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Acompanhe no material abaixo, divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, na terça-feira, 25 de maio, como se comportou o setor de máquinas e equipamentos nos primeiros quatro meses do ano. O faturamento registrou crescimento, mas a balanço comercial continua preocupando…

Embora o faturamento nominal do setor de máquinas e equipamentos continue crescendo, registrando um aumento de 15,8% no primeiro quadrimestre de 2010 em relação ao ano anterior, para Luiz Aubert Neto, presidente da ABIMAQ, o déficit da balança comercial continua sendo uma das maiores ameaças não só sobre o setor de máquinas e equipamentos como também sobre o parque industrial brasileiro como um todo.

“Enquanto as exportações registraram crescimento de 1,8% em relação ao ano anterior, passando de US$ 2554,54 milhões FOB para US$ 2599,43 milhões FOB, as importações cresceram 4.2% no mesmo período, passando de US$ 6463,62 FOB para US$ 6737,48 FOB”, afirma Aubert, que não tem poupado esforços junto ao governo no sentido de conter as importações, inclusive, e principalmente, de máquinas usadas, que representam outra grande ameaça ao setor.

Embora os indicadores sejam todos favoráveis, é importante que não se perca a capacidade de análise dos números como um todo para que não se crie um clima de otimismo sem embasamento, até porque registramos crescimento no número de empregos, de 4,4%, subindo de 232.755 em abril de 2009 para 242.885 em abril de 2010 e no nível de utilização da capacidade instalada que evoluiu 1,7%, passando de 80,16 para 81,55. “Mas não podemos perder de vista – alerta Aubert – que esses números referem-se a apenas utilização da capacidade instalada de um turno, restando ainda dois para serem preenchidos”.

Ainda segundo a associação, os pedidos em carteira também mostram um crescimento acima do faturamento nominal, atingindo 22,1%, evoluindo de 18,10 para 22,10 de semanas em média para atendimento dos pedidos.

Exportação

Entre os setores que apresentaram maior crescimento nas exportações durante o período, de acordo com a entidade, destaque para o segmento de máquinas para logística e construção civil, que obteve crescimento de 38,3% na venda de produtos para o mercado internacional, em comparação com o primeiro quadrimestre de 2009. As indústrias de máquinas para agricultura e máquinas para bens de consumo, com crescimento de 32,9% e 30,4%, respectivamente, completam a lista dos setores que mais venderam para o mercado externo. Entre os destaques negativos, os itens que representam as maiores perdas foram os destinados à indústria de máquinas para petróleo e energia renovável, com déficit equivalente a 56,5%, representando apenas 0,1% de todas as exportações do setor de máquinas e equipamentos.

No topo do principal destino dos produtos da indústria de máquinas nacional, os EUA receberam, entre janeiro e abril deste ano, cerca de US$ 398.908.626 FOB, valor 19,9% inferior ao registrado no mesmo intervalo de um ano atrás. Argentina, Holanda e México aparecem, nesta ordem, entre outros destinos que mais demandaram dos equipamentos da indústria de máquinas brasileira.

Importação

No setor de importação, o segmento que mais importou produtos durante os quatro primeiros meses de 2010 foi o de componentes para indústria de bens de capital, que cresceu 39,8% e chegou a mais de US$ 1 bilhão FOB.

Os países que mais exportaram seus produtos para o mercado doméstico nacional foram: EUA, Alemanha, China e Japão.

Destaques

Os setores que apresentaram maior desempenho no faturamento nominal, no acumulado até o mês em análise sobre mesmo quadrimestre do ano anterior, os maiores destaques foram a indústria de máquinas e equipamentos para madeira, que obteve crescimento de 97,6%, máquinas para artigos plásticos, com 86,7%, máquinas para acessórios têxteis, com 81,7% e bombas e motobombas, com 41,7%. A maior baixa foi vista na indústria de materiais de mecânica pesada, com déficit de 14,6%.

Fonte: Assessoria de Impresa

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O balanço do primeiro bimestre do ano divulgado ontem, 24 de março, pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, embora positivo, não agradou muito o presidente da entidade, Luiz Aubert Neto. No período, o faturamento bruto cresceu 21,6%, para R$ 10 bilhões, sobre o realizado em janeiro-fevereiro de 2009. “Não podemos falar que foi um desempenho ruim, mas a base de comparação é fraca por conta da crise economica no ano passado. Diante de 2008, que foi um ano bom para nossa indútria, teve queda de 13,9%.”

Analisando fevereiro isoladamente, a receita de R$ 5,29 bilhões representou expansão de 24% na comparação com o mesmo mês de 2009, e de 11,5% perante janeiro. O consumo aparente de máquinas e equipamentos – soma da produção e das importações menos as exportações – também cresceu no primeiro bimestre deste ano contra o anterior 10,4%, para R$ 13,8 bilhões.

A balança comercial também preocupa Aubert, que teme pelo avanço da China, que já aparece na terceira colocação na tabela dos países que exportam máquinas e equipamentos para o Brasil. Quem também amedronta é a Índia ná décima posição. “Não se assustem se a China daqui três, quatro meses passar a tradicional Alemanha. Nem a India que dentro de, no máximo, três anos figurará como um dos principais forcedores para o país.”

As exportações do setor em fevereiro somaram US$ 567 milhões, avanço de 21,9% com relação a janeiro e retração de 5% sobre fevereiro de 2009. Nos mesmo comparativo as importações atingiram US$ 1,548 bilhão, queda de 3,5% e alta de 11,3%, respectivamente.

No bimestre, o déficit da balança comercial do setor de máquinas e equipamentos atingiu US$ 2,1 bilhões, resultado de importações de US$ 3,152 bilhões e exportações de US$ 1,032 bilhão. Em relação ao primeiro bimestre de 2009, o déficit foi 15% maior. As exportações caíram 19% e as importações subiram 1,1%.

PSI – A renovação do Programa de Sustentação do Investimento, PSI, de acordo com Luiz Aubert Neto, é condição para que o setor reaja e consiga retomar o caminho do crescimento, verificado em 2008. Com data de vencimento marcada para junho próximo, o programa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, financia bens de capital com juros de 4,5% ao ano. “Só conseguiremos crescer de 15% a 20% este ano se o PSI for prorrogado. Por isso, todos os dias ligo para cobrar o governo!.”

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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) anunciou nesta segunda-feira (15), que na segunda semana de março as exportações somaram US$ 3,423 bilhões e importações US$ 3,341 bilhões.

No período, a balança comercial brasileira registrou superávit (diferença entre exportações e importações) de US$ 82 milhões, com uma média diária de US$ 16,4 milhões. Nesses cinco dias úteis – de 8 a 14 de março -, as exportações somaram US$ 3,423 bilhões (média diária de US$ 684,6 milhões) e as importações US$ 3,341 bilhões (média diária de US$ 668,2 milhões). A corrente de comércio (soma dos valores exportados e importados) do período foi de US$ 6,764 bilhões, o que significou negociações médias de US$ 1,352 bilhão por dia útil.

Mês

As exportações, nas duas primeiras semanas de março, somaram US$ 6,802 bilhões, com média diária de US$ 680,2 milhões. Esse desempenho foi 26,7% maior que a média diária registrada em março do ano passado (US$ 536,8 milhões). Já em relação a fevereiro de 2010, quando a média diária das exportações brasileiras ficou em US$ 677,6 milhões, o crescimento foi de US$ 0,4%.

Nos dez primeiros dias úteis de março, as importações totalizaram US$ 6,220 bilhões, com uma média diária de US$ 622 milhões. Esse valor ficou 36,1% acima do registrado como média diária das importações no mesmo mês do ano passado (US$ 457 milhões). Na comparação com o desempenho médio diário das importações em fevereiro deste ano (US$ 655,7 milhões) houve um decréscimo de 5,1%.

Ano

De janeiro à segunda semana de março (48 dias úteis), as exportações chegaram a US$ 30,304 bilhões (média diária de US$ 631,3 milhões), desempenho 25,9% maior do que a média diária das exportações no mesmo período de ano passado (US$ 501,3 milhões).

Na mesma comparação, as importações cresceram 31,4%, ao saírem de uma média diária de US$ 467,6 milhões, até a segunda semana de março de 2009, para US$ 614,5 milhões no mesmo período deste ano. De janeiro à segunda semana de março as importações atingiram US$ 29,495 bilhões.

O superávit comercial acumulado no ano foi de US$ 809 milhões (média diária de US$ 16,9 milhões), valor 50,1% menor que o saldo médio diário apresentado no mesmo período do ano passado (US$ 33,8 milhões).

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Nesta semana, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou os números da balança comercial brasileira na primeira semana de março. Entre os dias 1º e 7 deste mês, a balança comercial brasileira apresentou um superávit de US$ 500 milhões, com média diária, por dia útil, de US$ 100 milhões.

Na primeira semana do mês, as exportações somaram US$ 3,379 bilhões (média diária de US$ 675,8 milhões), e as importações US$ 2,879 (média diária de US$ 575,8 milhões).

A corrente de comércio (soma das exportações com as importações) chegou a US$ 6,258 bilhões (média diária de US$ 1,251 bilhão).

2010

De primeiro de janeiro à primeira semana de março, as exportações somaram US$ 26,881 bilhões, com média diária de US$ 625,1 milhões. Esse valor médio é 24,7% maior que o verificado no mesmo período de 2009 (média de US$ 501,1 milhões).

No mesmo período, as importações totalizaram US$ 26,154 bilhões, com média diária de US$ 608,2 milhões, valor 30,3% maior que o registrado de janeiro até a primeira semana de março de 2009 (média US$ 466,7 milhões).

No ano, o saldo comercial está superavitário em US$ 727 milhões (média por dia útil de R$ 16,9 milhões), resultado 50,9% menor que o do mesmo período do ano passado, quando foi registrado um superávit de US$ 1,516 bilhão (média diária de R$ 34,5 milhões).

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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio exterior (MDIC) divulgou na segunda-feira (22) o saldo comercial registrado em fevereiro. Entre os dias 1º e 21 de fevereiro, a balança comercial brasileira acumulou um superávit (diferença positiva entre as exportações e as importações) de US$ 735 milhões, o que representou saldo médio diário de US$ 56,5 milhões.

Na primeira semana do mês houve déficit de US$ 172 milhões. De acordo com números divulgados na segunda-feira, na segunda semana de fevereiro houve superávit de US$ 691 milhões e, na terceira semana do mês, de US$ 216 milhões.

As exportações nas três semanas de fevereiro totalizaram US$ 8,768 bilhões, com média diária de US$ 674,5 milhões. Esse valor foi 26,6% maior que o verificado em fevereiro do ano passado, quando a média diária foi de US$ 532,6 milhões. Já em relação a janeiro de 2010 (média diária de US$ 565,3 milhões), o aumento foi de 19,3%.

Nas três semanas, as importações acumulam US$ 8,033bilhões (média diária de US$ 617,9 milhões), cifra que foi 42,1% maior que a registrada em fevereiro do ano passado e 7,7% acima da verificada em janeiro de 2010. O desempenho médio diário das importações em fevereiro de 2009 e janeiro de 2010 foram os seguintes: US$ 434,7 milhões e US$ 573,6 milhões.

Até a terceira semana de fevereiro, a corrente de comércio – que é a soma das operações de exportação com as de importação – foi de US$ 16,801 bilhões, o que representou movimentações médias diárias de US$ 1,292 bilhões.

De janeiro à terceira semana de fevereiro, as empresas brasileiras exportaram US$ 20,073 bilhões, com média diária de US$ 608,3 milhões. Esse valor é 22,7% maior que o verificado no mesmo período de 2009 (média de US$495,6 milhões).

As importações totalizaram US$ 19,504 bilhões, com média diária de US$ 591 milhões. Por esse critério, houve incremento de US$ 25,1% na comparação com o mesmo período de 2009, quando o desempenho médio diário dos desembarques brasileiros foi de US$ 472,6 milhões.

No ano, o superávit acumulado é de US$ 569 milhões, ou seja, média diária de US$ 17,2 milhões. Esse saldo é 25,2% menor que o registrado no mesmo período de 2009, quando a média diária foi de US$ 23,1 milhões.

Na mesma comparação, a corrente de comércio cresceu 23,9%. No ano passado era de US$ 34,856 bilhões, com média diária de US$ 968,2 milhões, e, de janeiro à terceira semana de fevereiro de 2010, chegou a US$ 39,577 bilhões (média de US$ 1,199 bilhão).


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Na semana passada, a Unica divulgou um estudo que aponta que metade do crescimento da exportação de açúcar em 2009 foi de estoque. Confira o  texto da entidade na íntegra:

Cerca da metade de tudo o que o Brasil exportou a mais de açúcar em 2009 já estava estocado, fruto de safras anteriores, o que ajuda a compreender o comportamento dos preços deste produto e do etanol nos últimos meses, de acordo com avaliação técnica do Departamento de Economia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA).

“Das 4,8 milhões de toneladas adicionais de açúcar que foram embarcadas no ano passado em relação a 2008, mais de 2 milhões de toneladas foram produzidas em safras passadas”, explica o diretor técnico da UNICA, Antonio de Padua Rodrigues. O executivo ressalta que a recente alta no preço do etanol hidratado não é fruto do crescimento da produção de açúcar para exportação, para aproveitar o aumento deste produto no mercado internacional.

Segundo ele, há dois fatores que desmontam esta tese: os estoques de açúcar que estavam altos, além da pouca margem de manobra das usinas em direcionar a produção de etanol para açúcar. “Não se configura a teoria de que a opção de algumas usinas em aumentar a produção de açúcar tenha sido fator determinante para a redução da oferta de etanol. Até porque a capacidade de redirecionamento produtivo de etanol para açúcar é restrita na maior parte da indústria. Importante destacar que 18% de toda cana processada no Centro-Sul, cerca de 85 milhões de toneladas é moída por empresas que não tem parque industrial para produzir açúcar”, enfatiza o diretor.

Clima atípico
De acordo com o executivo, as fortes chuvas que ocorreram em toda a região produtora, a partir do segundo semestre de 2009, foram a principal causa do aumento de preços do etanol. Isto fez com que mais de 50 milhões de toneladas de cana não pudessem ser colhidas, além de provocar uma queda histórica na concentração de açúcares na cana (mais de dez quilos de Açúcares Totais Recuperáveis – ATR – por tonelada de cana).  “Se por hipótese tivéssemos colhido estas 50 milhões de toneladas, teríamos  uma produção extra de 2,7 milhões de toneladas  de açúcar e 2,1 bilhões de litros de etanol. Mas isto não ocorreu”, explicou.

Ele acrescenta que o crescimento das exportações de açúcar contribuiu fortemente para o superávit na balança comercial brasileira,  e que esta relação precisa ser valorizada. “A produção de açúcar em 2009 no Centro-Sul cresceu apenas 6,5%, volume insuficiente para o aumento nos preços do etanol na magnitude observada nos últimos meses. Além disso, esse crescimento das exportações de açúcar foi compensado pela redução de 35% no volume exportado de etanol”, concluiu.

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De segunda-feira, 1º de junho, até quarta-feira, 3 – os três primeiros dias da FIEE, que segue até a sexta, 5 –, a Lacerda Sistemas de Energia contabilizou 750 visitantes em seu estande, número considerado bastante positivo por Tulio da Silva Vasconcelos, gerente de marketing da empresa. “Estivemos fora desta feira por três anos e agora voltamos para divulgar nosso principal objetivo para 2009: que estamos ampliando nossa atuação para a América Latina. Por ser um evento internacional, é um excelente lugar para nos posicionarmos como exportadores.”

Para a nova investida – é a primeira vez que a empresa exportará diretamente seus produtos para outros países –, a companhia já contratou um gerente comercial com vasta experiência nos mercados latino-americanos.

Há 17 anos a Lacerda distribui produtos para o mercado nacional, mas somente nos últimos 4 é que começou as fabricar seus próprios no-breaks e estabilizadores. Também comercializa, com a marca Lacerda, equipamentos de origem italiana, a linha SAI.

Vasconcelos afirma que a atuação na América Latina e o fornecimento para órgãos públicos (1/3 do total) ajudarão a encerrar 2009 com crescimento de 20% no faturamento: “Não é o mesmo patamar que estávamos mantendo de 6 anos para cá, de incremento de 35% ao ano, mas é uma evolução bastante representativa, considerando que registramos queda da ordem de 30% desde setembro”.

Lançamento – Engajada nas questões de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente, a Lacerda apresenta durante a FIEE sua nova linha de equipamentos EccoPower, projetada e fabricada para reduzir o consumo de energia em até 40%, podendo chegar a 50% com a opção Eco Mode.

Todos os produtos da empresa receberam a qualificação da linha EccoPower, pois utilizam baterias, característica que permite o correto descarte das mesmas. A partir de agora, o cliente que adquirir novas baterias Lacerda também terá desconto.

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Como todos os meses, hoje foi realizada a coletiva para a imprensa na Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, para divulgação dos números do setor. E como – de novo – todos os meses o encontro foi marcado por reclamações e apelos da diretoria da entidade aos governos.

Confesso que quando peguei o release para ler, fiquei meio down, ainda mais depois do clima positivo que saí da Feimafe. Os números (veja abaixo) estão praticamente todos negativos e em porcentuais de dois dígitos. Ouvimos, eu e os demais jornalistas, várias explicações do vice-presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza, sobre os números em queda, até que comecei a reparar nos gráficos mostrados durante a apresentação do balanço.

Levando em conta muito do que ouvimos, eu e Kleber, nas entrevistas com executivos durante a Feimafe e em outros lugares, e vendo as barrinhas dos gráficos, pensei ser realmente difícil que as indústrias mantenham os mesmo volumes de 2008. Claro, porque 2008 foi um ano excepcional. É o que todos dizem, e foi mesmo.

Então, não quero desmerecer a preocupação do segmento, ao contrário. Mas também não quero “comprar” toda e qualquer ideia que me vendam. Os níveis deste ano, até agora, são muito semelhantes aos de 2006 e 2007. Agora resta acompanhar como se comportarão daqui para frente.

Para voltar ao patamar de 2008, considerado um bom ano pela entidade, Pastoriza afirma ser preciso que o governo federal desonere urgentemente os investimentos em, pelo menos, 25%, porcentual referente aos impostos federal e estaduais pagos na compra de máquinas e equipamentos. “Não estamos pedindo renúncia, mas antecipação da devolução do dinheiro dos impostos, que hoje leva até 48 meses para voltar às mãos do comprador. Se retornar antes, antes ele terá fluxo de caixa. Haverá um “desengavetamento” do dinheiro.”

Balanço – Depois de aumentar 30,1% de fevereiro para março, o faturamento nominal da indústria de bens de capital voltou a cair no mês passado, para R$ 4,72 bilhões, volume 17,2% inferior comparado a março. Sobre a receita de abril de 2008, a baixa foi de 25%. No quadrimestre, o faturamento somou R$ 18,7 bilhões, retração nominal de 20% diante do mesmo período anterior.

Segundo a Abimaq, o consumo aparente do setor (produção – exportação + importação) caiu apenas 1,9% no primeiro quadrimestre, ao totalizar R$ 27,61 bilhões. No mesmo comparativo, as importações cresceram 3,6%, para US$ 6,458 bilhões, e as exportações decresceram 26,7%, a US$ 2,554 bilhões.

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Nova parceria na Fimaqh 2010

Icone Feira | Por em 21 de maio de 2009

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Uma comissão composta pela Câmara Argentina de Máquinas-Ferramenta, Carmahe, e pela seção argentina da Reed Exhibitions, estiveram na Feimafe 2009 para promover a Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta, Bens de Capital e Serviços para a Produção, Fimaqh 2010, além da recente parceria da entidade com a promotora de feiras.

O evento, que acontece de 4 a 8 de maio de 2010, no Centro Costa Salguero, em Buenos Aires, Argentina, terá 30 mil m2 de área e aproximadamente 290 expositores, dos quais 10% estrangeiros. “Os números serão muito semelhantes aos da edição passada, de 2008, pois temos carência de espaço para aumentar a feira. Mas apostamos em um grande evento, principalmente agora que fechamos parceria com a Reed”, aposta Tomás Forsthuber, presidente da Carmahe.

O mercado argentino de máquinas ferramenta, segundo Forsthuber, gira entre US$ 500 milhões e US$ 600 milhões por ano. Os equipamentos são basicamente importados porque a indústria local produz preferencialmente para exportação. “As fabricantes argentinas produzem em pequena escala, são pequenas.”

As máquinas e equipamentos mais utilizados por lá vêm do continente asiático – Coréia, Taiwan, China e Japão. Do Brasil, o porcentual de importação é baixo devido ao “eterno descompasso das moedas dos dois países”. Romi, Mello e Franho são as que mais exportam suas máquinas para o país vizinho.

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Feimafe: vitrine para estrangeiros

Icone Economia,Feira | Por em 20 de maio de 2009

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Visão geral da Feimafe (Foto: Thiago Italiano Albuquerque)

Visão geral da Feimafe (Foto: Thiago Italiano Albuquerque)

Considerada a principal vitrine na América do Sul para o setor de máquinas-ferramenta, a Feimafe 2009 conta nesta edição com 52 companhias estrangeiras, de 30 países das Américas, Europa e Ásia, com destaque para Alemanha, Espanha e Itália, que aumentaram suas participações.

No pavilhão italiano apresentam-se 40 empresas, com apoio do Instituto Italiano para Comércio Exterior, ICE, e da Associação dos Fabricantes Italianos de Máquinas-Ferramentas e Sistemas Integrados, Ucimu. As entidades reforçam o interesse em fomentar negócios entre os fabricantes dos dois países e estimular a troca de inovações tecnológicas. “A Itália está analisando os mercados menos envolvidos na crise e Brasil, China e Índia são os mais favorecidos para futuros investimentos italianos ao fim de 2009, início de 2010”, afirma o diretor do ICE-Brasil, Giovanni Sacchi.

A comitiva alemã conta com 22 empresas. Para o Ministério de Economia e Tecnologia do governo alemão, o mercado brasileiro está repleto de oportunidades para as empresas de lá, que estão à procura de parcerias. Por isso, fazem questão de estar na feira.

Organizado pela Associação Espanhola dos Fabricantes de Acessórios, Componentes e Ferramentas, AMT, o espaço destinado aos espanhóis tem cinco empresas, apresentando suas tecnologias mais recentes no setor de máquinas-ferramenta. De acordo com a entidade, a participação espanhola tem como objetivo aumentar a presença das empresas daquele país no Brasil no médio e longo prazos. 

A Câmara de Comércio Suíço-Brasileira, Swisscam – Brasil, e três empresas suíças também estão em busca de oportunidades de negócios, novos clientes e contatos comerciais. Dentre os principais produtos divulgados pelas empresas estão tornos e máquinas especiais. 

“O Ministério de Relações Exteriores da Argentina tem consciência da importância em apoiar nossas empresas na participação de uma feira como a Feimafe”, afirma Luciano Berttone, do departamento comercial do ministério. O país está presente com seis empresas na feira. 

Dentre os estreantes do evento estão o governo britânico, por meio do Departamento Comercial do Consulado Geral Britânico no Brasil, e a França, representada pela Ubifrance e pela Missão Econômica da França em São Paulo, que aposta no grande potencial do mercado brasileiro para incrementar as relações econômicas entre os países. 

As 12 empresas do pavilhão francês apresentam suas mais recentes tendências de tecnologias que integram os processos de produção e desenvolvimento de soluções sob medidas. “Equipamentos de tecnologia de ponta ainda não são produzidos pelos fabricantes brasileiros devido aos altos investimentos que representam. Isso torna o Brasil um mercado bastante atraente para as empresas francesas para trabalhos em parceria”, diz a gerente do setor de bens industriais da Ubifrance da Missão Econômica da França em São Paulo, Cristina Afonso.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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