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mitsubishi eletricAmanhã, 02 de março, às 9h30, um dos especialistas de marketing da Mitsubishi Electric, Laus dos Santos, apresentará um panorama das soluções de conectividade apropriada para a Indústria 4.0, entre elas a interface homem máquina (IHM). No webinar “Como acessar remotamente IHMs na Indústria 4.0”, o especialista em CLPs e IHMs da companhia irá abordar também a importância do recurso de comunicação homem máquina para a visualização e gerenciamento da produção, e como visualizar dados de maneira remota dos equipamentos para tomadas de decisões assertivas.
A Mitsubishi Electric possui uma linha completa e avançada de IHMs para atender às exigências da Indústria 4.0. A família GOT2000 conta com diversos modelos, de vários tamanhos, adequados a uma ampla gama de aplicações industriais, com modelos compactos e recursos como controle por gestos, multitouch e opções para multimídia, rede e conectividade E/S.

Indústria 4.0

A Indústria 4.0 vem avançando nas indústrias, mas as novas tecnologias trouxeram desafios, como a interconectividade entre diferentes equipamentos e softwares. A linha de soluções de automação industrial da Mitsubishi Electric possui recursos que valorizam o processo de integração e facilitam a comunicação machine to machine e homem máquina a fim de entregar ao gestor uma visão holística do chão de fábrica.
Agenda
Webinar gratuito: Como acessar remotamente IHMs na indústria 4.0

Dia 02 de março, às 09h30

Será concedido certificado aos participantes com permanência superior a 70% do tempo total da sessão ao vivo, estimada em uma hora.

Link para inscrição: mitsubishielectric.com.br/webinars

Para aqueles que não conseguirem acompanhar a sessão ao vivo, a gravação do webinar ficará disponível a partir do dia seguinte, junto com outros 30 webinars, no mesmo link (mitsubishielectric.com.br/webinars).

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Com a mudança de cenário do mercado e a ascensão do trabalho remoto, a tecnologia se mostrou uma forte aliada da alta gestão.

“O mercado de trabalho caminha na direção de uma gestão mais tecnológica, o que demanda que os líderes tenham maior usabilidade das ferramentas tecnológicas para garantir um ambiente de troca e colaboração mesmo a distância”, afirma Lucas Padilha, gerente de RH da Luandre Middle.

Utilizar as ferramentas digitais como estratégia de gestão pode ampliar os resultados e entregas, além de proporcionar uma mudança positiva e duradoura. Mas, será que todos conseguem se adaptar a este novo modelo?

LuandrePara responder à pergunta, vamos nos concentrar nas faixas etárias das pessoas atuantes hoje no mercado. A Geração X, que engloba nascidos entre 1960 e 1980, é a que está há mais tempo no mercado de trabalho e já viu muitas outras mudanças, mas muito provavelmente não previu o movimento de deixar de realizar o trabalho num local determinado para poder realizá-lo a partir de sua casa.

“São profissionais, em sua maioria, experientes e exigentes com o próprio resultado. Costumam dominar ferramentas usadas até hoje, como o Microsoft Word, Excel e Power Point, mas que ainda possuem uma certa resistência a outras inovações tecnológicas. Em alguns casos, até mesmo a chamadas por vídeo”, explica Lucas da Luandre Middle, que completa que são pessoas em que vale a pena investir, apesar de não terem tanta familiaridade com as novas ferramentas, em razão da sua bagagem profissional e de vida.

Já os Millenials (nascidos entre 1981 e 1995), geração intermediária e que  acompanhou as transformações tecnológicas, mas começou a experiência profissional nos moldes tradicionais.

Lucas Padilha, especialista em RH da Luandre Middle, nota que os millenials adotaram rapidamente as novas formas de trabalho pela facilidade de autogestão do tempo. Eles são atraídos também por ferramentas que deixem o ambiente mais colaborativo: “gostam de usar seu talento para contribuir, mas também precisam de estratégias claras. O importante na gestão de um millenial é dar oportunidades de aprendizado e desenvolvimento e oferecer um equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional, questões não tão exigidas pela geração X que via o trabalho mais como parte de um ciclo que lhes permitia investir separadamente em sua vida pessoal”, diz Lucas.

Para a geração Z, formada pelos nascidos entre 1996 e 2010, o ambiente não é nenhuma novidade, pois já nasceram inseridos no ambiente digital, que foi se desenvolvendo ano após ano. Assim, uma boa característica a ser aproveitada desta geração é a facilidade para simplificar etapas e definir pontos estratégicos de otimização de tarefas. “O desafio para os gestores deste grupo está em se certificar de que os funcionários mais jovens tenham o que precisam para trabalhar e orientá-los na estruturação de seus dias para serem mais produtivos”, afirma Lucas

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unnamed (1)Iniciado em outubro de 2020, o Projeto Economia Circular foi colocado em prática exatamente no momento de retomada das demandas da indústria automotiva, que culminou com a indisponibilidade de suprimentos, especialmente embalagens no mercado. Após estudos e avaliação de viabilidade, a solução desenvolvida em cooperação entre as áreas de meio ambiente, produção e logística das plantas da ZF foi a de reaproveitar as embalagens de insumos da produção.

De acordo com João Manoel Gambarra, engenheiro ambiental da ZF e um dos idealizadores do projeto, “o primeiro passo foi começar a tratar a relação entre as plantas de forma mais abrangente e entender o ciclo de início e término dos processos. O engenheiro explica que entendendo esse fluxo circular, a empresa passou a adaptar a logística para separação, triagem e envio desses materiais.

“A ZF no Brasil tem trabalhado ano após ano em projetos de economia circular e cada vez mais propostas são sugeridas por nossos colaboradores e abraçadas pela nossa gestão: eficiência energética e de recursos, reuso de água, reciclagem de óleo de corte na usinagem e de solventes na pintura, reuso e reciclagem visando o Aterro Zero, entre outros. O Projeto Economia Circular é mais um dos projetos que agregam valor às ações de sustentabilidade da companhia e demonstram que a criatividade e preocupação em criar soluções para questões do dia a dia são o ponto de partida para projetos bem-sucedidos”, afirma Sildson Corrêa, Gerente Sênior de Saúde, Meio Ambiente e Segurança da ZF.

A partir desse projeto as caixas passaram a ser reutilizadas uma vez. Segundo Gambarra, “nosso time vem desenvolvendo estudos para novos reaproveitamentos das embalagens e reciclagem desses materiais para, assim, tornar possível a ampliação da utilização por unidade.” Com uma média de 850 caixas sendo reutilizadas por mês, a ZF estima reduzir cerca de 17 toneladas de resíduos de madeira mensalmente.

“Projetos como esse vão muito além do conceito de reduzir, reutilizar e reciclar (3R). Dizem respeito a redesenhar processos e ver oportunidades além das próprias questões ambientais nos desperdícios. São estratégias que também trazem benefícios aos negócios da empresa no longo prazo”, finaliza Sildson Corrêa.

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José Renato Colaferro - Diretor da Blue Sol - Energia SolarPor José Renato Colaferro*

Nas duas últimas décadas o mundo passou por uma revolução tecnológica sem precedentes. Nós, por estarmos vivendo essa revolução, talvez não tenhamos entendido o quão significativa ela é.

 A partir do momento em que o mundo se digitalizou e se interconectou, muitas portas se abriram para infinitas possibilidades no consumo, nos negócios e no ambiente, portas essas que ainda irão se concretizar.

Imagine só pensar em um mundo onde não pudéssemos nos conectar instantaneamente? Em um mundo em que a informação não estivesse ao alcance de um smartphone?

Muito mais virá. Em poucos anos nossos carros farão grande parte do trabalho de dirigir por nós, os smartphones avaliarão como anda nossa saúde, os aparelhos eletrônicos de dentro da nossa casa estarão conectados entre si, observarão e aprenderão com nossos hábitos e serão todos controlados pelo nosso smartphone.

E é claro que a energia solar fotovoltaica não pode faltar nesse pacote. Existe algo mais inovador e disruptivo do que gerar a sua própria energia? Colher a energia do sol de onde quer que você esteja? Mas, muita coisa vai avançar também na energia solar. As baterias para armazenamento da energia gerada vão se popularizar. Os sistemas fotovoltaicos estarão sob o nosso controle e poderão fazer muito mais. Haverá updates de hardware e software nos próprios sistemas ao passo em que a tecnologia avançar.

Há gente séria que acredita que a transformação está apenas começando e que a mudança nos próximos anos será enorme e exponencial. No mundo de hoje já não existe uma separação clara entre quem usa ou não tecnologia. Todos nós somos impactados por tudo o que acontece no universo digital, invariavelmente. Saber utilizar essa onda de mudança para maximizar o nosso ganho com a inovação tecnológica é, portanto, uma decisão inteligente.

Hoje podemos comprar produtos aos quais não tínhamos acesso há poucos anos e recebê-los em nossa casa alguns dias depois, aprender uma infinidade de coisas novas sem gastar quase nada, optar por gerar a energia que consumimos, entre outras infinitas possibilidades que estarão cada vez mais disponíveis.

Vale a pena o esforço de aprender um pouco sobre como esse novo universo de possibilidades funciona para podermos nos utilizar dele de forma mais natural e, quem sabe, se for seu caso, ganhar dinheiro com isso!

*Sócio-diretor da Blue Sol Energia Solar

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diadainternetDia 09 de fevereiro é comemorado o Dia da Internet Segura. A data foi criada com o intuito de unir pessoas e empresas para promover atividades que conscientizem sobre os riscos e ajudar no uso seguro das tecnologias da informação. Um dos problemas mais recorrentes relacionados com a segurança na internet é o vazamento de dados. De acordo com a dfndr lab, laboratório de cibersegurança da PSafe, indica que mais de 5 bilhões de credenciais foram vazadas na internet somente no ano de 2020.

2021 mal começou e também já conta com um vazamento histórico em massa de mais de 220 milhões de pessoas. Informações como nome, data de nascimento, CPF, chassi, placa, CNPJ e razão social, entre outros, foram vazados nas redes, podendo ser usados em crimes, fraudes ou vendidos na Dark Web ou Deep Web como forma de lucro.

Pensando nisso, Jeferson D’Addario, CEO do Grupo Daryus, referência em consultoria empresarial e educação nas áreas de tecnologia e gestão, elencou dicas para as pessoas se protegerem e saber como evitar fraudes na internet:

Não abra e-mails suspeitos

Você já deve ter ouvido falar sobre phishing na internet, que são as tentativas de fraudes para obter informações confidenciais como nomes do usuário e senhas por meio de comunicação eletrônica. Um dos lugares mais comuns de um ataque de phishing é o e-mail, portanto, não esqueça de verificar a veracidade do remetente, o assunto, o conteúdo do e-mail, erros de gramática na mensagem e por fim, certifique-se que de que a comunicação que você recebeu é oficial. Além do e-mail, WhatsApp e SMS também são alvos corriqueiros.

Crie senhas fortes

É sempre bom evitar o uso de palavras simples, como o seu nome e sobrenome ou datas de aniversário, porque são combinações fáceis de serem achadas e, portanto, hackeadas. O ideal é adicionar elementos que dificultem a descoberta, como símbolos, letras maiúsculas ou minúsculas e número aleatórios que não tenham ligação com você.

Use um gerenciador de senhas

Um programa de gerenciamento é ótimo para auxiliar quem tem dificuldade em lembrar o que cadastrou na sua última senha. Eles são aplicativos que oferecem praticidade, agilidade, e acima de tudo, segurança.

Troque as senhas com frequência

Evite usar a mesma senha em sites diferentes, isso pode colocar os seus dados em risco. Se por acaso uma palavra-chave for hackeada, a tendência é que os cibercriminosos vão buscar outras contas do usuário usando a mesma palavra-chave para a senha. Por isso, o ideal, é trocar com frequência, pelo menos a cada 45 dias ou a cada 3 meses.

Cuidado ao usar computadores compartilhados

Ao usar um computador que não é o seu, tenha cuidado e nunca salve suas senhas nos navegadores ou programas que acessar. E principalmente, evite realizar qualquer ação que peça seus dados bancários ou documentos.

Evite Wi-Fi público

Sabe quando vamos a um estabelecimento como restaurante ou shoppings e acessamos o Wi-Fi gratuito? São conexões muitas vezes não seguras, principalmente se você for colocar qualquer dado confidencial ou realizar pagamentos. Se possível, dê sempre preferência para a internet do seu aparelho celular, o 4G. Outra opção é utilizar aplicativos que protejam seu celular criando uma VPN (virtual private network), como por exemplo, o Norton Secure VPN.

Desative contas em sites que você não acessa mais

Não existe um site que seja completamente seguro, por isso, o ideal é sempre manter os seus dados em lugares limitados aos que você usa normalmente. E os que você não acessa mais, é importante desativar. Uma boa dica é utilizar um aplicativo de cofre de senhas, pois, eles ajudam a gerenciar, guardar e podem gerar palavras chaves seguras. O Lastpass e o 1password são soluções que fazem bem essa função. Um detalhe: a única senha que você não pode perder ou esquecer é a principal que dá acesso a esses cofres, é muito trabalhoso recuperá-las.

Evite fazer o download de softwares piratas

Softwares desconhecidos muitas vezes são alvos de vírus e golpes de cibercriminosos, podendo roubar dados e senhas do computador. Inclusive, isso vale para extensão de navegador. O ideal é sempre buscar analisar as avaliações de usuários antes de baixar qualquer coisa. De preferência compre as versões oficiais, são mais caras, porém, tem suporte e a segurança do fabricante.

Use um bloqueador de Pop-Ups

Os pop-ups podem espalhar malwaresransomware e aplicar golpes de phishing, então, a maneira de evitar que aconteça é ativar a função do navegador que bloqueia automaticamente. Entenda a necessidade de cada pop-up e libere-os sob demanda e quando precisar.

Cuidado ao clicar em links de redes sociais

Não é novidade para ninguém que redes sociais como WhatsApp e Facebook são alvos comuns de golpes, então, sempre fique atento com link de vídeos, promoções ou lojas que você vê ou recebe, mesmo que o remetente seja alguém conhecido. Neste caso, mande uma mensagem para o autor e confirme se realmente foi ele (a) quem escreveu e a autenticidade da mensagem.

Ative a segurança do seu WhatsApp

Aplicativos como WhatsApp são muito usados e algumas dicas podem protegê-lo de golpes bem comuns neste tipo de aplicativo. Primeiro ative as senhas e/ou biometria para abri-los. Nas configurações ative seu nível desejado de privacidade. Ative as notificações de segurança e a verificação em duas etapas (two-step verification).

Compras na internet com cartão virtual

Tenha um cartão para suas compras na internet ou emita um cartão virtual no seu banco, dessa forma é mais seguro e fácil de controlar seus gastos e evitar fraudes. Outra dica é utilizar hubs de pagamentos como o PayPal, que tem níveis de segurança adicionais e você não compra diretamente do vendedor e sim por meio do PayPal.

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Fabio Arruda Mortara

A economia circular veio romper com modelos lineares de produção e de consumo, e estimular a transição para um sistema orientado pela reutilização e reciclagem total de todos os produtos pós-uso ou, quando isso não é possível, reincorporação total dos resíduos ao meio ambiente sem contaminações. À medida que este conceito ganha a prática, o papel desponta como um material capaz de seguir presente no cotidiano das pessoas, segundo a organização global Two Sides.

 Como a mais recente parceira de Two Sides, a Voith vem contribuir com o propósito da iniciativa global, que vai além de reunir indústrias do setor e de promover a produção e o uso responsável da impressão e do papel. Parte dessa missão visa também eliminar equívocos para evidenciar fatores que colocam o papel em destaque em um mundo cada vez mais baseado na economia circular.

 “Papel, cartão e papelão são fabricados a partir de fonte renovável – árvores cultivadas – ou de materiais reciclados. Sua taxa de reciclagem é muito alta. Portanto, esses derivados de celulose já estão muito avançados na aderência aos princípios da economia circular”, afirma Fabio Arruda Mortara, de Two Sides Brasil e América Latina.

 Setor que prioriza a preservação do meio ambiente

Para desmistificar, é fundamental amplificar a compreensão e dar visibilidade a atributos que reforçam essa preocupação da indústria papeleira com a preservação do meio ambiente. O papel produzido no Brasil emprega matéria-prima renovável: árvores são cultivadas para essa finalidade, plantio este que ajuda a mitigar os efeitos do CO2 na atmosfera.

 Além disso, o sistema de produção do papel devolve ao meio ambiente 93% da água utilizada. Fábricas brasileiras de base florestal, entre elas as de celulose e papel, produzem 69% da energia que utilizam, sendo que 90% desse total vem de fontes renováveis.

 Reciclabilidade e Biodegradabilidade

O papel é um dos materiais mais reciclados em todo o mundo. Atualmente, 67% de todo papel, cartão e papelão usados no Brasil é reciclado. Na Europa, esse índice é de 80%.

 “Embora as taxas de reciclagem ainda possam crescer, sempre haverá uma certa quantidade que não poderá ser reciclada. Essa fração remanescente, ao ser encaminhada para aterros sanitários, será rapidamente biodegradada. Nos aterros, efluentes como o metano e o chorume devem ser controlados e tratados, reduzindo praticamente a zero os impactos negativos dos resíduos dos materiais feitos de celulose”, complementa Manoel Manteigas de Oliveira, de Two Sides.

 Papeleiras: inovação em linha com combate a mudanças climáticas

Do processo de fabricação ao produto, o papel prevalece como escolha vantajosa ao priorizar um modelo em linha com os princípios da economia circular e com o combate às mudanças climáticas, aponta Two Sides.

 “Empresas do setor de papel e celulose têm investido em inovação e atuado constantemente para melhorar o processo de fabricação. Com mais de 150 anos de experiência no mercado, a Voith reforça seu posicionamento ao participar ativamente desse processo, como fornecedora eficiente, sustentável e completa, orientada por desenvolver junto às papeleiras diversas ações que ajudam na redução do consumo de energia, de água e de fibras”, finaliza Hjalmar Fugmann, líder da Voith Paper América do Sul.

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Foto Anna Shvets

Foto Anna Shvets

Manter a equipe motivada foi o grande desafio dos líderes e gestores no ano passado. A pesquisa Tendências Globais de Capital Humano da Deloitte 2020 observou que, embora as organizações sejam responsáveis apenas pela segurança física dos trabalhadores, 96% dos entrevistados dizem que o bem-estar é uma responsabilidade organizacional.

Em um cenário como o da pandemia de covid-19, as lideranças precisaram lidar com mudanças imprevisíveis. Quem se destacou teve que demonstrar sabedoria, resiliência e empatia, características fundamentais para engajar equipes diante de tantas instabilidades no âmbito profissional e pessoal.

Em 2021, os desafios continuam. Para Renata Motone, Consultora de Seleção da Luandre Middle, divisão que trabalha vagas de média e alta gestão, as habilidades dos gestores ganham uma nova característica: a de promoção de um ambiente estável e harmonioso para a equipe.

“Dar condições técnicas e construir um ambiente saudável para promover um bom desempenho profissional dos colaboradores é papel do gestor. Terá destaque aquele que conseguir alavancar resultados positivos por meio de uma gestão mais humanizada e compatível com o cenário atual”, afirma Renata. A especialista também aponta cinco ações necessárias na estratégia de liderança em 2021, confira:

1 – Se colocar à disposição

Foi-se o tempo em que os colaboradores não tinham acesso direto aos seus gerentes. Para construir uma base de confiança e troca colaborativa dentro do ambiente profissional, o gestor precisa se colocar à disposição de todos para construir uma relação mais próxima com sua equipe.

“Geralmente o andamento do trabalho era prejudicado pelo distanciamento da liderança com a equipe, ocasionando um medo no colaborador de se direcionar ao seu superior direto. Um líder próximo e acessível pode acelerar o andamento dos projetos com efetividade, além de contribuir para um clima que favoreça o diálogo”, diz Renata.

2 – Criar um plano de ação baseado em metas semanais

Para que todo o time esteja a par das necessidades da empresa, é papel do gestor traçar metas semanais. Renata, salienta a importância de metas semanais tangíveis: “fazer um planejamento estratégico mensal é fundamental, mas alterá-lo semanalmente com metas definidas, de acordo com as necessidades da semana, gera rendimento e engajamentos melhores”.

3 – Se especializar e atualizar constantemente

Estudos e preparação são importantes em qualquer área de atuação. Em 2020 o profissional que se especializou teve grande destaque. “Um gestor sempre precisa se atualizar de acordo com as principais mudanças do mercado. Quem acredita saber demais não está apto para gerir uma equipe de sucesso”, comenta a especialista.

4 – Estar atento às necessidades individuais

Um time só conclui projetos se estiver bem individualmente. Um gestor precisa ter escuta ativa com todos a sua volta. “Não se trata de colocar o individual acima do coletivo, mas ouvir as necessidades de seus colaboradores pode ser o caminho para gerar confiança, já que o rendimento da equipe depende do potencial do profissional”, comenta Renata.

5 – Transmitir segurança

Diante de um ano repleto de instabilidades no âmbito emocional, pessoal e financeiro, o colaborador em 2021 busca mais segurança para desenvolver um trabalho eficaz.

O líder de destaque neste ano, segundo Remata, será aquele que transmitirá a sensação de estabilidade para a equipe. “O papel da liderança é criar um ambiente o menos estressante possível, para demonstrar que, mesmo que o contexto mundial ainda não seja o melhor, o colaborador tem a tranquilidade para desenvolver um bom trabalho”, conclui.

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prolataO programa Prolata reciclou 22.032,79 toneladas de aço em 2020, registrando um aumento de 179% em comparação com 2019. Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo foram os Estados que mais reciclaram no período.

Diante de todos os desafios gerados pela pandemia, o programa conseguiu consolidar um desempenho bastante expressivo graças às ações adotadas. O Prolata doou mais de 10 mil Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) a 26 cooperativas parceiras em todo o país. No total, 768 cooperados foram diretamente beneficiados pela iniciativa em cidades dos Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia e Minas Gerais.

O companhia também apoiou 17 cooperativas com a aquisição de laudos do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), que contemplam um total de 476 cooperados.

Além disso, foram realizados webinars sobre educação ambiental para mais de 5 mil participantes e foram criados 12 grupos de discussão com 286 educadores, que puderam abordar questões importantes para o desenvolvimento sustentável. Estes profissionais podem transmitir o conhecimento para as 695 escolas em que atuam, alcançando mais de 217 mil alunos.

Uma das peças-chave para fortalecer as ações do Programa de forma integrada é a assinatura de acordos em conjunto com entidades públicas. Até 2020, já foram firmados cinco termos de cooperação: com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), com o GAEMA da Baixada Santista, com o Ministério Público do Mato Grosso do Sul, com a CETESB no Estado de São Paulo e com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Paraná.

Atualmente, o Prolata tem parceria com 53 cooperativas, totalizando 1.339 cooperados, 20 entrepostos e duas siderúrgicas, além de 28 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs). “Com base no fluxo de operação que vem sendo estabelecido e permanentemente aprimorado, vamos trabalhar com a expectativa de reciclar 50 mil toneladas de aço até o fim de 2021”, destaca Thais Fagury, presidente da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) e diretora da Prolata.

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unnamed (1)Por Alexandre Resende*

A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) tem sido assunto frequente no mundo corporativo e na imprensa. Sancionada em 2018, ela entrou em vigor em setembro de 2020 com o objetivo de regulamentar o tratamento de dados pessoais de clientes e usuários por parte de empresas, sejam elas públicas ou privadas. O objetivo é assegurar que as informações disponibilizadas não sejam usadas de formas que não tenham sido autorizadas. Uma proteção aos consumidores e uma grande responsabilidade para as companhias que hoje enxergam dados como ouro.

Para se ter ideia do valor de uma informação pessoal, é importante saber que grandes empresas já fazem a medição de seu “valuation” (termo em inglês que significa “Valoração de Empresas”) pelos ativos de dados que têm. A Coca-Cola, por exemplo, uma das marcas mais valiosas do globo, tem informações de consumo do mundo inteiro que estão começando a fazer parte de seu valor global. No entanto, esses dados não são da companhia, mas sim do João, da Maria e de tantos outros consumidores do popular refrigerante e de outros famosos produtos.

E por que a atribuição de tamanho valor a algo que pertence a terceiros? Porque dados pessoais são usados para gerar inteligência de negócio, além de poder proporcionar maiores fluxos de caixa futuros às companhias. Marcas que sabem com quem estão falando saem na frente. Entender o público profundamente nunca foi tão precioso.

E uma vez que nós, pessoas físicas, cedemos nossas informações às empresas precisamos ter consciência do que será feito com elas – como serão usadas, armazenadas e quem terá acesso a elas. Termos de concordância se tornaram mandatórios e, a partir do momento em que aceitamos compartilhar nossas informações, as empresas são obrigadas a cuidar delas, evitando ao máximo seu vazamento.

Da teoria para a prática

Lanço aqui um questionamento: A LGPD vai fazer com que as empresas não troquem dados entre si? É provável que não. Inclusive, o consumidor já vem sendo avisado sobre essa possibilidade. Recentemente, o WhatsApp enviou aos usuários uma atualização de sua política de privacidade, e informou que passará a compartilhar os dados do seu público com as empresas do Facebook. Imaginam quantas empresas o Facebook tem?

É importante que esses termos passem a ser lidos pelos consumidores com atenção, antes de serem assinados, evitando assim, que se espantem caso temas centrais de suas conversas com colegas no aplicativo de mensagens começarem a surgir em forma de anúncio no seu feed.

Voltando ao início da reflexão e considerando que o valor dos negócios hoje se baseia em dados, seria inocência pensar que eles não serão usados como moeda. Mas o que pode ocorrer em alguns casos é a troca de dados sem a identificação da pessoa. A quem aquele dado pertence não seria o que mais importa. O que vale é contar com os atributos como fonte de aprendizado de máquina. Dessa forma, se creditaria mais ética ao processo.

O Brasil já conta com a ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados) e uma de suas atribuições é punir empresas que estiverem desrespeitando a lei. O órgão, porém, ainda está em maturação e não existe uma equipe 100% definida para dar conta do desafio. Hoje, a fiscalização na prática ocorre em contratos, sob pena de multa, nos quais se exige que fornecedores estejam aderentes à lei. Como não era de se estranhar, o cumprimento das regras se deu antes pelo fórceps econômico do que pela consciência em si.

Aqui, o compartilhamento de dados ainda costuma ser mais visto como algo que fere a nossa privacidade de forma negativa. Um exemplo é o caso emblemático de uma conhecida empresa que foi multada porque estava usando a geolocalização de usuários e trabalhando esses dados sem o consentimento deles. Quando o consumidor toma um grande susto ao, por exemplo, passar em frente a uma loja e imediatamente receber uma mensagem com sugestão de compra naquele local, ele pode se sentir invadido e exigir seus direitos de privacidade.

Sob outra perspectiva

Mas se pararmos para pensar, a personalização – tão importante nas relações comerciais atuais, e valorizada pelos cidadãos – só é possível graças ao uso de dados. Importante lembrar que a utilização correta das informações pessoais pode trazer benefícios para os dois lados – empresa e consumidor.

Imagina se na hora de passar no caixa de uma farmácia, por exemplo, você soubesse como o seu CPF pode ser usado depois daquela compra? Se o atendente deixasse claro que a drogaria usa alguns dados para entender o padrão de consumo e avaliar se pode oferecer condições melhores para produtos diversos, inclusive para seus medicamentos de uso contínuo? Se a farmácia deixasse bem claro que, se puder compartilhar sua informação com o laboratório fabricante do medicamento, para ele analisar a possiblidade de te vender sempre com desconto um remédio que vai usar para o resto da vida, você não iria achar legal?

Claro que tudo isso precisa ser feito com o aceite dos consumidores. Assim, eles saberiam tudo o que estão fazendo, qual a intenção de uso e, também, teriam o total direito de falar no caixa da farmácia, “por favor apaga meu CPF”. E o atendente na mesma hora responder: “Sim senhor(a), veja aqui, não tem mais nada registrado”.

As preferências sugeridas pela Netflix são outro exemplo claro. Quanto maior a personalização, melhor tende a ser a experiência do usuário. O grande problema é que muitos business, na ânsia de coletar o máximo possível de informações, se esqueceram, ou não se preocuparam tanto em tomar conta delas. Se isso acabou acontecendo nos últimos anos, foi motivo para acender um alerta vermelho perante as autoridades de defesa do consumidor, o que incentivou a criação da LGPD.

Espero que, em um futuro próximo, possamos reconhecer os benefícios que a lei nos trouxe e ainda nos trará, e que a conduta responsável de empresas seja, de fato, colocada em prática. Dados são tesouro, para consumidores e companhias. Que cada um faça a sua parte a fim de usufruí-los com a máxima sabedoria.

*CIO da Sercom e CEO da ContactOne

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Alessandra

O plástico tem sido tema central de amplos debates públicos, especialmente em relação a seus riscos ambientais. Em São Paulo, desde 1º de janeiro, nenhum estabelecimento comercial pode fornecer copos, pratos, talheres, agitadores para bebidas e varas para balões de plásticos descartáveis.

De acordo com a nova lei, esses produtos agora devem ser substituídos por outros elaborados com materiais biodegradáveis, compostáveis ou reutilizáveis. No entanto, esta alternativa, além de não resolver o problema ambiental, ainda vai gerar um novo tipo de lixo na natureza, problema com o qual o poder público não poderá lidar da maneira correta. Sendo assim, a emenda pode ser inúmeras vezes pior do que o soneto.

Produtos com embalagens que afirmam ser “biodegradáveis” ou “compostáveis” na grande maioria das vezes se degradam apenas em condições especiais e isso pode complicar os esforços de reciclagem. Portanto, aquele copo de café que possui logotipo indicando ser biodegradável não vai se decompor entre os compostos orgânicos que as pessoas têm em casa, mas, para se degradar adequadamente, precisará ser enviado para instalações de compostagem industriais.

O processo de compostagem industrial envolve alto calor e umidade precisamente controladas, entre outras condições, e não está disponível na maior parte do país. Já se este lixo for parar em um aterro, ficará lá por muito tempo, porque é improvável que seja exposto a condições que ajudariam a se decompor. Além disso, a produção desses itens consome mais recursos, cria mais resíduos e resulta em mais poluição do que a produção de itens plásticos descartáveis.

Obviamente, entendemos ser fácil apontar o plástico como o grande vilão que precisa ser proibido, afinal ninguém no mundo fica feliz com imagens de mares e rios repletos de embalagens e com animais morrendo por conta do produto. No entanto, banir os plásticos de consumo não soluciona os problemas, mas apenas desvia a atenção de soluções reais e, em vez disso, prejudica os consumidores e o meio ambiente.

Para resolver a questão ambiental do plástico, é preciso melhorar a qualidade das práticas de gestão de resíduos, produzir materiais que tenham o menor impacto ambiental possível, investir em coleta adequada e incentivar a reciclagem disponibilizando locais especializados acessíveis para que a população possa fazer o descarte do material que utiliza em seu dia a dia. A grande variedade de formas em que pode ser reciclado também precisa ser vista como um benefício do material. Isso não só é mais ecológico, mas também torna o plástico um material muito flexível para as necessidades do mundo moderno.

Outro ponto importante: com a trágica chegada da pandemia, os argumentos e o debate sobre o uso do material também ganharam outra direção: a saúde e a vida. A pandemia transformou a produção e uso do plástico em um material essencial de sobrevivência. Nos hospitais e laboratórios, ambientes essenciais na luta pela vida, o plástico está sendo utilizado em grande escala para produção de máscaras, luvas, seringas, tubos de ensaio, cateteres e outros produtos.

Além disso, aditivos que inativam o Sars-Cov-2 inseridos a produtos plásticos permitiram que diversos objetos e superfícies com as quais as pessoas têm contato diário em lugares públicos e em suas casas oferecessem uma barreira extra de segurança contra a doença. Este é o caso do Alpfilm Protect que já contava com propriedades antifúngicas e bactericidas graças à presença de micropartículas de prata e que, com a pandemia, passou por uma série de estudos para adequações em sua composição com o objetivo de assegurar sua eficácia antiviral, em especial contra o novo coronavírus.

Já no espaço doméstico, o plástico foi o material que mais entrou nas casas. Itens básicos de sobrevivência, como água e alimentos, tiveram alta de estoque: muitas vezes embalados em materiais plásticos. Também podemos encontrar o material em máscaras n95. Além disso, com o plástico é possível vedar produtos e alimentos, o que evita a degradação rápida da comida, além da contaminação por doenças, garantindo a segurança alimentar e também evitando o desperdício de alimentos, especialmente em um momento com tanta instabilidade econômica e desemprego.

Não há dúvida de que a crise dos plásticos é um problema sério e que precisamos encorajar uma mudança de atitude em relação à mentalidade de uso único da sociedade com pessoas favorecendo o consumo inteligente e o pensamento sobre o ciclo de vida, além de realizar seu descarte apropriado. Mas devemos ter em mente os benefícios ambientais e econômicos que os plásticos oferecem e usar a inovação para aderir à melhor solução.

*Diretora de Comércio Exterior na Alpes.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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