O mundo caminha, cada vez mais, rumo ao desenvolvimento sustentável. Afinal, são quase 8 bilhões de habitantes na Terra, com recursos naturais limitados e uma população em crescimento. Há um número cada vez maior de iniciativas públicas e privadas desenvolvendo projetos e soluções para cidades inteligentes e sustentáveis. Em escala menor, o mesmo vem acontecendo com empresas, que tem como objetivo ser autossuficiente em água e energia, além da redução da emissão de CO2 na atmosfera.
De acordo com Vitor Gomes, Gerente de Impacto e Sustentabilidade do Centro Universitário Facens, ter um campus cada vez mais sustentável é uma meta para a instituição de ensino. “Achar o equilíbrio entre as necessidades dos seres humanos e da capacidade de recursos do nosso planeta é o grande desafio do século XXI. Energias não renováveis e que liberam gases de efeito estufa estão cada dia mais sendo substituídos por fontes limpas. Por isso, a eficiência energética é uma das prioridades dentro da Facens, não só em nosso campus, como na formação dos nossos alunos.”, explica Vitor.
O relatório Bloomberg New Energy Finance, de 2019, apontou que a expectativa é de que as energias eólica e solar cheguem a representar 48% da geração energética global em 2050. Atualmente, elas correspondem apenas a 7% do suprimento total de energia no mundo. No Brasil, a energia solar fotovoltaica já é a terceira mais importante fonte renovável, depois da hidráulica e eólica, em potência instalada. As projeções da Bloomberg também apontam que a energia solar deve representar 32% da matriz energética brasileira até 2040.
“Atualmente a Facens gera, por meio de energia fotovoltaica, 15% do que consome mensalmente em energia elétrica no campus. Nosso objetivo é ampliar a capacidade de geração da nossa subestação, que hoje também serve como fonte de aprendizado prático e teórico para os alunos do Centro Universitário”, ressalta Heverton Bacca, coordenador de engenharia elétrica da Facens.
Bacca reforça que a preocupação com a capacitação dos alunos para o mercado de energia fotovoltaica é grande, já que é um setor em franca expansão e que demandará cada vez mais profissionais especializados. De acordo com a ABSOLAR, a energia solar gerou mais de 147 mil empregos no Brasil em 2020. Segundo a Aneel, até 2024, o país terá cerca de 900 mil sistemas fotovoltaicos On Grid instalados.
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