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A mortalidade de empresas no Brasil é altíssima. Das cerca de 500 empresas abertas no País anualmente, 27% fecham as portas no primeiro ano de existência.

Segundo Eduardo Cipullo,  sócio-diretor da consultoria BDO no Brasil, a alta taxa de insucesso pode ser creditada a inúmeros fatores: inexperiência do gestor, dificuldade de acesso ao crédito, diagnóstico errôneo das oportunidades e dos potenciais desafios, falta de capital para acompanhar as tendências do mercado e as novas tecnologias e despreparo para lidar com uma eventual ‘surpresa’, como uma crise econômica ou mesmo a falência de um grande cliente.

“Se abrir um novo negócio é uma iniciativa que envolve tantos riscos e tem tamanho potencial para acarretar frustrações, por que vemos tantas pessoas empenhadas em se lançar no ‘caminho do negócio próprio’?”,questiona o diretor.

Para ele, em primeiro lugar, há indivíduos extremamente criativos e dotados de um talento empreendedor natural. Para esses empresários natos, o sucesso e a satisfação profissional guardam intrínseca relação com a possibilidade de realizar um sonho, de preferência na forma de um empreendimento profissional autônomo.

Outro ponto importante a ser lembrado é que muitos pequenos negócios brasileiros nascem financiados pelo dinheiro do fundo de garantia de gente que acabou de perder o emprego. A ideia de não ter um patrão ou qualquer outra pessoa de nível superior ao seu ditando regras tende a ser perigosamente sedutora para alguém que acaba de passar pelo estresse de uma demissão.

O problema é que nem todo mundo tem aquela verve para empreender – e, definitivamente, impulsividade raras vezes anda de mãos dadas com o êxito nos negócios.

Quer empreender?

Quem pretende se lançar em um empreendimento deve fazer uma cuidadosa preparação. Identificar os riscos é o primeiro passo. Tudo deve começar com um minucioso mapeamento da atividade que será desenvolvida.

Os riscos inerentes a cada etapa devem ser considerados da seguinte forma: riscos do próprio negócio, o que inclui potencial de ocorrência de acidentes de trabalho e de perda de mercadorias; riscos acarretados pelo desempenho de terceiros (como fornecedores e prestadores de serviços); risco de inadimplência; e a atuação da concorrência.

Feito o mapeamento de riscos, o empreendedor deve proceder à prevenção. Esta deve incluir o treinamento do pessoal que irá atuar nas mais diversas frentes, a contratação de seguros e a elaboração de estratégias de marketing e negócios que neutralizem eventuais “ataques” da concorrência.

Também faz parte dos cuidados de primeira hora a contratação de serviços de excelência nas áreas jurídica e contábil. Em um país como o nosso, onde a complexidade dos sistemas legal e tributário constitui imenso desafio até para os empresários mais experimentados, não é raro ver um novo negócio ser engolido por causa de erros que redundam em multas e punições severas.

Resguardar-se desse tipo de perigo é tão importante quanto conhecer bem o tipo de produto ou serviço que se pretende oferecer. A terceirização dessas tarefas para empresas conceituadas é uma providência inteligente, e que a médio prazo se comprovará mais ‘barata’ do que quaisquer soluções improvisadas – sobretudo porque todo empreendedor ambiciona crescer, e qualquer expansão se torna mais fácil e menos suscetível a ‘desastres’ quando a casa está em ordem.

Outra área que pode requerer soluções terceirizadas é a de tecnologia da informação. Fazer negócios com a agilidade exigida pelo mundo atual, onde a globalização é uma indiscutível realidade, requer atualização constante – e não é todo tipo de negócio que pode ter uma área interna de TI prontinha para dar conta dos desafios que surgem a cada dia.

Delegar a quem sabe pode ser mais produtivo do que tentar resolver tudo por conta própria e acabar cometendo erros irreversíveis.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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