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Carlos Paiola2por Carlos Paiola*

A automação industrial com base na evolução tecnológica e digitalização dos sistemas produtivos permite que a eficiência e a produtividade das indústrias cresçam num ritmo acelerado.

Um ponto crítico é a transformação da atividade humana nas manufaturas industriais, com a constante mudança do perfil dos profissionais que atuarão na Indústria 4.0 e nos modelos de mercado decorrentes desse movimento.

O desenvolvimento tecnológico nos parques industriais também deve ser contínuo, para se adequar às exigências de competitividade do mercado. Mais do que a implantação de softwares, é preciso pensar em uma gestão industrial baseada em informação para fábricas mais inteligentes

A cibersegurança também merece destaque nas transformações da Indústria 4.0. As empresas devem se adaptar para proteger dados disponíveis nas redes, controlar o funcionamento da interação entre máquinas e a continuidade do processo de produção, visto que as falhas e a vulnerabilidade de informações nesse ambiente podem representar prejuízos significativos.

Brasil e Indústria 4.0: o que está mudando?

As indústrias brasileiras ainda enfrentam dificuldades para a digitalização de suas atividades, porém este é um cenário promissor e com oportunidades de desenvolvimento significativas.

Tendo em vista a criação de um parque industrial que possa ser competitivo, as empresas e o governo brasileiro precisam caminhar juntos.

Segundo o Relatório “Readiness for the Future of Production Report 2018” (WEF), o Brasil ocupa a 41ª posição em termos da estrutura de produção e a 47ª posição nos vetores de produção da indústria. Além disso, em 2018 ocupamos a 64ª posição entre 126 países avaliados no Índice Global de Inovação (IGI). Nossa situação é auxiliada por políticas de inovação, como a Agenda Brasileira para a Indústria 4.0, uma iniciativa conjunta entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), que busca superar os desafios da indústria brasileira com relação à inovação tecnológica. Há ainda outras iniciativas importantes, como as promovidas pelo BNDES e pela EMBRAPII, que podem financiar até 2/3 do custo de projetos inovadores alinhados à Indústria 4.0 e que possam aumentar a competitividade das empresas.

Conforme levantamento da ABDI, o país tem potencial de redução de custos de R$ 73 bilhões/ano, impulsionado pelas mudanças das plantas industriais para a Indústria 4.0, o que geraria ganhos na eficiência de produção, manutenção de equipamentos e consumo de energia.

Dentre os desafios de implementação de tecnologias em fábricas inteligentes, a indústria precisa de soluções que envolvam os conhecimentos de TI, automação industrial e gestão da produção.

*Diretor Comercial da Aquarius Software

 

 

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Live_Léo-Júnia-Adelino (1)Por onde passa na internet, o consumidor tem deixado rastros a partir do histórico de navegação. São dados que podem ser coletados, analisados e, se extraídos com inteligência,  ser transformados em ganhos para o negócio.  A analista Júnia Ortiz, da Zygon Adtech, descreve:

Hoje, ter condições de extrair informações e analisar dados, seja a empresa de qualquer segmento, é muito valioso. Se fizemos da forma correta, e aí entra o especialista, conseguimos conectar o consumidor a partir de uma comunicação personalizada, mais significa pra quem está recebendo a mensagem e mais assertiva pra quem está divulgando”.

 

 

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automacaoA indústria 4.0 já é uma realidade em todo o mundo. Fábricas de diversos setores já procuram novas maneiras de integrar as informações do “chão de fábrica” aos sistemas corporativos, com o objetivo de garantir maior qualidade e produtividade no dia a dia e também melhor gestão na manutenção.

No segmento de máquinas-ferramenta, a Mitsubishi Electric  já faz isso com o Comando Numérico Computadorizado (CNC) por meio de tecnologias aplicáveis a indústria 4.0, como no caso a Interface MES (Manufacturing Execution System) e também com o protocolo MT Connect.

“Esses equipamentos podem ser integrados aos sistemas de Gestão de Tecnologia da Informação das empresas, com o objetivo de ajudar líderes a monitorarem, em tempo real, o status da produção, ajudando a aumentar ainda mais a inteligência nas empresas no dia a dia”, afirma Eduardo Miller, Engenheiro de Aplicação da Mitsubishi Electric.

Com uso predominante na indústria automotiva, esse equipamento ainda tem grande espaço para se expandir no Brasil. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o percentual de indústrias do país que utilizam pelo menos uma tecnologia digital passou de 63%, em 2016, para 73%, em 2018 e deve continuar crescendo nos próximos anos.

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mitsubichiNessa sexta-feira, dia 22 de março, é comemorado o Dia Mundial da Água. Com a chegada da Indústria 4.0, novas soluções surgiram a fim de melhorar a utilização desse recurso natural. Nesse contexto, a Mitsubishi Electric disponibiliza soluções de tratamento de água e esgoto que são referência no mercado asiático.

Com o objetivo de oferecer as melhores soluções aos seus clientes, a Mitsubishi Electric, em parceria com seus integradores de sistemas, é capaz de realizar um estudo aprofundado para identificar os produtos mais eficazes em cada tipo de instalação. Ao todo, esse processo ocorre em cinco fases: consultoria, planejamento, implantação, suporte e pós-projeto.

“Nossa equipe dedica o tempo necessário para entender totalmente as necessidades e elaborar projetos. Temos um profundo interesse em ajudar nossos clientes usando sistemas de alta qualidade, com atendimento de excelência”, afirma André Chimura, gerente de vendas da Mitsubishi Electric.

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eseg2O futuro do trabalho será profundamente modificado pela Inteligência Artificial e funções repetitivas e obsoletas estão fadadas a desaparecerem.  Segundo o Instituto McKinsey, robôs irão substituir cerca de 800 milhões de empregos em todo o mundo até 2030. Para sobreviver nesse cenário, é necessária uma mudança no enfoque das habilidades a serem desenvolvidas pelos profissionais que estão em formação e adentrarão no mercado nos próximos anos.

Esse movimento passa pelos centros de pesquisa e pelas Instituições de Ensino Superior. A ESEG – Escola Superior de Engenharia e Gestão, faculdade pertencente ao Grupo Etapa, vem intensificando sua atuação na área e passou a integrar o Instituto Avançado de Inteligência Artificial, núcleo formado por instituições de ensino e apoiado por empresas para incentivar iniciativas nesse campo. Segundo o professor Marcelo Dias, especialista em alavancagem profissional, a mudança deve passar pelos bancos das universidades: “Estamos falando da preparação de profissionais para atuar em mercados que colocaram a Inteligência Artificial como plataforma para o desenvolvimento de seus negócios. ”

A faculdade inseriu a temática na matriz curricular de seus cursos, direcionou pesquisas de docentes para temas relacionados à Inteligência Artificial e investiu na construção de um laboratório específico, que deve ser inaugurado em julho. O espaço contará com infraestrutura de ponta para a realização das atividades, que envolverão alunos e professores dos cursos de Engenharia e Administração.

Estudo do Fórum Econômico Mundial aponta que entre as mudanças que a Inteligência Artificial trará estão cooperação e coordenação de máquinas, aprendizagem automatizada e sistemas preditivos, transportes autônomos e sensores inteligentes. Mas as mudanças não param por aí: robôs já são capazes de criar obras de arte, processo até hoje considerado inerentemente humano.

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Carlos Paiolapor Carlos Paiola*

A Indústria 4.0, também conhecida como Quarta Revolução Industrial, marca uma das principais transformações tecnológicas da história da humanidade.

Mas como chegamos até aqui?

O marco inicial foi a 1ª Revolução Industrial, marcada pela invenção das máquinas a vapor e produção têxtil, passando pela 2ª Revolução Industrial com a eletrificação das indústrias, traduzida pela produção das linhas de montagem de automóveis de Henry Ford, em 1913, chegando até a 3ª Revolução Industrial, na década 70, com a informatização e automatização de processos mecânicos, pelo emprego da eletrônica industrial.

O último marco – e tema deste artigo – nos remete à primeira vez em que o termo Indústria 4.0 foi citado, na Feira de Hannover (Alemanha), em 2011. Ele veio a se tornar um estudo consolidado em 2013, com recomendações ao governo alemão e seu respectivo apoio, com a finalidade de tornar o processo produtivo cada vez mais inteligente e independente tecnologicamente.

Veja agora as principais transformações decorrentes da 4ª Revolução Industrial, como elas têm modificado os padrões de investimento e, principalmente, os seus impactos nos sistemas de produção com o emprego de tecnologias como a Inteligência Artificial, IIoT, Manufatura Aditiva etc.

O que é Indústria 4.0?

A Indústria 4.0 é caracterizada pela união dos aspectos que envolvem o mundo físico de produção, a tecnologia da informação e a automação dos processos industriais. Este conceito tende a estar cada vez mais presente não apenas na manufatura de produtos, mas na comunicação integrada entre pessoas, máquinas, sistemas e produtos.

Entre os pilares da Indústria 4.0, estão a Internet das Coisas Industrial, o Big Data Analytics, a Inteligência Artificial e a Segurança Cibernética Industrial.

A Internet das Coisas Industrial ou IIoT (ou Industrial Internet of Things) é responsável por essa mudança de paradigma, pela qual a integração entre dispositivos e a rede digital no ambiente industrial possibilitam a troca de dados entre máquinas, linhas de produção e pessoas, através de sistemas ciberfísicos.

O Big Data Analytics, por usa vez, é o pilar caracterizado pela complexidade de armazenamento, processamento e análise de grandes volumes de dados (estruturados ou não) sobre o funcionamento integrado e simultâneo de máquinas e linhas de produção, permitindo a geração de relatórios, a customização de visualizações e o compartilhamento dessas informações.

A Inteligência Artificial (IA) não é algo recente, mas tornou-se bastante viável graças à integração do Big Data e da IIoT. Ela permite a simulação da capacidade humana e o aprendizado das máquinas baseado em dados históricos, possibilitando a automatização de processos, a resolução de problemas complexos e até mesmo a antecipação de falhas. Isso facilita a manutenção preditiva do processo e suas máquinas, evitando assim paradas desnecessárias na produção.

A Segurança Cibernética Industrial dos sistemas de informação e seu dimensionamento também estão entre os pilares da Indústria 4.0. Com o advento da tecnologia de armazenamento e compartilhamento de dados na nuvem e o uso cada vez maior do acesso remoto aos sistemas de controle da produção, tem sido cada vez mais desafiador garantir a segurança cibernética da empresa. Essa segurança é imprescindível para mitigar os riscos que resultam no funcionamento inadequado dos sistemas industriais e que podem interferir na integridade de pessoas e equipamentos no chão de fábrica.

Podemos citar ainda a Manufatura Aditiva na utilização de impressoras 3D para a fabricação de peças customizadas, com maior resistência e com a eliminação de restrições quanto ao formato e grau de complexidade, e a Biologia Sintética ou SynBio no desenvolvimento tecnológico para construção de novas estruturas biológicas, tendo como base as áreas biológica, química, computacional e de engenharia.

*Diretor Comercial da Aquarius Software

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flukeO mercado brasileiro de Energia Fotovoltaica está em plena ascensão. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o setor deve ter um aumento de 44% na capacidade instalada em 2019, ultrapassando a marca de 3,3 gigawatts (GW) e atraindo mais de R$ 5,2 bilhões em novos investimentos privados ao país.  O faturamento do mercado com um todo deve crescer 88,3%, em comparação a  2018.

Acompanhando esta evolução, a Fluke anuncia a ampliação de sua área de atuação e o redirecionamento de esforços para atender também o mercado brasileiro de Energia Fotovoltaica.

De acordo com Rodrigo Pereira, Engenheiro de Vendas do segmento de energia, a área fotovoltaica tornou-se estratégico para a companhia justamente por tratar-se de um mercado de tão vigoroso crescimento. “O Brasil possui um grande potencial para esta fonte de energia. Em muitas regiões do país temos espaço e alta incidência solar, ambos fundamentais em se tratando desta tecnologia. Em outros países com bem menos potencial a energia solar representa uma fatia significativa na geração de energia e, no Brasil, temos, neste momento, somente 1% de representação”, ressalta. “A tecnologia Fluke pode contribuir muito para impulsionar este mercado, já que nossas ferramentas de teste e medição ajudam instaladores, fabricantes e clientes a terem alta performance nas instalações”, completa o executivo.

 

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Richard Landimpor Richard Landim*

 Com o aumento da demanda global por tecnologia e conectividade de alta velocidade, o mercado de infraestrutura de redes cresceu exponencialmente. De acordo com o mais recente relatório da Markets and Markets, o mercado de cabeamento estruturado foi avaliado em US$ 7,72 bilhões em 2014 e deve atingir US$ 13,13 bilhões até 2020.

 Também a grande expansão do segmento de datacenter e a necessidade da comunicação empresarial integrada têm impulsionado ainda mais o crescimento deste mercado. No entanto, apesar do cabeamento estruturado ser a espinha dorsal da área de tecnologia corporativa, o aprimoramento da infraestrutura de redes ainda não está entre as prioridades das empresas.

 Está claro que uma infraestrutura de rede saudável está diretamente ligada à produtividade, eficiência e expansão de serviços. Não custa lembrar que o cabeamento é responsável por metade de todas as falhas na rede, o que compromete o desenvolvimento das atividades. E a incorporação de novas tecnologias dentro das empresas aumenta ainda mais a necessidade de segurança e de um melhor gerenciamento da rede.

 Na prática, o ecossistema de redes é responsável pela conectividade e suporte de todos os equipamentos tecnológicos da empresa, contemplando desde os postos de trabalho dos funcionários até os mais avançados servidores, possibilitando que todos tenham acesso aos sistemas e recursos de TI. Por isso, o impacto nos negócios de uma infraestrutura de rede saudável de alta performance pode ser relacionado diretamente a receitas e retenção de clientes. A abordagem tradicional de gestão de rede dificulta que as empresas identifiquem e resolvam rapidamente a causa raiz do desempenho degradado da rede.

 Em tempos financeiramente desafiadores, a certificação torna-se um benefício crucial para reduzir as falhas na rede já que é o teste mais completo para mapear, diagnosticar e saber se o sistema de cabos da empresa adere aos padrões de desempenho e de execução da instalação. Reduzir custos é necessidade básica das empresas, que precisam tomar decisões difíceis para reduzir despesas operacionais e de capital. Contudo, minimizar a importância da saúde da rede não é uma decisão inteligente.

 A pressão dentro das organizações em relação à apresentação do valor do negócio exige uma infraestrutura ágil e robusta para suportar a evolução desenfreada dos novos conceitos de tecnologia. Mais do que aumentar o valor de negócio da área de TI, chegou a hora de quantificar o impacto positivo que essa área tem sobre a companhia como um todo.

 Key Account Manager de Data Centers & Intallers da Fluke

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A Indústria 4.0

Icone Análise,Artigo,Opinião,Perspectivas,Pesquisa | Por em 18 de fevereiro de 2019

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 por Ubiratan Resende (*)

 Desde o processamento e análise em tempo real, que impulsionam maior eficiência e aprendizado, até a manutenção preditiva, a Inteligência Artificial em computação de borda (Edge AI, em inglês) está impulsionando uma revolução na indústria. Fabricantes de todo o mundo sofrem grande pressão para manter uma vantagem competitiva o que impulsiona programas de transformação digital baseados em Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial. Na verdade, a alavancagem da IoT industrial tornou-se tão evidente que recebeu a alcunha de “Indústria 4.0”.

Estas tecnologias estão estabelecendo uma sintonia entre o “último andar” e o “chão de fábrica”, resultando em ganhos de eficiência gritantes em quase todas as áreas do processo de fabricação. Desde o gerenciamento da cadeia de suprimento, montagem automatizada, manutenção preditiva até o atendimento automatizado, os benefícios de um processo de fabricação completamente integrado, alimentado por AI, são consideráveis.

O McKinsey Global Institute estimou que o uso de inteligência artificial tem o potencial para gerar um ganho de valor de US $ 3,5 trilhões a US $ 5,8 trilhões ao ano em nove linhas de negócios de 19 segmentos da indústria. O poder da Edge AI de mesclar dados industriais e transformá-los em produtos utilizáveis e serviços inovadores é o elemento central da Indústria 4.0.

UBIRATAN-RESENDE-VIA-TECHNOLOGIESEssa abordagem focada em dados aumenta os desafios de processamento, pois a inteligência dos dispositivos IoT (câmeras e sensores, por exemplo) precisa ser reunida, analisada e acionada em tempo real. É nesse ponto que o Edge AI se torna particularmente importante para a Indústria 4.0. Como processa os dados para a tomada de decisões em tempo real no local onde são coletados, elimina grande parte da latência existente em um sistema de nuvem tradicional, que realiza a operação distante dali, ficando, assim, sujeito a interrupções de transmissão, entre outros problemas. A Edge AI possibilita reações instantâneas, o que pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso no que diz respeito ao maquinário industrial.

Um dos maiores terrores de qualquer industrial é a quebra de maquinário que, além de gerar custos elevados, causa interrupções não programadas na produção. A AI de borda elimina este risco. Com sensores de IoT e Edge AI, os sistemas podem aprender (machine deep learning) quais são os padrões operacionais das linhas de montagem e, a partir daí, definir um modelo de atividade “normal”. Desta forma, alterações passam a ser detectadas em tempo real, o que permite que o maquinário seja desligado automaticamente, garantindo a segurança, a integridade dos equipamentos e, consequentemente, evitando paradas mais longas e dispendiosas.

A produção também é otimizada com a integração de todas as etapas, desde a cadeia de suprimentos e produção até a chegada do produto ao cliente final. Isso se dá por meio da captação de dados realizadas pelos dispositivos IoT e interligados, em tempo real, pela Edge AI, no que se denominou “máquina para máquina” (m2m).

Este uso crescente da robótica Edge AI mudou as expectativas dos consumidores, o que força as empresas a adequaram tanto a produção quanto sua logística. O uso de robôs autônomos em aplicações de armazenamento é uma das principais tendências para 2019, o que se estenderá para os próximos anos. A IDC prevê que os gastos mundiais com sistemas robóticos e drones totalizarão US $ 115,7 bilhões em 2019, um aumento de 17,6% em relação a 2018. Em 2022, esses aportes devem atingir US $ 210,3 bilhões.

Pioneira, a Amazon possui mais de 100 mil robôs em operação em mais de 26 centros de atendimento de pedidos em todo o mundo.

O envio antecipado não é uma novidade, mas mudou. Ao invés de centros de distribuição regionais, empresas adotam o envio de estoques para depósitos quase que imediatamente. Isso é possibilitado pela AI, que prevê, e aprende, quais itens, marcas e volumes serão exigidos a cada momento e em quais localidades.

Como as necessidades de automação de processos e fornecedores diferem de uma indústria para outra, a eficiência de sistemas e plataformas Edge AI dependem da capacidade de integração com as plataformas de nuvem do cliente. Devem ser customizáveis, para que possam atender a requisitos específicos de implantação. A VIA Technologies, por exemplo, tem como diretriz garantir compatibilidade com os líderes do segmento, caso de Alibaba, Microsoft e Foghorn. Fidelização de clientes, previsibilidade da operação e de custos, eficiência na entrega e assertividade na oferta se tornam fundamentais para a atividade industrial.

*É diretor-geral da VIA Technologies no Brasil

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unnamed (2)Confirmando a premiação dada pela Revista Exame e Deloitte como a empresa de porte médio que mais cresce no Brasil, a Renovigi Energia Solar, finalizou o ano de 2018 atendendo a 35,9% das empresas que revendem equipamentos fotovoltaicos no país. Os dados foram apresentados no último levantamento feito pela Greener, empresa de pesquisa e consultoria especializada no setor, e publicado no mês de janeiro deste ano.

“O segmento como um todo está crescendo, porém observamos que no último ano a nossa consolidação deve-se também ao fato de termos conquistado novos espaços de mercado. Entregamos uma solução completa aos nossos credenciados, e estamos sempre muito próximos aos clientes, oferecendo toda a assistência de pós-venda necessária. Até final de  2017 tínhamos cerca de 60 mil painéis solares instaladas em todo o território nacional, hoje já ultrapassamos 220 mil. Se considerarmos o consumo médio no Brasil, isso significa energia para mais de 50 mil residências”, comemora Alcione Belache.

Segundo dados divulgados nesta mesma pesquisa da Greener, o setor movimentou R$ 7,4 bilhões no ano passado, sendo que deste montante R$ 4 bilhões no segmento de geração distribuída, e R$ 3,4 bilhões na área de parques solares de grande porte. Já as empresas que projetam, vendem e instalam módulos fotovoltaicos, cresceram  mais de 120%, de 2,7 mil para mais de 6 mil de janeiro de 2018 até o início deste ano.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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