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pexels-tima-miroshnichenko-5717512Por Camila Sass e Letícia Gheno Baldissarelli*

O tema DIVERSIDADE se tornou um dos mais importantes dentro das organizações. Cada vez mais os stakeholders ficam de olho nas atualizações das empresas quanto às tendências e atualizações do mercado, uma delas sendo o engajamento em incorporar mais diversidade dentro das companhias.

Uma pesquisa feita pela Page Executive mostrou que a presença das mulheres em cargos de liderança cresceu 20% em 2020, saltando de 30% em 2019 para 37% ano passado. Mas afinal, como incentivar as mulheres a conquistarem, cada vez mais, as posições de liderança?

Para isso, é importante se apoderar de alguns conceitos e práticas. Abaixo, listamos quatro das mais importantes.

Liderando a si mesma

Liderar a si mesma significa entender os pontos positivos e negativos e abraçar ambos. É saber suas fortalezas e também lutar com nossa impostora interna, que nos impede de chegar em lugares que desejamos ou fazer coisas que gostaríamos de fazer.

Seja dona da sua carreira

O que queremos oferecer de bom para o mundo e para nós mesmas? No caminho para tentar identificar esse propósito, temos a necessidade de autoconhecimento, desta vez seguindo a abordagem de olhar para nós mesmas quando crianças, tentando identificar possíveis talentos, coisas que fazíamos muito bem e com muita facilidade e que, se desenvolvidas através da prática, poderiam se tornar habilidades importantes na vida adulta.É preciso ter clareza sobre nossos pontos mais fortes, valorizar nossa trajetória, compartilhar as vitórias que temos ao longo do caminho e comemorar cada pequena conquista. É importante fazer bom uso das redes sociais, identificando em qual rede nosso público-alvo está, não esperar feedback para melhorar e pensar em nós mesmas como uma marca.

Seja líder

Em um estudo realizado para entender gestores e suas ações, o Google concluiu que líderes têm papel determinante no desempenho, satisfação e retenção de colaboradoras(es). Logo, se a pessoa colaboradora não produz como esperado, nem sempre a culpa deve recair exclusivamente sobre os seus ombros.Ser líder é influenciar e desenvolver pessoas, conduzindo-as na busca da solução de algum problema. A diferença entre uma pessoa líder e uma pessoa gestora, é que a gestora foca muito mais em desenvolver processos enquanto a líder foca no desenvolvimento de pessoas. Seja líder!

Invista na imagem profissional

A imagem profissional é tão importante quanto a carreira em si. E, para isso, as mídias sociais são um dos melhores caminhos. A primeira dica para isso é investir em uma boa foto de perfil, que mostre todo o seu rosto, e reflita quem você é profissionalmente. A outra é escrever um texto que traga os principais pontos da sua trajetória profissional. Além de ter um perfil 100% preenchido, o que apresenta mais chances de reconhecimento.Aposte também nas recomendações. No LinkedIn é possível escrever recomendações sobre colegas de trabalho assim como recebê-las. Os depoimentos ajudam a rede a saber melhor sobre você como profissional “da boca” de quem já trabalhou com você.

Ao olhar para todos os tópicos, notamos que ser líder é muito além do que apenas gerenciar um time, mas sim, ter conhecimento próprio, do que queremos fazer, de quem queremos ser e entender como tudo isso se conecta, para então, ser possível desenvolver as pessoas da melhor forma possível.

Desenvolvedoras e membros do Comitê de Diversidade e Inclusão na BossaBox*

Imagem: Tima Miroshnichenko

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Angela Gheller*Por Angela Gheller

Uma das características fundamentais para que um negócio cresça e se mantenha no mercado é ter uma boa gestão de custos de produção, com uma rotatividade constante de estoque. Sem este planejamento, as empresas não conseguem estimar com segurança o quanto devem gastar com matéria-prima e mercadorias, o que impacta o capital de giro, gerando despesas facilmente evitáveis e estoques parados.

O isolamento social imposto pela pandemia, o fechamento de boa parte das lojas físicas, o e-commerce ainda em crescimento e a queda nas vendas do varejo contribuíram para que os estoques do comércio e da indústria ficassem encalhados em empresas de todo o País. No mês de abril de 2020, a fatia de indústrias e varejistas com volumes excessivos de estoque atingiu 24,9% e 20%, respectivamente. São níveis próximos de recordes históricos atingidos em outros períodos de recessão, aponta estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Para poder driblar este tipo de situação, o planejamento de custos se mostra essencial para a manutenção da boa saúde financeira das empresas. Este planejamento nada mais é do que utilizar dados fornecidos pela própria companhia para entendê-la e definir as melhores estratégias de gastos para os próximos meses. Neste sentido, a tecnologia se tornou a maior aliada na captação, organização e análise de dados que fazem com que os negócios tenham maior produtividade e evitem gastos desnecessários.

Quer saber quais são os sinais de que sua empresa realmente precisa prestar mais atenção em seus custos de produção? Veja aqui alguns desses indícios e como solucioná-los utilizando o MRP (Material Requirement Planning), uma ferramenta essencial para a indústria.

1 – Informações descentralizadas

Se a sua empresa não possui uma visão completa das demandas, de forma unificada, é um mau sinal. Um planejamento de produção eficaz implica numa boa gestão das demandas de um negócio. Para estimar com segurança seus gastos é imprescindível que todos os dados estejam compilados de forma a dar uma visão geral dos custos.

Com uma ferramenta de MRP é possível, por exemplo, simular vários cenários e analisar o impacto de um novo pedido, calcular prazos e avaliar como vai atender determinado cliente, o que impacta toda a produtividade do dia a dia da indústria. Esse tipo de sistema ainda considera o estoque insuficiente ou em excesso (ajudando a reduzir perdas), compras equivocadas de insumos e controle do fluxo de caixa.

2- Estoques muito cheios

Graças à pandemia, muitas empresas têm visto seus estoques cheios – muitas vezes, até com produtos que não poderão mais ser vendidos. A maneira mais certeira para evitar que isso aconteça é fazer uso de soluções tecnológicas que consigam analisar de maneira inteligente a capacidade do mercado de absorver os produtos produzidos/adquiridos, além de calcular as necessidades do estoque, levando em conta uma série de parametrizações.

Dessa maneira, é possível visualizar diferentes cenários que o negócio pode enfrentar, simular pedidos e impactos na produtividade diária da indústria.

3- Compras de última hora

O cenário contrário ao do item anterior também é comum e ruim para uma empresa: empresas que não se planejam corretamente precisam fazer compras de última hora para alimentar seu estoque, o que pode resultar em preços mais altos na hora de comprar insumos. Por isso, se seu negócio tem feito muitas compras de última hora, este é o momento de redefinir as suas estratégias.

Com o uso da tecnologia, é possível traçar um plano claro visando a demanda atual do mercado, o tempo de produção e custos de produtos, de maneira a não ficar com um estoque em excesso ou em falta em sua empresa.

4- Demandas surpresa

Um bom negócio deve evitar ao máximo ser pego de surpresa. Por isso, é necessário conhecer o mercado e suas necessidades.

Uma central de demanda é a aliada perfeita neste cenário, uma vez que proporciona, em um mesmo espaço, dados sobre pedidos e previsão de vendas, projetos, plano de produção, entre outras informações.

5- Desconhecimento de seu próprio público

Empresas de sucesso precisam conhecer seu público. E para saber essa informação é necessário ter um banco de dados de clientes e analisá-lo com atenção. Mais do que ser especialista na área em que atua, é preciso entender quem são os seus clientes (atuais e em potencial), quais são as suas demandas, quais os seus históricos de compra. Por isso, se sua empresa não possui um bom CRM, é melhor resolver isso agora!

A transformação digital chegou e, com ela, soluções tecnológicas para resolver todos esses “maus sinais” listados acima. E com tantos desafios enfrentados desde 2020, é preciso ter em mente, de uma vez por todas, que a tecnologia não é apenas uma opção de investimento para quem quer inovar na produção, mas sim uma ferramenta estratégica poderosa e importante para garantir a sustentabilidade e produtividade dos negócios.

 Diretora de Manufatura e Logística da TOTVS*

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equipnetHoje, 25 de maio, é comemorado o Dia Nacional da Indústria, data que visa homenagear o setor brasileiro responsável por movimentar grande parte da economia e que representa  20,4% do nosso PIB. Desde a chegada da pandemia o setor tem enfrentado tempos difíceis, marcado principalmente pela redução do trabalho e pela falta de matéria prima no processo de produção. Cerca de 70% das indústrias foram impactadas negativamente, é o que apontam os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados pelo Portal da Indústria.

O crescimento industrial tem um papel significativo na recuperação econômica do país e com as diversas mudanças causadas pela crise, a indústria encontra como desafio se adaptar à nova realidade. Além de medidas que contribuam para a recuperação financeira, será necessário se adequar ao atual hábito de consumo e ao padrão tecnológico, que vem sofrendo uma aceleração considerável nesse cenário.

Soluções sustentáveis e aumento de produtividade

A expansão na capacidade produtiva continua sendo uma prioridade para as indústrias no plano de investimento anual. De acordo com o documento Investimentos na Indústria 2020-2021, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 66% dos investimentos previstos para 2021 envolvem a aquisição de máquinas, sendo que desses planos de aquisição, 23% envolvem a compra de máquinas e equipamentos usados. Essa é uma forma de aprimorar os processos de fabricação, promover o aumento da produtividade industrial, além de ser uma solução sustentável para o negócio.

Segundo a gerente de Operações e de Desenvolvimento de Negócios da EquipNet, Roberta Bosignoli, o investimento em equipamentos usados é uma alternativa muito positiva para empresas que precisam evoluir, mas que não possuem recursos financeiros para novos maquinários.

“Os equipamentos industriais são desenvolvidos para terem uma vida útil muito longa. Por isso, realizar a venda e repassar para outra empresa é uma forma de dar uma segunda vida ao equipamento, isso impacta também na diminuição de demanda por recursos naturais, o desperdício e o descarte inadequado, se tornando uma solução sustentável e rentável para a empresa”, argumenta.

Investimento em tecnologia

Embora a tecnologia esteja cada vez mais presente no segmento industrial, com a chegada da pandemia esse processo se intensificou consideravelmente. A indústria 4.0, também conhecida como Quarta Revolução Industrial, é um grande exemplo disso. Ela envolve a melhoria da produtividade e da eficiência através de tecnologias como automação industrial, inteligência artificial, internet das coisas e a computação em nuvem, grandes apostas para o segmento industrial no cenário pós pandemia.

Para que esse investimento não exija mais dinheiro do que a empresa pode investir, uma alternativa é realizar a venda dos equipamentos que serão substituídos. Dessa forma é possível evoluir os processos de produção, além de ter uma economia significativa.

“A EquipNet tem a expertise em conduzir o gerenciamento da negociação entre os vendedores e potenciais clientes, por isso a empresa consegue realizar a venda de forma muito mais rápida, assim como ter um melhor retorno financeiro que pode ser utilizado no investimento de novas tecnologias para a empresa”, ressalta Roberta Bosignoli.

Flexibilidade

Além dos investimentos, as indústrias precisarão adotar mudanças internas e corporativas que sejam mais flexíveis, afinal, a presença dos colaboradores é indispensável na área de produção, mas no setor administrativo é diferente.

O home office é um formato que tem mostrado muita produtividade em diversos segmentos e é uma alternativa que tende ser adotada pelas empresas cada vez mais. Essa é uma forma de facilitar a rotina e de reduzir custos para a empresa, que terá menos gastos com energia elétrica, água, limpeza e aluguel.

Saiba mais em: https://www.equipnet.com/pt/

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HyperthermA Hypertherm, fabricante de sistemas e softwares para corte industrial, anuncia a atualização de versão secundária para o ProNest® 2021, seu avançado software de agrupamento CAD/CAM para corte automatizado. Esta nova versão contém recursos e aprimoramentos direcionados e projetados para tornar os clientes mais eficientes e rentáveis. Entre os novos recursos estão:

.Desfazer e refazer. Com eles, é possível voltar ou avançar à medida que você conclui as ações no agrupamento. Os recursos de desfazer e refazer podem ser úteis caso você tenha movido uma peça no agrupamento e deseja, por exemplo, colocá-la de volta na mesma posição em que estava antes.

.Arrastar percursos. Com esse recurso, os programadores podem arrastar um percurso de entrada ou de saída e mudar rapidamente o tamanho ou ângulo do percurso. Esse eficiente método visual de ajustar seus percursos foi desenvolvido principalmente para peças de trabalhos artísticos que talvez não precisem de percursos em localizações exatas.

.Procurar por trabalhos. Uma forma de encontrar rapidamente todos os trabalhos no banco de dados, incluindo os que foram criados por outros usuários em um ambiente de banco de dados compartilhado. Você pode pesquisar em uma série de campos diferentes para encontrar os trabalhos que precisa, como o nome do trabalho, nome da peça, material do agrupamento, nome da chapa, número do pedido de trabalho e muito mais.

.Orçamentos em CSV. Agora, os usuários têm a opção de exportar orçamentos em arquivos CSV, além de formato em PDF, impresso ou por e-mail. Os orçamentos em CSV podem ser importados para o QuickBooks® para fins de faturamento ou para seu software de ERP/MRP.

“Essa versão conta com diversas melhorias inspiradas em nosso grupo de usuários. O recurso de desfazer foi uma das sugestões mais pedidas pelos nossos clientes, por isso sabíamos que teríamos que trazê-lo para essa versão; estamos muito felizes de ver essa ideia sair do papel. O mais importante é escutar nossos clientes e colocar em prática novas melhorias para facilitar seus trabalhos”, explica Chris Pollard, Gerente de Produtos de software CAD/CAM da Hypertherm.

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Daniel PettaPor Daniel Petta*

A mineração se faz presente em terras brasileiras desde a época da colonização. Para ser mais preciso, a busca de metais valiosos e pedras preciosas teve início no século XVII, marcando as primeiras atividades socioeconômicas do setor de mineração no país. Com a exploração mineral o Brasil passou por sensíveis transformações econômicas, um novo polo econômico cresceu, principalmente no Sudeste.

Atualmente as empresas de extração de minérios contribuem muito para a geração de empregos diretos e indiretos, além de terem uma participação expressiva no recolhimento de tributos. De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o setor de extração mineral iniciou o segundo semestre de 2019 com 173.642 trabalhadores e finalizou com 175.942, gerando 2.300 novos postos de trabalho. Já em 2020, apenas na cidade de Parauapebas, no Pará, foram registradas quase 7.600 novas contratações e esse número vem aumentando em todas as regiões onde existem empresas de extração.

De acordo com o IBRAM – Instituto Brasileiro de Mineração -, o setor de mineração representa hoje 5% do PIB brasileiro. No balanço do setor no ano de 2020, divulgado pelo instituto recentemente, foram recolhidos R﹩ 66,2 bilhões em impostos, encargos e taxas para o setor público, além de R﹩ 6,08 bilhões da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), o que resultou no total de impostos pagos da ordem de R﹩ 72,2 bilhões. Além disso, o setor faturou R﹩ 208,9 bilhões (excluindo-se petróleo e gás) em 2020, 36,2% a mais em relação a 2019.

Desenvolvimento do Brasil X Desenvolvimento da Indústria de Mineração

Com o avanço da mineração no Brasil, a tecnologia também desenvolveu-se e importantes invenções como a máquina à vapor, câmara de condensação, locomotiva, lâmpada de segurança e até mesmo a dinamite foram criadas para auxiliarem no trabalho realizado nas indústrias de mineração, otimizando os processos extrativos e logísticos. E até hoje essas evoluções tecnológicas ocorrem em torno das mineradoras.

De fato, o desenvolvimento da indústria de mineração trouxe e ainda traz inúmeros benefícios para o desenvolvimento do Brasil: geração de empregos, influência no PIB nacional, equilíbrio econômico, novas tecnologias industriais , entre outras vantagens. Porém, todos esses benefícios e crescimento exigem um custo, o qual na maior parte das vezes é pago pelo meio ambiente.

A mineração, apesar de ser essencial para o desenvolvimento socioeconômico do país, apresenta grande potencial de impactos ambientais negativos quando realizada de maneira incorreta, seja na falta de planejamento ou na ausência de fiscalização. Desde a época colonial há históricos da degradação da paisagem, do desmatamento, da poluição e contaminação dos recursos hídricos, da poluição ambiental, contaminação e compactação do solo, redução da biodiversidade, entre outros fatores que afetam diretamente o meio ambiente.

No entanto, atualmente o Brasil conta com diversos órgãos responsáveis por fiscalizar a atividade mineradora, bem como o cumprimento da legislação acerca da exploração dos recursos minerais, tais como o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Ministério de Minas e Energia (MME), o Serviço Geológico do Brasil, e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O futuro do mercado de Mineração para a Fluke

O mercado de mineração é um dos principais focos para a economia brasileira. Pelo fato de serem consumidores promissores, as mineradoras são consideradas um dos setores com o maior mix de produtos vendidos ao mercado. As diferentes áreas existentes dentro de uma planta de mineração e a troca de experiência com cada uma delas, faz com que seja possível identificar novas oportunidades de aplicação para produtos e contribui no desenvolvimento de novas ferramentas para o segmento, movimentando dessa maneira o mercado industrial brasileiro.

Apesar do cenário econômico negativo que o mundo enfrenta com a pandemia, a indústria brasileira de mineração cresceu em 2020 e a expectativa neste ano é que as empresas brasileiras continuem investindo no crescimento extrativo e nas importações, uma vez que o próprio governo está se empenhando para conceder novas liberações de exploração. Dessa maneira, a tendência é que a indústria de mineração cause a cada ano mais impacto positivo no mercado brasileiro, contribuindo com o desenvolvimento tecnológico e socioeconômico do país.
Gerente de Grandes Contas de Mineração e Siderurgia da Fluke do Brasil*

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crhistinaA Invillia abre inscrições para o Reinvent . Este é um programa totalmente gratuito dedicado a preparar profissionais de Tecnologia, que por algum motivo pausaram sua carreira, a voltar ao mercado de trabalho. A primeira edição terá 20 vagas exclusivas para mulheres que saíram da área devido à maternidade.

O programa  busca preparar e qualificar os profissionais de Tecnologia, proporcionando desenvolvimento acelerado para grandes talentos. “Nesta primeira edição, após ouvir o relato de muitas mulheres que se sentiam inseguras em voltar ao mercado de tecnologia depois de algum tempo afastadas, principalmente pela maternidade, resolvemos disponibilizar todas as vagas para as mães. O setor de Tecnologia realmente está em constante transformação e esse receio é comum. Daí ajudá-las a retomar, mostrando todos os caminhos, ferramentas e tecnologias para voltarem a trabalhar rapidamente e com confiança é fundamental. Oportunidades para o talento delas não faltam”, afirma Renato Bolzan, CEO da Invillia.

As mulheres que participarem do programa terão a chance de recomeçar na carreira por meio de aulas com alguns dos melhores profissionais do setor para realizar um refresh sobre as principais metodologias e tecnologias com o objetivo de aprimorar, atualizar os conhecimentos. Com encontros 100% remotos e gratuitos, o Reinvent será dividido em três sprints com duas aulas semanais. O programa irá dar um panorama do mercado e apresentar uma tendência do momento e, por fim, desenvolver a parte prática sob a mentoria dos técnicos da Invillia.

“O último sprint é fundamental para colocar em prática tudo o que foi aprendido ao longo do Reinvent. Nestas aulas, elas terão um acompanhamento individual e sairão prontas para concorrer às melhores vagas em Tecnologia, podendo até entrar para o time da Invillia”, acrescenta Bolzan.

Para participar é necessário experiência em programação, conhecimento básico em Java, já ter atuado no setor e estar fora do mercado neste momento. O processo seletivo para a primeira turma acontece durante o mês de maio, com inscrições a partir do dia 13, e as aulas iniciam em junho.
Faça aqui sua inscrição: http://invillia.com/reinvent
Imagem: Christina Morillo

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LuizHenriquePor Luiz Henrique Caveagna*

A diversidade na utilização, bem como os benefícios oferecidos, tornou a aplicação do alumínio uma das principais tendências mundiais para a indústria automotiva. Este tipo de metal apresenta inúmeras vantagens quando comparado a outras variedades, como o aço, por exemplo. O alumínio é leve, não é corrosivo para os fluidos veiculares, apresenta índice elevado de troca térmica, absorve maior energia de impacto e é de fácil montagem em sistemas de aplicação automotiva. Todos estes benefícios são muito importantes, mas talvez o fato do Alumínio ser um metal com superioridade em relação à sustentabilidade, o torna uma opção ainda mais relevante para o setor automotivo. Mas, antes de tudo, é bom conhecer quais são as principais aplicações do alumínio na indústria automotiva.

Atualmente, a tecnologia permite o uso de ligas de alumínio de boa resistência mecânica e com entrega de performance mesmo em temperaturas mais elevadas, o que possibilita a utilização do material nos mais diversos conjuntos e sistemas automotivos. A indústria tem investido em aplicações do alumínio desde os detalhes decorativos, como frisos, painéis e encaixes, passando pelo chassi estrutural e rodas de liga leve e até mesmo no conjunto de motorização, como cabeçote do motor e pistões. Quando especificamos os tubos de alumínio, quem também ganha destaque são os sistemas de condução de fluidos para refrigeração, como o ar-condicionado, sistemas de arrefecimento, assim como os sistemas de acionamento que dependam do transporte de fluidos para o funcionamento.

Cada um destes componentes usufrui de benefícios específicos quando utilizado o alumínio em sua produção. A motorização, por exemplo, tem considerável ganho de torque e potência, consequentes do baixo peso e alta condutividade térmica do metal. Já em relação a parte estrutural, que corresponde a até 30% do peso total do veículo, pode ter uma redução de 40 a 50% neste número e um aumento de 60% na rigidez em relação ao aço, de acordo com dados da ABAL – Associação Brasileira do Alumínio, o que garante melhor performance do automóvel e mais segurança para os passageiros.

Mesmo com todos os benefícios oferecidos pelas aplicações de alumínio para o setor automotivo, o Brasil ainda tem uma longa estrada a percorrer neste cenário. A aplicação de alumínio em automóveis normais no Brasil tem uma média de 28 Kg de alumínio por veículo. Nos Estados Unidos, por exemplo, essa média é de quase 90 Kg, chegando a quase 120 Kg no Japão.

O impacto sustentável do alumínio na indústria automotiva

Hoje em dia, com a agenda ambiental sendo fator de preocupação para todos os países é imprescindível lembrar da importância do uso do alumínio na questão de preservação de recursos do planeta. De um modo geral, é um metal infinitas vezes reciclável que não altera suas propriedades quando reciclado, economizando, a cada ciclo, 95% de energia quando comparado ao consumo energético que teria, caso produzido a partir do minério (Bauxita). Quando reciclado, produz um volume 19 vezes menor de particulado na atmosfera que seu equivalente em peso produzido a partir do minério. Além disso, sua reciclagem preserva por mais tempo as reservas do minério, que no Brasil representam anualmente mais de 3 milhões de toneladas de Bauxita que deixam de ser processadas, com a consequente preservação de solo e paisagem.

Enfim, para o setor automotivo, sem dúvidas, o alumínio é uma grande alternativa. Por ser extremamente leve, permite melhor desempenho com a consequente economia de combustível, despejando menor volume de CO² na atmosfera, além de prolongar a vida útil de componentes. Se levarmos em consideração os dados em aplicação do alumínio em automóveis no Brasil, ainda temos muita oportunidade de colaborar com a sustentabilidade do planeta.

Diretor Geral da Termomecanica*

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LeonardoLeonardo Vieira*

Indústria 4.0 não é um termo novo. Notavelmente, o agrupamento de tecnologias que ele descreve – que inclui sistemas ciberfísicos, a Internet das Coisas (IoT), computação em nuvem e computação cognitiva/inteligência artificial (IA) – tem quase dez anos. E, embora avanços técnicos significativos continuem a ser feitos quase diariamente, muitos dos desenvolvimentos mais interessantes neste espaço têm menos a ver com a tecnologia em si e mais com a forma como essa tecnologia é integrada e aplicada para otimizar os processos e maximizar o impacto.

A cobiçada transformação digital requer não apenas a arquitetura técnica, mas também uma compreensão mais profunda de como aproveitar o potencial único das tecnologias da Indústria 4.0. O processo começa com o reconhecimento de que a integração contínua, a comunicação em tempo real e a capacidade de criar ambientes de manufatura que são virtuais, intercambiáveis, mais descentralizados e modulares têm o potencial de remodelar radicalmente o cenário da indústria.

Com esse quadro geral em mente, vamos dar uma olhada mais de perto em como essas tendências estão se saindo e que tipo de avanços da Indústria 4.0 irão moldar os próximos anos.

Mais eficiência: como e por quê?

A incerteza geral e a falta de entendimento sobre exatamente o que é a Indústria 4.0 – e como implantá-la – postergaram a utilização do conceito e/ou atenuaram o impacto nas primeiras organizações a utilizá-la. A tecnologia amadureceu nos últimos anos e o mais importante: um número crescente de empresas está reconhecendo que não basta investir grandes quantias de tempo e dinheiro na instalação de sensores inteligentes e em novos sistemas se não dedicar, primeiramente, tempo para garantir que essas atualizações sejam inteligentes e estratégicas. A percepção de que a tecnologia é apenas uma peça do quebra-cabeça foi uma evolução crucial para desbloquear todo o potencial das transformações digitais impulsionadas pela Indústria 4.0. Mais conectividade, transparência e rapidez são alcançáveis. Mais velocidade, flexibilidade, customização aprimoradas e novas eficiências são possíveis, principalmente para aqueles que passam menos tempo perguntando o quê, e mais tempo perguntando por que e como.

Informação é poder

Um dos elementos marcantes na mudança de jogo da Indústria 4.0 é sua capacidade de unir tecnologia com engenharia e operações, de forma a criar sinergias valiosas entre esferas anteriormente separadas. É por isso que a coleta de dados, o gerenciamento e a análise deles provaram ser fundamentais quando se trata de ajudar as empresas a dar grandes saltos à frente usando as soluções da Indústria 4.0. Diversas organizações estão investindo na infraestrutura e no conhecimento necessários para fazer exatamente isso. Usar métricas do mundo real para entender quais atualizações tecnológicas terão o maior impacto e como podem ser integradas aos sistemas existentes é uma das tendências mais impactantes da Indústria 4.0.

Propósito pandêmico

Os desafios históricos e sem precedentes que as empresas tiveram de enfrentar como resultado da Covid-19 reforçaram como os avanços da Indústria 4.0 são imprescindíveis. Modelos de trabalho virtual, cadeias de suprimentos não confiáveis e interrupções operacionais inevitáveis destacaram o valor da visibilidade de todo o processo. No caos e na incerteza de uma pandemia, o acesso a informações empresariais holísticas, em tempo real, não é um luxo, mas uma necessidade. Ironicamente, o lado positivo dos desafios impulsionados pela pandemia é o fato de que a maioria das empresas foi forçada a passar por uma espécie de teste de estresse involuntário, fornecendo aos tomadores de decisão novos insights sobre seus sistemas e operações. Armados com essa nova compreensão e autoconsciência sofisticada, eles podem tomar decisões mais assertivas sobre as soluções de conectividade necessárias para atender suas necessidades.

Mudanças no jogo

Entre as tendências mais importantes da Indústria 4.0 estão as etapas que as empresas realizam para identificar e implementar novas ferramentas tecnológicas:

.Modelagem holística– Os tomadores de decisão estão observando com clareza suas operações antes de investir em qualquer nova tecnologia. Esse autoexame se estende muito além do chão de fábrica e deve incluir, em última análise, um modelo de detalhes da funcionalidade do front, back e middle office. Em outras palavras, não apenas arquitetura técnica, mas fluxo de trabalho funcional. As transformações digitais de maior sucesso podem começar no topo, mas são coesas e conectadas a todas as facetas do negócio, desde relações com clientes, marketing e vendas até TI, manufatura e distribuição.

.Velocidade e agilidade– Em um espaço que continua a evoluir com velocidade impressionante, o planejamento corporativo tradicional de cinco e dez anos está simplesmente obsoleto. As empresas que adotam soluções inerentes à Indústria 4.0 estão substituindo o planejamento de longo prazo por uma visão de longo prazo. Eles estabelecem metas de longo prazo e têm uma noção clara do quadro geral, mas também desenvolvem planos específicos de curto prazo como parte de uma tentativa de se tornarem mais ágeis e responsivos às tendências e tecnologias emergentes.

.O elemento humano– Finalmente, e talvez o mais importante, é o reconhecimento de que uma transformação digital otimizada, contínua e impactante tem menos a ver com a tecnologia da Indústria 4.0 e mais com as pessoas que a utilizam. De designs de interface a implementações empresariais, as melhores ferramentas e estratégias da Indústria 4.0 são baseadas em uma abordagem que coloca o usuário em primeiro lugar. A combinação do potencial humano com sistemas e soluções de próxima geração é o caminho mais eficaz para o sucesso sustentável.

*Diretor de Indústria Digital do Grupo Stefanini na América do Norte

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Evilasio*Por Evilásio Garcia

O setor logístico é responsável por 10% do PIB (Produto Interno Bruto) do país, no entanto, apenas 0,6% deste valor é investido em transporte e em logística, enquanto a média global é de 1,2%. Com isso, temos uma falta significativa de infraestrutura em torno das operações, que ficou ainda mais evidente no último ano devido à pandemia.
O novo cenário acelerou muitos processos do mercado nos últimos meses e, com todos os recentes acontecimentos globais, podemos observar que estamos passando por um momento de grandes transformações e o setor da logística sofre diretamente esses impactos. Somente o e-commerce teve um aumento de 70% em sua base de usuários, segundo dados da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). Esses números refletem uma mudança de comportamento do consumidor, que adiantou processos que levariam até dez anos para ocorrer em condições consideradas normais.
Diante disso, os profissionais de logística, assim como todo setor, tiveram que se adaptar rapidamente e investir em infraestrutura e tecnologias necessárias para entregar um serviço com maior qualidade, agilidade e assertividade para levar satisfação ao cliente final. Apesar das barreiras, o planejamento e os investimentos em ferramentas tecnológicas têm se provado cada vez mais fundamentais para realizar as operações com perfeição. O sistema de automação logística se tornou o principal agente revolucionário dentro do setor de transporte. A tecnologia permite a criação de estratégias cada vez mais inteligentes com o objetivo de facilitar a rotina das entregas pelo Brasil e garantir pontualidade, redução de custos, aumento na produtividade e uma gestão de operações mais simples e fácil.
Independentemente do tipo de produto físico comercializado, é preciso ter um transporte que seja realizado de forma rápida, segura, eficiente e com o menor custo possível. Pode até parecer banal, mas a assertividade na logística contribui em todo esse processo, evitando frustrações por atrasos nas entregas ou danos nas encomendas. Por isso, é tão importante investir em tecnologia para esse segmento e incluir ferramentas de automação para melhorar toda a operação.
A utilização de um sistema de automação logística permite que as empresas mantenham as informações de atendimento sempre atualizadas, com capacidade de prever janelas de horários, tempo de atendimento e trânsito. Além disso, essa tecnologia colabora para otimizar o uso da frota, gerar melhores rotas, auxiliar os motoristas ao indicar os melhores percursos e adicionar comprovação de entregas quando forem realizadas.
O mercado está em constante transformação devido às mudanças nos comportamentos dos consumidores e aos fatores que influenciam diretamente na nossa realidade. Portanto, no setor logístico, as empresas que estiverem preparadas com suporte tecnológico adequado são as que vão conseguir mais sucesso e a automação tem se destacado como uma das principais soluções para a logística.
CEO da AgileProcess*

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trumpA  TRUMPF adquiriu a software house Lantek, com o objetivo de ganhar autonomia no software de processamento de chapas que funciona independentemente do fabricante da máquina. “A TRUMPF está bastante envolvida em sistemas de automação industrial e na tecnologia como o padrão OPC-UA, para comunicação entre máquinas e dispositivos de diferentes fabricantes. A aquisição da Lantek é mais um passo nessa direção”, disse João Visetti, CEO da TRUMPF Brasil.

De acordo com Thomas Schneider, diretor gerente de desenvolvimento de máquinas-ferramenta da empresa, a parceria abre a TRUMPF para o ecossistema de produção dos clientes. “Com a Lantek, cobrimos de forma abrangente a cadeia de processo de chapa metálica, mesmo com máquinas de diferentes fabricantes. Desta forma, estamos dando mais um grande passo em direção à produção de chapa metálica eficiente e conectada e enriquecendo o portfólio de soluções das nossas Smart Factoriessempre com foco no cliente”, afirmou.

Depois de participar no desenvolvimento da umati, a interface de dados de máquina aberta; do desenvolvimento do omlox, o padrão de posicionamento aberto; e da cooperação com a especialista em intralogística Jungheinrich em veículos guiados automatizados, a cooperação com a Lantek é um passo consistente para a otimização do processo e conectividade para a produção de chapas do futuro.

“Estamos ansiosos para cooperar estreitamente com a TRUMPF. A Lantek lidera o software de chapas metálicas há 35 anos, graças à sua capacidade de trazer as melhores soluções de fabricação para qualquer máquina de corte, e este continuará sendo o nosso objetivo, garantindo a interconectividade e a independência entre os fabricantes de máquinas-ferramenta. Nossos clientes se beneficiam de um intercâmbio próximo nas principais tecnologias de IA ??do futuro, modelos de dados e controle holístico dos processos. Isso nos permite agrupar nossas competências e desenvolver softwares para o futuro da produção de chapas metálicas de uma forma ainda mais aberta e voltada para o cliente no futuro ”, diz Alberto López de Biñaspre, CEO da Lantek.

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O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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