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ideiaA grandes empresas são mais resistentes a novas ideias e projetos. Os empreendimentos inovadores são mais bem aceitos em empresas novatas, que ainda estão buscando se colocar no mercado. A constatação é de um estudo do Instituto de Psicologia (IP) da USP, que avaliou a importância da criatividade humana no mundo dos negócios.

Autora da pesquisa, a psicóloga Lisete Barlach relata que o interesse no assunto começou ainda no mestrado, quando investigou como as pessoas desenvolvem ideias criativas para lidar com situações adversas. “Uma pessoa com uma doença terminal pode desenvolver uma solução criativa para que consiga viver o resto da vida com qualidade, apesar da doença”, exemplifica a pesquisadora.

O tema da criatividade no trabalho é muito próximo ao da inovação, mas são coisas diferentes. “Por exemplo, um cata-vento de criança e uma usina eólica têm o mesmo princípio de funcionamento. A ideia de transformar um cata-vento em uma usina é uma ideia criativa. Já uma inovação é o ato de investir em pesquisa, desenvolver a usina e conseguir pessoas que patrocinem esse empreendimento, ou seja, é transformar a ideia criativa em realidade”, explica Lisete.

Segundo ela, muitas vezes o profissional tem uma ideia criativa que não produz uma inovação. Hoje, o trabalho humano dentro das organizações demanda que cada profissional seja um empreendedor inovador e criativo. “Não há mais espaço para uma coisa pronta, para tarefas pré-determinadas, com horário, ordem e formas fixas. Nada é tão previsível e tão linear”, enfatiza Lisete.

Lisete analisou 6 das 20 entrevistas realizadas com empreendedores que criaram novos negócios inovadores no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), que é a incubadora de empresas da USP. “Eu fiz entrevistas qualitativas, em profundidade, sem intenção de generalizar os dados. As perguntas abordavam o surgimento da ideia, como nasceu, quais as dificuldades enfrentadas para os novos empresários viabilizarem aquele negócio, entre outras”, esclarece.

A psicóloga observou que a maioria dos novos empreendedores tinha tentado vender a ideia dentro de grandes empresas (como intraempreendedores), que resistiram em levar adiante esses projetos. “Uma das entrevistadas era uma engenheira química, que trabalhava como gerente de projetos numa indústria de adesivos. Num determinado momento, ela resolveu desenvolver adesivos que fossem ecologicamente corretos e sem substâncias tóxicas na sua composição. A empresa recusou sua proposta alegando que o tempo e o custo para desenvolver tais adesivos seriam muito altos. Então, ela pediu demissão e resolveu abrir uma pequena empresa para viabilizar aquela ideia”, narra a psicóloga.

Onde estão as novas ideias?

Lisete observou que inovação e criatividade são mais fáceis em empresas nascentes porque aquelas que já estão inseridas no mercado de uma maneira sólida e consolidada têm a tendência de não enxergar mais aquilo que é novo. “O motivo principal é o que chamamos de ambidestria organizacional, que é o fato de uma empresa ter que, ao mesmo tempo, manter aquilo que já conquistou e inovar permanentemente para não ficar para trás e sair do mercado”, analisa.

Embora se reconheça a importância da inovação e da criatividade para o mundo de hoje, pouco se estuda sobre o assunto. As técnicas para desenvolver o tema da criatividade são muito incipientes e pouco fundamentadas. “Todos dizem que é preciso ter um diferencial competitivo, mas como se desenvolve esse diferencial? Quais fatores ajudam a desenvolver a criatividade e que fatores bloqueiam ou impedem a pessoa de ser criativa?”, questiona a psicóloga. “O estudo é importante porque podemos mostrar às pessoas o que pode ajudá-las a serem mais criativas e o que pode ser um obstáculo para a criatividade”, destaca.

Muitas vezes a cultura da empresa breca a criatividade das pessoas. Ideias geniais, que poderiam salvar empresas, são abandonadas dessa forma. “Um fator que ajuda, por exemplo, é a segurança psicológica. Uma pessoa precisa se sentir confortável para colocar uma ideia na mesa, assim como precisa aprender a receber críticas. É preciso um clima favorável para novas ideias”, conclui.

Hoje, a empresa de adesivos ecologicamente corretos é uma indústria grande, consolidada no mercado. Antes, porém, a engenheira química teve de convencer o mercado que seus adesivos eram tão bons quanto aqueles que continham substâncias tóxicas em sua composição.

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A Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras (Anpei) já está recebendo a apresentação de casos a serem proferidos na X Conferência Anpei, a ser realizada entre 26 e 28 de abril de 2010, em Curitiba, no Paraná. O tema do evento será “Cooperação para Inovação Sustentável”.

As empresas devem enviar a proposta de apresentação e o resumo do caso de sucesso até o dia 15 de fevereiro de 2010 para anpei@anpei.org.br.

Os resumos serão avaliados pelo Comitê Técnico da Conferência com base nos seguintes critérios técnicos: pertinência da apresentação ao tema proposto, clareza da apresentação da proposta, contribuição para a prática empresarial de gestão de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação e impacto econômico e ambiental do caso de sucesso e sua mensuração.

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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea, divulgou recentemente a Carta de Conjuntura de setembro. Quem resume seu conteúdo é Roberto Messenberg, coordenador do Grupo de Análise e Previsões, GAP, do instituto: “A economia brasileira atravessa um período de absoluta tranquilidade em vista da dimensão da crise internacional”.

Na carta estão os dados sobre a recuperação da economia no segundo trimestre de 2009. Com crescimento do período, a economia saiu da classificação técnica de uma recessão – dois trimestres de crescimento negativo, no caso, o último trimestre de 2008 e primeiro trimestre de 2009. A taxa de desemprego – em torno de 8% — em todo o período foi um dos destaques.

Veja a íntegra do estudo aqui

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Por Raquel Corrêa, de Caxias do Sul, RS

A 18ª edição da Feira de Subcontratação e Inovação Industrial, Mercopar, considerada a maior da América Latina, encerrou seu último dia, na sexta-feira, 23, com saldo bastante positivo, de acordo com os organizadores. Durante os quatro dias do evento, 573 expositores de Brasil, Argentina, Alemanha, África do Sul, China e Índia tiveram a oportunidade de apresentar seus produtos e serviços para mais de 31 mil visitantes.

O volume de negócios gerados nos setores de automação industrial, borracha, eletroeletrônico, energia, metalmecânico, movimentação, armazenagem de materiais, plástico e serviços industriais, na contabilidade da organização, foi superior a R$ 57 milhões – isso sem contar os resultados da Rodada do Projeto Comprador de Petróleo, Gás e Energia da Serra Gaúcha, que aconteceu no último dia, antes da divulgação das expectativas.

O Projeto Comprador e Rodada Inversa (Eletrobras, Transpetro e Petrobras) coletiva ateve participação de 45 empresas compradoras e 172 vendedoras, com um total de 960 reuniões de negócios realizadas em dois dias. Já na Mostra Reversa, cinco empresas participaram alavancando um total de  60 contatos. Outros dados apresentados pelo diretor superintendente do Sebrae/RS, Marcelo Lopes, durante a coletiva de encerramento, mostram que a média de contatos realizada por expositor, com possibilidade de fechamento de negócios, chegou a 97, enquanto o número de novos negócios atingiu 27.

A Mercopar teve sua área ampliada em relação à edição anterior, passando de 11 500 m2 para 13 500 m2. Segundo o presidente da Hannover Fairs Sulamérica, Constatntino Bäumle, a pretensão é aumentar ainda mais em 2010: cerca de 2 mil m2. “A feira é uma oportunidade para a comunidade onde está inserida, pois colabora para o desenvolvimento de vários setores. Além disso, a internacionalização que acontece dentro do evento prepara as empresas para um mundo globalizado, sem fronteiras.”

Pesquisa – Uma pesquisa realizada pelo Sebrae/RS durante a feira revelou que os principais motivos da participação dos expositores estão ligados diretamente à possibilidade de conhecer novos mercados e ampliar o número de clientes (57%), à divulgação da própria empresa, do seu produto e lançamento de novos produtos (30%), e à ampliação e diversificação o número de fornecedores (13%). Para 77% dos expositores, a feira, nesta edição, superou e atendeu às expectativas. Por conta disso, 89% dos expositores já manifestaram a intenção de participar da Mercopar 2010.

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A Confederação Nacional da Indústria, CNI, reviu para cima a previsão de crescimento da economia brasileira em 2009. No Informe Conjuntura, divulgado na quarta-feira, 30 de setembro, a instituição prevê que o PIB deste ano empatará com o de 2008, ou seja, crescimento zero. A previsão anterior, feita em junho, era de retração de 0,4%.

O principal motivo para a melhora da previsão da CNI foi o desempenho do consumo das famílias, que cresceu 2,1% no segundo trimestre do ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, mais do que o previsto anteriormente. Segundo a instituição, o consumo das famílias no segundo trimestre já superou por completo os impactos da crise e atingiu patamar recorde quando considerado o índice dessazonalizado –sem os efeitos de calendário e sazonais.

O consumo interno é alimentado, na avaliação da CNI, pela maior concessão de crédito para pessoa física, pelo aumento da massa salarial – principalmente do setor público –, a política assistencialista do governo federal, que garantiu o consumo das famílias de baixa renda, e as desonerações tributárias, notadamente de IPI de bens duráveis. Para a CNI, o consumo das famílias crescerá 2,4% em 2009 ante 2008.

De acordo com o texto do Informe Conjuntural, a previsão da CNI para o crescimento econômico neste ano só não é melhor por conta dos investimentos, que não apresentaram reação. A formação bruta de capital fixo caiu 20,3% no acumulado do quarto trimestre do ano passado e no primeiro deste ano, tendo se estabilizado no segundo trimestre de 2009. “Mesmo com o crescimento da demanda, os investimentos ainda não se recuperaram”, diz o texto.

Para a CNI, “os bons resultados recentes não significam que a crise está superada”. O PIB industrial, mesmo tendo crescido no segundo trimestre ante o primeiro, ainda teve queda de 7,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro semestre, a queda foi de 8,6% ante igual intervalo de 2008. Por isso, a previsão da CNI para o PIB industrial é de recuo de 4%. A projeção anterior, de junho, era de queda de 3,5%.

Emprego

Para a CNI, o ajuste no mercado de trabalho já foi feito e as vagas começam a ser reabertas. A previsão da instituição para a taxa de desemprego, em porcentagem da População Economicamente Ativa, PEA, saiu de 9% em junho para 8,1% na atual edição.

A CNI manteve a previsão da inflação medida pelo IPCA em 2009: 4,2%. A instituição avalia que a inflação está contida e, por isso, o Banco Central não tinha motivos para interromper a queda da taxa básica de juros, a Selic, que está em 8,75% ao ano. A CNI acredita que o BC não retomará os cortes da taxa nas próximas duas reuniões do Comitê de Política Monetária, Copom, deste ano e, portanto, a Selic terminará 2009 em 8,75% ao ano.

A CNI manteve a projeção das exportações em US$ 151,5 bilhões, mas diminui a previsão das importações, de US$ 130 bilhões na previsão de junho para US$ 123 bilhões na atual. Com isso, o saldo da balança comercial passa de US$ 21,5 bilhões para US$ 28,5 bilhões.

Fonte: CNI

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Recente pesquisa da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), aponta que as empresas brasileiras do segmento de engenharia industrial, em especial do setor de óleo e gás, continuam a crescer e a gerar empregos, e vêem o ano de 2010 com muito otimismo.

De acordo com a associação, o panorama é resultado de uma enquete realizada entre as associadas da Abemi, que ouviu empresas atuantes em projetos, construção, montagem e fabricantes.

Segundo a enquete, 54,84% das empresas ouvidas estão contratando pessoal e registram aumento no número de profissionais de nível superior em seus quadros de funcionários.

Em relação à situação dos negócios, 50% das empresas pesquisadas informaram crescimento, 23,34% estão estáveis e 26,66% já sofrem alguma retração.

O indicador mais otimista foi a resposta sobre a possibilidade de crescimento no biênio 2009/2010: 77,42% das empresas consultadas responderam positivamente e acreditam que o período será de melhora nos negócios.

Para Carlos Maurício de Paula Barros, presidente da Abemi, o objetivo da pesquisa era verificar como andam os negócios da engenharia industrial no Brasil. “O resultado é coerente com certa paralisia nos segmentos industriais de mineração, siderurgia e papel e celulose, muito afetados pela crise mundial, e refletem, por outro lado, a continuidade de investimentos brasileiros nas áreas de óleo e gás”, analisa.

Confira um resumo das respostas:

Neste momento, em sua empresa, o número de profissionais de Profissionais tem sido mantido?
Aumento 54,84%
Diminuição 16,13%
Estabilidade 29,03%

Seria possível dizer de quanto (em %) foi o crescimento ou retração?
Crescimento 51,61%

Retração 25,81%
Estabilidade 22,58%

Em sua opinião, há possibilidade de crescimento para os anos 2009/2010?
Sim 77,42%
Não 22,58%

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Material divulgado pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo, Fecomercio, nesta sexta-feira, 25 de setembro, aponta que o Índice de Sentimento dos Especialistas em Economia, ISE, voltou a crescer: alcançou 108,1 pontos, incremento de 10,1% sobre o realizado em agosto e de 9,5% perante o de igual mês de 2008. De julho para agosto houve queda de 6,8%. O ISE é calculado pela Fecomercio em parceria com a Ordem dos Economistas do Brasil.

“Além de ter voltado para o patamar de otimismo que já havíamos visto em julho, o índice deste mês superou o nível dos meses que antecederam a crise e mostra, junto com a confiança do consumidor, que o cenário negativo já passou”, analisa Guilherme Dietze, economista da Fecomercio.

Nove itens compõem o ISE, dos quais sete ficaram acima dos 100 pontos em setembro (a variação é comparada a agosto):

• Nível de Atividade Interna – PIB: 164,5 pontos (+1,2%)
• Cenário Internacional: 155,4 (-3,05%)
• Nível de Emprego: 123,8 (+ 7,5%)
• Oferta de Crédito ao Consumidor: 121,5 (+11,5%)
• Taxa de Câmbio: 105,5 (+6,13%)
• Salários Reais: 104 (+18,9%)
• Taxa de Inflação: 100,3 (+19,7%)

Os quatros últimos já estavam no patamar otimista no mês passado.

Os indicadores vêm mostrando sinais de recuperação rápida da economia e alguns setores até decretando o final da crise. Os destaques vão para: melhora no emprego e renda, comprovados pelo IBGE, recuperação mais acentuada nas concessões de crédito e arrefecimento nos preços gerais (IPCA), o que dá um maior poder de compra a população.

Além destes destaques, o Nível de Atividade Interna e o Cenário Internacional que já estavam com as avaliações mais otimistas do ISE ficaram praticamente estáveis em setembro. “A economia mundial não apresenta grandes mudanças e sinaliza para uma recuperação gradual lenta, principalmente em relação aos EUA, Europa e Japão. Já a atividade interna vem apresentando resultados cada vez melhores”, explica Dietze.

Como exemplo dessa melhoria estão as vendas no varejo no Brasil que, em julho, tiveram elevação de 5,9% e já acumulam no ano alta de 4,7%. Resultado este que seria difícil de imaginar no início do ano.

Fonte: Fecomercio

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Pelo que indica o boletim Focus – resultado da pesquisa semanal realizada pelo Banco Central com aproximadamente cem instituições financeiras – desta segunda-feira, 21, a onda de pessimismo que vinha assolando os pesquisados está realmente diminuindo. A prova disso é que pela primeira vez em seis meses eles esperam variação zero para o Produto Interno Bruto brasileiro em 2009 – e a terceira semana seguida de melhora. Na semana passada a estimativa ainda era de queda de 0,15%. Para 2010, as expectativas, felizmente, apontam para números bem melhores: de 4% na semana anterior para 4,20% nesta.

Já o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, que monitora a inflação, se manteve praticamente estável, fechando o ano em 4,31%, contra aposta anterior de 4,30%. A do indicador serve como meta para a o BC. Em 2009, a meta de inflação é de 4,50%, podendo chegar a 6,5% — teto da meta. Para o próximo ano, o mercado reduziu a previsão de 4,35% para 4,30%.

Veja outros indicadores:

– Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna, IGP-DI, passou de queda de 0,26% para redução de 0,20%;

– Índice Geral de Preços – Mercado, IGP-M, passou de 0,64% para 0,61%;

– Índice de Preços ao Consumidor, IPC, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômica, Fipe, passou de 4,21% para 4,20%;

*Para 2010, as previsões para os IGPs ficou em 4,5% e para o IPC-Fipe em 4,45%.

– Dólar em R$ 1,80 para o fim de 2009, abaixo dos R$1,81 previstos na semana passada;

– Superávit da balança comercial se manteve em US$ 25 bilhões e em US$ 15 bilhões para o déficit nas transações correntes;

– Investimentos estrangeiros diretos ficou em US$ 25 bilhões; – Relação dívida/PIB passou de 43,10%;

– Produção industrial continua com perspectiva de retração. A estimativa de queda passou de 7,28% para 7,25%. Para o ano que vem, foi mantida a previsão de recuperação, com crescimento de 6%.

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carteira_trabalhoO Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, divulgou nesta terça-feira que o nível de emprego na indústria brasileira cresceu 0,4% em julho na comparação com o mês anterior. Essa é a primeira taxa positiva após nove meses de perdas. Na comparação com julho de 2008, há baixa de 7% em relação e queda de 5,4% no acumulado de 2009, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário.

Outro número positivo divulgado pelo IBGE foi o valor da folha de pagamento real, que variou 0,1% em relação a junho de 2009, descontada a sazonalidade. Considerando os 18 setores da indústria pesquisados, o de papel e gráfica foi o único com impacto positivo (8,6%). Ainda na comparação com julho de 2008, no total do país, o emprego industrial recuou em dezessete setores, com meios de transporte (-12,9%), máquinas e equipamentos (-12,3%), produtos de metal (-11,7%) e vestuário (-8,7%) exercendo as principais pressões negativas na taxa global.

Segundo o IBGE, o contingente de trabalhadores reduziu-se 7% nas quatorze áreas investigadas. São Paulo (-5,2%); Minas Gerais (-12,2%); Região Norte e Centro-Oeste (-10,8%); Rio Grande do Sul (-9,1%).

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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