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feiraConfira abaixo depoimento da Presidente da ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), sobre o panorama do mercado e as expectativas para a 19ª edição da EXPOSEC International Security Fair, que será realizada de 10 a 12 de maio de 2016, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, em São Paulo.

1- Como está o mercado de segurança eletrônica no Brasil?

Mesmo com os impactos da crise econômica e política pela qual o país passa atualmente, o mercado de segurança eletrônica continua registrando índices de crescimento.  Isso ocorre devido a uma junção de diversos fatores. De um lado, o empenho de seus empresários no sentido de investir na busca de alternativas para enfrentar os desafios da crise, buscando tornar suas empresas cada vez mais competitivas, por meio de investimentos em desenvolvimento de novas tecnologias, qualidade de produtos e serviços, capacitação e capacidade produtiva.  E, de outro, as oportunidades geradas pela redução dos investimentos em segurança dos governos federal, estaduais e municipais que acabam estimulando os investimentos privados, a facilitação ao acesso a novas tecnologias nesta área, a necessidade das pessoas e empresas continuarem investindo em segurança preventiva e na atualização dos sistemas que já mantêm e ainda a redução das importações, ocasionada pela elevação da taxa de câmbio.

2- Quais são os principais desafios deste mercado?

Entre os principais desafios do mercado de segurança eletrônica estão aregulamentação da atividade e o aumento do conhecimento do consumidor final sobre sua importância em relação à segurança das pessoas, seu patrimônio e ao desenvolvimento tecnológico e socioeconômico do país.

3- E as principais tendências?

A tendência desse mercado é que cada vez mais seus produtos e serviços façam parte do dia a dia dos consumidores – empresas e pessoas – como ferramentas que auxiliam os órgãos públicos a garantir a segurança dos cidadãos. E, dessa forma, continue crescendo, até pelo potencial de mercado que o país apresenta. Estima-se, por exemplo, que somente 15% das residências brasileiras utilizam sistemas eletrônicos de segurança, enquanto que na Europa essa situação é inversamente proporcional. Lá são 85%. Esses dados dão uma ideia do potencial do mercado de segurança eletrônica brasileiro. Também, a integração do segmento de segurança eletrônica com o de automação e a internet das coisas para o segmento. Tudo integrado, facilitando o controle e aumentando o nível de segurança do usuário.

 

4- Em sua opinião, como a Exposec contribui para o desenvolvimento do setor?

A Exposec contribui de maneira significativa. É um evento que já se consagrou como vitrine do que há de mais novo em tecnologia de segurança eletrônica e fomentador de novos negócios, reúne os mais importantes players do segmento e público extremamente qualificado. Além disso, a cada ano, aumenta a visibilidade do segmento, suas empresas, produtos e serviços, por meio da divulgação feita pelos principais veículos de comunicação do país. O evento contribui para aumentar a representatividade do segmento de segurança eletrônica em relação a sua importância socioeconômica para o país.

5- Quais serão as novidades que os visitantes poderão conferir, entre lançamentos, novas tecnologias e serviços?

A Exposec, por meio dos mais de 800 expositores, nacionais e internacionais, trará, como sempre tem ocorrido, o que existe de mais novo em produtos e serviços de segurança eletrônica, tanto para o mercado empresarial como para o doméstico. Entre essas novidades, podemos destacar as câmeras Full HD, os diferentes tipos de biometria e softwares inteligentes, além de toda atecnologia de segurança eletrônica que pode ser aplicada à conectividade, seja nas empresas, em nossas casas ou em nossos meios de locomoção particulares e públicos.

6- E as expectativas para a Exposec 2016?

Tenho certeza que esta edição da Exposec terá resultados positivos em dimensão, número de expositores e itens de exposição, qualidade de serviços, produtos, informações sobre o mercado e inovações tecnológicas, qualificação de público e geração de um ambiente de criação de oportunidades de negócios. Para a ABESE também será uma grande oportunidade de mostrar os resultados do trabalho que vem desenvolvendo ao longo dos seus 20 anos de atuação buscando a profissionalização, a capacitação e a regulamentação da atividade, ações que têm sido fundamentais para a consolidação e fortalecimento desse mercado. Assim como chamar a atenção dos empresários que ainda não são associados à ABESE a se associarem para que, juntos e organizados, possamos aumentar ainda mais a nossa representatividade perante órgãos públicos e entidades da iniciativa privada na defesa dos interesses do nosso segmento.

7 – Perspectivas para o setor.

Nosso segmento tem boas perspectivas. Tem um histórico de desenvolvimento importante e continuará se desenvolvendo, apesar da crise. E essedesenvolvimento não se limita apenas ao crescimento de faturamento. Mas também se materializa por meio de novas tecnologias, profissionalização, melhoria de qualidade dos produtos e serviços, produtividade, entre outros aspectos. Nesse contexto, eu gostaria de destacar o trabalho que vem sendo desenvolvido pelas câmaras técnicas setoriais da ABESE que, durante a Exposec deste ano, apresentarão ao mercado o processo para a certificação profissional de consultores especializados e a análise e a validação das empresas de segurança eletrônica. Sob o aspecto institucional, vale salientar o trabalho desenvolvido durante os 20 anos de atuação da nossa entidade que resultou na constituição de 19 sindicatos em todo o país e da FENABESE (Federação Interestadual das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), ratificada em 2015. É importante mencionar também o trabalho da ABESE junto ao poder legislativo que incluiu na pauta de votação da Câmara dos Deputados a regulamentação da atividade de segurança eletrônica e seu posicionamento adequado no texto do Projeto de Lei 4.238/12, que institui o Estatuto da Segurança Privada.

8 – Números do setor.

O segmento de sistemas eletrônicos de segurança registrou, em 2015,crescimento no faturamento de 6% em comparação a 2014, atingindo R$ 5,4 bilhões. Vale ressaltar, nesse contexto, que a indústria nacional de sistemas de alarmes obteve um crescimento de 15% em seu faturamento no mesmo período. Isso ocorreu devido à valorização cambial que reduziu as importações e estimulou o crescimento dessa área, que, em especial, aproveitou essa oportunidade para investir, ocupar o espaço aberto pela redução de importações e crescer.

Mais informações Exposec: www.exposec.tmp.br/

Serviço

XIX EXPOSEC | International Security Fair

Data: 10 a 12 de maio de 2016, das 13h às 20h

* Evento gratuito para profissionais do setor


Evento Simultâneo:
Congresso Brasileiro de Segurança Privada (COBRASE)

Data: 11 de maio de 2016, das 13h às 20h

* Evento gratuito sem inscrições prévias, por ordem de chegada


Local
: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, KM 1,5 – Água Funda, São Paulo – SP

Transporte gratuito: Rua Nelson Fernandes, 450 – Acesso pelo Terminal Rodoviário Jabaquara

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blogManufatura Avançada: O futuro se faz presente na FEIMEC

A interligação e comunicação entre as máquinas em uma linha de produção, controlada e monitorada virtualmente, onde há uma interação entre o ambiente real e virtual, com acesso às informações necessárias de desempenho na fabricação de produtos individualizados, já é uma realidade na FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos, evento de iniciativa da ABIMAQ e entidades do setor, que se realizará no período de 03 a 07 de maio, no São Paulo Exhibition & Convention Center

Inédito na América Latina, uma Linha de Fabricação Demonstração no Conceito de Manufatura Avançada, Indústria 4.0, como é chamada na Alemanha, será apresentada no maior e mais moderno evento para lançamento de novas tecnologias, a FEIMEC. Com investimento superior a R$ 5 milhões e envolvimento de mais de 20 empresas, além de apoio do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, o projeto contempla em paralelo à realização do Seminário “Manufatura Avançada: Indústria 4.0 Aplicação na Prática”, em parceria com a VDI – Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha – e gerenciamento do Instituto Mauá de Tecnologia.

De acordo com João Alfredo Delgado, diretor de Tecnologia da ABIMAQ, o objetivo principal do Demonstrador é disseminar o conceito da Manufatura Avançada, contemplando as tecnologias, métodos e processos flexíveis, onde o P&D e a Engenharia são fatores críticos para o sucesso, além de integrar o setor de bens de capital aos sistemas informatizados, ao Big Data, à Inteligência Artificial, à Internet das Coisas e de Serviços, entre outros.

A ABIMAQ e o IPDMAQ, em conjunto com as indústrias de máquinas e equipamentos, automação e controle, integradores, tecnologia da informação e instituições de ensino e fomento, estão desenvolvendo o projeto que, baseado no uso de sistemas físico-cibernéticos, vai otimizar os processos fabris, principal eixo dos conceito da Manufatura Avançada.

4ª Revolução Industrial

A FEIMEC apresentará aos visitantes com esse Demonstrador as principais tendências no que vem sendo chamado como a 4ª Revolução Industrial que, no Brasil, é sinônimo do que denominamos de Manufatura Avançada e vem transformando a maneira como projetamos, fabricamos, distribuímos e nos comunicamos em nossa cadeia de valor, mudando o patamar da competitividade da indústria de transformação no mundo, onde imperam os sistemas produtivos por encomenda, adaptados para as necessidades de cada processo produtivo, com enfoque na individualização dos produtos.

“A demonstração prática desse conceito – de acordo com Delgado – utiliza máquinas e equipamentos de alta tecnologia cedidos ao evento pelas empresas participantes com o objetivo de mapear competências técnicas instaladas nas indústrias brasileiras e no mercado, prospectar oportunidades de negócios e inserir o Brasil na rota tecnológica, que é tendência no cenário internacional. Nesse sentido, o projeto poderá subsidiar políticas públicas voltadas, entre outras, para a capacitação e o investimento tecnológico na indústria brasileira”.

A ABIMAQ e a Manufatura  Avançada

A primeira ação da ABIMAQ foi a instalação de um Laboratório de Comissionamento Virtual no Instituto Mauá de Tecnologia, com apoio do CNPq, para atender a uma demanda por capacitação nessa tecnologia.

Anita Dedding, secretária executiva do IPDMAQ, explica que, em 2014, o IPDMAQ realizou o ABIMAQ Inova, fórum anual de inovação da indústria de máquinas e equipamentos, com o tema “A Indústria do Futuro”. Participaram empresas como a Festo, Kuka Roboter, Siemens do Brasil, entre outras, para desmistificar o conceito e mostrar, na prática, suas iniciativas de sucesso.

Em 2015, a ABIMAQ e o IPDMAQ foram convidados para participar do Grupo de Trabalho de Manufatura Avançada, criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para discutir um plano de ações estruturantes para a Manufatura Avançada no Brasil. Nessas reuniões, a ABIMAQ e o IPDMAQ ressaltaram a importância para uma ação prática e que desafiassem as engenharias das indústrias de máquinas e equipamentos para esta tendência.

No final de 2015, ABIMAQ – IPDMAQ lançam um desafio às engenharias das empresas de bens de capital, para a criação de Linha de Fabricação Demonstração no Conceito de Manufatura Avançada, a ser apresentada na FEIMEC 2016, como uma resposta das empresas brasileiras a esta tendência da Manufatura Avançada.

O que é Manufatura Avançada

É uma indústria onde:

– O produto é individualizado;

– O produto leva suas características e “fala” com as máquinas;

– Há a completa integração do Espaço Físico Cibernético;

– O que acontece no mundo real acontece no  mundo virtual (Gêmeo Virtual);

– Existe intensa Comunicação Máquina-Máquina;

– As máquinas decidem sobre o melhor fluxo produtivo;

– Existe a integração de toda cadeia de valor;

– Está tudo conectado gerando o Big Data;

– O Data Analitics identifica tendências e antecipa ações;

– O ser humano tem um novo papel, como elemento criativo e gestor de recursos.

O que você verá no Demonstrador

É uma indústria onde:

– Robôs colaborativos;

– Manufatura Aditiva;

– RFID na produção;

– Comissionamento Virtual;

– Qualidade do produto integrado no processo;

– WiFi network na produção;

– Alto nível de customização;

– Comunicação Máquina-Máquina;

– QR Codes;

– Plataforma virtual para aquisições customizadas;

– Eficiência do processo com controle em tempo real.

 

 

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image003Escrito por Alexsandro Labbate, Gerente Sênior de Marketing da ClickSoftware para as Américas

A prestação de um serviço de atendimento ao cliente com a máxima excelência é imprescindível para o sucesso dos negócios, especialmente em um momento no qual os consumidores estão mudando suas expectativas e até posicionamento. Por conta disto, para alcançar um diferencial competitivo, garantir que um negócio prospere e, mais do que isso, traga o valor esperado ao seu cliente, é preciso aprimorar as interações de serviço em campo. Assegurar que os clientes sejam ouvidos e recebam um serviço de valor é essencial para o êxito dos negócios. Principalmente quando se pensa que em momentos de insatisfação, as pessoas usualmente tendem a falar mais e expressar suas frustrações em voz alta, o que pode ser prejudicial à imagem da empresa.

De acordo com estudo conduzido pela americana Aberdeen, dentro das ofertas das empresas, o serviço pode gerar uma margem de lucro 10,7% mais elevada do que produtos. Exatamente, por já terem claro esse cenário, Executivos de nível C estão se unindo e fazendo do serviço em campo uma prioridade, passando inclusive a enxergá-lo, como uma enorme oportunidade de aumento de receita.

Mas, como implementar serviços de forma efetiva? Há três elementos que devem ser levados em consideração e ajudam a garantir a execução bem sucedida em campo: cliente, receita e lucro.

Do ponto de vista do cliente, componente fundamental deste processo, as mudanças devem ser concentradas na otimização dos serviços em campo. As visitas das equipes móveis são, normalmente, a única interação face a face que a empresa terá com um cliente. Desta forma, construir uma relação positiva vai aumentar a satisfação, a receita e melhorar a lucratividade.

No que tange a receita, já existe um entendimento por parte do alto escalão das empresas de que investir nesta interação com o cliente pode ser lucrativo. De acordo com o relatório da Aberdeen,Receita de Serviço: desenterrar um córrego inexplorado de dólares, oito em cada dez top performersdescobriram que, por meio do serviço em campo, foi possível alcançar, em 12 meses, suas metas de receita.

Por fim, entra a questão do lucro. Obvio que conter gastos é parte importante do processo de negócios, porém sempre qualquer corte deve ser realizado levando em consideração a necessidade de preservar e até elevar a qualidade de serviço em campo. É preciso pensar em uma integração entre as equipes de TI e de campo para que juntas introduzam, por exemplo, uma nova tecnologia móvel que reduza a quantidade de papel, elimine erros dispendiosos ou acessos físicos desnecessários.

Sendo assim, cada parte envolvida neste complexo processo de relacionamento em campo com o cliente e as etapas que compõem a prestação do serviço precisam ter um impacto positivo na percepção da qualidade pelo cliente. A tecnologia ajuda nesse sentido, pois existem soluções que conectam, por exemplo, os trabalhadores móveis, a empresa, o negócio e o cliente de forma a melhorar a experiência para todos. Como diz o velho ditado, “O cliente tem sempre razão” e as ferramentas de gerenciamento de serviço em campo capacitam as equipes a cumprir as expectativas dos consumidores. A transição de uma organização centrada no produto para uma focada no serviço beneficiará a imagem e o sucesso da empresa no futuro.

Alexsandro Labbate é Gerente Sênior de Marketing da ClickSoftware para as Américas, líder no fornecimento de soluções para a gestão automatizada e otimização da força de trabalho e serviços em campo.

 

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oleoA crise no setor de petróleo vai deixar de gerar R$ 62 bilhões em renda para o país até 2019. O número foi apresentado pelo Grupo de Economia da Energia (GEE) da UFRJ, na última sexta-feira, durante o Workshop Impactos Econômicos da Crise no Setor de Petróleo, promovido pelo IBP – Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis.

De acordo com o estudo, a queda no preço do petróleo fez que com que as principais petroleiras revissem seus investimentos no Brasil. No ano passado, quando a crise começou, houve uma redução de 16% dos investimentos no setor, que passaram de R$ 104 bilhões, em 2013, para R$ 87 bilhões em 2014. Já em 2015, o montante de investimento anunciado pelas petroleiras reduziu de US$ 236,7 bilhões para US$ 130,3 bilhões. A queda é de 45% e o impacto na renda nacional é de R$ 12,4 bilhões por ano.

Os prejuízos causados pela crise afetam ainda a geração de emprego e as receitas de Estados e municípios dependentes dos royalties, principalmente no Rio de Janeiro. Em agosto de 2015, o repasse para o estado foi de R$ 200 milhões que, apesar do aumento em relação ao mês anterior, representa R$ 69 milhões a menos do que o mesmo período de 2014. No primeiro semestre, a queda de arrecadação nos municípios produtores foi de 25% em relação a igual período de 2014.

“Essa queda se deve, principalmente, à redução da cotação do petróleo no mercado internacional. O preço do Brent passou de uma média de US$ 110 no primeiro trimestre de 2014 para menos de US$ 50 em agosto de 2015”, explicou o economista do GEE, Marcelo Colomer.

O estudo revela ainda que houve uma queda de 26% na criação de vagas de empregos no setor em cinco anos. Os mais atingidos serão os empregados do setor de serviços, que responde por 34,65% do total de empregos diretos criados pela indústria e por 18,52% dos indiretos. De acordo com levantamento realizado pelo professor Rodrigo Leandro, da FGV, o número de demitidos no setor no primeiro semestre desse ano ultrapassa 30 mil pessoas.

Para o secretário executivo do IBP, Milton Costa Filho, os dados são preocupantes e é preciso construir uma agenda positiva na tentativa de atrair novamente os investimentos para o país. “O último leilão da Agência Nacional de Petróleo (ANP) reforçou a preocupação, com a participação de poucos atores. Precisamos rever algumas questões regulatórias para fazer do Brasil um país mais atrativo aos investimentos das companhias, principalmente neste momento de crise, onde elas estão mais seletivas”.

Em contrapartida, o cenário favorece a balança comercial. Segundo o estudo, o saldo comercial da área de petróleo melhora por causa da redução da demanda, provocada pela crise e pelos aumentos de preços.

 Fonte: FSBComunicação

 

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energiaSete de cada dez cidadãos reprovam a condução do setor elétrico brasileiro. Pesquisa encomendada ao Ibope em todo o País pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) revela também que 25% da população atribui nota “zero” para as autoridades da área.

Os moradores das regiões Norte e Centro-Oeste do País são os mais críticos. No conjunto das regiões, a nota média das autoridades é de 3,5%, enquanto que 33% da população concede nota “zero” para a condução do segmento. Os dados mostram também que quanto maior o grau de escolaridade, menor a nota atribuída aos governantes. “A pesquisa é um sinal evidente da reprovação da condução recente do segmento”, afirma Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel.

A pesquisa foi encomendada como subsídio para a campanha A Energia para Voltar a Crescer é Livre, promovida pela Abraceel, com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e mais 60 empresas e organizações da sociedade civil. A iniciativa tem como objetivo promover a liberalização do setor elétrico brasileiro, por meio da aprovação do projeto de lei da Portabilidade da Conta de Luz.

“O Congresso Nacional já se sensibilizou para conceder o direito da liberdade de escolha de fornecedor de energia para o cidadão, como já ocorre nos países da União Europeia, dos Estados Unidos, do Canadá e até mesmo nações latino-americanas, como a Colômbia”, explica Medeiros.

Atualmente, os poucos consumidores brasileiros que podem escolher seu fornecedor, sobretudo grandes indústrias e empresas, contam com tarifas 20% menores do que as praticadas no mercado cativo. Para o presidente da Abraceel, isso é um sinal inequívoco de como a ampliação da liberdade de escolha para todos os consumidores, inclusive os residenciais, pode contribuir para a queda dos preços. “Isso vai significar, além de maior competitividade para a indústria, um fator determinante para reduzir a indexação dos contratos no setor, contribuindo assim para a queda nas taxas de inflação”, complementa Medeiros.

A pesquisa Ibope sobre o setor de energia elétrica contou com 2.002 entrevistas realizadas em todo o Brasil, com pessoas acima de 16 anos. O intervalo de confiança é de 95%  e a margem de erro meariam estimada é de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo sobre os resultados encontrados na amostra.

Fonte: Retoque Comunicação

 

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economiaO Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou na terça-feira (06/10) suas novas projeções para o crescimento mundial através do seu World Economic Outlook. As projeções do FMI para o Brasil mostraram forte piora, visto que a contração econômica do PIB esperada passou de 1,5% para 3,0% em 2015 ao passo que a alta de 0,7% de 2016 foi revisada para uma queda de 1,0%. Os dados negativos de nossa economia refletem a deterioração política e econômica do país nos últimos meses, assim como da baixa expectativa dos empresários e consumidores com relação ao futuro.

Em se tratando dos países desenvolvidos, a projeção é que avancem 2,0% em 2015 e 2,2% em 2016, tendo a Zona do Euro contribuído positivamente com crescimento esperado de 1,5% e 1,6%. Nos Estados Unidos é projetado um avanço de 2,6% este ano, desemprego baixo e aumento das taxas de juros ainda em dezembro. Para o Reino Unido espera-se expansão de suas atividades em 2,5%. Já Alemanha terá aceleração de sua atividade econômica de 1,5%, enquanto Japão crescerá apenas 0,6%.

Com relação aos países emergentes, a estimativa é de crescimento de 4,0% em 2015 e 4,5% em 2016. Na China, a expectativa de crescimento foi revisada para 6,8% em 2015 e 6,3% em 2016, patamares menores do que as projeções anteriores, resultado da mudança estrutural de uma economia que era voltada para exportações e investimento para uma economia voltada para consumo e serviços. Para a Rússia, o cenário é ainda pior que o brasileiro, em resposta a queda nos preços do petróleo e de sanções que lhe foram impostas, terá contração de 3,8% em 2015 e de 0,6% em 2016.

Por fim, a projeção para o crescimento mundial em 2015 recuou, passando para 3,1% em 2015 (ante 3,3%) e 3,6% (ante 3,8%) em 2016, refletindo um crescimento desigual das diversas economias. Enquanto as avançadas apresentarão um crescimento moderado, as principais economias emergentes apresentarão contração ou desaceleração, refletindo a queda nos preços das commodities, do menor fluxo de capital, assim como do aumento da volatilidade e do risco no mercado financeiro destes países.

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feiraDe 28 de setembro a 01 de outubro de 2015, a Itália apresentou a alta tecnologia para o setor de máquinas, equipamentos e insumos para a fundição durante a 16ª edição da FENAF – Feira Latino-Americana de Fundição, realizada no Expo Center Norte, em São Paulo. O evento reuniu mais de 150 marcas, nacionais e internacionais, e recebeu visitantes de diversos países.

O Brasil figura entre os principais mercados de fundição e ocupa o sétimo lugar no ranking internacional de produção do setor. Encerrou 2014 com faturamento de US$ 8,4 bilhões, produção de cerca de três milhões de toneladas e mais de 62 mil empregados que geram produtos para os setores automotivo, de bens de capital, infraestrutura e siderurgia, no Brasil e no exterior.

Promover parcerias tecnológicas, o networking e a troca de experiências, além de consolidar e fortalecer ainda mais o intercâmbio comercial no Brasil e na América Latina foram os objetivos da participação coletiva italiana. Segundo Fabrizio Carmagnini, diretor da AMAFOND – Associação Italiana dos Fornecedores de Máquinas e Produtos para Fundição, o atual contexto econômico, em especial, a desvalorização do real frente à moeda americana, trouxe novos desafios à indústria. “A nossa presença é a confirmação do interesse pelo mercado brasileiro. Essa é uma situação que esperamos que seja momentânea e que esteja normalizada em um período de tempo relativamente curto”, afirmou reforçando a importância da continuidade de ações estratégicas e de ampliação dos mercados, enfatizando que a Itália é o principal fornecedor do Brasil neste setor, respondendo, atualmente, por 16,2% de tudo o que o Brasil importa na área, de um total de aproximadamente 200 milhões de euros por ano.

Abordando o cenário macroeconômico internacional, o executivo disse ter afetado não somente o Brasil, mas todos os países com economias emergentes, como a Rússia, a China e a Índia. Hoje, as regiões que mais investem em maquinário e equipamento para a fundição são os EUA e o México. Em relação aos segmentos, Carmagnini afirmou que a indústria de fundição que atua no desenvolvimento de plantas e projetos para o setor de alumínio vem crescendo muito nos últimos anos. Este crescimento é explicado pela alta demanda do mercado automotivo (automóveis comerciais e leves), que busca por soluções que tornem os veículos mais leves. Também citou o setor de fundição para componentes de máquinas agrícolas como um dos que mais tem sido afetado, com a evidente diminuição nos investimentos em novos maquinários.

Além de empresários, representantes de associações e parceiros do mercado brasileiro, o Pavilhão Italiano contou com a visita do Embaixador da Itália no Brasil, Raffaele Trombetta. O diplomata foi recebido pelo Cônsul Geral da Itália em São Paulo, Michele Pala; o diretor do ITA – Italian Trade Agency no Brasil, Federico Balmas; a vice-diretora do ITA – Italian Trade Agency, Loriana Ceccarelli, o diretor da AMAFOND, Fabrizio Carmagnini, e o presidente da ABIFA – Associação Brasileira de Fundição, organizadora da feira, Remo de Simone. Na ocasião, Raffaele Trombetta conversou com os empresários italianos presentes no Pavilhão, além de se reunir com a diretoria da ABIFA.

 

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produtoResistente a impacto e a vibração, Loctite® 4090 tem força de adesão em grande variedade de substratos e resiste a temperaturas de até 150ºC e a umidade

Empresa 100% brasileira que oferece soluções em projetos e produção de elementos de comunicação visual, a Polimetal empregava solução de resina para fixar acrílicos em totens, fachadas e letreiros. Em busca de alternativa para aperfeiçoar o processo e o acabamento, a Polimetal adotou o adesivo híbrido Loctite® 4090 da Henkel, fornecedora líder em soluções de adesivos, selantes e tratamento de superfícies.

Ao utilizar o Loctite® 4090, o processo de colar o acrílico em perfil de alumínio e o acabamento foram otimizados. “Ganhamos um processo estável, qualidade no nosso produto e satisfação dos nossos clientes”, acrescenta Wagner Malheiro, supervisor de engenharia de produtos e processos da Polimetal.

O adesivo híbrido Loctite® 4090 reúne atributos dos adesivos instantâneos e estruturais. A combinação da força de adesão de um epóxi e a rapidez de aplicação de um cianoacrilato permite que o Loctite® 4090 apresente grande resistência a impacto e vibração, força de adesão em ampla variedade de substratos – como metais e a maior parte de plásticos e borrachas – e resista a temperaturas de até 150ºC e a umidade, além de preencher folgas de até 5 mm.

O adesivo híbrido da Henkel apresenta rápido tempo de fixação até mesmo em baixas temperaturas (5ºC), baixo Blooming (embranquecimento), boa resistência aos raios UV e fornece a versatilidade necessária para resolver grande parte dos desafios de projeto, montagem e reparação.

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seliccEmpresas podem pedir o recálculo de juros mora sobre tributos e multas, em São Paulo

Os juros de mora para tributos e multas no estado de São Paulo estão fixados em 0,13% desde que sua sistemática de composição foi alterada pela Lei Estadual 13.918/2009. A alteração afronta o artigo 24 da Constituição Federal, que veda a aplicação de juros superior ao praticado pela União Federal, que tem como base a taxa Selic, aponta a advogada tributarista, *Silvia Helena Portugal, da **Morad Advocacia Empresarial.

Silvia Helena destaca que embora o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF) já tenham se posicionado contrariamente ao valor dos juros de morade cobrado  no estado de São Paulo, o fisco paulista segue com a cobrança em tributos e multas, inclusive, no Programa de Parcelamento Especial-PEP acima do previsto  na Constituição Federal, que não pode ser superior à taxa Selic.

A advogada reforça que  “os juros aplicados nas execuções fiscais, autos de infração e no Programa de Parcelamento Especial –PEP são passíveis de contestação judicial” e que é possível pedir na justiça o recálculo  dos juros nas execuções fiscais e no PEP  com reduções expressivas do débito.

 *Silvia Helena Portugal é advogada da área tributária da Morad Advocacia Empresarial

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 okO desempenho da indústria paulista cresceu 1,2% em maio na comparação com abril, segundo dados com ajuste sazonal da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp) divulgados nesta quarta-feira (1/7).  Embora seja positivo, o resultado de maio não muda a perspectiva das entidades de baixo dinamismo da indústria neste ano.

O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp e do Ciesp, Paulo Francini, explica que a cifra positiva em maio se deve a um comportamento significativamente negativo em abril.

“Comparamos maio com um outro mês que foi muito fraco. Mas se compararmos com o mesmo mês em outros anos, vemos que o crescimento de maio é muito modesto, porque este costuma ser um bom mês”, diz Francini.  Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a atividade industrial apresenta uma queda de 7,7%.

A variação do mês de maio versus abril é uma das mais baixas da série histórica da pesquisa, iniciada em 2001. Mesmo em 2009, ano da crise, o desempenho industrial registrou um avanço mensal superior ao resultado de 2015, na série sem ajuste sazonal.

“Não podemos interpretar a pequena alta como, talvez, um processo inicial de recuperação, ou que o pior já passou. Não. Seria ledo engano. Nossa perspectiva para o ano mantém-se muito ruim, com o aprofundamento da crise no segundo semestre”, afirma Francini.

O Depecon projeta uma queda de ao menos 5% para a atividade industrial paulista em 2015.

Francini reforça ainda que não vislumbra recuperação do setor manufatureiro, uma vez que a demanda interna está desaquecida. “Para poder ler uma recuperação, é preciso vê-la espelhada em pelo menos três meses.”

 “A renda tem caído, o crédito tem caído. Portanto, o combustível maior para a atividade da indústria, que é a demanda, está em queda.”

Pesquisa

De janeiro a maio deste ano a indústria paulista registrou uma piora de 3,6% em seu desempenho. E no acumulado de 12 meses as perdas chegam a 4,8%, números da leitura sem ajuste sazonal.

Além da baixa base de comparação registrada em abril, a variável Total de Vendas Reais também ajudou a puxar o resultado do mês, com variação positiva em 2,5%.

Setores

O setor de produtos químicos se destacou na pesquisa, com ganho de 0,7% em maio versus abril, impulsionado por aumento de 3,1% na variável Total de Vendas Reais. As exportações do setor também corroboram o desempenho positivo do segmento.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), as vendas externas da indústria de produtos químicos registraram alta de 20,6% nos cinco primeiros meses do ano na comparação com igual período de 2014.

Já no campo das perdas, destaque para a indústria de minerais não metálicos, que registrou queda de 1,5% em maio com relação a abril. O saldo negativo de 1,9% da variável Horas Trabalhadas na Produção foi uma das influências negativas ao desempenho do setor.

O setor está fortemente ligado à indústria da construção civil, que, por sua vez, registrou uma queda de 4,7% no Índice de Confiança da Construção, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Sensor em junho

A percepção do setor produtivo em relação ao mercado apresentou ligeira melhora em junho, de 44,3 pontos em maio para 46,7 pontos em junho, com ajuste. A variável Mercado também aumentou – foi para 47,2 pontos em junho, ante 41,9 pontos em maio.

O item Estoque chegou a 41,8 pontos no mês de junho, ante 45,5 pontos no mês anterior.  E a percepção quanto ao Emprego melhorou para 48 pontos, contra 43 pontos em maio.

De acordo com o levantamento, a variável Investimento ficou estável em 47,3 pontos versus 46,4 pontos em maio.

Leituras em torno dos 50 pontos indicam percepção de estabilidade do cenário econômico. Abaixo dos 50,0 pontos, o Sensor sinaliza queda da atividade industrial para o mês; acima desse nível, expansão da atividade.

No caso da variável Estoque, leituras superiores a 50,0 pontos indicam estoque abaixo do desejável, ao passo que inferiores a 50,0 pontos indicam sobrestoque.

Fonte: Fiesp /Ciesp

 

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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