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Como todos os meses, hoje foi realizada a coletiva para a imprensa na Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, para divulgação dos números do setor. E como – de novo – todos os meses o encontro foi marcado por reclamações e apelos da diretoria da entidade aos governos.

Confesso que quando peguei o release para ler, fiquei meio down, ainda mais depois do clima positivo que saí da Feimafe. Os números (veja abaixo) estão praticamente todos negativos e em porcentuais de dois dígitos. Ouvimos, eu e os demais jornalistas, várias explicações do vice-presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza, sobre os números em queda, até que comecei a reparar nos gráficos mostrados durante a apresentação do balanço.

Levando em conta muito do que ouvimos, eu e Kleber, nas entrevistas com executivos durante a Feimafe e em outros lugares, e vendo as barrinhas dos gráficos, pensei ser realmente difícil que as indústrias mantenham os mesmo volumes de 2008. Claro, porque 2008 foi um ano excepcional. É o que todos dizem, e foi mesmo.

Então, não quero desmerecer a preocupação do segmento, ao contrário. Mas também não quero “comprar” toda e qualquer ideia que me vendam. Os níveis deste ano, até agora, são muito semelhantes aos de 2006 e 2007. Agora resta acompanhar como se comportarão daqui para frente.

Para voltar ao patamar de 2008, considerado um bom ano pela entidade, Pastoriza afirma ser preciso que o governo federal desonere urgentemente os investimentos em, pelo menos, 25%, porcentual referente aos impostos federal e estaduais pagos na compra de máquinas e equipamentos. “Não estamos pedindo renúncia, mas antecipação da devolução do dinheiro dos impostos, que hoje leva até 48 meses para voltar às mãos do comprador. Se retornar antes, antes ele terá fluxo de caixa. Haverá um “desengavetamento” do dinheiro.”

Balanço – Depois de aumentar 30,1% de fevereiro para março, o faturamento nominal da indústria de bens de capital voltou a cair no mês passado, para R$ 4,72 bilhões, volume 17,2% inferior comparado a março. Sobre a receita de abril de 2008, a baixa foi de 25%. No quadrimestre, o faturamento somou R$ 18,7 bilhões, retração nominal de 20% diante do mesmo período anterior.

Segundo a Abimaq, o consumo aparente do setor (produção – exportação + importação) caiu apenas 1,9% no primeiro quadrimestre, ao totalizar R$ 27,61 bilhões. No mesmo comparativo, as importações cresceram 3,6%, para US$ 6,458 bilhões, e as exportações decresceram 26,7%, a US$ 2,554 bilhões.

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Pausa para o centésimo post!

Icone Opinião | Por em 23 de maio de 2009

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100Mesmo com a correria da Feimafe – que o blog está cobrindo online desde a segunda-feira, 18 – Erica e eu não poderíamos deixar de comentar nosso centésimo post em menos de dois meses no ar.

Durante essas dezenas de dias, falamos sobre crédito, os altos e baixos da economia, opinamos sobre a indústria nacional e internacional, contamos a história de empresas parceiras da Revista P&S, entre outras peripécias virtuais.

Chegamos ao número cem durante a maior feira do setor de máquinas-ferramenta da América Latina, como bem disse um de nossos entrevistados.

Ainda há muito o que postar, mas certamente estamos muitos satisfeitos com a oportunidade de dividir conhecimento e levar informação a você, leitor e internauta.

Fica registrado aqui nosso muito obrigado! E até o centésimo primeiro…

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Nova parceria na Fimaqh 2010

Icone Feira | Por em 21 de maio de 2009

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Uma comissão composta pela Câmara Argentina de Máquinas-Ferramenta, Carmahe, e pela seção argentina da Reed Exhibitions, estiveram na Feimafe 2009 para promover a Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta, Bens de Capital e Serviços para a Produção, Fimaqh 2010, além da recente parceria da entidade com a promotora de feiras.

O evento, que acontece de 4 a 8 de maio de 2010, no Centro Costa Salguero, em Buenos Aires, Argentina, terá 30 mil m2 de área e aproximadamente 290 expositores, dos quais 10% estrangeiros. “Os números serão muito semelhantes aos da edição passada, de 2008, pois temos carência de espaço para aumentar a feira. Mas apostamos em um grande evento, principalmente agora que fechamos parceria com a Reed”, aposta Tomás Forsthuber, presidente da Carmahe.

O mercado argentino de máquinas ferramenta, segundo Forsthuber, gira entre US$ 500 milhões e US$ 600 milhões por ano. Os equipamentos são basicamente importados porque a indústria local produz preferencialmente para exportação. “As fabricantes argentinas produzem em pequena escala, são pequenas.”

As máquinas e equipamentos mais utilizados por lá vêm do continente asiático – Coréia, Taiwan, China e Japão. Do Brasil, o porcentual de importação é baixo devido ao “eterno descompasso das moedas dos dois países”. Romi, Mello e Franho são as que mais exportam suas máquinas para o país vizinho.

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Feimafe: vitrine para estrangeiros

Icone Economia,Feira | Por em 20 de maio de 2009

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Visão geral da Feimafe (Foto: Thiago Italiano Albuquerque)

Visão geral da Feimafe (Foto: Thiago Italiano Albuquerque)

Considerada a principal vitrine na América do Sul para o setor de máquinas-ferramenta, a Feimafe 2009 conta nesta edição com 52 companhias estrangeiras, de 30 países das Américas, Europa e Ásia, com destaque para Alemanha, Espanha e Itália, que aumentaram suas participações.

No pavilhão italiano apresentam-se 40 empresas, com apoio do Instituto Italiano para Comércio Exterior, ICE, e da Associação dos Fabricantes Italianos de Máquinas-Ferramentas e Sistemas Integrados, Ucimu. As entidades reforçam o interesse em fomentar negócios entre os fabricantes dos dois países e estimular a troca de inovações tecnológicas. “A Itália está analisando os mercados menos envolvidos na crise e Brasil, China e Índia são os mais favorecidos para futuros investimentos italianos ao fim de 2009, início de 2010”, afirma o diretor do ICE-Brasil, Giovanni Sacchi.

A comitiva alemã conta com 22 empresas. Para o Ministério de Economia e Tecnologia do governo alemão, o mercado brasileiro está repleto de oportunidades para as empresas de lá, que estão à procura de parcerias. Por isso, fazem questão de estar na feira.

Organizado pela Associação Espanhola dos Fabricantes de Acessórios, Componentes e Ferramentas, AMT, o espaço destinado aos espanhóis tem cinco empresas, apresentando suas tecnologias mais recentes no setor de máquinas-ferramenta. De acordo com a entidade, a participação espanhola tem como objetivo aumentar a presença das empresas daquele país no Brasil no médio e longo prazos. 

A Câmara de Comércio Suíço-Brasileira, Swisscam – Brasil, e três empresas suíças também estão em busca de oportunidades de negócios, novos clientes e contatos comerciais. Dentre os principais produtos divulgados pelas empresas estão tornos e máquinas especiais. 

“O Ministério de Relações Exteriores da Argentina tem consciência da importância em apoiar nossas empresas na participação de uma feira como a Feimafe”, afirma Luciano Berttone, do departamento comercial do ministério. O país está presente com seis empresas na feira. 

Dentre os estreantes do evento estão o governo britânico, por meio do Departamento Comercial do Consulado Geral Britânico no Brasil, e a França, representada pela Ubifrance e pela Missão Econômica da França em São Paulo, que aposta no grande potencial do mercado brasileiro para incrementar as relações econômicas entre os países. 

As 12 empresas do pavilhão francês apresentam suas mais recentes tendências de tecnologias que integram os processos de produção e desenvolvimento de soluções sob medidas. “Equipamentos de tecnologia de ponta ainda não são produzidos pelos fabricantes brasileiros devido aos altos investimentos que representam. Isso torna o Brasil um mercado bastante atraente para as empresas francesas para trabalhos em parceria”, diz a gerente do setor de bens industriais da Ubifrance da Missão Econômica da França em São Paulo, Cristina Afonso.

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Comissão Italiana (Foto: Kleber Pinto/Editora Banas)

Comissão Italiana (Foto: Kleber Pinto/Editora Banas)

Com uma participação 77,5% maior em comparação à última edição da Feimafe, em 2007, o Pavilhão Machines Italia aporta na feira deste ano para reforçar a capacidade e interesse da indústria italiana de fomentar negócios dentre fabricantes e estimular a troca de inovações tecnológicas. São quarenta empresas no total.

Não por outro motivo, o interesse italiano nesse segmento no Brasil tem sua razão de ser. Em 2007, as importações brasileiras de máquinas-ferramenta robôs e sistemas de automação somaram 478,9 milhões de euros, dos quais 12,7% provenientes da Itália, a terceira colocada no ranking dos maiores fornecedores. No ano passado, o país manteve sua cota sobre as importações totais, num total de 850,1 milhões de euros, alta de 77,5%, mas desceu uma posição na tabela geral.

Dados referentes ao primeiro trimestre de 2009 apontam para um incremento de 35,1% das importações brasileiras do setor, colocando a Itália novamente em terceiro lugar, com participação de 12,1%. Os principais concorrentes dos italianos no mercado brasileiro, nesse segmento, são Japão e Alemanha, que juntos somam 41,5% das compras externas brasileiras.

A indústria italiana de máquinas-ferramenta, robôs e automação é composta por quatrocentas empresas, a maioria de pequeno e médio portes, que funcionam com não mais do que setenta empregados. Segundo dados da Unione Costruttori Italiani Macchine Utensili, Ucimu, as exportações italianas cresceram 8% em 2008, para 3,2 bilhões de euros. As importações do mesmo período totalizaram 1,5 bilhões de euros, alta de 4,8%.

Missão brasileira – A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamento, Abimaq, fará brevemente uma missão para levar empresas brasileiras para a Itália, com o objetivo de estabelecer joint ventures na área de óleo e gás, segmento em franco crescimento no Brasil.

Ainda sobre o tema parceria, os representantes da indústria e das entidades italianas presentes na Feimafe confirmaram o grande interesse do país em estabelecer cada vez mais cooperações tecnológicas, como as já existentes com Senai e Sebrae, além de produção no Brasil. De acordo com os porta-vozes, no fim de 2009, início de 2010 algo nesse sentido deverá ser anunciado.

Feira italiana – Esteve na Feimafe também o presidente do comitê organizador da EMO Milano 2009 e vice-presidente da Ucimu, Pier Luigi Streparava, para promover o evento, que acontece em Milão, de 5 a 10 de outubro. Segundo ele, até o momento, 1 400 empresas estão inscritas, das quais 65% oriundas de 31 países, incluindo o Brasil.

A iniciativa da participação italiana na feira brasileira é do ICE-Instituto Italiano para o Comércio Exterior e da UCIMU, Associação dos Fabricantes Italianos de Máquinas-Ferramenta, Robôs, Sistemas de Automação e Produtos Auxiliares.

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Mais do que efetivar vendas, o que a Thomas Técnica busca nesta Feimafe 2009 é realizar uma sondagem do comportamento do mercado, explica Marcos Zapater, da área de compras da empresa. “Estar aqui em um momento tão delicado quanto o atual, levando em conta a questão econômica mundial, é certeza de obtenção de informações importantes, e necessárias, para o bom andamento dos nossos negócios. E muitas vezes também privilegiadas.”

A empresa 100% nacional, fundada em 1979 por alemães em Diadema, SP, encerrou 2008 com vendas 30% maiores quando comparadas ao volume consolidado no ano anterior. Para este ano, no entanto, existe uma expectativa de queda, mas que Zapater ainda não sabe dizer de quanto. Ele conta que existem linhas de produtos cujas vendas caminham bem, enquanto outras nem tanto. “De qualquer modo, buscaremos a estabilidade. Quem sabe consigamos fechar o ano no mesmo patamar anterior.”

Lançamentos – A Thomas Técnica apresenta na Feimafe duas novidades: o Ecolight, um acoplamento em plástico para aplicação, principalmente, em bombas d´água, e a transmissão de prensas com redutor planetário.

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Com dezessete sistemas espalhados pelos estandes de clientes na Feimafe 2009, a Renishaw, empresa inglesa do segmento de equipamentos de controle de qualidade e de processos, participa do evento “com expectativa muito positiva de fechar novos negócios”, de acordo com seu engenheiro de vendas, Claudio Pavani. “Algumas negociações já iniciadas concluímos durante a feira. Outras fechamos aqui”.

Tanto otimismo tem razão de ser. Sem revelar valores absolutos, o executivo afirma que a empresa encerrará o ano-fiscal, em junho, com incremento sobre os resultados alcançados no período anterior: “Até março operamos com estabilidade. Apenas em abril e maio é que sentimos mais intensamente os reflexos da crise econômica mundial. Entretanto, felizmente, passaremos um tanto ao largo desse movimento de queda, registrando o crescimento que havíamos estipulado”.

Cabeça de medição Revo (Foto: Divulgação)

Cabeça de medição Revo (Foto: Divulgação)

Como novidade, a Renishaw trouxe para a feira o Revo™, sistema de cabeçote e apalpador de medição em cinco eixos, que está equipado na máquina da Mitutoyo. Segundo informações publicadas no site da empresa, incorporando a tecnologia Renscan5™ da Renishaw, equipamento comprovou um aumento da produtividade de inspeção superior a 900% em MMCs com sistemas de digitalização em três eixos; também economiza muitas horas de calibração em comparação com sistemas de cabeçotes indexáveis convencionais.

O Modus, software para medição tridimensional, é outro lançamento que a empresa apresenta em seu estande.

O Grupo Renishaw possui mais de 50 escritórios em 31 países, nos quais trabalham 2 250 colaboradores. No Brasil, abriu suas portas em 1995 para oferecer venda direta e suporte técnico para o mercado sulamericano. O escritório principal está localizado em São Paulo e as filiais em Belo Horizonte, MG, e Caxias do Sul, RS.

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Fornecedor de equipamentos de corte, aperto e fixação para o segmento de máquinas-ferramenta, o Grupo Albafér (Tool Master, NVO, Warrior, NVO-Inferpa, Cabri e Heinz) aposta na Feimafe 2009 como o momento da retomada para o setor, particularmente afetado com a crise econômica mundial, detonada nos Estados Unidos em setembro do ano passado.

Wilson Rodrigues, diretor comercial do grupo, explica que as quedas para o segmento foram mais acentuadas a partir de janeiro em função da finalização de entrega dos pedidos que já constavam em carteira: “Passamos maus bocados, mas agora estamos retomando, devagar, mas retomando. O mercado ainda não está nos patamares considerados normais, mas parou de piorar, o que já é uma grande coisa”.

Na feira, segundo ele, o objetivo da empresa é fazer negócios: “Viemos para cá com a cabeça erguida, mesmo neste momento delicado do mercado, e com o pensamento em vendas. E é o que faremos”.

 E para ajudar na boa disposição da equipe de vendas, o Grupo Albafér realiza mais uma vez no evento sua tradicional promoção Pedidão Premiado Feimafe 2009, que na verdade já começou e se estende durante e depois da feira. Funciona da seguinte forma: dependendo do volume de compras, o cliente ganha cupons para concorrer a prêmios como TV’s LCD 42” e 32”, notebook, aparelho de GPS e máquina fotográfica digital, somando cinco no total. O sorteio, que deve acontecer em 1 de junho próximo, contempla do primeiro ao quinto lugares.

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A Rothenberger, fabricante de ferramentas para corte, dobra, solda e rosca, de acordo com seu diretor geral, Rogério Pechi, se apresenta na Feimafe 2009 com um objetivo muito claro: realizar negócios. “Na verdade, esperamos da feira o que todos esperam, vender.”

Para tanto, Pechi conta que a equipe de vendas está em peso no estande em todos os dias do evento, que segue até sábado, 23 de maio. Neste ano, a empresa trabalha fortemente para fazer contatos com clientes de outras regiões, principalmente Norte e Nordeste, polos que despontam muito prósperos para a área de atendimento da Rothenberger.

“A feira gera excelentes oportunidades, desde a conquista de novos clientes, passando pelo aumento das vendas, até o conhecimento dos concorrentes. Estamos aqui desde 2001 porque o retorno é realmente muito positivo.”

Como novidade, a empresa trouxe para o evento seu mais recente produto, a rosqueadeira Supertronic® Mini (produto que foi capa da edição de março da Revista P&S).

Momento econômico – O diretor comercial afirma que, apesar da crise, o desempenho da empresa caminha rozoavelmente bem: “Aumentamos nossas vendas em 12% no primeiro quadrimentre deste ano em comparação com o mesmo período de 2008”.
Para o fim de 2009, ele acredita que o budget será cumprido, conforme o proposto no início do ano.

Há 7 anos atuando no mercado brasileiro, a Rothenberger comercializa completa linha para tubulação destinada aos segmentos metal-mecânico, da construção civil, de manutenção em geral e bricolagem. Dentre os produtos estão extratores, expandidores, flangeadores, curvadores, tarraxas manuais, rosqueadeiras elétricas, cortadores de tubos, alicates, chaves, bombas de teste, desentupidoras manuais e elétricas, perfuratrizes, acessórios, coroas diamantadas e soprador térmico, além de máquinas para termofusão.

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Nova realidade

Icone Análise,Opinião,Pesquisa | Por em 15 de maio de 2009

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Não há como esconder os fatos: quando a indústria diminui a produção, os investimentos secam e as empresas iniciam cortes de pessoal, essas notícias estampam as manchetes dos jornais e viram chamada na TV. Isso tem acontecido com certa frequência nos últimos oito meses, é verdade. No entanto, muitos ainda não perceberam que o mundo mudou. Os lucros exorbitantes e os números cheios de zeros estão bem mais escassos. Por que estou escrevendo isso? Simplesmente porque o noticiário está constantemente comparando qualquer número recém-divulgado a uma realidade totalmente diferente. E mais: quando esse número é positivo, mesmo que timidamente, o lado bom da história fica em segundo plano.

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Exemplifico: na quinta-feira, 14, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou um estudo que mostra a criação de 19 mil postos de trabalho na indústria paulista – um crescimento de 0,80% em abril em relação a março. No site da entidade, essa é a notícia.

estadao_150509Entretanto, o mesmo fato foi noticiado de outra maneira pelo “Estadão” de hoje: “Emprego na indústria paulista tem pior abril desde 2006”. Respeito “O Estado de S. Paulo” e o tenho como referência em jornalismo sério e competente. Porém, como queremos que a indústria reaja se estamos constantemente “vendendo” este tipo de informação? Não defendo “tapar o sol com a peneira”, muito menos ignorar os fatos. No entanto, há maneiras e maneiras de se contar uma história. O próprio “Estadão” informa no texto que recheia esta manchete:

“Na variação sem ajuste sazonal, o emprego na indústria paulista subiu, pelo segundo mês consecutivo. Em abril, a alta foi de 0,80%, ante março, o que representou a contratação de 19 mil trabalhadores. Esse resultado está totalmente relacionado ao setor de açúcar e álcool, uma vez que esse saldo positivo de 19 mil contratações reflete a admissão, principalmente, de 28.207 pessoas nestes setores, enquanto houve demissões de 9.207 empregados nos demais segmentos industriais.”

Percebe?

Voltando a questão da nova realidade que mencionei acima, é preciso entender, no meu ponto de vista, que qualquer reflexo positivo da indústria é um sinal de que tempos melhores estão a caminho. Se não pensarmos assim, que parem as máquinas! Vamos todos então  sentar no gramado da fábrica e esperar o sinal para voltar para casa.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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