Grande parceiro da Editora Banas na realização de cursos, o Instituto Mauá de Tecnologia, IMT, tem agora três laboratórios credenciados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, ANP — em 2009, foi realizado o primeiro curso, também em conjunto com Senai Escola Suiço-Brasileira, outra parceira, de Cronoanálise. Foi um sucesso. E ao longo de 2010, serão realizados diversos cursos com temas de interesse do segmento industrial.
Mas voltando ao assunto deste post, o IMT, com a certificação, passa a ser reconhecido formalmente pela ANP como uma instituição capaz de realizar Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) nas áreas de Energia e Refino e, dessa forma, colaborar com o desenvolvimento tecnológico da indústria nacional de gás, petróleo e biocombustíveis. O credenciamento na ANP é necessário para que a Mauá possa obter da Petrobras recursos financeiros visando o desenvolvimento de projetos de pesquisa nas áreas habilitadas.
Os três laboratórios credenciados são: Laboratório de Engenharia Química e Alimentos, Laboratório de Engenharia de Bioquímica e Laboratório de Micro-ondas. Entre as atividades desenvolvidas em cada um dos laboratórios foram aprovados serviços específicos. Nos laboratórios de Engenharia Química e Alimentos e Micro-ondas, por exemplo, foram certificados os serviços tecnológicos para o desenvolvimento de produtos e processos, respectivamente nas áreas de Energia e Refino. Já o Laboratório de Engenharia Bioquímica – que também está habilitado para atuar na área de Energia – poderá realizar serviços voltados para o desenvolvimento de produtos e processos para monitoração, manejo e conservação do meio ambiente.
Com o credenciamento, resultado de uma série de avaliações realizadas em diversas etapas, incluindo visitas técnicas, a Mauá passa a estar formalmente apta para desenvolver projetos de pesquisa para a Petrobras que, por sua vez, irá avaliar se os mesmos estão de acordo com seus interesses tecnológicos e com a qualidade técnica exigida, podendo vir a financiar totalmente o desenvolvimento dessas pesquisas. Para o pró-reitor acadêmico do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia, professor Roberto de Aguiar Peixoto, o credenciamento de três anos ressalta ainda mais a capacidade da Instituição em desenvolver novas tecnologias. “Para a Mauá é um grande reconhecimento de sua competência tecnológica e da qualidade de sua infraestrutura para a execução dos serviços tecnológicos credenciados”, afirma.
Embora o credenciamento seja recente, a professora dos cursos de Engenharia Química e de Engenharia de Alimentos, Cynthia Jurkiewicz Kunigk revela que uma proposta de projeto já foi enviada para avaliação da Petrobrás. Intitulado ‘Aproveitamento de glicerina obtida como co-produto da produção de biodiesel para a obtenção de concentrado protéico (Candida utilis)’, que tem como objetivo transformar a glicerina, um co-produto da produção do biodiesel, em proteína microbiana por meio de um processo biotecnológico.
“O projeto consiste em desenvolver e otimizar o processo de produção desse concentrado protéico (Candida utilis), que poderá ser utilizado como complemento na alimentação humana e de animais ou como agente realçador de sabor em produtos alimentícios”, explica. Em relação à qualidade técnica, a proposta já obteve aprovação da estatal. A Mauá aguarda, agora, a resolução formal para que o laboratório possa dar início ao desenvolvimento da pesquisa.
Muito em breve, os demais laboratórios também apresentarão propostas de projetos para avaliação da companhia, relacionados aos serviços tecnológicos credenciados, “Estudo de processos químicos incentivados por micro-ondas” e “Produção de Bioenergia no tratamento de águas residuárias e adequação ambiental dos efluentes e resíduos gerados”.
Com informações da assessoria de imprensa
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