CAIXA e BIRD firmam acordo para liberar mais US$ 50 milhões para resíduos sólidos
Economia,Iniciativa,Investimento | Por em 24 de outubro de 2011
Recursos da operação com o Banco Mundial também serão usados para financiamento de carbono
A Caixa Econômica Federal vai contratar operação de crédito com o Banco Mundial no valor de 50 milhões de dólares, para aplicação em projetos de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) e financiamento de carbono. A contratação já foi aprovada pelo Senado Federal e será assinada nos próximos dias. A CAIXA é a única instituição no Brasil autorizada pelo Banco Mundial a intermediar recursos do Carbon Partnership Facility (CPF), plataforma inovadora de fomento ao mercado mundial de carbono.
O Superintendente Nacional de Saneamento Ambiental da CAIXA, Rogério Tavares, vai estar presente no workshop “Gestão Integrada de Resíduos Sólidos”, que acontece no próximo dia 10 de novembro de 2011, no auditório do Centro Empresarial Rio, quando poderá esclarecer melhor os critérios desse novo programa de crédito.
Segundo informações da CAIXA, o empréstimo do BIRD possibilitará disponibilizar novo funding para aplicação em RSU, tanto para o setor público quanto para o setor privado. Os recursos serão utilizados para implementar o Programa de Financiamento para a Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos e Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL). Esse programa desenvolve ações integradas para a gestão dos resíduos sólidos urbanos envolvendo o tratamento e a disposição final, para reduzir impactos ambientais e sociais, melhorar a saúde pública, além de promover soluções econômica e ambientalmente sustentáveis.
Com o novo funding, além de financiar entidades públicas e privadas no tratamento de resíduos sólidos, a CAIXA desenvolverá ações para implementar e monitorar os investimentos no segmento. No setor público, podem ser contemplados os estados, Distrito Federal, municípios e empresas públicas com receita própria, como algumas companhias estaduais de saneamento. No setor privado, concessionárias ou subconcessionárias privadas de serviço público de saneamento básico ou empresas privadas, organizadas na forma de SPE (Sociedade de Propósito Específico) para o manejo de resíduos sólidos urbanos, desde que legalmente autorizadas a executar ações financiadas pelo Programa. Podem ser financiadas a construção e operação de aterros sanitários, o fechamento de aterros a céu aberto com o tratamento dos impactos ambientais, e o desenvolvimento de instalações alternativas para tratamento de resíduos.