Uma pesquisa realizada pela Grant Thornton International – representada no Brasil pela Terco Grant Thornton, empresa de auditoria e consultoria –, e divulgada no fim da semana passada, trouxe o seguinte resultado: inovação de produtos e corte de custo são decisivos para o aumento da rentabilidade das empresas. Uma grande novidade? Em verdade não, mas sempre vale a pena se informar sobre tudo o que pode trazer benefícios, teórico ou prático. Ou teórico para se tornar efetivamente prático.
O International Business Report – avaliação anual do ponto de vista dos executivos das empresas privadas de capital fechado em todo o mundo –, realizado pela Grant Thornton International, mostra que a inovação dos produtos é vista como a iniciativa mais bem-sucedida para o aumento da rentabilidade e impulso dos negócios entre as empresas privadas de capital fechado.
O estudo ouviu representantes de 7.200 empresas de 36 países, que deveriam identificar a iniciativa mais rentável. A inovação foi citada por 20% dos participantes, seguida da redução de custos (18%) e estratégia de formação de preço de venda (13%). Entre os empresários brasileiros ouvidos na pesquisa (cem de São Paulo, 25 do Rio de Janeiro e 25 de Salvador) o item mais citado foi a redução de custos (23%), seguido da estratégia de investimentos (17%), novo modelo de gestão (16%) e inovação dos produtos (13%).
A inovação dos produtos foi mais citada na Itália (39%), onde atingiu quase o dobro da média global, que foi de 20%, seguida pela China e Países Baixos, ambos com 32%. Na Suécia e na Tailândia esta opção foi a menos citada (9% das respostas). A redução de custos foi considerada como a melhor iniciativa em Taiwan (28%), Espanha (26%) e Finlândia (24%). Pelo menos 15% das empresas ouvidas citaram a revisão da produtividade e a terceirização de serviços (outsourcing) como suas iniciativas mais importantes – ambas estreitamente relacionadas à redução de custos.
Para Frank Ponsioen, sócio da GTI nos Países Baixos, “durante revisões orçamentárias a inovação é frequentemente atingida por cortes, mas, diante destes resultados, as empresas mostram que buscam cortes menos radicais, em especial na inovação, para se proteger da concorrência no futuro”. De acordo com ele, no momento atual a inovação privilegia os procedimentos de fabricação mais eficientes. “Muitas companhias estão tentando trabalhar de uma forma mais inteligente enquanto fazem projetos para o futuro.”
Para as empresas que planejam inovar, a Terco Grant Thornton dá os seguintes conselhos:
Busque oportunidades criadas pelos efeitos da crise econômica;
Crie recursos para inovação;
Ofereça produtos e serviços de acordo com as condições econômicas atuais;
Esteja aberto a idéias;
Controle cuidadosamente os riscos;
Colabore para que clientes e fornecedores desenvolvam novas idéias;
Examine processos e modelos comerciais inovadores, assim como produtos, para melhorar a sua eficiência.
Considerando que a prioridade de ação dos empresários brasileiros foi a redução de custos, algumas medidas são fundamentais para que isto seja feito com sucesso, conforme explica Roberto Strohschoen de Lacerda, sócio da Terco Grant Thornton que atua na área de consultoria. Assim, ele dá os seguintes conselhos:
Entenda com profundidade como os custos são gerados;
Busque economias nas compras e negociação com fornecedores;
Evite investimentos em estoques, tanto de matérias-primas como de produtos acabados;
Busque sinergias com empresas parceiras ou complementares;
Controle com sabedoria o seu caixa;
Busque terceirizar atividades ou processos que não são chaves para o negócio.
*Release enviado pela assessoria de imprensa Ketchum
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