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Está marcado para 10 de novembro próximo, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, o II Fórum Econômico Brasil-Itália. Durante o evento acontecerão seminários, palestras e rodada de negócios. A Iniciativa do Instituto Italiano para o Comércio Exterior, ICE, em conjunto com os Ministérios Italianos do Desenvolvimento Econômico e das Relações Exteriores, com a Confederação Italiana das Indústrias, Cofindustria, e com a Associação de Bancos Italianos, ABI, tem como objetivo promover o desenvolvimento econômico e reforçar o interesse da indústria italiana em fomentar negócios, parcerias e joint ventures no Brasil. A comitiva contará com a participação de mais de 400 empresários, entidades e representantes do governo da Itália.

As oportunidades de negócios abrangem as seguintes áreas da indústria:

– infraestrutura

– construção civil

– energia, ambiente

– bens de consumo

– agroindústria

– máquinas, equipamentos e componentes mecânicos

– indústria têxtil

– química e tecnologia

– diversos consórcios e associações de empresas multisetoriais e prestadores de serviço na área de gestão e internacionalização

Atenção!

As empresas brasileiras interessadas em conhecer e desenvolver novas parcerias de negócios com a Itália poderão se credenciar para a rodada de negócios através do site www.ice-sanpaolo.com.br/missao2009. A participação é gratuita e as vagas limitadas.

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A Confederação Nacional da Indústria, CNI, reviu para cima a previsão de crescimento da economia brasileira em 2009. No Informe Conjuntura, divulgado na quarta-feira, 30 de setembro, a instituição prevê que o PIB deste ano empatará com o de 2008, ou seja, crescimento zero. A previsão anterior, feita em junho, era de retração de 0,4%.

O principal motivo para a melhora da previsão da CNI foi o desempenho do consumo das famílias, que cresceu 2,1% no segundo trimestre do ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, mais do que o previsto anteriormente. Segundo a instituição, o consumo das famílias no segundo trimestre já superou por completo os impactos da crise e atingiu patamar recorde quando considerado o índice dessazonalizado –sem os efeitos de calendário e sazonais.

O consumo interno é alimentado, na avaliação da CNI, pela maior concessão de crédito para pessoa física, pelo aumento da massa salarial – principalmente do setor público –, a política assistencialista do governo federal, que garantiu o consumo das famílias de baixa renda, e as desonerações tributárias, notadamente de IPI de bens duráveis. Para a CNI, o consumo das famílias crescerá 2,4% em 2009 ante 2008.

De acordo com o texto do Informe Conjuntural, a previsão da CNI para o crescimento econômico neste ano só não é melhor por conta dos investimentos, que não apresentaram reação. A formação bruta de capital fixo caiu 20,3% no acumulado do quarto trimestre do ano passado e no primeiro deste ano, tendo se estabilizado no segundo trimestre de 2009. “Mesmo com o crescimento da demanda, os investimentos ainda não se recuperaram”, diz o texto.

Para a CNI, “os bons resultados recentes não significam que a crise está superada”. O PIB industrial, mesmo tendo crescido no segundo trimestre ante o primeiro, ainda teve queda de 7,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro semestre, a queda foi de 8,6% ante igual intervalo de 2008. Por isso, a previsão da CNI para o PIB industrial é de recuo de 4%. A projeção anterior, de junho, era de queda de 3,5%.

Emprego

Para a CNI, o ajuste no mercado de trabalho já foi feito e as vagas começam a ser reabertas. A previsão da instituição para a taxa de desemprego, em porcentagem da População Economicamente Ativa, PEA, saiu de 9% em junho para 8,1% na atual edição.

A CNI manteve a previsão da inflação medida pelo IPCA em 2009: 4,2%. A instituição avalia que a inflação está contida e, por isso, o Banco Central não tinha motivos para interromper a queda da taxa básica de juros, a Selic, que está em 8,75% ao ano. A CNI acredita que o BC não retomará os cortes da taxa nas próximas duas reuniões do Comitê de Política Monetária, Copom, deste ano e, portanto, a Selic terminará 2009 em 8,75% ao ano.

A CNI manteve a projeção das exportações em US$ 151,5 bilhões, mas diminui a previsão das importações, de US$ 130 bilhões na previsão de junho para US$ 123 bilhões na atual. Com isso, o saldo da balança comercial passa de US$ 21,5 bilhões para US$ 28,5 bilhões.

Fonte: CNI

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Recente pesquisa da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), aponta que as empresas brasileiras do segmento de engenharia industrial, em especial do setor de óleo e gás, continuam a crescer e a gerar empregos, e vêem o ano de 2010 com muito otimismo.

De acordo com a associação, o panorama é resultado de uma enquete realizada entre as associadas da Abemi, que ouviu empresas atuantes em projetos, construção, montagem e fabricantes.

Segundo a enquete, 54,84% das empresas ouvidas estão contratando pessoal e registram aumento no número de profissionais de nível superior em seus quadros de funcionários.

Em relação à situação dos negócios, 50% das empresas pesquisadas informaram crescimento, 23,34% estão estáveis e 26,66% já sofrem alguma retração.

O indicador mais otimista foi a resposta sobre a possibilidade de crescimento no biênio 2009/2010: 77,42% das empresas consultadas responderam positivamente e acreditam que o período será de melhora nos negócios.

Para Carlos Maurício de Paula Barros, presidente da Abemi, o objetivo da pesquisa era verificar como andam os negócios da engenharia industrial no Brasil. “O resultado é coerente com certa paralisia nos segmentos industriais de mineração, siderurgia e papel e celulose, muito afetados pela crise mundial, e refletem, por outro lado, a continuidade de investimentos brasileiros nas áreas de óleo e gás”, analisa.

Confira um resumo das respostas:

Neste momento, em sua empresa, o número de profissionais de Profissionais tem sido mantido?
Aumento 54,84%
Diminuição 16,13%
Estabilidade 29,03%

Seria possível dizer de quanto (em %) foi o crescimento ou retração?
Crescimento 51,61%

Retração 25,81%
Estabilidade 22,58%

Em sua opinião, há possibilidade de crescimento para os anos 2009/2010?
Sim 77,42%
Não 22,58%

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Material divulgado pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo, Fecomercio, nesta sexta-feira, 25 de setembro, aponta que o Índice de Sentimento dos Especialistas em Economia, ISE, voltou a crescer: alcançou 108,1 pontos, incremento de 10,1% sobre o realizado em agosto e de 9,5% perante o de igual mês de 2008. De julho para agosto houve queda de 6,8%. O ISE é calculado pela Fecomercio em parceria com a Ordem dos Economistas do Brasil.

“Além de ter voltado para o patamar de otimismo que já havíamos visto em julho, o índice deste mês superou o nível dos meses que antecederam a crise e mostra, junto com a confiança do consumidor, que o cenário negativo já passou”, analisa Guilherme Dietze, economista da Fecomercio.

Nove itens compõem o ISE, dos quais sete ficaram acima dos 100 pontos em setembro (a variação é comparada a agosto):

• Nível de Atividade Interna – PIB: 164,5 pontos (+1,2%)
• Cenário Internacional: 155,4 (-3,05%)
• Nível de Emprego: 123,8 (+ 7,5%)
• Oferta de Crédito ao Consumidor: 121,5 (+11,5%)
• Taxa de Câmbio: 105,5 (+6,13%)
• Salários Reais: 104 (+18,9%)
• Taxa de Inflação: 100,3 (+19,7%)

Os quatros últimos já estavam no patamar otimista no mês passado.

Os indicadores vêm mostrando sinais de recuperação rápida da economia e alguns setores até decretando o final da crise. Os destaques vão para: melhora no emprego e renda, comprovados pelo IBGE, recuperação mais acentuada nas concessões de crédito e arrefecimento nos preços gerais (IPCA), o que dá um maior poder de compra a população.

Além destes destaques, o Nível de Atividade Interna e o Cenário Internacional que já estavam com as avaliações mais otimistas do ISE ficaram praticamente estáveis em setembro. “A economia mundial não apresenta grandes mudanças e sinaliza para uma recuperação gradual lenta, principalmente em relação aos EUA, Europa e Japão. Já a atividade interna vem apresentando resultados cada vez melhores”, explica Dietze.

Como exemplo dessa melhoria estão as vendas no varejo no Brasil que, em julho, tiveram elevação de 5,9% e já acumulam no ano alta de 4,7%. Resultado este que seria difícil de imaginar no início do ano.

Fonte: Fecomercio

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Pelo que indica o boletim Focus – resultado da pesquisa semanal realizada pelo Banco Central com aproximadamente cem instituições financeiras – desta segunda-feira, 21, a onda de pessimismo que vinha assolando os pesquisados está realmente diminuindo. A prova disso é que pela primeira vez em seis meses eles esperam variação zero para o Produto Interno Bruto brasileiro em 2009 – e a terceira semana seguida de melhora. Na semana passada a estimativa ainda era de queda de 0,15%. Para 2010, as expectativas, felizmente, apontam para números bem melhores: de 4% na semana anterior para 4,20% nesta.

Já o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, que monitora a inflação, se manteve praticamente estável, fechando o ano em 4,31%, contra aposta anterior de 4,30%. A do indicador serve como meta para a o BC. Em 2009, a meta de inflação é de 4,50%, podendo chegar a 6,5% — teto da meta. Para o próximo ano, o mercado reduziu a previsão de 4,35% para 4,30%.

Veja outros indicadores:

– Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna, IGP-DI, passou de queda de 0,26% para redução de 0,20%;

– Índice Geral de Preços – Mercado, IGP-M, passou de 0,64% para 0,61%;

– Índice de Preços ao Consumidor, IPC, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômica, Fipe, passou de 4,21% para 4,20%;

*Para 2010, as previsões para os IGPs ficou em 4,5% e para o IPC-Fipe em 4,45%.

– Dólar em R$ 1,80 para o fim de 2009, abaixo dos R$1,81 previstos na semana passada;

– Superávit da balança comercial se manteve em US$ 25 bilhões e em US$ 15 bilhões para o déficit nas transações correntes;

– Investimentos estrangeiros diretos ficou em US$ 25 bilhões; – Relação dívida/PIB passou de 43,10%;

– Produção industrial continua com perspectiva de retração. A estimativa de queda passou de 7,28% para 7,25%. Para o ano que vem, foi mantida a previsão de recuperação, com crescimento de 6%.

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vitamina“Não é mais para dar antibiótico, é para dar vitamina.” Acredito que esta frase muito provavelmente não constava no discurso que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, proferiu durante a reunião extraordinária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, CDES, na terça-feira, 15. Mas isso não é novidade. Entretanto, ela expressa muito bem – e até pelo tipo de linguagem – o desejo do chefe de estado: que os investimentos aconteçam.

Para ele, a crise financeira mundial está superada e, agora, depois da febre, o País precisa de vitamina para se fortalecer e continuar a ampliar o mercado interno e o montante de investimentos. “Esta é hora de investir. Quem parou por conta da crise recomece, pois quem estiver mais preparado sairá na frente”, alertou, cobrando ainda empenho dos empresários principalmente na discussão de uma cadeia produtiva para exploração do petróleo encontrado na camada pré-sal.

De acordo com Lula, o Brasil vive um momento impar para se fazer investimentos, com obras do Programa de Aceleração do Crescimento, PAC, e exploração da camada pré-sal, e por isso é preciso discutir e pensar como estruturar a cadeia produtiva. “Eis uma questão muito importante: não existe possibilidade de o governo sobreviver sozinho, de o empresário viver sozinho, de o trabalhador viver se as empresas estiverem enfraquecidas ou se houver um exército infinito de miseráveis.”

E o que fazer, então? Segundo ele, cuidar para que grande parte dos produtos relacionados à exploração do pré-sal seja fabricada no Brasil. “Isso alavancará a classe média, aumentará a formação profissional e qualificará o brasileiro para ser mais competitivo.”

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Abimaq Inova em outubro

Icone Divulgue esta notícia!,Evento | Por em 14 de setembro de 2009

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Acontecerá em outubro, no dia 21, a segunda edição do Abimaq Inova. Uma realização do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Máquinas e Equipamentos, IPDMAQ, e da própria Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, o evento, que ocorrerá na sede da entidade, tem como principal objetivo apresentar às associadas exemplos de cases de sucesso e diferenciação de mercado por meio da inovação tecnológica.

O Abimaq Inova, que conta com o patrocínio do Sebrae, mostrará nessa oportunidade quais foram os instrumentos utilizados pelas empresas para inovar, mesmo em meio à maior crise enfrentada pelo setor nos últimos 20 anos.

Como na edição passada, realizada em 2008, a questão da obtenção de recursos foi apontada como uma das principais dificuldades pelos empresários que adotaram o caminho da inovação, agora, a entidade busca justamente desmistificar o impasse com a participação de várias instituições, como Fapesp, BNDES, Abimaq Cred, Tecpar, Finep, dentre outras.

O evento contará ainda com a realização de oficinas e participação de convidados especiais.

Serviço

Data: 21 de Outubro

Local: Sede da Abimaq, em São Paulo, SP

Informações e inscrições: Disque Inovação 0800.7700897

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Até foi anunciado como certo, mas voltou-se atrás e a Agrishow não sai mesmo de Ribeirão Preto, SP, local onde é realizada há muito anos. Todo o esforço do prefeito de São Carlos, SP – onde a feira seria realizada a partir de 2010 –, Oswaldo Barba, no entanto, parece não foi em vão.

Denominada Cidade da Energia, o espaço em São Carlos que abrigaria a Agrishow, receberá, agora, uma feira de energias renováveis, prevista para acontecer em setembro de 2010, quando deve ser inaugurado o local, que deve receber, em breve, R$ 21,4 milhões do governo federal para as primeiras obras de infraestrutura, de um projeto total de R$ 87 milhões.

Hoje, no encontro entre entidades do Sistema Agrishow e o governo do Estado de São Paulo foi renovado convênio que garante a permanência da feira em Ribeirão Preto até 2014.

Por outro lado, a diretoria da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, uma das promotoras do evento, após o anúncio oficial dos investimentos para a Cidade da Energia, divulgou o seguinte comunicado:

A Diretoria da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, tendo em vista o anúncio da obtenção pela Prefeitura Municipal de São Carlos, junto ao Governo Federal, dos recursos financeiros (R$ 21,4 milhões) para realização da 1º etapa das obras de infra-estrutura da Cidade da Energia naquele município, parabeniza Excelentíssimo Senhor Prefeito Oswaldo Barba pelo trabalho realizado e manifesta o seu entusiasmo pela viabilização desta obra que elevará o patamar de participação do setor nos cenários nacional e internacional das energias renováveis, potencializando ainda mais o país na direção do desenvolvimento sustentável.

            Em decorrência, esta Associação comunica que:

1º) considerando os termos do Convênio 173/2008, a ABIMAQ, com a captação e geração dos recursos necessários, irá instalar o Parque de Exposições e demais instalações civis para a realização de feiras de negócios, congressos, cursos de capacitação e exposições permanentes de equipamentos, produtos e processos tecnológicos ligados à agroindústria e às diferentes cadeias produtivas de geração de energia;

2º) a ABIMAQ tem como meta inaugurar a Cidade da Energia em São Carlos, no segundo semestre de 2.010 com a realização da “1ª Feira de Energia Limpa e Renovável e 1º Congresso Internacional de Energia Limpa e Renovável” e;

3º) considerando a necessidade de comercialização imediata dos espaços de exposição da Agrishow/2.010 e as exigências contratuais da parceria estabelecida com a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, a ABIMAQ informa que as próximas edições desta feira serão realizadas na área da Fazenda Experimental de Ribeirão Preto, com as exigidas melhorias da infra-estrutura do local à cargo da Prefeitura do município.

Finalmente, a ABIMAQ enaltece todo esforço feito pela Prefeitura Municipal de São Carlos para cumprir, dentro do cronograma acordado, sua parte na parceria de implantação da Cidade da Energia e reafirma seus compromissos com este projeto estratégico para o Brasil.

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O vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, Carlos Pastorizza, falou, em entrevista exclusiva ao jornal DCI, sobre como o pacote de financiamento do governo está auxiliando o setor a retomar as vendas. E que podem, até, chegar aos níveis de 2008. Veja a seguir matéria na íntegra:

Setor de máquinas deve repetir venda de 2008 em dezembro

Os fabricantes de máquinas e equipamentos deverão atingir ainda em dezembro o faturamento médio anotado em 2008, ano fora da curva para o setor de bens de capital. O principal motivo da retomada, segundo o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastorizza, é o pacote de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Os primeiros sinais de melhora estão aparecendo. Os números de consultas nas empresas estão crescendo. Agora esperamos que isso se materialize no aumento do faturamento”, afirmou ao DCI o executivo da Abimaq.

A utilização da capacidade instalada do setor também já apresentou melhora, chegando a 79% em julho, de acordo com levantamento divulgado ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em junho, o indicador do setor marcou 78,5%. A média de uso da capacidade instalada em julho da indústria brasileira ficou em 79,1%. Em 2008 a média foi de 82,5%.

A produtora de máquinas de corte a laser, a alemã Trumpf, ainda verifica instabilidade em suas vendas, segundo o gerente de vendas da fabricante, Walter Mello. “Agosto, por exemplo, foi um mês muito bom. Mas nesse início de setembro já está diferente”, afirmou o executivo. A expectativa da fabricante é de um terceiro trimestre mais aquecido, mas a retomada real é aguardada para 2010. No Brasil, a fabricante produz ferramentas de máquinas pulsionadeiras, em Barueri (SP).

Segundo o vice-presidente da Abimaq, o pacote de incentivos para o setor deve apresentar mais resultados exatamente nos últimos meses do ano. “A expectativa é que haja um estímulo ao investimento por parte da indústria”, afirmou.

Relatório

Já o faturamento das fabricantes instaladas no Brasil, ainda de acordo com a CNI, cresceu 0,4% em julho, anotando elevação pelo terceiro mês consecutivo. Já no acumulado dos sete primeiros meses do ano, o recuo registrado foi de 8,1%.

Para a confederação, os números refletem melhora da atividade da indústria nacional, mas ainda não demonstram o fim da crise no País, já que a queda na comparação com 2008 ainda é substancial. Apenas no setor de bens de capital, segundo a Abimaq, o faturamento ainda registra queda de 20% nessa base de comparação.

Já o nível de emprego na indústria nacional se manteve praticamente estável no período, anotando crescimento de u 0,2% de junho para julho.

Os fabricantes de máquinas e equipamentos deverão atingir ainda em dezembro o faturamento médio anotado em 2008, ano fora da curva para o setor de bens de capital, segundo informações da Abimaq.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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