Manutenção em dia: Fazer mais com menos é possível com novas tecnologias
Iniciativa,máquina | Por em 17 de dezembro de 2014
De acordo com Hércules Tchechel, presidente da Armo do Brasil, empresa de suprimentos e que presta serviços para o setor industrial há 15 anos, nesta época, cresce a demanda por serviços de manutenção é a hora de executar o que foi planejado. “Uma avaliação criteriosa dos equipamentos pode fazer com que, muitos sejam reciclados por meio de novas tecnologias e voltem a ficar disponíveis dentro do processo, funcionando com segurança e até com a mesma curva produtiva”, esclarece. Bombas centrífugas ou a vácuo, válvulas rotativas, roscas transportadoras de bagaço, rotores de exaustores, cabeçotes ou filtros prensa são alguns dos equipamentos que podem retornar à produção depois de recuperados.
Como uma solução prática e de menor custo, Tchechel acredita que recuperar é a palavra de ordem ao invés de trocar os equipamentos por novos. “Hoje existem técnicas inovadoras que permitem a recuperação de um equipamento desgastado bem próximo dos dimensionais originais como a soldagem a frio, que pode devolver o mesmo potencial de um novo a um custo até 75% menor”, assegura. Ele diz que Armo tem recuperado muitos equipamentos por meio dessa tecnologia.
Outra indicação para reduzir o impacto dos custos de manutenção neste período é lançar mão da tecnologia dos revestimentos químicos. Segundo Tchechel, hoje existem tintas especiais de alto desempenho que revestem os equipamentos com a função de protegê-los da corrosão e dos efeitos nocivos das altas temperaturas. O processo protege e prolonga a utilidade dos equipamentos e, por vezes, dispensa a troca por um novo. “Uma tinta à base de aço inox 316L reveste todo o equipamento, inclusive a área por onde passa os líquidos corrosivos, fazendo com que a resistência química do inox seja transferida para a superfície de carbono, prolongando a durabilidade da máquina”, explica. Segundo Tchechel, é um investimento baixo perto da economia que se faz. Tchechel recomenda, antes de tudo, contar sempre com o apoio de um especialista para auxiliar nesta tarefa. Para ele, é fundamental estabelecer parcerias com empresas confiáveis e que disponibilizam profissionais técnicos para orientar qual a melhor solução dentro de cada contexto. “Por último, é imprescindível que a manutenção faça parte de todo o ciclo de vida de um equipamento em um trabalho conjunto da Engenharia, Produção e Manutenção. Entendo que, dessa forma, é possível atuar no processo com racionalização de recursos e redução de atrasos da produtividade”, argumentou.