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43O laser é conhecido por oferecer um ótimo corte de formas complexas e de orifícios graças ao seu kerf estreito (o espaço criado pelo processo de corte a plasma, ou a quantidade de metal removido pelo arco plasma) para cortar aço-carbono de até 25 milímetros (mm) de espessura. O laser a fibra também produz uma boa angularidade de corte e pode cortar com tolerâncias muito restritas, na faixa de 0,2 mm. Isso indica que um sistema a laser pode, de fato, ser a melhor opção quando for necessário o corte de formas extremamente complexas ou orifícios pequenos (com razão diâmetro-espessura inferior a 1:1.)

No entanto, caso seja necessário executar cortes de perímetro de alta qualidade, e tolerâncias na faixa de 0.5 mm forem aceitáveis, as velocidades de corte mais altas associadas ao plasma, principalmente quando o material a ser cortado tiver mais que 10 mm de espessura, fazem com que o plasma seja a melhor escolha. Nessa espessura, por exemplo, o processo a plasma X-Definition de 170 A (classe de corte a plasma) proporciona cortes de alta qualidade em velocidades duas vezes maiores do que um laser a fibra de 4 kW usando oxigênio.

Hypertherm, empresa que tem a expertise em projetar e fabricar produtos de corte industrial, afirma que o X-Definition™ é responsável por melhorar ainda mais a capacidade do plasma de executar aplicações de alta precisão. “Quando instalado em uma máquina de corte de alta qualidade, equipada com trilhos lineares e cremalheiras elípticas, o sistema a plasma XPR300™ da Hypertherm, com o corte X-Definition, pode manter a tolerância das classes 1 e 2 da ISO 9013 além da qualidade de corte de faixas 2 e 3 da ISO 9013”, afirma Edson Hurtado, gerente de vendas da Hypertherm.

Já o sistema a plasma XPR300 pode também apresentar acabamento de superfície de borda geralmente mais homogêneo do que o laser a fibra em faixas maiores de espessura e uma qualidade de borda extremamente consistente durante toda a vida útil do conjunto de consumíveis.

Com a chegada do corte X-Definition vieram os avanços significativos no corte de materiais não ferrosos. As tecnologias Vented Nozzle, Vent-to-Shield e Plasma Dampening (constrição do arco, vazão para proteção e amortecimento de plasma) permitem bordas retas em aço inoxidável de até 12 mm de espessura sem escória.

Um processo chamado Vented Water Injection (VWI) também realiza cortes homogêneos, retos e isentos de escória em alumínio, com espessura que varia de 6 mm a até mais de 25 mm. Dessa forma, para o corte de precisão em aço inoxidável muito fino, o laser a fibra seria o processo indicado. Para faixas de espessura maiores, principalmente com mais de 6 mm, o plasma X-Definition seria uma alternativa viável e mais econômica.

Melhor aplicação com o plasma

O corte chanfrado também é uma aplicação que fica melhor com o plasma. Em especial com a chegada da tecnologia True Bevel™ (elimina as suposições do processo de corte chanfrado a plasma), ficou muito viável executar esse corte de forma econômica na máquina de corte e eliminar operações secundárias.

Por fim, enquanto o plasma exige equipamentos de proteção pessoal contra ruídos e claridade, os sistemas de laser a fibra exigem a construção de uma proteção de segurança ao redor do sistema inteiro para protegê-lo de possíveis danos ao feixe de laser a fibra.

 

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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