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aspas2_marcos_troyjoO comércio internacional tem avançado abaixo do esperado nos últimos cinco anos devido à desaceleração dos países desenvolvidos. Para 2016, a previsão de crescimento, segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC), é de 2,8% impulsionado pelos países emergentes. Mas o Brasil não ajudará nessa conta. O país está aquém da sua capacidade de exportação. Apesar de ser uma das dez maiores economias do mundo, é apenas o 25º exportador. A participação brasileira nas vendas mundiais é de apenas 1,2%. O Canadá, por exemplo, que tem um PIB menor do que o Brasil, participa de 2,5%. E as vendas de manufaturados da indústria nacional tiveram, neste ano, o pior primeiro semestre desde 2010. Em entrevista à Agência CNI de Notícias, o economista Marcos Troyjo explica o que acontece com o país. Acompanhe:

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Por que o Brasil não consegue ser um ator relevante no comércio internacional?

MARCOS TROYJO – Se pegarmos a história dos países que mudaram de patamar nos últimos 70 anos, como Alemanha, Japão, China, Coreia do Sul e Chile, é praticamente impossível ver uma trajetória de crescimento sem pelo menos 40% do PIB daquele país resultante das somas de importações e exportações. No Brasil, se pegarmos do período em que fomos descobertos por Cabral até 1999, com exceção dos ciclos da monucultura de exportação, como o ciclo da borracha, do café ou da cana-de-açúcar, é muito raro encontrarmos um momento do PIB brasileiro que tenha 25% do PIB resultante de importações e exportações. A primeira conclusão que a gente tira é que não fizemos parte desse grupo de países que privilegiou o comércio exterior como principal plataforma de crescimento econômico.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – O comércio exterior não foi prioridade?

MARCOS TROYJO – Nos últimos 15 anos nós tivemos, vou usar uma expressão da arquitetura para explicar melhor, um retrofit (revitalização) das antigas teses de substituição de importação. Se nos anos 1940 e 1950 a palavra forte era nacionalização da indústria, nestes últimos anos, esse conceito foi substituído por um termo que eu chamo “local contentismo”. Tivemos uma ênfase muito forte nas políticas industriais de substituição de importação, mas não necessariamente com nacionalização da indústria, pelo contrário, esse retrofit que nós vimos nos últimos anos foi muito amistoso ao capital estrangeiro.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – O senhor se refere à política de conteúdo local?

MARCOS TROYJO – Toda a estratégia brasileira de compras governamentais, oferecimento de benefícios fiscais e tentativa de criação de cadeias de produção do setor industrial estiveram associadas ao papel das estatais e dos governos, como grandes formadores da demanda para que essas empresas de outros países viessem ao Brasil e aqui estabelecessem suas operações produtivas, portanto gerando empregos e impostos locais.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – E por que isso é um problema?

MARCOS TROYJO – O problema é que, à medida que o Brasil optou por não construir acordos de comércio (leia reportagem sobre o tema) nem se integrar às cadeias globais de produção, as atividades industriais que vieram se instalar não apenas passaram a competir com os similares nacionais, como também tiveram como objetivo exclusivo o mercado brasileiro. Ninguém vinha montar uma fábrica aqui para fazer uma plataforma de exportação para terceiros mercados. Eles vieram para explorar o mercado brasileiro, que é muito protegido comercialmente e, portanto, paga um sobrepreço para quem se instala aqui. Essa é uma das razões pelas quais o Brasil se tornou o quinto maior destino de investimento direto do mundo durante esse período Lula-Dilma. Nós tivemos, de fato, uma política industrial que atraiu investimentos, só que pelas razões erradas. Vieram bens de capital visando atender demandas reprimidas, mirando o universo do consumo interno, e não fazendo o Brasil por meio do seu próprio mérito um elo dessas cadeias mais globais de produção. E isso só fez com que o nosso comércio exterior de maior valor agregado e, particularmente, do setor industrial, definhasse.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Essa política favoreceu o que alguns economistas chamam de desindustrialização prematura?

MARCOS TROYJO – Isso mesmo. Uma coisa é o que aconteceu com Londres, com Paris, com os grandes centros urbanos na Europa que se converteram ao longo do século de ramos industriais para o ramo de serviços e entretenimento. Houve um processo de maturação bastante clara. Alguns desses setores de serviços e entretenimento se converteram em locação para a quarta revolução industrial, com empregos em pesquisa e desenvolvimento voltados para tecnologia e para a indústria. No caso do Brasil, a gente não cumpriu essa fase, não existe como nos Estados Unidos um rust belt (cinturão de ferrugem) – uma região de indústria pesada e manufatureira. Nós tínhamos que fazer com que a indústria ocupasse uma parcela ainda maior no PIB brasileiro e uma fatia ainda maior das nossas exportações, mas nós acabamos regredindo ao longo do tempo. Tem outro elemento também que foi a nossa volta a uma situação semicolonial de comércio com a Ásia e particularmente com a China.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – A China hoje é nosso principal parceiro. Mas as nossas exportações estão concentradas em poucos produtos básicos.

MARCOS TROYJO – À medida que nós temos vantagens comparativas com as commodities agrícolas e minerais, pelas quais os chineses têm grande apetite, cai o interesse dos empresários em investir na indústria. É muito mais barato ou, pelo menos foi durante uma época, fazer outsourcing a partir do mercado chinês, isso contribuiu demais para a nossa desindustrialização. De modo que nós estamos agora no meio do caminho. Recentemente as exportações da indústria aumentaram por causa da desvalorização do real frente ao dólar. Nós ganhamos competitividade via câmbio. No entanto, o câmbio é um dos muitos pilares que nós temos que aperfeiçoar para dar ao Brasil competitividade exportadora industrial.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Se o câmbio é um dos pilares de competitividade, quais seriam os outros?

MARCOS TROYJO – Nós privilegiamos muito mais nossas ambições políticas no âmbito externo do que um maior pragmatismo econômico. O resultado disso tudo é que, aquilo que nós podemos considerar segundo e terceiro pilares – acesso a grandes mercados do mundo e facilitação da participação do Brasil nas cadeias internacionais de agregação de valor – não foi privilegiado nesse período mais recente. E isso num momento em que o mundo estava aberto para negócios. Agora, infelizmente, nós estamos entrando numa fase que eu chamei num livro recente de “desglobalização”, protecionismo e um individualismo muito grande por parte dos países. Está muito mais difícil fazer agora o que o Brasil deveria ter feito na última década.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – O que deve ser feito?

MARCOS TROYJO – Nós tivemos essencialmente dois exemplos bastante exitosos. O primeiro é o sul-coreano, que fez algumas coisascomo substituição de importações e criação de campeões nacionais. Mas a Coreia do Sul não fez isso para garantir fatias do mercado interno ao empresariado local, e sim para promover exportações, aumentar a competitividade do capital nacional em relação a terceiros mercados, e substituiu importação para promover exportações. Essa é a grande diferença entre o modelo exitoso e aquela que nós aplicamos no Brasil. Os sul-coreanos se aproveitaram de um interesse geopolítico dos Estados Unidos e da Europa para fazer algumas concessões pontuais a países asiáticos. Isso também é verdade em relação à China. Se quebrarmos a molécula da competitividade chinesa e do milagre dos últimos 38 anos, quais são os átomos? Acesso privilegiado aos grandes mercados do mundo, mediante a cláusula de nação mais favorecida. Para o Brasil, talvez fizessem mais sentido acordos setoriais, um acordo bilateral com os Estados Unidos, nesse ou naquele setor, que é uma coisa que o Brasil nunca privilegiou e perdeu o bonde. As várias modalidades de acesso privilegiado a um grande mercado comprador foi algo que nós não trabalhamos, não priorizamos.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Ainda dá tempo?

MARCOS TROYJO – O Brasil tem marcos regulatórios, tem segurança jurídica. Em primeiro lugar, o tamanho quer queira quer não ainda importa. Essa é uma lição muito importante que jamais poderemos deixar de considerar. Se olharmos o mapa mundi, seria muito difícil encontrar um país que consegue equilibrar um potencial exportador da cadeia agroalimentar, agromineral e algumas áreas de alta tecnologia, como é o setor aeronáutico, com um mercado interno que ainda é vibrante. O Brasil tem condições de avançar se fizer as escolhas corretas.
CNI SUSTENTABILIDADE – Marcos Troyo é um dos debatedores no CNI Sustentabilidade, que ocorre em 22 de setembro, no Rio de Janeiro. Ele participará do painel A influência dos valores socioambientais nos padrões de produção e consumo. Os Encontros CNI Sustentabilidade têm o objetivo de mobilizar o setor empresarial para debater tendências de negócios, tecnologias inovadoras, oportunidades e desafios que norteiem a indústria na busca de competitividade com sustentabilidade.

Foto: Divulgação
Fonter: Agência CNI de Notícias

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cniA atividade da indústria continua em queda, mas o recuo registrado em maio foi menos intenso que os verificados no mês passado e no mesmo período de 2015. O índice de evolução da produção foi de 45,5 pontos em maio contra 42,4 em abril. A Sondagem Industrial, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira (17), também aponta uma melhora nas expectativas do empresário, principalmente em relação à demanda, cujo índice saltou de 47,8 para 51 pontos. Os indicadores de evolução de produção e de expectativa de demanda variam de zero a cem. Valores acima de 50 pontos indicam aumento na comparação com o mês anterior e expectativa de aumento para os próximos seis meses.

As expectativas com relação às exportações se tornaram otimistas. O índice de expectativa de quantidade exportada passou de 50,7 para 52,5 pontos. O empresariado também se disse menos pessimista quanto ao número de empregados e à compra de matérias-primas. Houve aumento no índice de expectativas desses dois indicadores, mas a pontuação permanece abaixo dos 50 pontos.

Os números mostram também que os estoques de produtos finais da indústria recuaram e permanecem no nível planejado pelas empresas. O índice de evolução dos estoques foi a 48,9 pontos, indicando queda dos estoques pelo sétimo mês consecutivo. Já a ociosidade no parque industrial se manteve elevada: o percentual médio de utilização da capacidade instalada (UCI) permaneceu em 64% pelo terceiro mês consecutivo. O valor é dois pontos percentuais  inferior ao registrado em maio de 2015.

MUDANÇA DE TRAJETÓRIA – Na avaliação da CNI, a expectativa mais favorável com relação à demanda pode alterar as decisões dos empresários, limitando ou até mesmo impedindo futuras quedas na produção e na quantidade de empregados. Caso as expectativas otimistas se confirmem nos próximos meses, a tendência é que se traduzam em aumento de produção, uma vez que, com o quadro de estoques ajustados, é possível iniciar uma trajetória de redução da elevada ociosidade do parque industrial.

Fonte: Agência CNI

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enEmpresa global no fornecimento de tecnologias que atendem à crescente demanda da cadeia produtiva de alimentos, eficiência energética, soluções favoráveis ao clima e infraestrutura moderna, a Danfoss leva soluções que permitem fazer mais com menos para a Greenbuilding Brasil 2015, feira de negócios da construção sustentável no Brasil que acontece de 11 a 13 de agosto no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

Um dos focos da multinacional são as soluções que reduzem o consumo de energia elétrica em sistemas de ar-condicionado para edifícios comerciais. Quem visitar o estande da empresa (nº C19) poderá conhecer os benefícios das seguintes soluções:

Compressores

Os sistemas de HVAC são projetados para trabalhar nas condições de pico, ou seja, em carga total. Porém, apenas 98% do tempo os sistemas operam em cargas parciais. Por esta razão, a Danfoss oferece uma grande variedade de soluções de alta eficiência para cargas parciais, como configurações manifold para modulação da capacidade, compressores de velocidade variável e a nova de linha de compressores com IDV (Intemediate Discharge Valve).

 Conversores de frequência

O VLT® HVAC Drive é um produto de alta qualidade focado para o segmento de HVAC. Esse drive é indicado para aplicações com ventiladores, bombas e compressores em sistemas de ar condicionado e refrigeração. Como diferencial, o VLT® HVAC Drive possui resfriamento via Back Channel e opera em temperaturas ambientes de até 50°C sem derating.

O Shopping RioMar de Recife é um dos cases de sucesso do VLT® HVAC Drive da Danfoss. Mais de 140 conversores de frequência deste modelo foram instalados no sistema de climatização do shopping para controlar o fornecimento de energia na central de água gelada (CAG), da torre de resfriamento, bombas de água gelada, do fancoil e dos exaustores. Essa solução contribuiu para a redução do consumo geral de energia, estimado em 35%.

Válvula AB-QM

Com a crescente preocupação com o consumo energético em diversos sistemas de geração de calor e frio, aumenta a procura por produtos que venham a esse encontro, que economize energia sem prejuízo ao conforto dos usuários. Unindo essas duas principais funções em apenas um componente, as válvulas de controle e balanceamento dinâmico AB-QM proporcionam uma instalação mais rápida, maior precisão e controle da vazão independente das variações de pressão no sistema. Dessa forma, é possível garantir que cada ponto de consumo receba a vazão que necessita em diversas condições de carga térmica. Proporciona assim eficiência e economia em todas as etapas do desenvolvimento dos sistemas, desde a especificação simplificada, o fácil comissionamento, a manutenção reduzida e, principalmente, o desempenho otimizado no dia-a-dia. Entre os cases de sucesso com a aplicação das válvulas AB-QM estão a Arena das Dunas e o Shopping Ponta Negra, que planeja poupar até 15% da energia em sistema de climatização.

Válvula de Expansão Eletrônica

As válvulas de expansão eletrônicas são utilizadas com controles eletrônicos Danfoss, permitindo um controle preciso das temperaturas, pressões e superaquecimento do sistema. A linha é inicialmente dedicada para aplicações em Chillers, Splits e VRFs, mas pode ser utilizada para todos os sistemas de Ar Condicionado e Refrigeração Comercial, com qualquer tipo de refrigerante fluorado, onde irá proporcionar uma redução no consumo de energia do equipamento. Seu extenso range de capacidades – que vai de 0,7 TR até 400 TR – atende as exigências dos grandes fabricantes em todo o seu portfólio de produtos.

Trocador de calor microcanal MCHE

O trocador de calor microcanal MCHE combina economia de matéria-prima e eficiência energética com menor consumo de refrigerante. Ideal para uso em diferentes aplicações, tais como chillers, unidades condensadoras, displays internos, A/C residencial, balcões refrigerados, split/rooftops, o MCHE é construído 100% em alumínio, o que resulta em uma maior resistência à corrosão galvânica, prolongando a vida útil do condensador. Com seu volume interno até 70% menor que um tubo-aleta, o MCHE utiliza, em média, 30% a menos de carga de refrigerante em todo o equipamento.  Além disso, os microcanais apresentam menor perda de carga do ar, necessitando uma menor potência de ventilação. São também cerca de 60% mais leves, se comparados com os condensadores tubo-aleta.

 

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Ultra Clean SystemCom a crise hídrica e a retração econômica, a redução do consumo de água e o fim do desperdício de produtos fabricados tornaram-se ainda mais importantes para as indústrias brasileiras.

A solução que muitas companhias encontraram para alcançar estes objetivos é a limpeza e descontaminação interna a seco e em segundos de mangueiras e tubulações do processo produtivo. Utilizadas nas fábricas para transportar produtos líquidos e semissólidos até o envase, as mangueiras e tubulações costumam ficar repletas de produtos acabados parados internamente ao final de cada produção.

Enquanto o método mais comum de limpeza dessas tubulações utiliza água e produtos químicos – eliminando qualquer chance de reaproveitamento dos materiais, ao mesmo tempo em que aumenta o impacto ambiental – a limpeza a seco é ecologicamente correta, permite a recuperação total dos produtos, e ainda reduz em até 50% o consumo de água, que só entrará na etapa final da limpeza, em quantidade bem menor.

Denominado UC System, o método de limpeza interna a seco e em segundos de tubulações é uma tecnologia patenteada pela Ultra Clean Technologies dos Estados Unidos. Representado por aqui pela Ultra Clean Brasil, o sistema está presente em mais de 250 indústrias dos mais diversos segmentos, como Johnson & Johnson, Provider, Arcor, Pepsico, Bayer, Basf, BRF, entre muitas outras.
Além da grande redução de consumo de água e do fim do desperdício de produtos acabados, UC System garante vários outros benefícios às indústrias, como economia de tempo de setup (período para limpeza e ajustes entre a produção de um item para outro), redução significativa do volume de líquidos liberados para o tratamento de efluentes; e insalubridade zero para os operadores encarregados da limpeza das tubulações.
No método UC System, um lançador pneumático dispara em alta velocidade projéteis de espuma de poliuretano dentro dos tubos, tubulações e mangueiras. A pressão exercida pelo projétil – mesmo em curvas, cotovelos e juntas em T ou Y – extrai os resíduos de produtos que de outra maneira não são eficazmente removidos, garantindo assim a limpeza das tubulações e o combate ao biofilme, grande causador de contaminação dos produtos fabricados.
A tecnologia vem garantindo um alto volume de economia para indústrias dos mais diversos segmentos. Um dos clientes da Ultra Clean na área de perfumes economiza R$ 1,4 milhão por ano com a recuperação de produtos (571 litros por dia de perfumes que antes eram perdidos). Como a limpeza a seco é feita em segundos, o tempo de setup nesta fábrica caiu pela metade, gerando uma redução de custos de R$ 39 mil ao ano (4.752 horas/ano para 2.376 horas), além do aumento da produtividade.
Em outro cliente na área farmacêutica, com volume menor de produção, a economia alcançada foi de R$ 70 mil ao ano com o fim do desperdício de cremes faciais parados nas mangueiras. O tempo de setup foi reduzido em dois terços, gerando uma economia anual de R$ 30 mil. Além disso, a companhia reduziu seu consumo de água na limpeza de tubulações em 50% e, consequentemente, o gasto com o tratamento de efluentes.
Conquistas semelhantes foram alcançadas por clientes da Ultra Clean Brasil em vários outros segmentos, como alimentos e bebidas, cosméticos, indústrias químicas e muitos outros.
“Para comprovar a redução de custos e o aumento da produtividade propiciados por nossa tecnologia, elaboramos um Relatório de Benefícios completo e customizado, informa Osíris Rocha, diretor Executivo da Ultra Clean Brasil. “Neste relatório são calculados os ganhos a serem alcançados por ano, incluindo economia de água, fim do desperdício de produtos acabados nas tubulações, redução do tempo de setup para a limpeza do sistema, entre outras variáveis. Assim fica claro e fácil para o futuro cliente saber qual será o payout de seu investimento.”

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PIB cai no primeiro trimestre, e erros do governo vão manter a queda

 

O IBGE divulgou nesta sexta o resultado do PIB no primeiro trimestre de 2015. O PIB caiu 0,2% em relação ao último trimestre do ano passado e 1,6% na comparação com o primeiro trimestre de 2014.

Os dados da indústria de transformação foram ainda mais negativos. A queda foi de 1,6% em relação ao último trimestre do ano passado e de 7% sobre o primeiro trimestre de 2014.

“Os dados do IBGE confirmam o que nós já sabíamos. O primeiro trimestre foi ruim, mas o mais grave é que a situação não para de piorar. Os indicadores do segundo trimestre, tanto do IBGE quanto da Fiesp, mostram um agravamento da retração”, diz Paulo Skaf, presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp). O PIB deve fechar o ano com queda de 2%, e a indústria deve cair 5%.

Nesse cenário de forte retração, o governo ainda defende o aumento da arrecadação sobre a indústria, ampliando em 150% a alíquota de contribuição previdenciária sobre o faturamento.

A necessidade do ajuste fiscal é inquestionável, mas o governo tem que fazê-lo a partir do corte dos seus gastos, e não do aumento dos impostos para a sociedade. “As pessoas não aceitam aumento de impostos”, afirma Skaf.

O governo anunciou na semana passada um contingenciamento de R$ 69,9 bilhões das despesas. Só que na verdade os gastos estão crescendo, mesmo com esse corte, que define um teto para 2015 de R$ 1,103 trilhão nas despesas. Esse valor é 7% maior que o do ano passado. No ritmo atual, a arrecadação vai fechar o ano em R$ 1,078 trilhão, gerando déficit de R$ 25 bilhões. “O governo precisa diminuir seus gastos para atingirmos o equilíbrio fiscal”, afirma Skaf.

Há muito espaço para redução das despesas públicas. Mais de R$ 450 bilhões serão pagos em juros neste ano. “O governo gasta mal, desperdiça e quer aumentar os impostos. Precisa dar o exemplo para a sociedade, administrando corretamente o dinheiro que sai do bolso dos brasileiros”, declara Skaf.

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ibgeO IBGE acabou de divulgar o resultado das contas nacionais trimestrais referente ao último trimestre de 2014. Em resumo, os dados revelaram ligeiro crescimento no último trimestre (+0,3%) em relação ao terceiro trimestre. A indústria neste período recuou 0,1% e a taxa de investimento (FBCF) 0,4%.

No ano, o PIB de 2014 manteve-se praticamente estável em relação a 2013 (+0,1%). A indústria encerrou o ano com queda de 1,2% e a Formação Bruta de Capital fixo caiu 4,4%.

Na indústria, destacou-se o crescimento da extrativa mineral, que avançou 8,7% no ano influenciado tanto pelo aumento da extração de petróleo e gás natural quanto pelo crescimento da extração de minérios ferrosos. A construção civil e também a produção e distribuição de eletricidade, gás e água recuaram 2,6%, esta última em razão do maior uso das termelétricas.

A indústria de transformação teve queda de 3,8% influenciada pela redução das atividades da indústria automotiva e da fabricação de máquinas e equipamentos, aparelhos elétricos e produtos de metal.

A FBCF, que recuou 4,4%, teve com principal responsável a queda da produção interna e da importação de bens de capital (-9,5%), mas ainda também pela construção civil (-3,3%). Com isso, sua participação no PIB recuou de 20,5% em 2013 para 19,7% já na nova metodologia.

Os números revelam que o Brasil precisa de reformas urgentes.

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adecolA troca ainda beneficia o meio ambiente ao evitar o descarte de dezenas de toneladas de lixo plástico

A eterna busca da indústria nacional por redução de custos, aumento de produtividade e menor impacto ambiental ganhou um importante aliado. A Adecol, fabricante 100% nacional de adesivos industriais, desenvolveu soluções que geram ganhos expressivos nestas frentes com a substituição de fitas adesivas e filme plástico por cola no fechamento de caixas e paletização (montagem de conjuntos de caixas ou sacos sobre bases de madeira ou plástico, os paletes, facilitando seu transporte). No segundo caso, a cola é utilizada no lugar do filme stretch, custando 83% menos.

Atualmente, o uso de fitas adesivas de material plástico (normalmente de polietileno) é uma das práticas mais adotadas por diversos setores para lacrar embalagens de papelão. Além de caras, as fitas se tornam um resíduo de difícil reciclagem, agredindo o meio ambiente.  Elas podem ser trocadas por adesivos Hotmelt ou PVA (também conhecido como cola branca) da Adecol, com facilidade na aplicação e limpeza de equipamentos, eliminação de lixo plástico e importante economia de recursos.

Em um levantamento realizado pela empresa com valores médios de mercado, o Hotmelt da Adecol necessário para fechamento de 50 mil caixas médias (575 X 365 X 455) sai por R$ 1.000,00 contra R$ 4.000,00 para aquisição de fita adesiva, ganho de 75%. Já com o PVA fornecido pela empresa o custo é ainda menor, R$ 500,00 para as mesmas 50 mil caixas, numa redução de 88% sobre o custo da fita.

“Mesmo considerando o investimento inicial de adaptação da linha, com a instalação de sistema aplicador, o benefício financeiro do uso do adesivo se reflete ainda no primeiro ano após a mudança”, afirma o diretor comercial da Adecol, Alexandre Segundo. “Isto sem considerar o expressivo ganho ambiental, que isoladamente já poderia justificar a adoção desta tecnologia, e as facilidades de manuseio, manutenção e aplicação”.

PALETIZAÇÃO – A aplicação de cola no lugar do filme plástico stretch em sistemas de paletes apresenta benefícios adicionais. Por suas características únicas (alta resistência lateral e baixa resistência vertical), o adesivo permite que as caixas reunidas sobre a base sejam destacadas. Além disso, no caso do uso do adesivo, é possível retirar apenas parte das unidades, mantendo as demais seguramente afixadas, flexibilizando a logística. O benefício ambiental é ainda maior, uma vez que a cola se integra ao produto na hora da aplicação, praticamente zerando a geração de lixo.

Como no caso do fechamento de caixas, a Adecol oferece soluções para paletização com adesivos Hotmelt e PVA. Com o primeiro, o custo médio para fechar 50 mil paletes com 40 sacarias de 25kg cada é de R$ 41.250,00, contra a média de R$ 172.500,00 necessários para a aquisição de filme plástico, economia de 76%. Na simulação utilizando o PVA para 50 mil paletes com 44 caixas cada, o custo da cola é de R$ 8.844,00, enquanto o stretch sai por cerca de R$ 618.000, uma queda de 83% no custo.

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TelemetriaCom a alta dos valores dos combustíveis, tecnologia possibilita economia de até 15% nos custos das empresas

Você sabia que a telemetria contribui com a redução do consumo de combustível e não apenas com questões ligadas a roubo e furto de cargas/veículos?

De acordo com Luiz Munhoz, diretor da Mix Telematics, uma das empresas mais importantes do mercado de telemetria no mundo todo, a tecnologia ajuda a reduzir o consumo de combustível e minimizar os custos operacionais e de manutenção da frota. “Nossos clientes experimentam uma economia média de 10% em seus custos de combustível – em muitos casos, esta economia chega a 15%. Isso porque as soluções incluem uma série de funcionalidades que aumentam a eficiência de combustível, o que permite que os clientes gerenciem seus motoristas e veículos de uma melhor forma”, destaca Munhoz.

Entre os seus benefícios das soluções desenvolvidas pela Mix Telematics, destacam-se:

  • Até 15% de economia em custos de combustível;
  • Melhoria no comportamento do motorista;
  • Dados comparativos sobre o consumo de combustível por motorista;
  • Redução de emissões de carbono;
  • Redução do impacto ambiental;
  • Redução dos custos de operação da frota e de manutenção.

Com base na telemetria também é possível gerar relatórios de uso do veículo com identificação do motorista, jornada de trabalho, tempo de condução na faixa de rotação econômica, etc. A quantidade de informações depende do veículo (marca, ano, modelo etc.) em que será instalado o sistema. As informações podem ser enviadas juntamente com a localização via sistema de rastreamento.

O que é telemetria?

A telemetria é uma tecnologia que permite a medição e comunicação de informações do interesse do operador ou desenvolvedor de sistemas. Ela é uma grande aliada dos transportadores, pois as informações relativas à condução do veículo são transmitidas à base de monitoramento. Com isso é possível identificar e corrigir hábitos dos motoristas, identificar situações que podem expor o veículo, a carga e o próprio condutor a riscos e otimizar o desempenho de cada veículo.

As principais informações oferecidas pela telemetria são:

 

  • distância percorrida (odômetro),
  • velocidade em pista seca ou molhada,
  • tempo de acionamento da embreagem (pé na embreagem),
  • freadas bruscas, acelerações bruscas,
  • tempo de uso do veículo parado, em marcha lenta e em movimento,
  • rotações do motor,
  • combustível,
  • temperatura do motor,
  • falha na pressão de óleo ,
  • uso do freio motor para veículos de carga.

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cofinsJúlia Eugênia Cruz e Campos*

A Coordenadoria-Geral de Tributação (Cosit), da Receita Federal do Brasil, através da Solução de Consulta n° 308, publicada no final de outubro de 2014, decidiu que as empresas que importam mercadorias em operações suscetíveis à incidência da Contribuição para o PIS/-Importação e da Cofins-Importação com alíquotas não nulas e as revendem com alíquotas zero podem se valer dos créditos oriundos das contribuições recolhidas no desembaraço aduaneiro na apuração do PIS e da Cofins no regime de não cumulatividade.

Segundo a Receita, caso a situação gere saldo credor de PIS/Cofins, podem os créditos ser utilizados para compensação com outros tributos administrados pelo Fisco ou, ainda, ressarcidos, nos termos da legislação de regência.

Para seu veredicto, a Receita interpretou sistematicamente as leis nº 10.865 e nº 11.033, ambas de 2004, e pacificou o entendimento fiscal, beneficiando outros importadores que se viam no mesmo cenário, acumulando créditos de PIS e Cofins que não eram passíveis de compensação ou ressarcimento.

O artigo 17 da Lei nº 11.033, crucial para o deslinde da solução, admite a manutenção dos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep-Impostação e da Cofins-Importação quanto aos bens trazidos a título de importação, pelo importador, mesmo que seja procedida a alienação destes produtos em transações passíveis de alíquotas zeradas.

Nessa seara, sendo observadas as determinações da legislação, é permitido que os créditos em análise sejam abatidos na apuração da contribuição para o PIS e da Cofins, no regime de não cumulatividade, pelo importador que posteriormente revenda as mercadorias e bens importados.

Assim, não existindo ou sendo inferior o valor objeto do desconto, de modo a inviabilizar que ele seja procedido integralmente, os créditos acumulados pelo sujeito passivo da relação tributária podem ser compensados com outros tributos administrados pela Receita ou ressarcidos, conforme os dispositivos legais e atos normativos que regem a matéria.

Vale ressaltar que a regra em questão, apesar de tratar especificamente de mercadorias e produtos inseridos no Programa de Inclusão Digital (art. 28 da Lei nº 11.196/2005), aplica-se a situações análogas. Ou seja, onde há pagamento das contribuições na importação e posterior revenda desonerada.

Diante do exposto, concluímos que a resolução foi de grande valia para os importadores, que foram favorecidos pela desoneração de sua atividade, uma vez que tiveram garantido o direito à manutenção dos créditos do PIS e Cofins nas operações de revenda de bens importados com alíquota zerada.

 
* Júlia Eugênia Cruz e Campos é membro do escritório Andrade Silva Advogados
 

 

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141106135148_feimafeO caminho para o fortalecimento da indústria de máquinas é mesmo a exportação. Essa é a análise de Henry Goffaux, presidente da Câmara Setorial de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura da Abimaq. O executivo faz uma previsão dos aspectos positivos do mercado de bens de capitais, que tem na 15ª Feimafe – Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura seu maior e principal encontro na América Latina, de 18 a 23 de maio de 2015.

Para o executivo, a alta do câmbio em relação ao dólar pode ser um dos principais estímulos para a competitividade do Brasil no mercado internacional. “Com esse aumento o interesse em exportar voltou. Então, esse câmbio traz dois benefícios: encarece o produto importado e melhora nossa competitividade nas exportações. Não adianta chorar por conta do mercado interno. Aqui, estamos sempre à mercê de investimentos estatais, quando esses vêm”. Mas Goffaux também atenta para movimento interno aquecido pela atualização do parque industrial. “Acredito sim na substituição de máquinas mais velhas. Através de planos como nosso Modermaq, isso pode ser um impulso importante para alcançarmos novamente produtividade”.  O Modermaq é uma modalidade do Finame que permite financiamento de até 90%.

Com esse cenário em vista, Goffaux exalta a importância da Feimafe para o segmento de bens de capitais. “É a feira mais importante de máquinas-ferramenta de toda América Latina. Por isso, esperamos que os empresários se animem para investimentos. Hoje aumento de eficiência e produtividade são grandes desafios, e isso passa pelos meios produtivos mais modernos, máquinas mais precisas, conectadas, etc”.

Exportações foram importantes para indústria em 2014

Pelos dados da Abimaq, de janeiro a julho do ano passado, o faturamento bruto do setor somou R$ 40,68 bilhões. Esse montante é 14,5% menor que o de igual período de 2013. Contudo, no mesmo período, as exportações foram de US$ 7,86 bilhões, aumento de 18,2%. De janeiro a julho de 2014, as vendas para fora do país foram 44,6% do faturamento total do setor, acima da média histórica de 32%. Remessas para os Estados Unidos aumentaram impressionantes 47,8% até julho, em relação a 2013. Para Europa, a alta foi de 32,5%. Para a América Latina, houve recuo de 5,7%.

Serviço

15ª Feimafe – Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura

Data: 18 a 23 de maio de 2015

Horário:  2ª a 6ª feira das 10h às 19h – sábado das 9h às 17h

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi

Mais informações: www.feimafe.com.br

 

 

 

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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