Cabe discutir sustentabilidade agora?
Análise,Opinião | Por em 31 de julho de 2009
Na próxima segunda-feira, 3, o Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) reúne-se para discutir um tema aparentemente descolado da preocupação real das indústrias: a sustentabilidade.
Convidado pela entidade, Antonio Divino Moura, diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), falará sobre aquecimento global. Mas não se trata apenas de teoria. Durante o debate, serão levantadas as responsabilidades que indústria, governo e sociedade civil têm em relação às constantes mudanças climáticas que o mundo vem sofrendo. Assim, a discussão que se coloca é o que cada um destes setores da sociedade pode fazer para amenizar, inicialmente, e cessar, a longo prazo, fenômenos como o aumento do nível dos oceanos; a expansão e o surgimento de desertos; a intensificação de furacões, tufões e ciclones e as crescentes ondas de calor.
Em nota, a Fiesp informa que “além disso, o tema está inserido em importantes pautas da geopolítica internacional.”
Mas será o momento ideal para esse tipo de discussão, com tantos outros temas urgentes em pauta? Acredito que sim. Coincidentemente, nesta semana tivemos uma reunião aqui na Editora Banas sobre como a sustentabilidade é uma realidade de mercado e como podemos promover ações que façam a diferença para o mundo e para nossos negócios. As respostas ainda não vieram, mas devem pipocar em breve.
Uma coisa é certa: estamos fomentando a responsabilidade social e ambiental em nosso planejamento e, mais, ajudando nossos parceiros e pensar dessa mesma forma. Debates, como o que acontecerá na Fiesp na próxima semana, só provam que discutir o futuro do meio ambiente não é somente uma questão de marketing institucional, mas também uma obrigação. A Fiesp deve anunciar o resultado deste evento na seqüência. Então, cabe a nós aproveitar a informação da melhor forma.