Fenasucro & Agrocana 2012 mobilizam lideranças em pról da retomada do setor
Evento,Feira,Gestão&Empreendedorismo,Investimento | Por em 29 de agosto de 2012
Com o auditório do Teatro Municipal de Sertãozinho (SP) lotado de participantes brasileiros e estrangeiros, a Conferência DATAGRO CEISE Br, maior banco de dados mundial do setor sucroenergético e de biocombustíveis, abriu oficialmente, às 9h15 de hoje, a Fenasucro – Feira Internacional da Indústria Sucroalcooleira, e Agrocana – Feira de Negócios e Tecnologia da Agricultura da Cana-de-Açúcar.
Para a abertura, foram chamados ao palco Adézio Marques, presidente do CEISE Br (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis); Plínio Nastari, presidente da DATAGRO; Juan Pablo De Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado; Embaixadora Mariangela Rebuá, diretora geral do Departamento de Energia do Ministério das Relações Exteriores; Antonio Eduardo Tonielo, presidente de honra da Fenasucro e Agrocana 2012; Nério Costa, prefeito de Sertãozinho; Luis Custódio Cotta Martins, diretor executivo da Associação dos Produtores de Cana, Etanol e Energia e coordenador do Fórum Nacional Sucroenergético.
Os 20 anos da Fenasucro e 10 anos da Agrocana, comemorados nesta edição, foram festejados por todos, unânimes em dar às feiras o título de maior encontro mundial do setor sucroenergético e fórum de discussão sobre toda a cadeia produtiva e a geração de negócios. Foi ressaltado ainda o estudo apresentado pela equipe da DATAGRO, assim como o pioneirismo e representatividade, no setor sucroenergético, do presidente das feiras em 2012, Antonio Tonielo. “Vivemos um período de tensão devido a fatores climáticos e à crise econômica mundial”, disse ele. “Os governantes precisam decidir o que querem para ampliar a oferta de energia renovável, que gerou mais de ÚS$ 15 bilhões e 3 milhões de empregos diretos e indiretos na safra 2012”.
Evitando entrar em assuntos internos do governo, a embaixadora do Itamaraty, Mariangela Rebuá, afirmou que o modelo sustentável de produção é prioridade na esfera federal e lembrou a grande demanda externa pela experiência brasileira em etanol, acumulada desde o início dos anos 70 com o Pró-Álcool. Ela relembrou ainda que a agência ambiental norte-americana reconheceu o etanol como combustível avançado, ressaltando que a parceria com o setor privado do Brasil e dos EUA, que não mantêm restrições tarifárias, contribui para a consolidação desse combustível como commodity internacional.