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multvacAs embalagens de plástico beneficiam atualmente de uma grande aceitação por parte dos consumidores alemães, mostra um estudo da Associação Alemã de Indústrias de Plásticos (IK).Consequentemente, mais de metade de todos os alemães (55,9 por cento) usam embalagens de plástico para manter a frescura dos alimentos.”A pandemia de Corona não só influenciou o comportamento dos consumidores, como também mudou a perceção sobre as embalagens“, afirma a diretora executiva da IK, Mara Hancker.”Um abastecimento mais seguro de alimentos e medicamentos tem suscitado uma maior sensibilização na população.Esta consideração é uma evolução positiva no sentido da redução do plástico, não nos ilibando todavia da responsabilidade de reduzir os plásticos no ambiente e de reciclar muito mais.“ Os resultados da pesquisa confirmam: 62,3 por cento dos inquiridos desejariam materiais mais recicláveis para as embalagens dos alimentos.

Reprocessamento de materiais de películas de plástico era quase impossível até agora

A reciclagem de películas de plástico é complicada.Um exemplo: alimentos cortados, como salame e queijo, chegam, na maioria das vezes, aos consumidores nas chamadas embalagens termoformadas. Este tipo de embalagem consiste em dois tipos de películas – uma película inferior mais espessa, a partir da qual a máquina de embalamento desenha um recipiente com ar comprimido, e uma película superior mais fina que está soldada à película inferior. Uma embalagem que proteja com segurança e prolongue a durabilidade dos alimentos é depositada geralmente no ecoponto amarelo após a utilização e depois, finalmente, na incineração.É praticamente impossível aproveitar os materiais. Porquê? Porque as películas consistem numa mistura de vários plásticos que desempenham diferentes funções – entre outras, formam uma barreira contra o oxigénio e a humidade e permitem a selagem.E esta liga de materiais não permite a sua separação.
“Esta economia linear não é aceitável a longo prazo“, afirma Christian Traumann, diretor-geral na MULTIVAC.”Para reduzir as emissões de CO2 e proteger o ambiente, devemos encontrar uma forma de conseguir passar as películas de plástico das embalagens para a economia circular.

A MULTIVAC desenvolveu um monomaterial de plástico reciclável para embalagens

Para dar um passo no sentido da economia circular, a MULTIVAC APET+ desenvolveu um monomaterial de plástico para embalagens termoformadas sustentáveis que passa sem a camada de selagem adicional.Pode ser separado e é reciclável.Uma outra vantagem: a partir do material é possível criar novas embalagens termoformadas.Mas ainda não faz parte da rotina.Esta reutilização não é permitida, por exemplo, em polipropilenos (PP), um dos plásticos mais frequentes no setor alimentar.A MULTIVAC dedica-se ainda ao R-Cycle – uma iniciativa que procura soluções técnicas para tornar a composição de plásticos reconhecível pelas máquinas.É possível, por exemplo, uma base de dados na qual os fabricantes de plásticos registem as misturas.Através de um código QR na película, os sistemas de reciclagem poderiam aceder aos dados, identificar o material e separar conforme o tipo.

“Contribuímos consideravelmente com os nossos esforços de desenvolvimento para aumentar a sustentabilidade das embalagens de plástico“

Então a economia circular pode começar?Não totalmente.O problema: nos sistemas de separação de resíduos não existem scanners que consigam identificar o plástico reciclável no fluxo de resíduos do ecoponto amarelo.Até agora, o volume de monomateriais recicláveis para um investimento nos sistemas é muito escasso.O problema do ovo e da galinha, a partir do qual o setor de automóveis elétricos, com a sua dependência mútua da quantidade de veículos elétricos e estações de carregamento, pode ter algo a dizer.Nos dois casos, trata-se de quem dará o primeiro passo para permitir um lançamento da tecnologia.”Contribuímos consideravelmente com os nossos esforços de desenvolvimento para aumentar a sustentabilidade das embalagens de plástico“, sublinha Traumann.”A economia circular apenas poderá ganhar verdadeiro dinamismo quando outras partes interessadas da cadeia de reciclagem também aderirem – sobretudo as empresas de reciclagem.Neste caso, a política deve criar urgentemente incentivos para a reciclagem de plásticos.Pois não faz sentido para a indústria alimentar investir em embalagens recicláveis para acabarem na incineração de resíduos.“

 

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Mike Klinker, CTO e cofundador da REGENT e Billy Thalheimer, CEO e cofundador da REGENT.

Mike Klinker, CTO e cofundador da REGENT e Billy Thalheimer, CEO e cofundador da REGENT.

A Siemens Digital Industries Software anunciou hoje que a REGENT adotou o portfólio Siemens Xcelerator de software e serviços baseados na nuvem para ajudar a criar uma nova categoria de veículo chamada seaglider, ou planador marinho. O seaglider é um veículo de alta velocidade e zero emissão de carbono que voa exclusivamente logo acima da superfície da água para reduzir consideravelmente o tempo e o custo do transporte de pessoas e mercadorias entre cidades costeiras.

Com 40% da população mundial vivendo em comunidades costeiras, os seagliders elétricos da REGENT serão os primeiros veículos deste segmento a oferecer maior segurança, baixo custo, alta velocidade e zero emissão. Os clientes de lançamento do seaglider da empresa incluem operadoras da aviação, de balsas e do setor de logística.

O planador marinho da REGENT é um veículo totalmente elétrico que voa exclusivamente acima da superfície da água (efeito WIG – wing-in-ground), percorrendo o mar de três maneiras: flutuando quando está perto do cais, deslizando em seus hidrofólios a até 40 nós (kts) ao entrar e sair do porto, ou voando acima das ondas a 160 nós enquanto navega rumo ao seu destino.

O seaglider voa a poucos metros acima da superfície da água sobre uma “almofada de ar”, devido ao efeito WIG, combinando alta velocidade e conforto de um avião com o baixo custo operacional de um veículo elétrico. Os seagliders diferem dos veículos WIG anteriores devido aos seus hidrofólios, propulsão elétrica distribuída e controles aeroespaciais do tipo fly-by-wire. Esses elementos permitem operações seguras no porto, maior tolerância às ondas e uma experiência confortável para os passageiros.

No coração do seu conjunto de ferramentas de projeto, engenharia e desenvolvimento está o portfólio Siemens Xcelerator, que tem sido fundamental para a REGENT desde a sua fundação em 2020.

“A ideia da REGENT é trazer um novo veículo revolucionário para o mercado de transporte com o potencial de mudar a forma como as pessoas e as cargas são transportadas sobre a água”, disse Mike Klinker, diretor de tecnologia e cofundador da REGENT. “Enquanto nossos planadores aguardam a certificação e a produção comercial em larga escala, precisamos de uma plataforma robusta e moderna de ferramentas digitais que atenda ao ritmo dos nossos ciclos de inovação com rigor para um produto tão complexo quanto o nosso. O Siemens Xcelerator as a Service é perfeito para uma startup digital como a nossa. As soluções nativas da nuvem, como o Teamcenter X, minimizam os custos administrativos e nos permitem focar 100% no projeto, engenharia, fabricação e inovação. A colaboração valiosa da Siemens e o modelo de assinatura oferecem benefícios significativos de fluxo de caixa que são vitais para qualquer startup.”

O planador principal da REGENT, o Viceroy para 12 passageiros, será construído com os mais altos padrões de segurança. Ele poderá operar rotas de até 180 milhas com a tecnologia de bateria atual e rotas de até 500 milhas com baterias da próxima geração, tudo por meio da infraestrutura atual no cais. Além disso, sua operação como veículo WIG acima da superfície da água permite testes e certificações marítimas. Este é um caminho eficiente para começar a operação comercial, permitindo que os clientes aproveitem a mobilidade costeira de alta velocidade e emissão zero antes que as opções de aviação elétrica, mantendo níveis de segurança semelhantes.

“A revolução da mobilidade e eletrificação continua em um ritmo empolgante em todo o espectro do setor, mas não é sempre que esses dois elementos são combinados a um projeto tão inovador para tratar de um desafio específico como esse enfrentado pelas comunidades costeiras do mundo todo”, disse Dale Tutt, vice-presidente de estratégia da indústria da Siemens Digital Industries Software. “A REGENT é pioneira no transporte costeiro inovador de alta velocidade, visando zero emissão líquida desde o início. Nosso portfólio Xcelerator as a Service é fundamental para ajudá-los a atingir esse objetivo de forma mais rápida.”

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johnCada vez mais, a tecnologia se torna indispensável para todos os setores da economia — como no agronegócio, em que o modelo de trabalho já não é mais o mesmo e as demandas da Indústria 4.0 aumentam exponencialmente. A John Deere é um exemplo de como uma empresa pode utilizar a inovação em favor do negócio e dos clientes.

Quando se fala em inovação, startups automaticamente vêm à mente. As jovens empresas têm como principal característica buscar soluções inovadoras para problemas do mercado, e hoje em dia é muito comum ver esse modelo de negócio caminhando lado a lado com grandes companhias. É uma troca benéfica para ambos os lados: enquanto corporações líderes acompanham testes de soluções inéditas no mercado, startups têm acesso a processos que funcionam globalmente em larga escala. Isso resulta na otimização de etapas de fabricação das máquinas, com soluções mais tecnológicas para o cliente desbloquear seu potencial. A John Deere, que tem a inovação como um de seus pilares, sempre buscou a aproximação com o universo das startups para integrar novas ideias e desenvolver o conceito de inovação aberta.

Em 2022, a companhia se tornou Innovation Partner do AgTech Garage, maior hub de inovação no agronegócio da América Latina, com mais de 900 startups da área como parceiras. Com isso, passou a participar ativamente do programa de aceleração Intensive Connection – a edição de 2022 teve duas startups participantes selecionadas pela John Deere: a Cromai, que desenvolve a tecnologia de fronteira e visão computacional; e a Scicrop, especialista em big data analytics, transformação digital e soluções para cadeia do agro.

“Por ter parceria com mais de 900 agtechs, o hub é um ótimo pool para que a John Deere possa acompanhar mais de perto o universo de startups, avaliando constantemente potenciais parcerias ou mentorias com capacidade de agregar valor tanto à empresa quanto à startup”, afirma Dan Leibfried, diretor de Inovação da John Deere para a América Latina.

Essa proximidade faz com que a John Deere olhe atentamente ao mercado e às suas necessidades, investindo em agtechs que tenham potencial de otimizar algum processo na cadeia produtiva do ecossistema integrado da companhia. Ainda esse ano, por exemplo, a John Deere adquiriu a startup  Kreisel Electric, de baterias e carregamento rápido. Em 2021, incorporou a jovem empresa Bear Flag Robotics, de automação e inteligência artificial, como parte da estratégia da companhia em desenvolver máquinas inteligentes no campo. Já em 2017, comprou a Blue River Technology, que aplica o machine learning em pulverizadores com uma tecnologia inovadora.

A John Deere também passou a investir na ClearFlame, empresa americana de tecnologia limpa e descarbonização. “Essa relação próxima com startups ajuda a John Deere a acelerar sua capacidade de fornecer soluções inovadoras aos clientes, ao mesmo tempo em que contribui para melhorar a eficiência em toda a empresa. A Indústria 4.0 cada vez mais pede um mercado conectado e inteligente, e a John Deere é um dos maiores ícones dessa revolução no cenário global”, completa o diretor de Inovação.

A inovação como pilar fundamental da companhia, unida ao ápice da Indústria 4.0, ajuda a John Deere a construir um ecossistema mais integrado de tecnologia e conexão. Por meio dele, a empresa oferece aos clientes soluções completas e conectadas em várias frentes, como hardware, softwares, plataformas de dados e aplicativos. Esse pacote de soluções contribui para que o cliente performe de forma mais sustentável.

“Utilizando sistemas proativos e dados coletados e analisados constantemente, é possível simular diversos cenários distintos e fornecer uma comunicação orgânica, integrada e segura para o agricultor, com o que há de mais tecnológico no mercado. Isso ajuda a construir um ecossistema conectado para produtores clientes tanto da John Deere quanto de outras marcas — afinal, acreditamos que a tecnologia deve ser inclusiva e acessível”, finaliza Leibfried.

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acobrasilO último painel do Congresso Aço Brasil 2022 reuniu no dia 24 de agosto, em São Paulo, presidentes de algumas das maiores empresas do setor para uma reflexão sobre o Futuro da Indústria Brasileira do Aço — A visão dos CEOs. Moderado pelo presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, o debate contou ainda com a expertise dos participantes Gustavo Werneck, conselheiro do Instituto Aço Brasil, diretor-presidente e CEO
da Gerdau; Sergio Leite, conselheiro do Instituto Aço Brasil e presidente do Board Usiminas; Marcelo Botelho, conselheiro do Instituto Aço Brasil e presidente da Companhia Siderúrgica do Pecém; Jefferson De Paula, presidente do Conselho diretor do Instituto Aço Brasil, presidente da ArcelorMittal Brasil e CEO da ArcelorMittal Aços Longos e Mineração LATAM.

Durante o debate, os CEOs abordaram o perfil da indústria brasileira do aço, a evolução das vendas internas, tendência de indicadores econômicos como PIB e taxa de juros, investimentos, competitividade, Custo Brasil, guerra de mercado, comércio internacional e impactos causados pela guerra entre Rússia e Ucrânia.

Para Marco Polo de Mello Lopes, alguns pontos merecem ser destacados, como o problema da falta de demanda, muitas vezes associado erroneamente à falta de oferta. “O setor está capacitado a atender qualquer demanda, seja em qualidade ou quantidade e, nesse bloco, entra o entendimento de que 2022 será um bom ano para o aço brasileiro. Vale ressaltar ainda que PIB e consumo de aço andam juntos, ou seja, o desenvolvimento sustentável do país depende de uma reforma
tributária ampla que acabe com a cumulatividade dos impostos, desonere as exportações e estabeleça equilíbrio na carga tributária intersetorial”, disse. Outro ponto de destaque foi de que a melhoria da competitividade sistêmica está associada à busca de soluções para questões que compõem o Custo Brasil.

Para Jefferson De Paula, apesar das incertezas levantadas pelo custo de energia, por exemplo, o Brasil tem se destacado em relação a outros países. “Esse ano, nós temos previsto que talvez haja uma redução do consumo com relação ao ano passado, mas isso se dá pelo fato de 2021 ter sido extraordinário. Mesmo diante deste contexto, nós da Aço Brasil e da ArcelorMittal acreditamos que vamos ter, sim, um ano muito bom”, disse.

Em seu posicionamento, Gustavo Werneck destacou a importância de abrir a discussão para propostas que contemplem o ‘longo prazo’. “Eu acho importante discutirmos os próximos seis meses, até porque enfrentamos períodos, na última década, muito atreladas às demandas de curto prazo, mas acredito que essa fase já passou e nós temos a oportunidade de começar a discutir ideias que avancem o tempo. Diante disso, a Gerdau tem uma projeção muito positiva para os próximos
anos”.

Sergio Leite avaliou a possível redução do consumo do aço em função da metodologia de cálculo. “2022 será um dos melhores três ou quatro anos dos últimos dez anos. Um resultado bastante significativo e um consumo que traz para a economia brasileira uma perspectiva positiva. Nós temos que atuar no sentido de abastecer nosso país, com produtos competitivos, e aumentar nossas exportações, no momento em que o país vai avançando em suas reformas”.

Por fim, Marcelo Botelho afirmou que percebe uma grande potência na indústria do aço para os próximos anos. “Acredito que políticas públicas possam ajudar muito nesse processo, com os projetos de infraestrutura, renovação de frota e outras iniciativas, que são demandas para as quais a indústria do aço está preparada, para cumprir esse objetivo de tornar o Brasil uma potência”, disse. “Grande parte da indústria do aço está seguindo seu papel, fazendo seus investimentos, mantendo seu parque industrial atualizado, olhando o futuro”.

Consumo por habitante, Custo Brasil e competitividade

Em seus posicionamentos, os participantes do painel destacaram ainda a importância do incentivo e implementação de medidas que ampliem o consumo de aço por habitante no Brasil. Segundo o comparativo de 1980 a 2021, apresentado no painel, o Brasil passou de 100,6 a 122,3 kg/habitantes. Já a China, no mesmo período, teve um crescimento de 32 para 666,5 kg/habitantes, mostrando um avanço exponencialmente maior ao nosso país.

Um dos últimos temas debatidos pelos representantes da indústria do aço foi a questão ambiental e o compromisso com a redução da emissão de carbono. “O setor já tem um diferencial em relação à siderurgia dos demais países por ter uma rota que nenhum deles tem, a rota do carvão vegetal biorredutor, e, para isso temos ações de curto e médio prazo. Dentro desse contexto, nós vamos precisar de investimento para lançar tecnologias que sejam disruptivas”, completou Marco Polo.

Após o último painel, o novo presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil, Jefferson de Paula, conduziu o encerramento do Congresso Aço Brasil 2022, que reuniu 780 congressistas do setor do aço, e contou, em sua abertura, com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, dentre outras autoridades.

Em sua fala, que marcou o encerramento do congresso na tarde desta quarta-feira, Jefferson de Paula disse que “é uma grande honra ocupar a presidência do conselho” e enalteceu o trabalho realizado pelo antecessor, Marcos Faraco, Conselheiro do Instituto Aço Brasil e Vice-presidente da Gerdau Aços Brasil, Argentina e Uruguai.

Foto: Abrasca

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EmauriSe automação de processos (o uso de robotização e inteligência artificial) pode soar algo caro, distante, para pequenas e médias empresas, um novo conceito em voga, o da hiperautomação, tende a parecer inacessível para elas. Mas não é. Na verdade, não raro a hiperautomação está presente em empreendimentos menores. O que falta é incorporar esse entendimento e implementar ações de maneira estratégica.

A avaliação é do pós-graduado em Tecnologia da Informação (TI) e em Análise e Projetos de Sistemas Emauri Gomes Gaspar Junior, que acumula experiência de mais de 25 anos na área. Investidor em empresas de Tecnologia e Cofundador da Run2biz, fabricante de software com unidade nos Estados Unidos e desenvolvedora de soluções em gestão de serviços de TI para empresas, Emauri Gaspar defende a simplificação do conceito e a importância de se construir uma nova mentalidade sobre o assunto.

“Podemos definir ‘hiperautomação’ como o uso de um conjunto de tecnologias combináveis, voltadas a eliminar, ou minimizar, o trabalho manual. Com isso, acelerando e intensificando tarefas, e diminuindo o risco de erros”, define o especialista. “E a hiperautomação não é algo caro, absurdo, inacessível a pequenas e médias empresas”, acrescenta.

Para Emauri Gaspar, o que precisa haver é a compreensão de que gastar com boas tecnologias deve ser entendido como investimento que dá resultados. Assim, para pequenas e médias empresas, que dispõem de menor potencial de aportes, o recomendável é partir para a hiperautomação de forma estratégica e, gradativamente, por etapas.

“Não é de uma hora para outra. É aos poucos. Identificar aquelas tarefas prioritárias, que podem ter sua execução manual ou operacional substituídas para serem incrementadas por soluções em robotização e inteligência artificial. Ir combinando as tecnologias, as soluções, de acordo com as necessidades imediatas”, afirma.

O passo seguinte na estratégia de se tornar um empreendimento hiperautomatizado é aplicar o retorno do investimento inicial na hiperautomação de uma outra tarefa ou setor dentro do negócio. “Então, o pequeno empresário investe numa primeira etapa, alcança resultados, e com esses resultados investe mais”, orienta o especialista.

Com a hiperautomação implementada, o pequeno e médio empresário pode direcionar os funcionários encarregados das antigas tarefas burocráticas, manuais ou repetitivas, para atribuições estratégicas. “Por exemplo, um colaborador deixar de ter o tempo tomado por essas tarefas ‘chatas’ e poder se dedicar à fidelização de clientes por contatos diretos e personalizados”, ilustra Emauri Gaspar.

Outro ponto a ser ressaltado, sublinha o executivo: a incorporação de tecnologias combináveis não demanda a presença de programadores, experts em TI. “Exceto para grandes corporações, com atuação e negócios muito específicos, as ferramentas costumam ser adaptáveis a empresas diferentes.” Além disso, muitas ferramentas geralmente têm funcionamento autoexplicativo.

Na prática, aponta o fundador e sócio da Run2biz, muitos pequenos negócios já lidam com certo grau de hiperautomação. Por exemplo, quando usam pacotes de software baseados em nuvem, que fazem integração de dados e operações. Os chamados SaaS (Software como Serviço), já bastante recorrentes, representam esse passo rumo à hiperautomação.

“Antes de mais nada, é preciso romper com a cultura de que investir em tecnologia da informação em uma empresa menor é ‘gastar demais’, ou seja, representa uma grande despesa. Não. É preciso mudar o olhar, como um investimento que diminui tarefas repetitivas, diminui erros e reduz o tempo das atividades que fazem a empresa funcionar. Ou seja, tem retorno”, sintetiza Emauri Gaspar.

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cadeiraderodasNa última quinta-feira, 18, a Indústria Xperience liberou mais um webinar, on demand, para falar da inclusão de pessoas com deficiências e competências. A plataforma 100% digital apresentou o episódio que faz parte da série ESG da Indústria Xperience, que trata de um conjunto de práticas, diretrizes e estratégias expressando o compromisso das empresas com o impacto social e ambiental de suas operações.

A psicóloga, coach e educadora, Cristina Jorge Dias, apresentou neste episódio histórias de superação de atletas do Centro Paraolímpico Brasileiro, que conta com instalações esportivas, indoor e outdoor, para treinamentos, competições e intercâmbios de pessoas de alto rendimento com deficiências. Cristina afirmou que a competência das pessoas no esporte pode ser também aproveitada na indústria e no chão de fábrica. A psicóloga citou diversos conceitos paralelos entre as dificuldades dos atletas e colaboradores da indústria, e a mensagem deixada é que funcionários com deficiências não devem ser subestimados. 

Dias ainda apresentou o técnico da Seleção Brasileira de Paraolímpiadas, Felipe Silva, e, referindo-se a pessoas anãs, voltou a afirmar que tamanho não é documento na hora de contratar um novo colaborador. “Como os atletas com deficiências são competitivos em seus esportes, no trabalho, e em outros papéis assumidos, eles levam essa alta performance para o seu dia a dia”, disse a educadora. Outra história de superação trazida por Cristina é a de Daniel Dias, nadador paraolímpico e recordista mundial. Daniel nasceu com má formação de seus membros superiores e inferiores e, mesmo assim, conquistou 30 medalhas de ouro para-panamericanas.  

Cristina também citou a cartilha que explica como uma empresa poderá se tornar patrocinadora de um esporte paraolímpico e os benefícios institucionais para investimento em iniciativas que valorizam a inclusão e a qualidade de vida. Em 2021, nos jogos paraolímpicos de Tóquio, o Brasil trouxe para casa 72 medalhas, sendo 22 de ouro, dando intensa visibilidade também para as empresas que investiram nos atletas. 

Ela também é autora do livro Inclusão: Conceitos, Histórias e Talentos das Pessoas com Deficiência. A obra apresenta conceitos sobre a inclusão de pessoas com deficiências no mercado de trabalho. Ela também apresentou outras duas obras de sua autoria: Compartilhar Jogos e Vivências e Jogos Pedagógicos e Histórias de Vida: Promovendo a Resiliência.

“Se os gestores forem preparados para serem cada vez mais resilientes em relação às dificuldades e obstáculos nas suas vidas pessoais e profissionais, poderão, sem dúvida, repassar esse conhecimento a todos seus colaboradores, tornando-os também mais resilientes”, afirma a coach, que fornece apoio socioemocional para deficientes visuais.

O próximo webinar da Indústria Xperience está programado para acontecer no dia 08 de setembro, às 17h, com o tema DFM: Desafio da integração entre produto e processo. A transmissão acontece pela plataforma da Indústria Xperience. Para fazer sua inscrição e conferir todos os episódios, gratuitos, acesse o link e acompanhe mais informações pelo site.

Foto: CIMM

 

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Modern Electronics Research, Development Facility: Black Female Engineer Does Computer Motherboard Soldering. Scientists Design PCB, Silicon Microchips, Semiconductors. Medium Close-up ShotA empresa mineira RCM Locação de Máquinas, atende empresas como Vale, ArcelorMittal, Gerdau e Usiminas. Com uma operação descentralizada e projetos espalhados pelo Brasil, a empresa tinha o desafio de reduzir o tempo de recebimento de suas informações em campo, como os apontamentos dos serviços, que envolvem, em média, 6,7 mil atendimentos por mês.

Para isso, iniciou um projeto de transformação digital chamado Projeto Inovar, com a adoção do SmartQuestion, solução desenvolvida pela Engineering, companhia global de Tecnologia da Informação e consultoria especializada em Transformação Digital, para a digitalização de processos referentes aos serviços em campo. A plataforma coleta e armazena as informações de forma estruturada e na nuvem, utilizando dispositivos móveis.

Se antes tudo era feito por meio de formulários em papel, agora, os registros com as informações operacionais de apontamento de horas trabalhadas, produção, amostras de materiais, demandas de manutenção, inspeções de serviços, produtos, segurança, qualidade e meio ambiente passaram a ocorrer de maneira on-line. Os apontamentos das atividades em campo são realizados por meio de, aproximadamente, 100 tablets utilizados de forma compartilhada por toda a equipe operacional que realiza os serviços.

“Nossas frentes de serviços atuam em diferentes cidades e quando fazíamos os registros em papel, demorava muito para chegar, pois as equipes ficavam quase uma semana fora e só tínhamos acesso à documentação para iniciar os apontamentos, as aprovações e o faturamento quando os operadores retornavam para a sede administrativa da empresa. Hoje o processo ocorre quase que em tempo real. O que antes demorava cerca de dez dias, hoje é feito em menos de 24 horas,” explica Vanessa Bicalho, coordenadora de projetos da RCM.

A RCM desenvolveu na plataforma cerca de 156 formulários e 200 relatórios, atingindo 368 colaboradores. A automatização promovida com o workflow da ferramenta promoveu um trabalho mais analítico, assim como vem ajudando a controlar seus ativos. Com o SmartQuestion, é possível, por exemplo, acompanhar o desgaste de pneus e o consumo de combustível, um item que é alvo das análises estratégicas em função do alto custo. Através dos relatórios emitidos pelo SmartQuestion, a RCM gerencia os gastos e programa com maior eficácia as manutenções corretivas e preventivas dos equipamentos.

“A plataforma SmartQuestion, além de trazer a transformação digital à empresa, também promoveu uma mudança cultural por meio da inclusão digital de colaboradores que nunca haviam tido acesso à tecnologia. Hoje vemos uma empresa 100% adaptada à ferramenta, seja do operador mais simples, até a alta direção. Com esse objetivo atingido, agora vamos pensar no desenvolvimento de novas análises de dados e em como podemos levar mais diferenciais nos serviços prestados às empresas que atendemos”, explica Vanessa.

De acordo com William Rocha, gerente comercial da Engineering, além da RCM obter uma solução intuitiva, fácil de realizar os apontamentos e que promove a rapidez no processamento e faturamento de cada serviço, a empresa promoveu uma transformação social, impactando pessoas por meio do acesso a uma tecnologia que facilita o trabalho e promove a satisfação em executar processos mais autônomos

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PointerAgosto é um mês dedicado à logística, em que são comemorados o Dia Nacional do Caminhoneiro (16) e o Dia do Transportador (17), áreas essenciais para que a mágica do frete aconteça. Mas o que esses dois pilares das entregas, tanto às indústrias como aos consumidores finais, deveriam ter em comum? Segurança.

Segundo Nilson Brizoti, especialista em tecnologias voltadas às frotas na multinacional Pointer by PowerFleet Brasil, há muitas questões que podem ameaçar o bom funcionamento do sistema logístico do transportador e do caminhoneiro. Brizoti mostra também quais são as tecnologias que ajudam o cotidiano desses profissionais.

Roubos: os roubos de caminhões são constantes no Brasil fazendo com que o país esteja entre a liderança destes acontecimentos. A tecnologia pode auxiliar de forma efetiva para mitigar essas ocorrências. A partir de um hub instalado no caminhão ou na carreta, o gestor da frota pode identificar bloqueadores de sinais e interceptar o veículo até que a pronta resposta chegue ao local.

Manutenção: falhas mecânicas podem ocasionar sérios acidentes, e por algumas vezes, não é possível detectar defeitos antes que seja tarde demais. Com a IoT instalada nos caminhões, é feito um escaneamento constante para detectar as falhas meses antes de virar um problema maior, a partir de sinais sonoros e visuais para alertar o condutor do problema, seja nos pneus, motor, direção ou freios.

O condutor: curvas perigosas, freadas bruscas, até mesmo comportamento inadequado do motorista, são atitudes que colocam o condutor, as pessoas que estão no trânsito e a carga em risco. Com a tecnologia o caminhoneiro será alertado a cada passo em falso que der, ou até mesmo induzido a parar o caminhão em caso de movimentações que demonstram fadiga.

Combustível: a IoT fornece dados exatos para o gestor da frota ao entregar a quantidade precisa de combustível que será utilizada por trajeto de cada veículo. Dessa forma, foi possível constatar a economia de cerca de 26% de combustível por mês em uma frota de 1.450 veículos. Além disso, em relação à sustentabilidade, as estimativas também alcançaram a mesma porcentagem em redução de poluentes.

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sew2Investimentos feitos nos últimos anos pelos maiores produtores de açúcar e etanol no Brasil vêm revelando uma tendência importante: o uso do bagaço de cana de açúcar para produção do etanol de segunda geração. Como fornecedora de tecnologias de acionamento fundamentais para todas as usinas do setor, a SEW-EURODRIVE BRASIL apresenta nesta FENASUCRO & AGROCANA 2022 diversas soluções testadas pelos principais players da indústria de bioenergia brasileira.

Os maiores players que atuam no negócio de etanol de segunda geração contam com diversos redutores industriais e motoredutores da SEW-EURODRIVE BRASIL. Até o momento, a SEW já forneceu cerca de 80 equipamentos para projetos de etanol de segunda geração.

Os próximos cinco anos têm, pelo menos, cinco novos projetos de etanol de segunda geração no radar. Para cada um deles, estima-se que em média dez novos equipamentos de acionamento — entre redutores industriais de grande porte, motoredutores e motores elétricos — deverão ser fornecidos. E a SEW-EURODRIVE BRASIL está atenta e preparada para atender o mercado neste momento de crescimento.

Uma característica especialmente interessante da SEW-EURODRIVE BRASIL para este mercado é a possibilidade de modularizar os sistemas de acionamentos. Nenhuma usina será igual à outra. Por isso, o fornecedor que atende demandas específicas sai na frente.

A nossa tecnologia movimenta o mundo –  A Série XP de redutores planetários da SEW-EURODRIVE BRASIL é um excelente exemplo de como o setor sucro-energético pode se beneficiar de componentes modulares. Com suas diversas configurações, é possível atender as demandas específicas de cada projeto de usina, o que permite o avanço do etanol de segunda geraçãono país.

Os redutores planetários modulares da série XP têm torques que vão de 500 a 9.000 kNm, e estão disponíveis nas configurações coaxial, ortogonal, coaxial + helicoidal e duplex. Com isso, mais a oferta de motoredutores e motores de ampla faixa de potência, a SEW-EURODRIVE BRASIL é capaz de responder praticamente qualquer demanda do setor de usinas de cana.

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FernandoPor Fernando Caprioli*

Já sabemos que a pandemia impôs uma nova realidade às nossas vidas em diferentes âmbitos – pessoal, profissional, social e mais. O necessário distanciamento social criou uma demanda por novos modelos de comunicação e trabalho – especialmente para a indústria, tradicionalmente muito calcada no formato presencial. Capacitação e retenção de talentos, manutenção da produtividade e oferta de novas tecnologias que viabilizem um modelo remoto de trabalho são apenas alguns dos tantos desafios enfrentados por empresas do mundo todo neste cenário.

Os modelos remotos – ou híbridos – vieram para ficar. Para citar alguns dados, o número de ofertas de trabalho no modelo home office cresceu mais de 300% durante a pandemia, de acordo com um estudo realizado pelo Vagas.com, site especializado em recrutamento. As vagas remotas correspondem hoje a cerca de 41% das oportunidades abertas na plataforma.

Hoje, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cerca de 11% de todos os trabalhadores do país (8 milhões de pessoas) trabalham de forma exclusivamente remota, índice expressivo em um país em que a maior parte das oportunidades compõem a chamada economia de base e são presenciais – trabalho doméstico, varejo, obras e a própria indústria são alguns exemplos.

Nesses quase dois anos de pandemia, a indústria foi particularmente impactada, atravessada por desafios específicos que até recentemente sempre foram endereçados por dinâmicas presenciais, como por exemplo – os treinamentos e capacitações necessários aos operadores e manutentores dos maquinários. A importância destes processos para a continuidade da atividade industrial está mais relevante do que nunca e, como tudo no mercado, está tendo de se adaptar à nova realidade: como garantir a qualidade e segurança da operação industrial remotamente?

Neste contexto, muitas indústrias têm investido em formatos remotos de capacitação profissional. Diferentes ferramentas têm sido colocadas em prática como forma de viabilizar sessões online ou virtuais de capacitação. E isso tem ocorrido por meio de ferramentas digitais em que é possível a realização de treinamentos virtuais ao vivo, gravados ou ainda de maneira híbrida, onde uma parte do treinamento é feita de maneira remota e a outra parte de maneira presencial.

Os benefícios dessas novas ferramentas são evidentes, especialmente para a indústria de alimentos e bebidas, cujas fábricas muitas vezes se localizam em lugares distantes, o que demanda uma logística complexa, aumentando o tempo necessário de todos os envolvidos para a realização dos treinamentos, sejam eles os instrutores ou “alunos”. O treinamento virtual otimiza, de maneira eficaz, o tempo do operador e/ou manutentor da fábrica, que pode aprender sem ter que se deslocar e de acordo com a sua necessidade, visto que a customização é uma das vantagens dessa ferramenta.

Além disso, quando pensamos que as máquinas instaladas na indústria exigem um conhecimento aprofundado e especializado, temos nas ferramentas de capacitação remota uma forma de acelerar a curva de aprendizado dos profissionais, minimizando impactos na produtividade das plantas, especialmente nas fábricas que possuem altos índices de turnover – e que a partir das ferramentas remotas podem capacitar seus novos times com mais agilidade e eficiência.

Fato é que, cada vez mais, as empresas precisarão se adaptar – e seus colaboradores também – a um cenário em constante transformação, criando processos, serviços e tecnologias otimizadas, que alcancem remotamente um público amplo, permitindo reduzir custos e contribuindo para a autonomia e produtividade dos colaboradores, muitas vezes espalhados em diferentes praças.

Podemos ser mais produtivos e manter relações profissionais construtivas e saudáveis trabalhando remotamente. Para isso, precisamos estar dispostos a aprender com as novas tecnologias para aumentarmos nosso nível de conhecimento e diminuir distâncias.

 Diretor de Serviços da Tetra Pak Brasil*

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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