo assim, as tecnologias que geram luz não são mais vistas apenas como simples acessórios, mas, sim, como parte da vida de cada um.

* Cláudia Capello Antonelli é formada em Arquitetura e Urbanismo com especialização em Marketing e é gerente de Produto da OSRAM

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

0

Entidade quer votos de parlamentares para melhorar condições de competitividade na economia globalizada

Com utilização de paineis, outdoors e kits, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou no dia 30 de janeiro a campanha institucional para sensibilizar os parlamentares que tomam posse dia 1ºde fevereiro, nova legislatura, a votarem projetos que ampliem a competitividade das empresas.

A CNI considera de alta prioridade a votação de propostas que permitam à indústria melhores condições de competir numa economia globalizada de concorrência cada vez mais feroz. Com imagens das cúpulas da Câmara dos Deputados e do Senado e de personagens representando trabalhadores, estudantes e empresários, os painéis e outdoors estampam, alternadamente, quatro mensagens:

Sr(a) parlamentar, bem-vindo a Brasília/ A indústria conta com você por um país mais competitivo; Sr(a) parlamentar, bem-vindo a Brasília/ Educação de qualidade gera oportunidades; Sr(a) parlamentar, bem-vindo a Brasília/ Que o seu compromisso com a competitividade brasileira seja lei; Sr(a) parlamentar, bem-vindo a Brasília/ Precisamos do seu voto de mudança para um país melhor”.

A ação institucional é finalizada com a entrega de um kit em cada um dos gabinetes dos 513 deputados federais e 81 senadores. A caixa em MDF (fibra de madeira) reciclado contém uma carta personalizada, assinada pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, duas publicações da entidade e quatro blocos estilo post-it com as frases da campanha. As publicações do kit são o documento A Indústria e o Brasil – Uma Agenda para Crescer Mais e Melhor, com as propostas da CNI para o novo governo, e a reprodução de um texto sobre competitividade na última edição da revista Indústria Brasileira.

Na carta aos parlamentares, o presidente da CNI alerta que as empresas brasileiras estão perdendo mercado,  interno e externo, principalmente para empresas asiáticas.

TAGS: ,

Deixe seu comentário

0

A associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) manifestou medidas que espera serem priorizadas no primeiro semestre do governo Dilma Roussef. Entre elas está a desoneração total dos investimentos, a redução da taxa Selic e, principalmente, a desvalorização do Real frente ao dólar. A Abimaq manifestou durante o ano de 2010 o seu receio com o processo de desindustrialização que vem ocorrendo no Brasil, agravado pelo câmbio valorizado.

“A carga tributária sobre o investimento no Brasil é de 35% enquanto o capital especulativo é premiado com a maior taxa de juros do mundo”, enfatiza o presidente da Abimaq Luiz Aubert Neto.

O segmento de máquinas e equipamentos é um dos mais expostos à concorrência chinesa. Entre os segmentos que também estão passando por elevação no nível das importações, como os da área têxtil, de calçados e autopeças, o de bens de capital é o que tem registrado os maiores níveis de importações.

Segundo a Abimaq, a participação dos importados no total do mercado interno, que representava fatia de 15,7% em 2009, deverá atingir participação de 20% neste ano, alta de 4,3 pontos percentuais.

TAGS: ,

Deixe seu comentário

0

Fabricante americana aumenta consideravelmente seus lucros do terceiro trimestre, graças a América Latinae Ásia

A fabricante americana de equipamentos industriais, Caterpillar Inc., anunciou na semana passada que ficou próxima a dobrar seus lucros no terceiro trimestre, que atesta a América Latina como um dos mercados que mais dá lucro para empresas industriais mundiais.

A receita americana das exportações de commodities (exemplo: minério de ferro, cobre e soja) alimenta investimentos em rodovias, aeroportos, entre outros, e cresce cada vez mais.

Segundo dados fornecidos pela Caterpillar, o aumento do lucro neste terceiro trimestre justifica-se pela força das economias asiática e latino-americana. A empresa também elevou sua projeção de lucro para este ano.

Meredith Taylor, analista em Nova York do Barclays, segundo o jornal The Wall Street Journal, afirma que a necessidade do Brasil de melhoria nas estradas, ferrovias, portos e habitação de baixo custo devem continuar estimulando as vendas dos fabricantes de equipamentos de construção, mineração, agricultura e outros nos próximos anos.

Mesmo com as políticas econômicas populistas ainda desestabilizando alguns países da região da América Latina, em especial a Venezuela e Argentina, outros países evoluem sas economias e posturas mercadológicas. Nos anos 90 o Brasil cortou a dívida pública, equilibrou os livros do governo e introduziu uma nova moeda que é negociada hoje livremente no mercado, o Real.

TAGS: ,

Deixe seu comentário

0

Você sabe quais são os principais objetivos em uma rodada de negócios? Independentemente do setor a que ela está ligada, fica claro que o fomento de negócios, assim como a venda de produtos e serviços, é o principal foco dos participantes dessas reuniões. Porém, existem outras causas, não menos relevantes.

Para os ofertantes os benefícios são inúmeros. Dentre eles, a oportunidade de identificar e captar novos fornecedores, compradores e parceiros, a possibilidade de contato direto com empresas importantes de seu segmento, a troca de informações importantes, o conhecimento de novos mercados, o intercâmbio em âmbito nacional e internacional. E, além de tudo, difusão da marca da empresa pelo contato direto com outras do mesmo segmento em um curto espaço de tempo, e, consequentemente, aumento do volume de vendas.

Os âncoras, por sua vez, podem divulgar seu marketing institucional, fazer integração com a comunidade empresarial, buscar novas parcerias, identificar novos fornecedores no curto prazo e se situar com o momento pelo qual passa o mercado.

Esse tipo de evento proporciona aproximação entre grandes empresas com possíveis fornecedores, estimulando, assim, parcerias. Por outro lado, o intercâmbio comercial e tecnológico é quase tão importante quanto vendas futuras, já que dá acesso a novos mercados, gerando sempre oportunidades.

Contudo, postura e habilidade compatíveis são essenciais para que ocorram negociações consistentes. A articulação de um diálogo assertivo, mais ousado, com capacidade de persuasão, que mostre mais flexibilidade são pontos importantes para resultados posteriores. Nas reuniões, é importante que o empresário atente-se aos objetivos não só individuais, mas também os coletivos, o que exige muitas vezes quebra de paradigmas. Tal comportamento torna a empresa mais competitiva e a qualifica com um diferencial interessante. (Tatiana Gomes)

TAGS: , , ,

Deixe seu comentário

0

A

AWika do Brasil – Tecnologia em Soluções para Medição de Pressão e Temperatura participa da 28ª Feira Internacional da Mecânica com  expectativa de reaquecimento do mercado para o setor em 2010. O otimismo vem do resultado esperado para este primeiro trimestre, algo em torno de 15% a 20% sobre o consolidado em 2008 e 2009.

Para Paulo Bachir, gerente da engenharia de produto da empresa, a retomada do ritmo de crescimento é das mais positivas, o que estimula futuros investimentos: “E assim faremos, já que centralizamos nossa gestão em cumprir objetivos para contínua expansão da nossa participação no mercado brasileiro”.

Na feira, a Wika lança os novos pressostatos eletrônicos PSD-30 com interface de comunicação IO-Link e os transmissores de pressão modelo C-2, desenvolvidos especificamente para compressores de ar. “Nossos objetivos no evento é, além de mostrar novidades, manter contatos com nossos clientes”, afirma Bachir, ponderando que a maioria de seus clientes também expõem na feira, o que facilita as oportunidades de negócios. (Tatiana Gomes)

TAGS: , , , , ,

Deixe seu comentário

0

A matéria escrita por Fabiana Corrêa e publicada na edição 0139 de Você S/A aborda, mais uma vez, um tema que temos publicado bastante neste Blog nos últimos dias: necessidade de mão de obra especializada. Até então, falamos mais sobre profissionais para o setor de óleo e gás, por conta do inicio da exploração da camada pré-sal. Mas, pelo conteúdo do texto, percebemos, felizmente, que muitas áreas necessitarão de profissionais. O négocio é se preparar!

Acompanhe:

Vai faltar gente?

Se as previsões de crescimento econômico para este ano se confirmarem, as empresas irão retomar a briga pelos talentos

A previsão de retomada econômica trouxe de volta uma discussão que foi posta de lado em 2009: a guerra por talentos. A disputa por bons profissionais voltará a se acirrar caso se confirme a projeção de Produto Interno Bruto acima dos 5% para este ano. Diante do cenário positivo, as empresas começam a se movimentar para encontrar, internamente ou externamente, profissionais para sustentar seu crescimento. Uma pesquisa feita pela consultoria Empreenda, de São Paulo, em conjunto com a HSM, que promove seminários sobre negócios, com 1 065 líderes no Brasil, dá uma prévia do que pode vir.

Entre os entrevistados, 63% estão preocupados por não ter gente suficiente para pôr em prática sua estratégia corporativa nos próximos cinco anos. “Falta gente qualificada no mercado”, diz o consultor César Souza, presidente da Empreenda. A DBM, consultoria de recolocação de executivos com sede em São Paulo, divulgou que, no terceiro trimestre de 2009, a procura por gerentes, diretores e presidentes cresceu 36% em relação ao mesmo período de 2008, quando a crise financeira fazia estragos no país.

De olho nos bons indicadores, as empresas estão acelerando a formação de profissionais ou a busca por eles no mercado. A CPFL Energia investirá 600 000 reais na preparação de 30 funcionários que devem assumir cargos de liderança nos próximos anos. “No ano passado, 58% das vagas foram preenchidas com gente de fora”, diz Lucilaine Bellacosa, gerente de desenvolvimento de pessoas da CPFL, com sede em Campinas, interior de São Paulo.

Quem vai procurar no mercado também já começou. No fim do ano passado, o publicitário Nizan Guanaes, à frente do grupo ABC, que reúne algumas das maiores agências de publicidade do país, recomendou aos seus executivos que ficassem de olho nos talentos. “Em 2010 vai ser mais difícil encontrar gente boa disponível”, diz. Até mesmo o Google, que é sonho de carreira de estagiários a executivos, está se precavendo. A empresa de internet está mapeando as qualidades essenciais da carreira de vendas em diversos países para criar um recrutamento interno que funcione globalmente.

Tudo para não ficar restrito à oferta de mão de obra local, insuficiente para preencher as vagas abertas. Em dezembro, eram 60 posições em diversas áreas. Com a retomada da disputa por profissionais, o poder de negociação do candidato na hora de decidir por uma vaga volta a crescer.

A crise tinha feito o pêndulo ir para o lado do empregador. O engenheiro Daniel Terra, de 30 anos, acabou de ser promovido a gerente de contas na Siemens Enterprise, depois de receber uma proposta para ocupar uma gerência em outra multinacional. Antes, ele tinha um cargo técnico na área de serviços. “Fui conversar com minha chefia, que acabou me promovendo para a área que eu planejava”, diz Daniel. “Nos últimos quatro meses, fizemos outras duas ações de retenção para manter nossos funcionários”, diz Malena Martelli, diretora de recursos humanos da companhia para a América Latina.

“Estamos enfrentando um cenário de competitividade do mercado pelos profissionais disponíveis”, diz João Menezes, gerente-geral de RH da mineradora Vale, a respeito dos engenheiros que trabalham em seus projetos no norte do país. A companhia vem investindo na formação de gente e, em dezembro, contratou todos os 29 alunos de seu curso de pós-graduação em engenharia ferroviária em São Luís, no Maranhão. No setor de infraestrutura a guerra por talentos deve ser acirrada.

Isso porque os investimentos previstos pelo governo para Copa do Mundo (2014) e Olimpíada (2016) devem criar uma infinidade de novos empregos e, claro, não há gente sendo formada em número suficiente pelos cursos de turismo e administração hoteleira. O mesmo fenômeno acontece para engenheiros, economistas e administradores nos segmentos de varejo, construção civil e energia. “Acredito que a busca em 2010 será por líderes experientes, gente de peso”, diz Francisco Ramirez, diretor da ARC, consultoria de busca de executivos, de São Paulo. O headhunter aposta que, em setores recém-consolidados, como alimentos e bancos, o cenário não será tão favorável. “Nessas fusões, sempre fica sobrando gente.”

OS SALÁRIOS SOBEM?
A disputa por gente só não serviu ainda para inflacionar os salários nos níveis executivos — um fenômeno que perdurou até meados de 2008. “Não prevemos uma guerra salarial, mas as empresas que estão com os salários congelados e as que fizeram reajustes abaixo dos 6% correm riscos de perder seus funcionários”, diz Gustavo Tavares, consultor de remumeração do Hay Group, em São Paulo.

Entre os clientes da consultoria, um terço fez algum tipo de congelamento de salários ou promoções no ano passado. “Agora, todos os aumentos e contratações que ficaram parados devem vir de uma vez só, em forma de contratações e aumentos, acirrando a disputa.”

TAGS: , , , , , , , ,

Deixe seu comentário

0

Veja a seguir o resumo do estudo desenvolvido pela diretoria de competitividade da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, com propostas para mudar o atual cenário de desindustrialização do País. O trabalho sugere medidas destinadas ao setor de bens de capital que incidirão em uma movimentação de toda a cadeia produtiva, de maneira horizontal, de acordo com a entidade.

Em nome do Presidente Luiz Aubert Neto, encaminhamos o estudo que concluímos nesta semana (19/06/2009), no qual apresentamos o impacto do “Programa de Modernização da Indústria Brasileira” na arrecadação dos Tributos Estaduais, especificamente no Estado de São Paulo (ICMS).

Também, encaminhamos o trabalho Programa de Modernização da Indústria Brasileira”, que demonstra que o Brasil, infelizmente, caminha para um processo de desindustrialização.

Nossos comentários adicionais: a regulamentação do decreto nº. 54.422/09, que permite aos adquirentes de bens de capital o crédito total e imediato do ICMS demonstra a sensibilidade do Governo do Estado de São Paulo para a necessidade de estimular a realização de investimentos no setor produtivo, o que resulta, consequentemente, na geração de mais riquezas e aumento de postos de trabalho. Contudo, apesar de meritória, lamentavelmente a medida não produzirá os efeitos desejados pelo Governo do Estado, pois a maioria dos potenciais setores adquirentes de bens de capital não foi contemplada, o que fará com que os investimentos em máquinas e equipamentos continuem engavetados, tornando a medida de pouco efeito prático.

Vale ressaltar que a abrangência do Decreto é restrita a poucos setores e com duração de apenas 06 meses. A nossa proposta, ao contrário, abrange todos os setores industriais e durante 01 ano.

Neste contexto, face ao baixo custo de carregamento (conforme amplamente demonstrado no estudo anexo), estamos pleiteando ao Governo do Estado que amplie a lista de setores beneficiados pelo Decreto 54.422/09, para contemplar todos os setores adquirentes de máquinas e equipamentos, de todos os segmentos industriais, fazendo com que, efetivamente, a medida possa produzir os efeitos desejados pelo governo do Estado, ou seja, a efetivação de investimentos por parte do setor produtivo, o que resultará na retomada do nível de atividades, com maior geração de empregos e renda.

TAGS: ,

Deixe seu comentário

BUSCA

CATEGORIAS

SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

ARQUIVO

IBGE importação Perspectivas Oportunidade CNI PIB máquina Revista P&S Evento #blogindustrial Pesquisa inovação Feira Internacional da Mecânica Meio Ambiente Industrial #revistaps Artigo FIESP Investimento meio ambiente sustentabilidade Lançamento máquinas e equipamentos mercado Economia Feimafe tecnologia Feira indústria Site P&S Radar Industrial