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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) entregou pedido ao vice-presidente José Alencar na quarta-feira, dia 18, durante o 4º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), que reuniu por dois dias cerca de 1.500 empresários em Brasília. Denominado de Carta da Indústria, o documento conta com os seguintes tópicos:

Reforma da Previdência Social e das instituições políticas;

Maior profissionalização da administração pública;

Modernização das relações do trabalho;

E estímulo econômico ao empresariado.

As sugestões serão levadas por Alencar à Presidência da República. O político prometeu entregar imediatamente o documento ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Novo governo não significa a destruição dos ativos desenvolvidos pelo anterior. A experiência da transição de 2002 (do governo Fernando Henrique Cardoso para o governo Lula) reforça a importância do aperfeiçoamento contínuo das instituições, em especial daquelas que regulam a ordem econômica”, diz a Carta da Indústria, acentuando ser fundamental “avançar em reformas que aumentem o potencial de crescimento da economia”.

“Esta é uma agenda do País e não apenas da indústria. O setor industrial irá buscar alianças políticas para que esta agenda se concretize”, anunciou Monteiro Neto em entrevista após o ENAI.

A CNI quer rapidez do governo e do Congresso na implementação de medidas estruturantes na economia. “O tempo político tem que se ajustar, com mais velocidade, às pressões do tempo econômico. É fundamental que o Executivo e o Congresso respondam ao desafio da melhoria de condições de competitividade da economia brasileira”, prega a Carta da Indústria.

Monteiro Neto disse esperar que na próxima reunião do Grupo de Acompanhamento do Crescimento, o antigo Grupo de Acompanhamento da Crise (GAC), previsto para quarta-feira, 25 de novembro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anuncie medidas de estímulo ao investimento, como prazos menores de devolução dos créditos tributários. A medida está sugerida na Carta da Indústria para ser tomada ainda no atual governo. “Seria uma ótima notícia”, completou.

Entre as nove propostas restantes da Carta da Indústria aos futuros candidatos à Presidência da República, que serão detalhadas no início do próximo ano, quando forem oficializadas as candidaturas, estão elevar a qualidade da educação; aperfeiçoar o sistema tributário; aumentar a capacidade do Estado investir em infraestrutura; racionalizar os gastos públicos; priorizar a desburocratização; ampliar o papel dos bancos como financiadores do setor produtivo.

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Há uma semana, Erica e eu postamos comentários sobre como a sustentabilidade está cada vez mais atrelado aos novos negócios e à indústria. Para reforçar nossas apostas – e constatações -, divido abaixo trechos de um artigo muito interessante, escrito por Waldir Arevolo, consultor sênior da TGT Consult.   

“Há muito tempo ouvimos falar que as empresas devem adotar o modelo de TI Verde ou Green IT. E esse, sem dúvida, será tema frequente nos próximos anos, apesar de ações práticas ainda serem incomuns. O momento de instabilidade financeira que teve início em outubro do último ano trouxe uma abordagem diferente sobre o assunto e está exigindo um melhor posicionamento de TI. Além dos fatores econômicos e tecnológicos, os novos modelos e serviços oferecidos pelo mercado, como virtualização e cloud computing, apontam para resultados ecologicamente mais eficazes além, da necessária redução de custos.

Agora, a economia aponta para o reaquecimento dos negócios e as novas mudanças estão “despertando” com maior frequência o conceito verde nas empresas. A área de Tecnologia, que era apontada como a principal vilã em consumo de energia, nesse momento é capaz de ajudar as companhias a buscar a sustentabilidade. O que muitas empresas ainda precisam descobrir é como aplicar as ferramentas existentes e tecnologias emergentes para a obtenção de benefícios quantitativos e qualitativos.

Imagine quando tínhamos em nossas casas aquela enorme pilha de fitas K7 ou mesmo aquelas estantes com dezenas de fitas de videocassete. Agora, compare tudo isso as dimensões de custo, tamanho e de armazenamento de um pen drive de 16 GB em que você pode carregar filmes,  todas as musicas que tinha naquele universo antigo e, ainda, sobra espaço para carregar documentos e fotos. Enfim, um conglomerado de informações em uma peça com menos de 5 centímetros. Analogicamente, além das dimensões tradicionais já mencionadas, o momento e o mercado determinam a ênfase da dimensão “sustentabilidade”,  a qual as empresas tem o desafio de buscar e demonstrar.

Um exemplo prático disso é a tecnologia Voip, ou Voz sobre IP, que permite ligações através da internet e proporciona diminuição sensível nos gastos. O desafio está justamente em ir além de divulgar a redução dos custos conhecidos e promover os benefícios obtidos em outras dimensões, tais como o tempo, o deslocamento e o número de viagens realizadas com a aplicação da comunicação por áudio e vídeo através do IP.

Na mesma direção, a virtualização de servidores tem se mostrado grande parceira das empresas, não só pela redução de custos que é capaz de apresentar, mas também pelo fato de que, em momentos de contingência ela pode ser a garantia para respostas urgentes, como por exemplo, operações de backups. O fato é que o gerenciamento de um menor número de servidores possibilita que as empresas desempenhem suas atividades de maneira mais ágil, otimizando os processos e melhorando o desempenho. Dessa forma, tornando a operação mais competitiva e os benefícios potencialmente mais “verdes”.

O que falar do GED então? O Gerenciamento Eletrônico de Documentos também se apresenta como forma de redução de custos, de tempo e de espaço, sendo forte aliada a dimensão sustentabilidade.  GED vai muito além de quantificar resultados com a digitalização de documentos e redução do número de cópias impressas  O modelo proporciona a captura, a organização e o armazenamento de documentos eletronicamente possibilitando garantir o acesso e principalmente a pesquisa dinâmica de  informações necessárias na hora e no momento exato que os negócios demandam.

A recuperação de informações em tempo real se torna cada vez mais crítica e já é observada como fator competitivo por clientes e consumidores que valorizam cada vez mais as dimensões tempo e acuidade.

A redução de erros e otimização dos processos possibilitando inclusive a recombinação de informações e o aumento do índice de inovação das empresas são mais alguns exemplos dos benefícios que o GED pode proporcionar. Para as empresas mais focadas em métricas, inclusive para a demonstração de sustentabilidade, se contabilizarmos  papéis e documentos fisicamente transportados por vias terrestres, através da aplicação do GED é possível evitar o deslocamento de pessoas, reduzir o consumo de combustível e principalmente minimizar o desgaste do meio ambiente. Quantas folhas são necessárias para imprimir o conteúdo que está naquele pen drive de 16 GB? É impossível contar.

Já existe uma simpatia estabelecida pelo conceito de sustentabilidade. É necessário agora que as empresas percebam que esse modelo não significa custos mais altos, pelo contrário. Mais uma vez, quem souber aplicar as tecnologias e os conceitos alinhados com  “verde”, poderá se diferenciar no mercado.
A tendência é que mais tecnologias e modelos de negócios, tais como cloud computing, virtualização e a própria gestão de documentos continuem a enfatizar maiores resultados econômicos e quantificáveis para os negócios, entretanto o maior desafio continuará a ser a demonstração dos resultados qualitativos e de sustentabilidade que o mercado consumidor valorizará cada vez mais nos próximos anos.

Organizando e racionalizando os processos, gerenciando as informações e inovando com novos produtos e serviços, as empresas certamente se tornarão mais resistentes e competitivas para vencer os desafios advindos das transformações econômicas. Buscar a evolução dos negócios dentro da própria transformação do mercado é uma das principais diretrizes para esse momento.

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Os eventos de meio ambiente e sustentabilidade voltados para a indústria estão crescendo a passos largos – surgem novos a cada ano, o que é muito positivo, diga-se. Efeito da globalização (leia-se competitividade, produtividade), as empresas têm percebido a importância de se “encaixar” nesse contexto, por isso o aumento na quantidade de acontecimentos referentes ao tema.

Bom exemplo é a Feira de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade, Fimai, que termina hoje, 6 de novembro, em São Paulo, SP. Em sua 11ª edição, os organizadores trabalharam para reforçar a posição de destaque e referência do Brasil no cenário internacional em gestão de resíduos, multiplicando não só o aprendizado como a importância da valorização ambiental e, principalmente, a interatividade dos visitantes que puderam ver, por meio do projeto Estação de Reciclagem, como é feito um processo de reciclagem.

A atração, que foi operada na feira pela primeira vez, é comandada por uma Cooperativa de Catadores, associada ao Compromisso Empresarial para a Reciclagem, Cempre, que faz o processo de triagem, operação de prensa e encaminhamento do material e se tornou responsável por realizar a gestão dos resíduos gerados durante os dias da feira. Todo o material arrecadado será doado para a Cooperativa Vila Maria, a qual também é responsável pela operacionalização da Estação.

O diretor executivo do Cempre, André Vilhena, ressaltou a importância da iniciativa no evento: “É muito importante termos ações como esta da Estação de Reciclagem numa feira do porte da Fimai. O resultado disso é um projeto que acaba sendo ambiental, econômico e social. E, além de ser importante para divulgar o trabalho que está sendo feito pela cooperativa, todos querem saber como funciona, o que acaba fazendo parte da vida de todo mundo”.

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Uma recente pesquisa realizada pela Organização Mundial do Comércio, OMC, aponta que o Brasil ocupa o quarto lugar na preferência dos investidores internacionais, depois dos Estados Unidos, China e Índia, colocando-se à frente de potências como Japão, Alemanha e Reino Unido.

No mercado interno brasileiro, a Itália é considerada um dos maiores parceiros econômicos do País, no 13º lugar, como um dos principais investidores estrangeiros no Brasil.  Prova disso são grandes nomes como Fiat, Pirelli e TIM Brasil

Segundo Giovanni Sacchi, diretor no Brasil do Instituto Italiano para o Comércio Exterior (ICE),  acordos comerciais entre os dois países sempre estiveram na pauta de prioridades, havendo promissoras relações comerciais a serem exploradas. “Convidamos as empresas italianas a olhar o Brasil como um parceiro estratégico”.
Hoje, aproximadamente 300 empresas italianas têm presença direta no Brasil, número duplicado ao longo dos últimos dez anos.

Outro lado

As compras de produtos italianos pelo Brasil, em 2008, cresceram 30%, sobretudo em bens de capital, que representam mais de 60% das compras brasileiras provenientes da Itália. Entre os principais produtos exportados para a Itália estão frutas, flores, ferro, couro, papel, produtos siderúrgicos, carne, metais e peças para automóveis. Já o Brasil importa da Itália principalmente máquinas e componentes mecânicos, produtos químicos e farmacêuticos.

Acordos entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil e o Ministério Italiano do Desenvolvimento Econômico, consolidados na última visita do presidente Lula à Itália, em novembro de 2008, vieram fortalecer as relações comerciais entre os dois países, com destaque para as áreas de defesa, infra-estrutura, tecnologias espaciais, ciências médicas e saúde.

Outros setores de interesse são: têxtil, alimentício, couro e calçados, madeira e produção de móveis, beneficiamento de mármores e granitos, componentes eletrônicos e eletro-técnicos, agropecuário, álcool, papel-papelão, energia e mineração.

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Você conhece o Sentimento dos Especialistas em Economia?
A sigla ISE, ou Índice de Sentimento dos Especialistas em Economia, retrata a visão de analistas de mercado sobre a situação econômica e financeira do País em relação aos demais. O índice é calculado pela Fecomercio em parceria com a Ordem dos Economistas do Brasil (OEB).
Para se ter uma ideia, em outubro, o ISE registrou alta de 3,1% em relação a setembro, chegando aos 111,5 pontos, mantendo-se no patamar de otimismo (acima de 100 pontos). Em comparação a igual mês do ano passado, a alta foi ainda maior de 29%.
Esses números só reforçam o que temos comentado aqui neste espaço em relação ao otimismo da nossa indústria. Alguns empresários levantam essa bandeira, outros continuam receosos.
Para esses com o pé atrás, fica o alento: os economistas ainda continuam receosos com relação a três fatores: Gastos Públicos (14,1 pontos; +1,4%), Taxa de Inflação (81,9 pontos; -18%) e Taxa de Juros (78,6 pontos; -6,5%). Apesar do item Gastos Públicos apresentar uma pequena elevação este mês, está bem abaixo do patamar de otimismo (100 pontos).
Os economistas acreditam que a tendência da taxa de inflação atual e futura (daqui a um ano) é de alta, o que é atribuído ao forte aumento dos gastos públicos, principalmente os de custeio e que normalmente crescem em período eleitoral (2010), além da consequência dos estímulos que o governo ofereceu para resgatar a atividade econômica da crise financeira.
“O Banco Central deverá começar, a partir do início de 2010, a subir novamente a taxa básica de juros (SELIC) para tentar conter uma maior liquidez (excesso de moeda) no mercado”, analisa o economista da Fecomercio Guilherme Dietze. Na avaliação dele, a taxa de juros, tanto no contexto atual quanto para daqui a um ano, está inadequada para a economia.
A boa notícia fica por conta dos itens Nível de Atividade Interna – PIB (176,6 pontos, +7,5%), Cenário Internacional (168,6 pontos, +8,5%), Nível de Emprego (142,3 pontos, +15%), Salários Reais (119,8 pontos, +14,5%), Oferta de Crédito ao Consumidor (114,7 pontos, -5,6%) e Taxa de Câmbio (106,4 pontos, +1%).
Para a Fecomercio, o otimismo nesses indicadores se deve a dados positivos do cenário nacional e internacional, mostrando que a crise é coisa do passado e que a economia está entrando em uma nova fase de crescimento.
Qual é o seu “índice de sentimento” para os próximos anos?

A sigla ISE, ou Índice de Sentimento dos Especialistas em Economia, retrata a visão de analistas de mercado sobre a situação econômica e financeira do País em relação aos demais. O índice é calculado pela Fecomercio em parceria com a Ordem dos Economistas do Brasil (OEB).

Para se ter uma ideia, em outubro, o ISE registrou alta de 3,1% em relação a setembro, chegando aos 111,5 pontos, mantendo-se no patamar de otimismo (acima de 100 pontos). Em comparação a igual mês do ano passado, a alta foi ainda maior de 29%.

Esses números só reforçam o que temos comentado aqui neste espaço em relação ao otimismo da nossa indústria. Alguns empresários levantam essa bandeira, outros continuam receosos.

Para esses com o pé atrás, fica o argumento: os economistas ainda continuam receosos com relação a três fatores: Gastos Públicos (14,1 pontos; +1,4%), Taxa de Inflação (81,9 pontos; -18%) e Taxa de Juros (78,6 pontos; -6,5%). Apesar do item Gastos Públicos apresentar uma pequena elevação este mês, está bem abaixo do patamar de otimismo (100 pontos).

Os economistas acreditam que a tendência da taxa de inflação atual e futura (daqui a um ano) é de alta, o que é atribuído ao forte aumento dos gastos públicos, principalmente os de custeio e que normalmente crescem em período eleitoral (2010), além da consequência dos estímulos que o governo ofereceu para resgatar a atividade econômica da crise financeira.

“O Banco Central deverá começar, a partir do início de 2010, a subir novamente a taxa básica de juros (SELIC) para tentar conter uma maior liquidez (excesso de moeda) no mercado”, analisa o economista da Fecomercio Guilherme Dietze. Na avaliação dele, a taxa de juros, tanto no contexto atual quanto para daqui a um ano, está inadequada para a economia.

A boa notícia fica por conta dos itens Nível de Atividade Interna – PIB (176,6 pontos, +7,5%), Cenário Internacional (168,6 pontos, +8,5%), Nível de Emprego (142,3 pontos, +15%), Salários Reais (119,8 pontos, +14,5%), Oferta de Crédito ao Consumidor (114,7 pontos, -5,6%) e Taxa de Câmbio (106,4 pontos, +1%).

Para a Fecomercio, o otimismo nesses indicadores se deve a dados positivos do cenário nacional e internacional, mostrando que a crise é coisa do passado e que a economia está entrando em uma nova fase de crescimento.

E qual é o seu “índice de sentimento” para os próximos meses?

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Vamos direto aos fatos: a cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, registrou recordes de geração de empregos por dois meses consecutivos. Na indústria, o saldo positivo de setembro foi de 990 vagas. Demissões diminuíram 21,85%. Uma boa notícia para o começo da semana, não?

A retomada de crescimento da atividade industrial em Guarulhos no mês de setembro aumentou as expectativas de que o setor termine o ano com saldo positivo de empregos. No acumulado do ano, a indústria perdeu 4.299 vagas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Mas nos últimos três meses, o setor começou a dar sinais claros de recuperação. Em setembro, foram gerados 990 postos de trabalho no setor industrial, do total de 2.170 criados na cidade. Também houve queda significativa no número de demissões: -21,85% em relação ao mês anterior.

Essa recuperação já leva algumas empresas a investir na contratação de funcionários para trabalhar no terceiro turno. “Muitas fábricas estão retomando os níveis de produção com a volta à rotina pré-crise. Nossa expectativa é terminar o ano com saldo positivo de vagas ou então muito próximo disso”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Antonio Carlos Almeida.

Segundo ele, Guarulhos sofreu impacto menor devido à diversificação de seu parque industrial, que conta com concentrações empresariais nos segmentos têxtil, metal-mecânico, químico-farmacêutico, além dos serviços de logística.

A cidade tem atualmente a 2ª economia mais importante do Estado de São Paulo, atrás apenas da Capital, além de ser a 7ª economia industrial mais importante do país.

O primeiro sinal de retomada do emprego na indústria surgiu em julho, com saldo positivo, ainda que de 12 postos. No mês seguinte, o saldo positivo foi de 309 vagas. Em setembro, o Caged aponta 3.021 admissões na indústria contra 2.031 demissões, saldo de 990. Destaque para a indústria química que abriu 259 novos postos de trabalho no mês passado. Desde janeiro de 2008, o setor não apresentava um desempenho tão positivo.

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Na última semana, a Techmei 2010 – Feira Internacional de Tecnologia em Máquinas e Equipamentos Industriais enviou representantes ao “Engenharia Britânica Avançada: Parceria com o Brasil”, no Centro Brasileiro Britânico, na capital paulista.

Com a presença de palestrantes como Nick Fry, Brawn GP de Fórmula 1, Patrick Head, Williams F1, Mark Ridgway, presidente do grupo Rhodes, entre outros, o evento contou com seminários e uma rodada de negócios. O encontro teve como tema principal a eficiência, reflexo do movimento global rumo a uma utilização mais eficaz do tempo e dos recursos na indústria de manufatura, além da necessidade de criar uma economia de baixa emissão de carbono.
 “Com a nossa participação neste evento, tivemos a oportunidade de conhecer ainda mais a capacidade britânica em Engenharia Avançada, além de expandir a divulgação da Techmei”, declara Caito Alcântara Machado,diretor da AM3, empresa responsável pela organização da feira.

A Techmei 2010 abre o calendário de feiras do setor, como um evento totalmente direcionado à tecnologia em máquinas e equipamentos industriais. Em sua segunda edição, a Techmei ocupará 30 mil m2 do Expo Center Norte, na capital paulista, entre os dias 15 e 18 de março do próximo ano.

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carteira_trabalhoA Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou na quarta-feira sua mais recente pesquisa sobre o emprego na indústria de transformação. A notícia é boa. Os postos de trabalho tiveram crescimento em agosto, depois de 10 meses de quedas consecutivas, o que demonstra o fortalecimento da recuperação da atividade no setor, de acordo com a pesquisa Indicadores Industriais

Em nota, a entidade comenta que além do emprego, o faturamento real e a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) tiveram crescimento em agosto ante julho. Na avaliação da CNI, o aumento de 1,1% do nível de emprego em agosto ante julho (0,7% no dessazonalizado, ou seja, livre de influências sazonais e de calendário) reforça a percepção de que o ajuste no mercado de trabalho industrial chegou ao fim. “Acreditamos que aquele movimento de demissões, que começou no fim do ano passado e perdurou por 10 meses, chegou ao fim. Ainda é cedo para dizer se teremos crescimento nos próximos meses ou uma estabilidade, mas queda não devemos mais ter”, analisou Flávio Castelo Branco, gerente-executivo de Política Econômica da CNI.

O faturamento real cresceu pelo quarto mês consecutivo em agosto, 1,2% na comparação com julho. No dado dessazonalizado, o aumento foi de 1% ante julho. “A sequência de resultados favoráveis nos últimos meses, reforçada pelo crescimento do consumo das famílias, mostra que a indústria vem se recuperando mais fortemente”, disse Castelo Branco. De janeiro a agosto, o faturamento real cresceu 3%, fruto de crescimento em cinco dos oito meses do ano já captados pela pesquisa. A UCI cresceu de 79,9% em julho para 80,1% em agosto, segundo o índice dessazonalizado.

Apesar do crescimento, o segundo consecutivo, o indicador ainda está 2,6 pontos percentuais abaixo do verificado no mesmo mês do ano passado, que fora de 82,7%. “Ainda há uma folga grande na UCI, ou seja, uma grande ociosidade. Mas já há setores em que a utilização é mais alta e com certeza as empresas que estão mais próximas do limite retomarão os projetos de investimentos”, previu Flávio Castelo Branco. As horas trabalhadas na produção tiveram uma queda de 1,3% em agosto na comparação com julho.

Pelo dado dessazonalizado, a queda foi de 0,2%. “Isso pode ser o fim do uso de horas extras, por exemplo, mas não temos como ter certeza. O que se pode afirmar é que devemos esperar ainda uma retomada das horas trabalhadas antes de ver uma recuperação consistente do emprego”, ressaltou Castelo Branco. A massa salarial real teve, em agosto, uma retração de 3,3% ante julho, segundo a pesquisa Indicadores Industriais. No ano, a queda é de 1,7%. “Esse indicador só deverá ter recuperação mais forte quando o emprego estiver em firme trajetória de alta”, disse o gerente-executivo de Política Econômica da CNI.

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Você sabe inovar?

Icone Opinião,Perspectivas | Por em 18 de setembro de 2009

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Quando a pauta das reuniões é inovação, o primeiro pensamento dos executivos é: inovação = novos produtos. Mas, inovação se resume mesmo apenas à criação de novos produtos?

Valter Pieracciani, MSc (Master of Science), sócio-diretor da Pieracciani Desenvolvimento de Empresas e autor do livro “Usina de Inovações – Guia Prático para Transformação da sua Empresa”, coloca dez questões para você e sua equipe pensarem.

Para Pieracciani, seguindo este pequeno roteiro, ao desenvolver uma gestão de inovação integrando as quatro dimensões, produtos, processos, negócios e gestão, a organização se transformará em uma “Usina de inovações”, capaz de transformar ideias em negócios.

Confira abaixo e boa reflexão!

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Os sentidos humanos também são importantes

Icone Análise | Por em 17 de setembro de 2009

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Os Cinco SentidosNeste espaço, estamos constantemente falando sobre máquinas, equipamentos e novas tecnologias. No entanto, vejo a necessidade de abrir espaço para o lado humano de nossa indústria. De tempos em tempos é bom lembrar que por trás do maquinário existe um ser de carne e osso.

Abro essa discussão depois de receber um texto que chamou minha atenção. Meu colega de profissão, o jornalista Fabio Riesemberg, da Enfoque Comunicação, nos enviou o case da Imcopa, processadora de soja não transgênica localizada em Araucária, região de Curitiba, que adotou os sentidos humanos no controle de qualidade.

Veja que interessante: a empresa paranaense treinou uma equipe de 17 funcionários para que possam avaliar a qualidade dos produtos antes de chegarem ao mercado, sem fazer uso de equipamentos ou alta tecnologia. O conhecido controle de qualidade, geralmente realizado por meio de processos físico-químicos, agora ganhou o reforço da análise sensorial humana, explicou Rafael Dambros, gerente de qualidade da Imcopa. “O método convencional utiliza processos de laboratório para definir os graus de acidez e índices de determinados elementos, por exemplo, mas tem seus limites”.

O treinamento da equipe foi feito pela consultora do Senai Isabela Ferrari. Segundo ela, alguns parâmetros não podem ser medidos em laboratórios, então se usa a memória sensorial, que envolve os cinco sentidos humanos (visão, olfato, tato, paladar e audição). No treinamento, o grupo de futuros avaliadores ficou exposto a odores, sabores, cores e texturas naturais ou provocadas por outras substâncias adicionadas, para que desenvolvam a sensibilidade.

Profissionais de várias áreas da empresa, desde o administrativo até a linha de envase, foram capacitados. “O envolvimento de pessoas de diferentes áreas contribui para a manutenção da qualidade e ainda incita um maior envolvimento dos funcionários com a empresa”, observou Isabela.

A análise sensorial implantada na Imcopa foi baseada em uma norma americana para esta atividade. Os funcionários foram condicionados a identificar odores amanteigados, de ranço, mofo e solvente.

O que se ganha com isso? O equilíbrio entre máquina e homem e maior produtividade. Afinal, não há indústria que funcione sem um colaborador. No caso acima, um ser humano de sentidos bem treinados.

Agora pergunto: a balança máquina-homem da sua empresa está equilibrada?

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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