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Na última semana, divulgamos aqui no Blog Industrial muitos números referentes ao último trimestre de 2009. O mais recente estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta terça-feira, 12, retrata a empregabilidade no mês de novembro. O nível de emprego na indústria aumentou 1,1% em novembro, na comparação com outubro, subindo pelo quinto mês seguido.

Na comparação com o mesmo mês de 2008, o movimento de retração foi mantido. A queda foi de 4,1%, 12º recuo consecutivo. No acumulado dos últimos 12 meses, a retração é de 5,2%. No acumulado de janeiro a novembro, houve queda de 5,5% em relação a igual período em 2008.

Um registro do estudo ainda aponta que o valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria teve queda após dois meses em alta. Em novembro a retração foi de 0,8% frente a outubro. Em relação a novembro de 2008, houve recuo de 2,7% neste indicador.

No acumulado de janeiro a novembro de 2009, a folha de pagamento caiu 2,7%, na comparação com igual período em 2008. No acumulado nos últimos 12 meses terminados em novembro, houve queda de 2%.

O número de horas pagas subiu 0,9% em novembro, se comparado a outubro. Em relação a mês correspondente em 2008, foi observado recuo de 3,6%. No acumulado de janeiro a novembro, a queda é de 6% sobre igual período em 2008. Nos últimos 12 meses, a redução do número de horas pagas é de 5,6%.

O emprego industrial apresentou recuo em 16 dos 18 setores investigados, na comparação com novembro de 2008. As principais retrações foram notadas na cadeia de produção de meios de transporte (10,4%), máquinas e equipamentos (9,0%), produtos de metal (8,4,%) e madeira (17,6,%).

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Com o início da exploração da camada pré-sal, as demandas, de todos os gêneros, do setor de gás e óleo deverão crescer sobremaneira. Tanto é verdade que, no artigo abaixo, o autor já chama a atenção para a necessidade de mão de obra especializada. Acompanhe!

Prominp, PNQP e formação de mão de obra especializada

Joaquim Passos Maia*

O setor de óleo e gás é o que mais cresce na economia brasileira. Livre da crise e com promessas de investimentos públicos e privados que devem passar dos 200 bilhões de dólares – principalmente devido à descoberta da camada pré-sal – já há alguns anos a área demanda mais profissionais especializados do que o mercado oferece, trazendo à tona a necessidade urgente de formação de mão de obra. De acordo com consultores de recrutamento na área, a falta de talentos é percebida em todo o mundo, e o aquecimento do mercado deve continuar até 2020.

Para preencher essa lacuna foi criado o Plano Nacional de Qualificação Profissional (PNQP), em 2006. O plano faz parte do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), criado pelo Governo Federal em 2003 com o objetivo de tornar a indústria nacional de bens e serviços mais competitiva na implantação de projetos de petróleo e gás no Brasil e no exterior.

O PNQP realiza cursos gratuitos em 80 entidades de ensino, distribuídas em 17 estados do país, e já beneficiou cerca de 45 mil pessoas. Estão contempladas 175 categorias profissionais, do nível básico ao nível superior.

Uma empreitada dessa magnitude não poderia sair do papel sem o comprometimento das grandes representantes do setor. O PNQP conta com a participação de nove entidades: ABEMI – Associação Brasileira de Engenharia Industrial; Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP); Associação Brasileira de Consultoras de Engenharia (ABCE); Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB); Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ); Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE); Associação Brasileira da Indústria de Tubos e Acessórios de Metal (ABITAM); Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (SINAVAL) e Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP).

A ABEMI foi escolhida para representar essas entidades na gestão do PNQP. Entre nossas atribuições, estão a verificação de turmas, acompanhamento de freqüência, notas, pagamento de bolsa-auxílio, produção e envio de material didático, vestuário e material escolar e a emissão de certificados, entre outros.

Mas talvez a mais importante atribuição da ABEMI seja mediar a relação entre empresa e escola, adequando o conteúdo programático dos cursos às necessidades do mercado, para permitir que os profissionais formados saiam dos bancos escolares prontos para começar a trabalhar. Tal esforço mostra-se eficaz: em pesquisa recente realizada junto ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged), constatou-se que 81% dos profissionais treinados estão empregados.

A meta da primeira fase do plano é capacitar 112 mil profissionais até março de 2010 para os segmentos de construção e montagem, operação e manutenção, engenharia e construção civil. Com isso, acreditamos que os profissionais e, consequentemente, as empresas que os empregam, poderão acompanhar as exigências e prioridades nos parâmetros das transformações das forças do mercado, que atualmente está vendo simultaneamente a saída gradual do Estado dos vários setores e a abertura do país às tendências globalizantes.

*Joaquim Passos Maia é diretor executivo do Plano Nacional de Qualificação Profissional (PNQP) pela ABEMI – Associação Brasileira de Engenharia Industrial

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Blogueiros em férias

Icone Perspectivas,Sem categoria | Por em 23 de dezembro de 2009

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Caros leitores, internautas, empresários e seguidores deste blog,

Erica Munhoz e eu estamos entrando em férias nas próximas duas semanas.

Aproveitamos a oportunidade para agradecer sua presença por aqui nesses oito meses de trabalho. Foram 269 posts e 147 comentários ao longo deste ano.

Esperamos que 2010 seja repleto de ótimas oportunidades e boas notícias para todos aqueles que fazem nossa indústria crescer e ganhar reconhecimento internacional.

Retornamos no dia 4 de janeiro de 2010.

Um abraço e feliz 2010!

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O portal Agrosoft divulgou em 15 de dezembro a matéria abaixo, que reproduzimos a vocês, caros leitores, por acreditar que seja tema da máxima importância. Segue:

“Investir em tecnologias limpas é lucrativo

A construção de uma indústria forte em tecnologias limpas pode transformar um país em liderança mundial. Já é possível observar o pioneirismo de alguns países neste aspecto, como é o caso da Dinamarca, com a energia eólica, e do Brasil, com o biocombustível, que já lideram o conhecimento sobre essas tecnologias sustentáveis, além da Alemanha, que já vem desenvolvendo com sucesso iniciativas para a produção de energia eólica e solar.

O relatório da Rede WWF prevê que os ganhos das indústrias que desenvolvem essas tecnologias devem movimentar 1.600 bilhões de euros em 2020, atrás apenas da indústria de produtos eletrônicos e automóveis, ocupando o terceiro lugar no ranking industrial. Para se ter uma idéia comparativa, já em 2007, as tecnologias de energia limpa movimentaram 630 bilhões de euros, mais que a indústria farmacêutica.

A receita das vendas de produtos de eficiência energética em 2007 foi mais de cinco vezes a receita dos produtos de energia renovável. Porém, isso deve se alterar significativamente em 2020, com a taxa de crescimento das energias renováveis em 15% ao ano, que representa três vezes mais do que os ainda respeitáveis 5% das vendas de produtos e processos ligados à eficiência energética.

“Avaliando estes dados, chega-se à conclusão óbvia de que os governos e a iniciativa privada devem investir em tecnologias limpas – com subsídios e recursos diretos, respectivamente. Primeiro porque se trata da segurança energética do planeta. Segundo porque é lá, na energia limpa, onde estará o dinheiro. Claramente, a partir de uma perspectiva nacional, há muito a ganhar e nada a perder ao investir em energia limpa”, analisa Denise Hamú, secretária geral do WWF-Brasil.

Os bancos centrais podem ajudar, incentivando a inclusão do risco carbono no modelo financeiro. O acesso ao capital de risco também tem sido um fator para o sucesso da energia limpa nos países, que já estão buscando a liderança no desenvolvimento desse tipo de tecnologia. O relatório sublinha, também, a importância de se desenvolver um forte mercado interno para essas tecnologias. Isso permite às empresas experimentar, ganhar experiência e rapidez ao percorrer a curva de aprendizado, dando-lhes uma vantagem competitiva e dotando-as de referências e exemplos de projetos.

Os governos podem apoiar tais mercados domésticos com subsídios, energias renováveis, metas e políticas de contratos. Isso poderia beneficiar muitos países, como o grupo da União Européia, que se classificou em 18º lugar no ranking do PIB, atrás da Alemanha, mesmo em termos absolutos, e do Reino Unido, que ficou com a 19° posição. Ilustrando as oportunidades perdidas, a Austrália, que desperdiçou uma vantagem inicial de seus técnicos em energia solar, está classificada em 28°. A China é o quarto país classificado em termos de vendas absolutas e sexto em vendas relativas ao seu PIB.

Para o WWF-Brasil, renunciar a estas oportunidades por causa do velho hábito de se utilizar combustíveis fósseis poluentes, em razão das fortes pressões do lobby da indústria tradicional é uma demonstração de que se está agindo contra os interesses mundiais.”

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Por Raquel Corrêa

Responsabilidade socioambiental é uma extensão do papel empresarial. E para quem pensa que esta prática está associada somente às questões ligadas à sociedade e ao meio ambiente, engana-se. Hoje, ela está vinculada também aos objetivos financeiros das organizações, que buscam cada vez mais a sustentabilidade econômica para colher lucros no longo prazo. Mas para atingir esta meta, é preciso utilizar, de forma consciente e responsável, os recursos naturais e colaborar para o desenvolvimento da sociedade, adquirindo assim um retorno institucional por parte de seus diversos públicos.

De acordo com pesquisa divulgada em outubro último pelo Ministério do Meio Ambiente, a indústria foi o setor que mais contribuiu para poluição do meio ambiente e emissão de gases de efeito estufa de 1994 a 2007. Dentre as atividades industriais mais poluidoras aparecem a de produtos minerais, com 59%, seguida da química, 55%, e da metalúrgica, 40%.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que o governo se esforçará para alcançar a meta de redução de 40% das emissões de gases de efeito estufa até 2020. No setor de agropecuária estão previstas ações como a combinação de plantio com pecuária em um mesmo espaço, a recuperação de áreas degradadas e o plantio direto: “Com essas três medidas combinadas reduziremos 7% das emissões nesse período”.

Pensando nesse assunto e com o intuito de trazer mais informações do setor, a Revista P&S esteve presente na 11ª edição do Seminário Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade, Simai, realizado de 4 a 6 de novembro, em São Paulo, SP. O evento é considerado um projeto pioneiro e ousado por apresentar novidades em termos de tecnologias e serviços para o meio ambiente industrial. Por isso, o seminário e seus eventos paralelos, como a feira de produtos e serviços ligados à questão, Fimai, já são referências no Brasil, segundo os organizadores.

O diretor executivo da feira, Júlio Tocalino Neto, explica que o segmento de bens e serviços ambientais do Brasil está crescendo: “O país é o terceiro mercado de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, MDL, com 392 projetos aprovados. Além disso, várias empresas estão fazendo seus inventários de emissões de Gases de Efeito Estufa, GEE, de forma voluntária, contribuindo para o aquecimento desse mercado”.

Ações como essa provam que o meio ambiente tem sido tratado com distinção nas empresas, o que acaba sendo um estímulo para toda a sociedade. No entanto, aderir a iniciativas promovidas em prol da sustentabilidade não é tarefa das mais fáceis. Pode até parecer, mas não é bem assim de acordo com as discussões promovidas no seminário.

Os esforços para alinhar produção industrial – sem prejudicar o ar, a água e o solo – ao desenvolvimento sustentável exigem das empresas um leque de pontos que somente agora estão começando a ficar claros…

*Matéria publicada na edição 420, de dezembro da Revista P&S

Veja mais opiniões e saiba mais sobre o tema buscando pela categoria Meio Ambiente Industrial.

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A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) reúne nesta quinta-feira, 10, em sua sede, representantes do governo, entidades do setor elétrico e órgãos de defesa do consumidor para esquentar o debate sobre as distorções no reajuste tarifário, que provocaram perdas da ordem de R$ 7 bilhões para o consumidor desde 2002, conforme aponta relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apresentado à CPI das Tarifas de Energia Elétrica.

A Fiesp defende medidas urgentes não só para corrigir o problema em 2010, como anunciado recentemente pela Aneel, mas também para ressarcir os consumidores – que repassaram cerca de R$ 1 bilhão a mais por ano às distribuidoras de energia para custear encargos setoriais.

Impasse

A metodologia adotada para o cálculo do reajuste tarifário anual se baseia na receita dos últimos 12 meses, portanto, não considera os ganhos com o crescimento da demanda por energia elétrica. Mas a Aneel alega que não houve ilegalidade no procedimento por parte das distribuidoras, e não pode exigir o ressarcimento ao consumidor.

“O Brasil já paga uma das tarifas mais elevadas do mundo e ocupa o primeiro lugar em encargos e tributos agregados à conta de luz. A cobrança indevida agrava ainda mais o impacto negativo da energia elétrica na competitividade da indústria, inclusive nas exportações”, avalia Carlos Cavalcanti, diretor-titular do Departamento de Energia da Fiesp.

O custo da energia elétrica no Brasil é preocupação recorrente do setor industrial – o País possui o maior percentual de carga tributária do mundo sobre o insumo, cerca de 35%.

“Se o valor pago a mais às distribuidoras não for devolvido, estaremos na contramão da modicidade tarifária, que assegura o menor custo possível para o consumidor. É uma questão de justiça e transparência à sociedade”, argumenta Cavalcanti.

O volume transferido indevidamente às distribuidoras de energia é quase equivalente aos investimentos na construção da Hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira. A usina deverá gerar 2.300 megawatts de energia firme, o suficiente para abastecer uma cidade com 10 milhões de habitantes.

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A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou nesta sexta-feira um estudo que promete ajudar o pequeno e médio empresário a buscar crédito no mercado com taxa de juros competitiva.

O documento está disponível no site da entidade e também para download. Veja aqui.

O Departamento de Economia (Depecon) da Fiesp elaborou um estudo comparativo das taxas de juros aplicadas pelos grandes bancos de varejo no Brasil. Segundo o órgão, “a proposta dessa análise é auxiliar os industriais e a sociedade em geral a negociar as melhores condições para suas operações de crédito. Além disso, vai ao encontro dos esforços da entidade na busca pela redução do custo do dinheiro.”

Ainda de acordo com a Fiesp, o estudo será atualizado semanalmente para auxiliar àqueles que buscam recursos para investimentos em 2010.

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A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgaram na quinta-feira, 26, o Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista, que seguiu com força em outubro e registrou alta de 1,6%, na série com ajuste sazonal, após contabilizar crescimento de 3,6% (número revisado) no mês de setembro. Sem o ajuste, o indicador teve alta de 4,5%, variação só superada nos últimos seis meses de outubro pelo resultado obtido em 2007 (5,7%).
“Estamos percorrendo uma bela curva de recuperação, a uma taxa muito forte de 1,7% nos últimos quatro meses. Mas é importante lembrar que parte desta força se relaciona à grande queda que tivemos”, avaliou Paulo Francini, diretor-titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp/Ciesp.

Vale ressaltar que a atividade da indústria em São Paulo ainda acumula queda de 11,6% no ano, e de 11,2% em 12 meses. Em relação ao mesmo mês de 2008, a diferença cai para 4,6%.

As entidades projetam uma queda entre 8% e 8,5% para o fechamento do ano em comparação com 2008, resultado que deverá ser facilmente recuperado em 2010. Segundo Francini, o setor industrial foi o mais atingido pela crise e, por isso, também vai se recuperar com maior velocidade e expressão.

“Esperamos um forte crescimento em 2010. É provável que entre março e junho o nível da atividade produtiva em São Paulo volte ao nível sadio anterior à crise”, garantiu Francini.

Se mantido estável o nível de crescimento obtido em dezembro deste ano, a atividade industrial cresceria 9,3% em 2010 apenas por um efeito de “carregamento”, e zeraria toda a perda sofrida com a crise. “Mas com uma taxa de 0,5% sobre o nível de dezembro, facilmente chegamos a 13% no ano que vem”, observou o diretor.

Setores
O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) de outubro ficou em 83,1%, sem ajuste sazonal – maior do que o registrado em setembro (82,6%), e próximo do patamar obtido em outubro do ano passado (83,9%). O destaque do mês ficou com as horas trabalhadas na produção, com alta de 2,5% sobre setembro. O total de vendas reais registrou baixa de 0,7% no período.

O setor de alimentos e bebidas teve alta de 0,7% com ajuste sazonal, com forte influência do açúcar, que tem peso de 20% no segmento. Segundo Paulo Francini, o incremento deve-se principalmente à variação de mix na produção de etanol e de açúcar no ano. O preço da commodity subiu 84% no mercado internacional, e fez com que as usinas flex destinassem maior parte de sua capacidade à produção açucareira.

Em veículos automotores, o INA registrou forte alta de 17,2% sem ajuste sazonal, e de 7,9% na série dessazonalizada. Na comparação com outubro de 2008, o desempenho do setor também já é 3,5% maior. Mas, na avaliação de Francini, permanece uma inquietação: a balança comercial do segmento, incluindo partes e peças, tem déficit de US$ 2,2 bilhões no acumulado até outubro – em boa parte explicado pela queda nas exportações, ligada ao arrefecimento do mercado internacional.

Já a taxa de câmbio é mais um impulso à substituição da produção nacional de peças pelas importações. “Há uma tendência de aumentarem os componentes importados de partes e peças de veículos no país, e isso só vai piorar a balança”, analisou o diretor do Depecon.

O segmento de produtos químicos, um dos mais afetados pela taxa de câmbio, mostra um comportamento hesitante na recuperação. Em outubro, houve queda de 0,8% com ajuste. Apesar de dar sinais de retomada – o mês atual já é 11,4% melhor que outubro de 2008 –, a receita do setor está caindo em função da valorização da moeda nacional. Os preços internos dos produtos químicos diminuíram 1,5% no último mês.

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Começam as previsões para 2010

Icone Análise,Economia | Por em 23 de novembro de 2009

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O jornal “O Estado de S. Paulo” de domingo, 22, trouxe uma análise econômica para a indústria em 2010. Segundo os especialistas da LCA Consultores, “a indústria iniciará 2010 embalada como não se via há muito tempo no País. Espera-se crescimento de 16,5%.”

Parte disso será efeito da base de comparação muito baixa. Basta lembrar que a indústria chegou a cair 17,2% no começo de 2009, recordou o jornal. Por outro lado, as empresas estão diminuindo estoques rapidamente e, com a perspectiva de um bom Natal, o setor deverá chegar na virada do ano sem produtos acabados, o que ajudará ainda mais na reação, no começo de 2010.

O “Estadão” traz como exemplo a Vitopel, fabricante de embalagens plásticas flexíveis, que fechou o orçamento para 2010 com previsão de aumento de 13,7% na produção do primeiro trimestre. Para o ano todo, a expectativa é de 7%.

Segundo Roriz Coelho, diretor do Departamento de Tecnologia e Competitividade da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a grande maioria das empresas que não dependem de exportação também trabalha neste fim de ano no limite máximo da produção e teve de recorrer ao cancelamento das tradicionais férias de fim de ano. “Os níveis de estoque nos diversos segmentos da indústria continuam muito baixos e os pedidos do varejo ainda não terminaram”, disse o executivo à publicação.

E você, o que espera de 2010?

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O objetivo é simples: transformar dois mil colaboradores em dois mil vendedores. Para isso, a Ferramentas Gerais lançou a Academia FG. Trata-se de uma das ações que a empresa está aplicando para alcançar um dos objetivos do seu Planejamento Estratégico. Em seu plano de ação, estão previstos treinamentos estruturados e estratégicos, em aulas presenciais, realizadas de forma mais dinâmica e focadas.

Além disso, a Academia FG também possui treinamentos na forma de e-learning, ou seja, o conhecimento é disseminado pela internet, proporcionando mais liberdade de tempo e local para o colaborador.

O projeto foi apresentado nesta semana no 2º Universidades Corporativas, encontro que tem como objetivo implantar turmas in company, além das estratégias adotadas para o treinamento e aperfeiçoamento dos colaboradores.

A Academia FG foi criada a partir do aprimoramento do Centro de Desenvolvimento da Ferramentas Gerais, com o objetivo de adquirir, produzir e gerenciar o conhecimento para capacitar e qualificar os colaboradores. “Com a Academia FG estamos atuando de forma mais estratégica e buscando novos resultados, como o aumento da competitividade e a retenção dos profissionais da empresa”, declara o Gerente Corporativo da Área de Gestão de Pessoas, Auri Filho.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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