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logo_anpei_blog_industrialDe acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas um terço das companhias brasileiras investem em inovação e, no caso das empresas de pequeno porte, o grau de inovação é ainda mais baixo o que, em parte, explica as causas da “mortalidade” das empresas que não chegam a atingir cinco anos de atividade. 

A pesquisa do IBGE foi apresentada na segunda-feira, 8, durante o workshop “Como a pequena empresa pode lucrar com a inovação”, promovido pelo Sebrae em parceria com a ANPEI, na IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica, em Porto Alegre.

Consultor do Sebrae, José Miguel Chadadd, salientou que “inovar é introduzir algo novo em qualquer atividade humana”. Coordenador do workshop, ele esclareceu que nem toda invenção transforma-se em inovação. “ O importante para a microempresa não é inventar, e sim, inovar”, observou.

Chaddad exemplificou que a inovação radical é aquela que introduz uma nova referência no mercado e desbanca o produto anterior, como no caso dos CDs em relação aos discos de vinil. Mas quando a inovação é estrutural, apenas agrega vantagens e melhorias, sem tirar o antigo produto ou serviço de circulação.

O consultor salientou  que “empreendedorismo e inovação caminham juntos” e que inovar, acima de tudo, é uma atitude comportamental. “É o empresário que tem de ter essa iniciativa”, acrescentou. Segundo ele, “quanto maior a ousadia da inovação, maior o risco, mas também maior será o lucro”.

A IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica será realizada até esta quarta-feira, 10, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS).

O jornalista viajou a convite da ANPEI.

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logo_anpei_blog_industrialO professor titular da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, Jacques Marcovitch, discursou na segunda-feira, 8, durante a IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica, em Porto Alegre. Ele comentou sobre o desafio do crescimento sustentável e lembrou que 2,6 bilhões de habitantes do mundo não têm acesso a saneamento básico e 1,3 bilhão não têm água potável. A situação poderá ser ainda pior considerando que em 2050 a população chegará a 9 bilhões de pessoas, dois terços das quais vivendo em área urbana, o que exigirá, no mínimo,  duplicar a produção de alimentos e de sistemas viários, além da redução drástica (de 50 a 85%) das emissões de Gás de Efeito Estufa.

Para Marcovitch, a solução passa pela inovação, especialmente por parte dos países emergentes. Entre os fundamentos citados por ele para enfrentar o novo ciclo de desenvolvimento estão o fortalecimento da democracia, uma sólida situação financeira e a criação de oportunidades educacionais de qualidade, além de questões pontuais como a diversificação de fontes de energia, tecnologias limpas, uso racional de recursos naturais, a conservação da biodiversidade com ênfase nas florestas tropicais e a equidade socioeconômica.

A IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica será realizada até esta quarta-feira, 10, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS).

O jornalista viajou a convite da ANPEI.

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logo_anpei_blog_industrialNa opinião do presidente do Grupo Ultra, Pedro Wongtschowski, o Governo Federal avançou significativamente em seu papel de gerar recursos para a inovação, pesquisa e desenvolvimento, especialmente, com a Lei da Inovação e a Lei do Bem. Porém, o setor produtivo usa de maneira limitada esses mecanismos. A conclusão foi feita pelo executivo durante painel na segunda-feira, 8, na IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica, em Porto Alegre.

“Quem efetivamente usa os instrumentos governamentais são as grandes indústrias e as micro e pequenas empresas que nasceram a partir de tecnologia avançada”, afirmou Wongtschowski. “Os motivos que ocasionam esse uso limitado são: desconhecimento, complexidade das leis e pelo grau de desarticulação entre diversos setores do governo”, finalizou.

A IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica será realizada até esta quarta-feira, 10, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS).

O jornalista viajou a convite da ANPEI.

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Luiz Antonio Rodrigues Elias, Secretário executivo do MCT, discursa em cerimônia de abertura (Foto: Dudu Leal)

Luiz Antonio Rodrigues Elias, Secretário executivo do MCT, discursa em cerimônia de abertura (Foto: Dudu Leal)

Luiz Antonio Rodrigues Elias, secretário executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia, afirmou nesta segunda-feira, 8, na cerimônia de abertura da IX Conferência  ANPEI de Inovação Tecnológica, em Porto Alegre (RS), que o investimento de R$ 41 bilhões em inovação no período 2007-2010 deve ser mantido. Ele alegou uma mobilização por parte da rede ligada ao setor e das instituições de fomento.

Para Elias, os investimentos em inovação e tecnologia em 2009 deverão ficar próximos do equivalente a 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) e empresas que estiverem melhor aparelhadas e com maior grau de conscientização da importância da inovação,  “certamente saberão aproveitar melhor as oportunidades”. 

Ao cumprimentar a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (ANPEI) pelos seus 25 anos de atividades, Elias lembrou a atuação do ex-presidente Mario Barra no encaminhamento de propostas de incentivo à inovação e disse que “a ANPEI é parceira na elaboração de políticas públicas de inovação tecnológica”. 

A presidente da ANPEI, Maria Angela do Rêgo Barros, salientou que inovação é um processo simples, mas que exige determinação. Segundo ela, a inovação sustentável é o caminho a seguir, o que exige uma nova consciência empresarial já que a nova ordem econômica é dirigida ao ser humano. Durante a Conferência serão apresentados 48 cases de práticas inovadoras e sustentáveis, “valiosos ensinamentos de como inovar e colaborar com a sustentabilidade do planeta”.

logo_anpei_blog_industrialO presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Paulo Tigre,  destacou que a entidade, parceira do evento, também tem compromisso com a inovação e a educação, “pontos principais para a agenda estratégica do planeta”. Na cerimônia de abertura houve apresentação do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (CEITEC) com sede em Porto Alegre e voltado à fabricação de partes de semicondutores, com foco na produção com volume e alto valor agregado. A presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Lúcia Melo, por sua vez, divulgou a publicação Novos instrumentos de apoio à inovação – uma avaliação inicial, que faz uma análise dos diferentes tipos de instrumentos de fomento à disposição das empresas.

A IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica será realizada até esta quarta-feira, 10, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS).

O jornalista viajou a convite da ANPEI.

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Todos os meses contamos com a colaboração do pessoal do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia, sob a coordenação do professor Antônio Cabral, que nos suprem tanto com artigos específicos sobre as pautas das edições quanto com resoluções de dúvidas técnicas, entrevistas etc. É, sem dúvida, um apoio primoroso e fundamental para os bom andamento do nosso trabalho nos produtos P&S e agora também no Blog Industrial.

O artigo abaixo, sobre Eletroeletrônica, refere-se à pauta da edição de junho da Revista P&S, e vem bem a calhar, pois na próxima segunda-feira, 1º de junho, começa a principal feira do segmento, a FIEE, que segue até quinta-feira, 5 de junho.

Por Wânderson de Oliveira Assis

A eletrônica é utilizada numa infinidade de aplicações no nosso dia a dia. Graças à eletrônica, vivemos uma constante evolução tecnológica, resultado principalmente do grande avanço na tecnologia de semicondutores e da produção de circuitos integrados digitais cada vez menores.

 A indústria em geral, como a automobilística, manufatura, alimentícia, siderúrgica, têxtil, petroquímica, entre outras, é atualmente totalmente dependente da eletrônica analógica e digital. A maioria dos eletrodomésticos, dos brinquedos infantis modernos, as calculadoras, os telefones e celulares, são controlados por ou têm funcionamento baseado em circuitos eletrônicos. Isso, sem falar nos computadores e em toda a gama de produtos de informática.

 Na maioria das aplicações, um dos componentes de destaque é um pequeno componente eletrônico, um pequeno chip, conhecido como “microprocessador”. Os microprocessadores e sua versão mais simples, os microcontroladores, vêm sendo cada vez mais utilizados em aplicações de engenharia. Eles são dispositivos programáveis que permitem executar operações das mais simples, como temporização, detecção de acionamentos e controle de dispositivos digitais, até as mais complicadas, como controle de sistemas analógicos, aquisição de dados e armazenamento em memória, integração entre dispositivos, transmissão de dados seriais para sistemas wireless (sistemas sem fio) etc.

Os microcontroladores são “embutidos” em placas de circuitos eletrônicos para controlar outros dispositivos semicondutores ou para comandar componentes externos, os periféricos, para que estes executem as tarefas programadas. Nos controladores lógicos programáveis, por exemplo, equipamentos muito utilizados na indústria, os microcontroladores permitem a conexão entre instrumentos e sensores instalados no chão de fábrica e uma rede industrial. Por meio dessa rede, os dados captados pelos controladores são transmitidos para uma central de controle onde os dados podem ser monitorados por um software supervisório.

Vários tipos de sistemas de controle e aquisição de dados podem também ser desenvolvidos com a eletrônica e sistemas microprocessados. Na Figura 1, por exemplo, ilustra-se um sistema de aquisição de dados utilizado na Escola de Engenharia Mauá para controlar vários dispositivos. 

Figura 1

Figura 1

 

Figura 2

Figura 2

Por meio dele é possível controlar o motor de grandes dimensões apresentado na Figura 2. O sistema desenvolvido permite controlar a velocidade do motor com precisão por meio de comandos efetuados no computador. É possível também selecionar o sentido de rotação da máquina e monitorar em gráficos gerados na tela do computador os sinais de corrente, tensão e velocidade medidos.

Vários outros sistemas de controle utilizam essa tecnologia. Podemos citar, por exemplo, o monitoramento de informações provenientes de vários tipos de sensores, o controle de temperatura em ambientes fechados, o controle de posicionamento de pequenos servomotores utilizados em dispositivos robóticos etc. Mas isso é apenas uma amostra do que pode ser feito com a eletrônica e com a programação de chips eletrônicos.

Wânderson de Oliveira Assis
Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Instrumentação, Automação e Controle do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia

Mais informações: http://www.maua.br/ceun/cursos/posgraduacao/scs/eepi/iac.html

 

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Feimafe: vitrine para estrangeiros

Icone Economia,Feira | Por em 20 de maio de 2009

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Visão geral da Feimafe (Foto: Thiago Italiano Albuquerque)

Visão geral da Feimafe (Foto: Thiago Italiano Albuquerque)

Considerada a principal vitrine na América do Sul para o setor de máquinas-ferramenta, a Feimafe 2009 conta nesta edição com 52 companhias estrangeiras, de 30 países das Américas, Europa e Ásia, com destaque para Alemanha, Espanha e Itália, que aumentaram suas participações.

No pavilhão italiano apresentam-se 40 empresas, com apoio do Instituto Italiano para Comércio Exterior, ICE, e da Associação dos Fabricantes Italianos de Máquinas-Ferramentas e Sistemas Integrados, Ucimu. As entidades reforçam o interesse em fomentar negócios entre os fabricantes dos dois países e estimular a troca de inovações tecnológicas. “A Itália está analisando os mercados menos envolvidos na crise e Brasil, China e Índia são os mais favorecidos para futuros investimentos italianos ao fim de 2009, início de 2010”, afirma o diretor do ICE-Brasil, Giovanni Sacchi.

A comitiva alemã conta com 22 empresas. Para o Ministério de Economia e Tecnologia do governo alemão, o mercado brasileiro está repleto de oportunidades para as empresas de lá, que estão à procura de parcerias. Por isso, fazem questão de estar na feira.

Organizado pela Associação Espanhola dos Fabricantes de Acessórios, Componentes e Ferramentas, AMT, o espaço destinado aos espanhóis tem cinco empresas, apresentando suas tecnologias mais recentes no setor de máquinas-ferramenta. De acordo com a entidade, a participação espanhola tem como objetivo aumentar a presença das empresas daquele país no Brasil no médio e longo prazos. 

A Câmara de Comércio Suíço-Brasileira, Swisscam – Brasil, e três empresas suíças também estão em busca de oportunidades de negócios, novos clientes e contatos comerciais. Dentre os principais produtos divulgados pelas empresas estão tornos e máquinas especiais. 

“O Ministério de Relações Exteriores da Argentina tem consciência da importância em apoiar nossas empresas na participação de uma feira como a Feimafe”, afirma Luciano Berttone, do departamento comercial do ministério. O país está presente com seis empresas na feira. 

Dentre os estreantes do evento estão o governo britânico, por meio do Departamento Comercial do Consulado Geral Britânico no Brasil, e a França, representada pela Ubifrance e pela Missão Econômica da França em São Paulo, que aposta no grande potencial do mercado brasileiro para incrementar as relações econômicas entre os países. 

As 12 empresas do pavilhão francês apresentam suas mais recentes tendências de tecnologias que integram os processos de produção e desenvolvimento de soluções sob medidas. “Equipamentos de tecnologia de ponta ainda não são produzidos pelos fabricantes brasileiros devido aos altos investimentos que representam. Isso torna o Brasil um mercado bastante atraente para as empresas francesas para trabalhos em parceria”, diz a gerente do setor de bens industriais da Ubifrance da Missão Econômica da França em São Paulo, Cristina Afonso.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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