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abiPensar em indústria 4.0 e sustentabilidade é pensar não somente no presente, como também no futuro, principalmente diante de uma era voltada para automação industrial e integração de tecnologias como jamais visto. É impossível não falar sobre gestão de energia na indústria, uma vez que a automação pneumática é uma fonte tão presente em todas as funcionalidades do parque fabril e representa, em média, cerca de 20% do consumo elétrico na indústria de forma geral.

Apesar do fato dos sistemas pneumáticos serem responsáveis por uma grande fatia do consumo de energia elétrica das empresas, e que medidas de eficiência energética para sistemas de ar comprimido normalmente oferecerem grandes oportunidades para economia de energia e de seus custos, pouca atenção tem sido dada ao uso deste recurso. Há um grande potencial inexplorado para as indústrias.

A ABII – Associação Brasileira de Internet Industrial conversou com dois profissionais da empresa associada SMC: Marcos Silva, especialista de produto, e Waldemar Nicolau Junior, especialista do segmento de Energy Saving, para esclarecer algumas dúvidas sobre mensuração do consumo de ar comprimido e também sobre as soluções voltadas para o monitoramento e redução do consumo de energia propostas pela SMC.

A SMC nasceu no Japão pós-guerra em 1959, com a intenção de trabalhar de acordo com a sustentabilidade, além de propor a redução de custos e quantidade de material utilizado para fabricação dos produtos. Já na era da digitalização, o programa Energy Saving da SMC surgiu com a intenção de auxiliar os clientes a entender o seu consumo de energia na planta, tratar os dados coletados de forma adequada, e propor soluções para reduzir o consumo ineficiente.

Em síntese, isso acontece, por exemplo, ao mensurar o quanto o usuário gasta em quilowatts (kW) para gerar 1m³ de ar comprimido — unidades de medida referentes aos custos de geração e operações nas unidades de produção de qualquer segmento da indústria.

De acordo com Waldemar Nicolau Junior, a SMC dispõe de sensores de vazão, pressão e temperatura, que possibilitam monitorar o consumo de ar comprimido e as variáveis de processos em qualquer etapa. O objetivo é identificar aumentos na curva de consumo dos equipamentos, gerenciar seu número de ciclos, reduzir paradas de produção indesejadas e tomar rapidamente medidas para melhorar a eficiência e elevar os níveis dos processos, como por exemplo, nas manutenções preditivas, preventivas e corretivas.

Por meio de seu Programa de Gestão Sustentável das emissões de CO2, a SMC tem como compromisso utilizar como base a metodologia de “Processo de Projeto de Topologia Otimizada”, desenvolvendo assim produtos menores, mais compactos e com menor consumo de energia. Independentemente da aplicação e do tempo de existência das fábricas, os resultados dos clientes acabam sendo as reduções de consumo de energia e de emissões de CO2.

Case de sucesso com o gerenciamento do consumo de ar comprimido

Para exemplificar de forma prática, usaremos como exemplo um case de sucesso da SMC com um cliente da indústria automotiva no ano de 2021. No processo de manufatura automotiva existem diversas etapas que utilizam a tecnologia de vácuo para realizar a manipulação e movimentação das peças conforme necessidades.

Os geradores de vácuo utilizados nesta aplicação trabalham com o princípio de funcionamento do tipo Venturi Multiestágio, em que o ar comprimido é utilizado como fonte de energia para gerar vácuo. O desgaste dos componentes internos ao longo do tempo tem como consequência o aumento do consumo de ar comprimido, resultando em custos maiores no processo de fabricação.

A SMC atuou em conjunto com o cliente na substituição dos geradores de vácuo ineficientes e na análise da redução de custos que este trabalho resultaria. O trabalho constituiu-se da mensuração do volume de ar comprimido necessário para realizar a operação antes e depois desta substituição e, para isto, foram utilizados os sensores de monitoramento de vazão e pressão de ar comprimido.

Como resultado, houve uma redução de consumo elétrico anual de 372.812 KW/h, equivalente à diminuição de cerca de 28 toneladas de CO2e, e o retorno do investimento (ROI) ao final do projeto foi atingido em apenas seis meses.

A lição desse exemplo é que quando existe o monitoramento dos equipamentos e dos pontos de uso nas fábricas, é possível observar desvios no padrão de funcionamento, o que facilita a tomada de decisão para solucionar um problema que não estava tão evidente, evitando assim o aumento dos custos dos processos.

Relação entre a sustentabilidade e a indústria 4.0

Embora os CLPs, que marcaram a Terceira Revolução Industrial, desempenhem uma função crucial no processo, existem funções que são complexas de serem realizadas com este tipo de componente, como por exemplo a análise de uma quantidade massiva de dados, a definição de padrões desses dados obtidos e até mesmo a visualização gráfica de informações que possuam uma grande quantidade de informações.

A indústria 4.0 vem para aprimorar conceitos que já existiam na sua versão anterior, mas que não resolviam muitos problemas. Dentre suas características podemos destacar a integração entre as tecnologias de automação (OT), provenientes do chão de fábrica, com as tecnologias de informação (IT), como banco de dados e computação em nuvem.

Esta integração entre os dois sistemas permite elevar o nível de automação das fábricas e desempenhar funções que até então eram complexas de serem realizadas utilizando os conceitos da então indústria 3.0. Com todos esses recursos provenientes da indústria 4.0, existe um grande potencial no desenvolvimento de práticas que podem atuar diretamente nos problemas ambientais e de economia de energia.

Com a possibilidade de monitorar em tempo real as condições e variáveis dos processos, é possível proporcionar maior competitividade às indústrias e, ao mesmo tempo, auxilia-las no cumprimento de metas estratégicas relacionadas ao meio ambiente, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

A indústria 4.0 influencia no desenvolvimento de produtos no sentido de que os fabricantes estão cada vez mais se preocupando em facilitar a disponibilização de dados desses produtos e a integração deles com os sistemas de TI. O que se vê é o surgimento e a adoção de inúmeras novas tecnologias de comunicação entre os dispositivos, como o IO-Link, OPC/UA e o MQTT, que por sua vez está cada vez mais sendo utilizado nas aplicações relacionadas à indústria 4.0.

Em relação aos sensores, vemos uma grande evolução com a tecnologia IO-Link, que é uma evolução natural da forma de conexão de sensores e atuadores com o sistema de controle, que até pouco tempo disponibilizava apenas sinais digitais ou analógicos.

Com esta nova tecnologia, temos como principal recurso um aumento significativo na quantidade de dados e informações disponibilizadas pelo sensor, que podem então ser usados para fins de manutenção preditiva, parametrização remota e diagnóstico em tempo real, tudo isso mantendo suas características de dimensão e custos.

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NanotecnologiaA nanotecnologia é uma forma de controle de moléculas em escala atômica e molecular. É usada para o desenvolvimento de materiais e componentes com o objetivo de tornar as estruturas mais estáveis e com um desempenho melhor. Assim, é possível que um elemento ganhe propriedades únicas, sendo mais forte, fino, resistente ou durável e que pode ser usado em diversos setores da indústria.

No setor de lubrificação não é diferente. Percebendo uma necessidade do mercado que procura sempre alta performance no desempenho de maquinários, seja no agronegócio, indústria de alimentos, automotivo ou offshore, o setor de lubrificação inovou trazendo lubrificantes que utilizam a nanotecnologia em seus produtos.

A lubrificação é parte importante de um mecanismo complexo para garantir o funcionamento da cadeia de produção dos vários setores e produtos de qualidade que, além de aumentar a vida útil dos maquinários, garantem uma produção sem paralisações. “Os lubrificantes precisam entregar benefícios básicos para a produção, como maior intervalo de relubrificação, maior tempo de vida das peças e maior produtividade. Os produtos existentes no mercado já entregam essas qualidades, mas com a nanotecnologia, conseguimos potencializar as propriedades”, explica Luiz Maldonado, CEO da Lubvap Lubrificantes Especiais.

Os lubrificantes produzidos com nanotecnologia apresentam uma performance superior aos lubrificantes comuns, fornecendo vantagens que somente o controle molecular é capaz de oferecer, como redução de atrito das peças, alcançando áreas que os produtos comuns não alcançam, ou a formação de barreira mais eficiente. “Observamos também que os aditivos nano não apresentam rápida exaustão como os aditivos químicos, o que aumenta o intervalo de troca do produto no maquinário”, completa Maldonado.

Além disso, a tecnologia é capaz de atender as mais diversas especificidades, como o Lubvap Super Blue, indicado para períodos longos de lubrificação, como rolamentos ou o Lubvap Super Temp 2, que mantém sua performance em altas temperaturas. “Nós temos também o Lubvap Super Load para cargas elevadas e o Lubvap Super Elétric, para motores elétricos. Existe uma linha completa que pode ser usada por todos os setores”, finaliza o CEO.

A Lubvap é referência no mercado de lubrificantes biodegradáveis para diversos setores, como Offshore, Agronegócio e muitos outros. Possui em seu portfólio de produtos diversas opções que atendem qualquer necessidade, como Graxas Especiais Biodegradáveis; Fluidos Hidráulicos e, para engrenagens, Fluidos de Corte; Protetivos contra Corrosão; Desengraxantes; e Hand Cleaner Biodegradáveis.

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cimentoA redução da emissão de gases de efeito estufa, visando alcançar a neutralidade em carbono até 2050, tem sido um dos principais desafios do setor industrial nos tempos atuais. Em apoio à agenda climática, a indústria do cimento tem promovido esforços significativos para reduzir o impacto gerado ao meio ambiente, com ações que levaram o Brasil a se tornar uma referência mundial como um dos países que emite a menor quantidade de CO2por tonelada de cimento produzida no mundo.

Considerada uma atividade intensiva na emissão de gases de efeito estufa, a indústria cimenteira responde, globalmente, por cerca de 7% de todo o gás carbônico emitido pelo homem. Entretanto, em função de ações que vêm sendo conduzidas há décadas pelo setor, bem como do próprio perfil de emissões nacionais, no Brasil essa participação é de quase um terço da média mundial – ou 2,3% – segundo o Inventário Nacional de Gases de Efeito Estufa.

A agenda de carbono é o maior e mais importante compromisso com o meio ambiente já firmado pela indústria do cimento. Tanto que, há quase 20 anos, o setor criou o que é hoje considerado o maior banco de dados de emissões e indicadores ambientais de uma atividade industrial no mundo, com o objetivo permanente de mitigar as referidas emissões. Este banco de dados é abastecido por oito associações e 48 das maiores empresas cimenteiras do planeta, cobrindo cerca de 850 fábricas no mundo todo.

“Mas esta posição de destaque, ao mesmo tempo em que é um reconhecimento ao esforço do setor no combate às mudanças climáticas, representa um enorme desafio: produzir o cimento necessário ao desenvolvimento do país, buscando ao mesmo tempo soluções para reduzir ainda mais as suas emissões de CO2”, destaca o presidente do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento, Paulo Camillo Penna.

Diante desse cenário, o setor tem aprimorado e ampliado o uso de tecnologias como o coprocessamento de combustíveis alternativos para substituição de um insumo intensivo em carbono: o coque de petróleo – combustível fóssil usado na queima do calcário para se obter o clínquer, o principal insumo do cimento.

Iniciativas da indústria

Desde a década de 90, a Votorantim Cimentos realiza de forma pioneira no Brasil o coprocessamento com o objetivo de substituir o coque de petróleo por matérias-primas alternativas para gerar energia térmica para produção de cimento. Esta tecnologia permite promover a economia circular, destinando corretamente resíduos e biomassas, fortalecendo a cadeia de reciclagem e gerando renda para comunidades locais. O primeiro resíduo utilizado pela empresa no coprocessamento foi o pneu e, hoje, ampliou sua atuação para diversos tipos de biomassas, como o carroço de açaí, no Pará, e resíduos, como o CDR (Combustível Derivado de Resíduo) que usa o resíduo urbano não utilizado na reciclagem e na compostagem para produção de cimento, em São Paulo e Paraná. Somente em 2021, com a substituição energética, a empresa evitou o consumo de 525 mil toneladas de coque de petróleo, ou seja, cerca de mais de 13 mil caminhões desse combustível fóssil e importado que deixaram de ser comercializados, transportados e utilizados nos fornos de cimento.

“A agenda de mudanças climáticas é importante pelo nosso compromisso com a sustentabilidade e também significa competitividade. As indústrias mais competitivas serão aquelas com menor emissão de gases de efeito estufa. Já se observa uma intensa pressão dos diferentes stakeholders em relação a essa agenda. Afinal, a emergência climática é, em última instância, uma crise também econômica. Temos um plano robusto de investimentos para ampliar globalmente nossa capacidade de gerenciamento de resíduos”, afirma Álvaro Lorenz, diretor Global de Sustentabilidade, Relações Institucionais, Desenvolvimento de Produto e Engenharia.

A InterCement é outra empresa do setor que tem empregado esforços para reduzir o consumo de derivados de petróleo e consumir combustíveis alternativos por meio do coprocessamento. Em 2021, a iniciativa Biomassa Brasil, um projeto de economia circular integrado com o investimento social privado da empresa, disponibilizou a associações e cooperativas de agricultores oportunidades de desenvolvimento pessoal e fortalecimento de seus negócios. Tal processo viabilizou a compra e uso de cascas de baru, babaçu e licuri em substituição aos combustíveis fósseis, gerando renda para as famílias produtoras das comunidades da Bahia e de Goiás. Vale ressaltar que a quantidade total dos resíduos coprocessados pela InterCement Brasil no ano de 2021 foi de 352.935 toneladas — equivalente à geração de resíduos de uma cidade de cerca de 900mil pessoas, como Campo Grande/MS, João Pessoa/PB ou Natal/RN.

“Entendemos que o nosso papel como empresa é impulsionar impactos positivos nas regiões onde atuamos. Ter uma operação cada vez mais sustentável é um dos nossos caminhos para isso. Somente no último ano, deixamos de emitir 341 mil toneladas de CO2 por meio do uso de combustível alternativo como fonte de energia térmica para nossos fornos. Além disso, revisamos nossa estratégia de coprocessamento, ampliando nossa atuação como indústria recicladora e, até 2030, temos a meta de atingir 50% de substituição dos combustíveis fósseis em toda a cadeia produtiva, melhorando ainda mais nossos indicadores de emissões”, afirma Livio Kuze, CEO da InterCement Brasil.

Alinhada a seu compromisso com a sustentabilidade e as gerações futuras, a LafargeHolcim Brasil acredita que a descarbonização da indústria do cimento traz benefícios operacionais, econômicos, sociais e ambientais. Para tanto, a companhia já pratica uma matriz energética consolidada com mais de 50% de combustíveis alternativos com algumas unidades já atingindo patamares superiores a 80%. Para 2022, está prevista a utilização de mais de 350 mil toneladas de biomassa. Adicionalmente e muito alinhado aos princípios da economia circular, a empresa investe também no uso de CDRU (Combustível Derivado de Resíduo Urbano) com uma previsão de mais de 50 mil toneladas em 2022.

Só a utilização de biomassas e CDRU evitarão em 2022 a utilização de mais de 220 mil toneladas de combustível fóssil tradicional. “Como resultado destas e outras ações, do total de cimento hoje produzido pela empresa, mais da metade já apresenta emissão de CO2 inferior a 430 kg CO2/ton cimento. Ações para reduzir emissões são prioridade e fundamentais para a consolidação de um processo industrial mais sustentável. A empresa investe em pesquisa e já registra um dos menores níveis mundiais de emissão de CO2 por tonelada de produto. Vamos continuar avançando nesse tema”, destaca Adrianno Arantes, Diretor Industrial, Sustentabilidade e Geocycle da LafargeHolcim Brasil.

Em 2021, a Cimento Nacional, atingiu o percentual de 13% de redução de dióxido de carbono em relação a 2020, chegando a um importante resultado global nacional de 479 kg CO/t de cimento. Essa marca é fruto da jornada da descarbonização da empresa. Entre suas diversas ações, destaca-se o aumento gradativo da substituição térmica de combustíveis fósseis nos fornos de clínquer com o aumento das taxas de queima de resíduos, que chegou a 28% no ano passado. Ademais, a indústria tem ampliado as adições nos produtos e assegurado a diminuição do fator clínquer, investindo continuamente na otimização de seus processos produtivos, visando reduzir o consumo de energia elétrica e térmica. “Nossos desafios não param por aqui, afinal, a sustentabilidade é uma prática contínua na nossa empresa. Temos o compromisso, por meio de uma equipe qualificada e engajada, de contribuir para a preservação ambiental e trabalhar fortemente na redução da pegada de carbono dos nossos produtos, respeitando as pessoas, as instituições e o planeta”, afirma José Eduardo Ramos, CEO da Cimento Nacional.

Ciente do compromisso coletivo da indústria cimenteira nacional para a descarbonização da atividade industrial, em 2018, a Mizu — Cimentos Especiais deu início à implantação de um moderno sistema de coprocessamento nos dois fornos de clínquer na planta de Baraúna/RN, evoluindo de 5% para 35% a substituição térmica (média alcançada em 2022). Atualmente, o combustível alternativo adotado pela empresa é um blend energético composto por: biomassa; resíduos industriais e pneus inservíveis triturados e coletados na região Nordeste do Brasil. Com isso, a empresa deixou de queimar no período de 2019 a 2022 (1. Sem), em torno de 150.000 t de coque de petróleo, contribuindo para uma redução na emissão de CO2 acumulada de aproximadamente 300.000 t de CO2.

A CIPLAN investe em projetos de redução das emissões de CO2 como também na redução de custos de produção. Em uma de suas ações, foi inaugurada em março de 2022 a instalação de coprocessamento localizada na Fábrica Matriz, no Distrito Federal. A unidade está preparada para trabalhar com diversos tipos de combustíveis alternativos, como pneu picado, biomassas, CDRU (Combustível Derivado de Resíduos Sólidos Urbanos) e resíduo classe II, substituindo os combustíveis fósseis, como coque de petróleo, podendo chegar a taxas de substituição térmica acima de 50% nos fornos. Em outra ação, a CIPLAN iniciou a operação da moagem e dosagem da pozolana em separado, permitindo aumentar as adições de pozolana nos cimentos, trazendo mais estabilidade e qualidade aos nossos produtos. Esta é mais uma iniciativa na busca de melhores produtos com menores emissões de CO2 e com menores custos. O objetivo da CIPLAN é de reduzir suas emissões de CO2 em 35% até 2030. “Com o objetivo de alinhar os produtos com as diretrizes de redução da emissão de CO2, a CIPLAN lançou no mercado dois novos produtos Este desenvolvimento foi possível graças à colaboração ativa de alguns clientes e profissionais da construção e da equipe de P&D da CIPLAN. Além de produtos mais ecológicos com menos emissões de CO2, nosso objetivo é proporcionar produtos de melhor qualidade aos nossos clientes”, afirma o presidente Sérgio Bautz.

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irecAs mudanças climáticas são o maior desafio do nosso tempo. Para reverter essa situação, é indispensável a contribuição da sociedade civil na adoção de medidas que ajudem a mitigar esses efeitos no planeta. Diante desse cenário, e ciente de seu compromisso para com os princípios do ESG (sigla em inglês para Social, Ambiental e Governança), a BASF, cada vez mais, vem trabalhando em diversas frentes com foco na sustentabilidade, de processos produtivos a criação de soluções e produtos que desempenham papel crucial na redução das emissões. Frente a isso, a companhia dá mais um passo em direção à sustentabilidade e obtém um dos mais importantes certificados globais sobre matriz de energia renovável: I-REC.
Emitido no Brasil pelo Instituto Totum, o International Renewable Energy Certificate (I-REC), é uma plataforma internacional que possibilita a transação de certificados de utilização de energia renovável, sistema por meio do rastreamento de características ambientais relacionadas a energia. No Brasil, seis das oito unidades produtivas da BASF já possuem essa acreditação, além do site de Concón, no Chile. As unidades fabris passam a ter o selo de consumo de energia renovável em seus processos, incentivando a produção de energia elétrica na região com menor emissão de CO₂. As demais operações no Brasil e na Argentina seguem o mesmo caminho para obtenção dessa importante certificação.
“A obtenção do certificado I-REC, por meio de uma das ações da iniciativa da empresa que busca o alinhamento da América do Sul com as metas globais de emissão chamada Energy Transformation, assegura que estamos consumindo energia renovável para continuar crescendo em linha com nosso comprometimento em direção à neutralidade climática”, afirma Vera Felbermayer, vice-presidente de Gestão de Sites, Operações e Suporte Digital para a BASF América do Sul.
Em 2021, as energias renováveis representaram 16% da demanda mundial de energia da BASF. Até 2030, a empresa estima que 100% de sua demanda global de energia referente ao ano 2021 será obtida a partir de fontes renováveis e tem como meta reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em 25% em comparação a 2018, mantendo sua outra meta de emissões líquidas de CO2 zero, globalmente, até 2050.
Para vivenciar na prática seu propósito de criar química para um futuro sustentável, a companhia se desafia diariamente para estabelecer e perseguir grandes e desafiadoras metas globais em toda a cadeia de valor. Frente a isso, 40% do investimento anual global da BASF em pesquisa e desenvolvimento é direcionado para evitar e reduzir emissões de gases de efeito estufa, melhorar a eficiência energética e de recursos e otimizar processos.
Entre as diversas iniciativas internas implementadas pela BASF na América do Sul para promover a eficiência energética está o programa Triple E (Excellence in Energy Efficiency), cujo objetivo é melhorar os níveis de consumo energéticos e de sustentabilidade, além de aumentar a competitividade da companhia. Essa iniciativa interna levou a empresa a ser a primeira indústria química certificada pela ISO 50.001 de Eficiência Energética no Brasil e a primeira grande indústria química do Chile.
“Já está em nosso DNA o foco em consumo consciente de energia. Sob o Triple E, foram mais de 450 oportunidades de melhoria identificadas resultando num expressivo aumento de eficiência energética; agora com o certificado I-REC, reforçamos nosso compromisso ambiental e asseguramos que o consumo de energia para os demais sites na América do Sul seja oriundo de fontes 100% renováveis”, reforça Patrick Silva, diretor industrial do Complexo Químico de Guaratinguetá & Infraestrutura para a BASF América do Sul.

Foto: WayCarbon

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datafreteNos últimos dois anos a indústria vem se adaptando e se reinventando diante os desafios trazidos pela pandemia do Covid-19, com objetivo de manter o fluxo de vendas. Entres as tendências estavam: adentrar em processos de digitalização nas vendas e mudar o posicionamento no mercado. Com isso, muitas empresas investiram em abrir um e-commerce próprio ou entraram em um marketplace, atendendo ao consumidor final, o que pode ser chamado de D2C (direct to consumer) ou atendimento direto ao cliente.

A digitalização é o processo de se investir em novas tecnologias para melhorar os fluxos de trabalho. De acordo com Marcel Alessi Soccol, founder da DATAFRETE, D2C é um encurtamento da cadeia de distribuição convencional, ou seja, indústrias, franquias, distribuidores ou importadores realizam vendas direta ao cliente, sem passar pelos varejistas.

Soccol relata que com o crescimento do digital, as empresas começaram a identificar um potencial aumento de receita e diminuição de custos através da venda direta ao consumidor. De acordo com a pesquisa BDO Manufacturing CFO Outlook Survey, realizada em 2021, nos Estados Unidos, 30% dos fabricantes planejavam adotar um modelo de comércio eletrônico direto ao consumidor (D2C) ainda naquele ano. “Muitos clientes passaram a comprar pela internet durante a pandemia, o que oportunizou os fabricantes a aumentar suas operações de comércio eletrônico”, conta Soccol.

Com o movimento de digitalização do canal de venda das indústrias e distribuidores, as empresas passaram a encontrar uma necessidade de investir em tecnologia de qualidade para gestão e otimização de processos para gerir e ter controle de todos os canais de operação. Exemplo de empresa que viu oportunidade e os negócios se expandirem foi a DATAFRETE, que tem como foco o desenvolvimento de soluções para a gestão de fretes e logística de embarcadores.

A companhia destaca-se no mercado brasileiro como solução multicanal que acompanha todo esse processo de transformação. ’Atualmente podemos notar que as empresas possuem inúmeros canais de vendas, o que dificulta a gestão das operações. Através do sistema DATAFRETE a indústria pode fazer a gestão do frete de todas as suas operações, desde inbound, ou seja, recebimento de mercadoria, até outbound, destinada ao cliente final”, comenta.

Socool destaca que dentre as soluções propostas, o gateway de frete, que integra o processo de cotação de frete na plataforma e-commerce, é a mais indicada. “Ela dá a opção de o cliente final escolher o frete que melhor lhe atende, além de possibilitar que a empresa faça do frete uma estratégia de conversão de vendas”.

Desafios do D2C

Existem desafios a serem superados pela indústria, pois a dinâmica da logística no varejo eletrônico é um pouco diferente do modelo B2B e muitas vezes a indústria não está preparada para este modelo. Para mudar esta realidade, Soccol conta que é necessário apostar em tecnologia e automação da gestão. “Também é indicado oferecer atendimento de qualidade, com objetivo de gerar engajamento e fidelizar esse consumidor. Isso fará toda a diferença durante sua estratégia, somada, é claro, com a identidade criada para o seu produto”.

A gestão direct to consumer envolve uma mudança de mentalidade e operações no estoque, na entrega, e outros processos internos. “É necessário integrar dados em um sistema que permite que diferentes setores tenham um panorama da operação e possam agir de forma assertiva para solucionar eventuais problemas”, explica.

Vantagens do modelo de vendas

As indústrias que adotam o D2C têm uma série de vantagens. Soccol lista entre elas o controle de como o produto é exposto ao consumidor e o contato mais próximo ao público-alvo.  “Ao se aproximar do cliente final, a indústria pode construir um canal de comunicação direto, coletar feedback e dados”.

Como o envolvimento ocorre em todas as etapas do processo, Soccol acrescenta que é possível desenvolver estratégias voltadas exclusivamente para os clientes e estudar lançamentos de novos produtos. “São novas oportunidades de negócios, visto que a indústria obtém mais dados e um nível mais profundo de compreensão do motivo que leva um consumidor a necessitar de um determinado produto”.

“Uma outra vantagem é quanto à publicidade. Ao comprar o produto de uma marca em uma plataforma de comércio eletrônico, o cliente pode ver anúncios de produtos semelhantes, mas não necessariamente da mesma marca. Isto não ocorre se a empresa tiver o próprio e-commerce”, conclui.

DATAFRETE

Localizada em Blumenau, Santa Catarina, considerada cidade polo nacional da tecnologia, a DATAFRETE é uma empresa com foco no desenvolvimento de soluções para a gestão de fretes e logística de embarcadores. O sistema integra e-commerces e indústrias com as transportadoras, facilitando os processos de gestão dos transportes e monitoramento das entregas com mais de vinte soluções desenvolvidas.

Com oito anos de expertise na área, as principais soluções oferecidas são simulador de frete, gestão de despacho, rastreamento de entregas, auditoria de faturas, ferramentas de business intelligence (BI) e serviços de consultoria logística. Um software desenvolvido para entregar a melhor gestão dos fretes, com redução de custos, melhoria na visibilidade das entregas e aumento das vendas.

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hyperrrrrA Hypertherm muda, a partir de hoje, o nome corporativo para Hypertherm Associates, que representa a evolução da empresa, fabricante de produtos de corte a plasma, para um fornecedor multitecnológico de soluções de corte industrial, com os funcionários (“Associates”) no centro de tudo o que faz para apoiar e resolver os desafios dos clientes.

A Hypertherm Associates continuará a oferecer a linha líder do setor de soluções de corte industrial, incluindo plasma, jato de água, software e muito mais, organizadas em quatro negócios distintos. A Hypertherm® continuará como a marca de soluções de corte a plasma, enquanto a OMAX® permanecerá como o nome dos sistemas de corte a jato de água líderes de mercado. Dois grupos recém-definidos, o Hypertherm Associates Software Group e o Hypertherm Associates Aftermarket Group, abrangerão marcas de produtos como ProNest®, Robotmaster®, laser Centricut® e peças de jato de água AccuStream®.

“Queríamos que nosso novo nome corporativo refletisse nossa cultura com foco nas pessoas como uma empresa 100% de propriedade dos funcionários. Nossos fundadores estabeleceram uma paixão pela inovação tecnológica com foco no cliente, colocaram o desenvolvimento e o bem-estar de nosso pessoal — nossos Associates — no centro da equação e, em seguida, deram a propriedade da empresa a esses funcionários para levar essa visão adiante”, explicou Evan Smith, presidente e CEO da Hypertherm Associates. “Isso reforça nosso enfoque nas pessoas, desde nossos clientes, parceiros e comunidades próximas até nossos funcionários, que são donos da empresa. Isso consolida nosso compromisso de longo prazo e foco na inovação tecnológica e parceria com foco no cliente e em nossas comunidades, em vez de acionistas ou investidores externos.”, completa Smith.

Junto com o novo nome, a Hypertherm Associates está apresentando um novo logotipo corporativo e logotipos atualizados para suas marcas de tecnologia. O logotipo da Hypertherm Associates, concebido para lembrar um agrupamento de peças, serve para vincular visualmente a marca corporativa às respeitadas marcas de produtos e tecnologia da empresa. Ao mesmo tempo, demonstra a liderança industrial e tecnológica da empresa — e seu compromisso com a manufatura enxuta, práticas sustentáveis e engenharia inovadora — bem como a força das ofertas de tecnologia cruzada que resolvem os desafios dos clientes.

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ftpA FPT Industrial abre caminho para a independência energética dos agricultores na Feira Mundial de Biogás 2022, a principal feira mundial dedicada ao setor de produção de biogás, realizada no National Exhibition Centre (NEC ) em Birmingham, Reino Unido, nos dias 15 e 16 de junho.

A marca exibiu sua solução para a geração de energia elétrica alimentada por recursos renováveis: o Smart Hybrid Hub da FPT Industrial, o primeiro conceito de grupo gerador a gás natural de baixa pressão e velocidade variável, híbrido e multimodal do mundo concebido 100% pela FPT Industrial. Os visitantes podem ver “por dentro” o conceito do grupo gerador através das paredes de LED, acompanhar o ciclo completo desde a produção agrícola, passando pela geração de eletricidade até seu uso na fazenda ou externamente.

O conceito se baseia no primeiro motor F28 a biometano de velocidade variável e baixa pressão para geração de energia com todo o combustível derivado da digestão anaeróbica de resíduos agrícolas e do chorume do gado. O motor é acoplado a um sistema de Gerenciamento de Controle Híbrido da FPT Industrial, caracterizado por uma configuração aberta com baterias e inversor equivalente, dependendo do perfil da missão.

“Nosso objetivo é criar um ciclo virtuoso, sustentável, de carbono zero, para proporcionar a independência energética’ dos agricultores” diz Andrea Ercolino, gerente de Portfólio de Produtos e de Marketing de Geração de Energia da FPT Industrial “bem como gerar oportunidades adicionais de receita derivadas das vendas do biometano excedente. Mais um passo à frente para a FPT Industrial no caminho da transição energética”. Além de alimentar o grupo gerador, o biometano produzido no local pode ser de fato usado para abastecer tratores a gás natural e veículos comerciais como caminhões e veículos de carga, enquanto o excedente tanto de eletricidade quanto de biogás pode ser fornecido à rede nacional. A parceira da FPT Industrial neste projeto é a Bennamann Ltd., uma empresa britânica de tecnologia agrícola, em rápido crescimento no campo da energia limpa, especializada no fornecimento e na produção de biometano “melhor do que zero carbono” forneceu emissões fugitivas de resíduos orgânicos em decomposição, incluindo chorume de estrume agrícola.

Falando na Feira, o cofundador, presidente e CTO da Bennamann, Chris Mann, disse: “Estamos orgulhosos por fazer parceria com a FPT Industrial para oferecer nossa visão compartilhada de uma agricultura independente de energia. O Smart Hybrid Hub completa a cadeia tecnológica da Bennamann viabilizando nossa solução ponta a ponta desde a captura do metano fugitivo, passando pelo processamento de biometano para veículos e o
fornecimento de combustível, eletricidade e calor para o agricultor”. Ao receber o prêmio Soluções Circulares AD com “menção honrosa” na feira, Chris acrescentou ficamos extremamente felizes por receber esse reconhecimento, respaldado por nossas sólidas parcerias, o que torna possível e tão empolgante a expansão da agricultura independente de energia, observe esse espaço!”

Um dos vários destaques do conceito de grupo gerador híbrido multimodo é a capacidade de atender a diferentes necessidades dos clientes com três modos de operação principais. O modo Boosting é dedicado ao corte de pico com alta resposta de carga, com o motor funcionando no máximo e as baterias entrando para fornecer o buffer extra necessário. O modo Touring se encarrega da durabilidade total, com o motor e a bateria funcionando alternadamente, a fim de otimizar a eficiência e prolongar toda a vida útil do sistema. O modo Eco completamente elétrico foi projetado com a economia de combustível em mente e sua autonomia de baixa carga pode ser ampliada graças às baterias modulares.

Em comparação com grupos geradores padrão, o conceito de grupos geradores FPT Industrial Smart Hybrid Hub oferece uma faixa de potência maior com uma classificação padrão de 30-40-60-80 kVA com um único gerador, consumo de combustível até 20% menor, motor com -22% de cilindrada e intervalos de troca de óleo 2,5 vezes maiores em relação aos grupos geradores a diesel de velocidade constante. Atualmente, o primeiro protótipo do grupo gerador Smart Hybrid Hub está passando por uma série de testes e sessões de treinamento na Fazenda Chynoweth (Truro, Cornualha, Reino Unido), sede do centro de testes e pesquisas da Bennamann. Todos os seus modos e funcionalidades de trabalho – híbrido, elétrico completo e carregamento de baterias – foram testados repetidamente com o motor F28 NG movido a biometano produzido na fazenda.

A versatilidade do motor F28 a gás natural vai muito além da geração de energia. Na verdade, é o motor que propulsiona um protótipo do trator de esteira New Holland TK Methane Power, atualmente em funcionamento na premiada vinícola Fontanafredda para alcançar a primeira safra de vinho Barolo com emissão zero até 2025. O compromisso da FPT Industrial com o Gás Natural e a agricultura sustentável é ainda demonstrado pelo motor de seis cilindros FPT N67 NG, com 180 hp e 740 Nm de torque, capaz de proporcionar o mesmo desempenho e durabilidade que seu equivalente a diesel. Esse motor propulsiona o New Holland T6.180 Methane Power o único trator a biometano de produção em massa do mercado, denominado “Trator do Ano” de 2022 na categoria Sustentabilidade que esteve em exposição no estande da marca New Holland Agriculture durante a Feira Mundial de Biogás.

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indO índice de produção industrial foi de 53,6 pontos em maio de 2022, de acordo com a Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Nessa pesquisa, o indicador varia de 0 a 100 pontos, com uma linha de corte de 50 pontos, valores acima indicam crescimento e abaixo queda. Em abril, o índice de produção registrou 46,5 pontos. Foram entrevistadas 1,8 mil empresas, sendo 730 pequeno porte, 631 médio porte e 439 de grande porte, entre 1º a 9 de junho de 2022.

O emprego industrial também apresentou crescimento, acompanhando o impulso da produção. Em maio de 2022, o índice de evolução do número de empregados alcançou 51 pontos, aumentando 0,5 ponto em relação a abril. O índice mostra novo crescimento do emprego, maior e mais disseminado entre as empresas em maio.

Além disso, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) na indústria geral foi de 70% em maio, alta de um ponto percentual em relação ao mês de abril de 2022. Em relação a maio de 2021, a UCI se manteve inalterada. Destaca-se, contudo, que a UCI de maio de 2022 e a de 2021 são as maiores para o mês desde 2014, quando a UCI alcançou 71%.

Empresários seguem com expectativas otimistas em junho

O índice de expectativa de demanda para junho de 2022 foi de 59,1 pontos, maior valor desde setembro de 2021. Em relação ao mês anterior, o crescimento foi de 1,8 ponto. Esse indicador influenciou diretamente o índice de expectativa de compras de matérias-primas e de número de empregados, que também subiram entre um mês e outro.

Diante disso, o índice de intenção de investimento alcançou 56,4 pontos, o que representa um aumento de 0,3 ponto na comparação com maio.

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veracel.jpbEntre os dias 06 e 10 de junho, a Veracel, indústria de celulose localizada no Sul da Bahia, promoveu a terceira edição da sua Semana da Diversidade e Inclusão, com palestras de especialistas convidados. O objetivo do evento foi disseminar e ampliar a cultura da empresa no tema diversidade e inclusão, fortalecendo a importância de cada colaborador neste processo.

A Semana da Diversidade da Veracel é uma das ações lideradas pelo Comitê “Empresa + Inclusiva”, grupo que tem como missão promover ações em prol da valorização da diversidade, da inclusão na companhia, engajar as pessoas no tema e incentivar um ambiente de trabalho onde todos se sintam incluídos e tenham equidade de oportunidades.

Nesta edição do evento, a empresa buscou avançar ainda mais nas pautas já tratadas nos anos anteriores, trazendo uma nova gama de palestrantes para promover apresentações e rodas de conversas sobre assuntos como equidade de gênero, democracia racial, como e porquê ser um aliado(a) da comunidade LGBTQIA+, empregabilidade de pessoas com deficiência, dentre outras pautas.

“Além dos palestrantes, pessoas da Veracel também contribuíram com depoimentos, experiências e percepções. Como de costume, os colaboradores também puderam interagir tirando dúvidas e colaborando com comentários. Para nós, isso é um sinal de que nossos colaboradores se sentem confortáveis e seguros para serem quem são e nos ajudar neste processo de transformação constante que é o trabalho em prol da diversidade e inclusão”, destaca Carlos Gomes, coordenador Jurídico da Veracel e líder do comitê Empresa + Inclusiva.

Entre os convidados que participaram da Semana, estão: Maitê Schneider, cofundadora da Transempregos e ativista por Direitos Humanos; Livia Vaz, promotora de Justiça da Bahia e coordenadora do Grupo de Trabalho de Enfrentamento ao Racismo e Respeito à diversidade Étnica e Cultural; Arielle Sagrillo Scarpatti, doutora em psicologia; Sidinei Oliveira, escritor e conselheiro consultivo e Andrea Schwarz, escritora, influenciadora e cofundadora da consultoria iigual, especializada em inclusão e diversidade no mercado de trabalho.

Comitê Empresa + Inclusiva

O Comitê Empresa + Inclusiva Veracel iniciou em 2020, com a formação de uma iniciativa composta por de voluntários de diferentes áreas e cargos da companhia. O comitê conta com grupos de trabalho com foco em equidade de gênero, raça e etnia, pessoas com deficiência, pessoas LGBTQIA+ e gerações.

A primeira etapa do projeto foi a estruturação das ações, dos objetivos e das metas para os próximos anos, além da contratação de uma consultoria especializada em Diversidade e Inclusão e da realização de um censo de diversidade e de uma pesquisa de percepção das pessoas da Veracel a respeito do tema. Com essas ferramentas, a empresa produziu um diagnóstico real para o mapeamento das ações necessárias.

O Comitê tem envolvimento da alta liderança e cada um dos Diretores está envolvido nos grupos de trabalho. Inclusive o CEO da empresa ocupa uma cadeira e atua ativamente no grupo para o desenvolvimento de diversidade e inclusão.

Em 2022, o comitê Empresa + Inclusiva vem passando por um processo de transformação cujo objetivo é que o grupo se torne cada vez mais. Outro marco foi a criação, dentro do time de Desenvolvimento Humano Organizacional da Veracel, de uma área específica de Diversidade e Inclusão. Com esta mudança, a companhia projeta que todo o mapeamento realizado pelo Comitê possa ser traduzido em ações ainda mais efetivas dentro da corporação.

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IMG-9124Por João Carlos Marchesan*

 

Nas duas últimas décadas, diversos choques afetaram profundamente as cadeias globais de valor. Tivemos a quebra do Lehman Brothers, em 2008, e a subsequente crise financeira, passamos pelo terremoto e tsunami, que arrasaram a usina nuclear de Fukushima em 2011, interrompendo a atividade de importantes fábricas japonesas e culminamos com a pandemia da Covid 19, que paralisou fábricas no mundo todo, causando insegurança e desabastecimentos.

Já a partir de 2011, nas manufaturas dos principais países produtores de bens industriais, o conteúdo importado parou de crescer e, regra geral, passou a declinar. As relações entre os EUA e a China, mudaram a partir de Trump, para uma atitude de rivalidade, e até de hostilidade, o que abalou ainda mais a globalização e, na sequência, a pandemia confirmou os riscos da excessiva dependência das cadeias globais e mostrou a importância da produção local.

Poder contar com um nível confortável de produção doméstica, tanto em matéria de insumos e equipamentos de saúde, quanto de bens de capital e outros produtos essenciais à segurança nacional, passou a ser tão importante, depois desta crise pandêmica, como sempre foram a segurança alimentar, a militar e a energética. A redescoberta da importância da indústria está ocorrendo ao mesmo tempo de uma profunda mudança tecnológica, na própria indústria.

O surgimento de um novo paradigma produtivo, baseado na digitalização, na internet das coisas, na ampla utilização de sensores inteligentes e no uso intensivo da big data e da inteligência artificial, abre oportunidades a quem tiver vontade política, para renovar seu setor industrial e torna-lo mais competitivo, condição indispensável tanto para aumentar a participação da indústria no PIB, quanto para alcançar a “segurança industrial”.

Esta oportunidade tem sido percebida pelos países desenvolvidos mais importantes que, a partir da segunda metade da década passada, tem revisitado o papel do Estado na economia, mudando seu posicionamento e passando a defender tanto políticas públicas de desenvolvimento, quanto políticas industriais, com os objetivos de aumentar a capacitação tecnológica e a competitividade de seus respectivos setores industriais e, assim, fortalecê-los.

Deixando de lado a China, onde o desenvolvimento sempre foi função do Estado, a Alemanha, com a “Estratégia Industrial Nacional 2030”, em fins da década passada, foi o primeiro país a declarar que passaria a apoiar ostensivamente sua indústria, protegendo-a contra aquisições externas, ajudando a capitaliza-la se necessário, e criando instrumentos adicionais de apoio financeiro e de P&D,I para que a indústria crescesse dos 20% atuais para 25% do PIB até 2030.

Os Estados Unidos, além de perderem, nas últimas décadas, boa parte de sua manufatura e milhões de empregos de qualidade, exportados basicamente para a Ásia, perderam também a liderança tecnológica e produtiva em setores sensíveis como bens de capital sofisticados, insumos farmacêuticos e até na produção de circuitos integrados. A Intel, por exemplo perdeu 2/3 do mercado que tinha há vinte anos, bem como a liderança tecnológica na fabricação de chips.

Com a eleição do Biden, o governo americano passou a defender um plano ambicioso, com um vasto conjunto de ações, coordenadas pelo Estado, contando com recursos superiores a 5 trilhões de dólares para recuperar a infraestrutura, gerar empregos de qualidade, investir em P&D e mão de obra, apoiar a reindustrialização do país, para trazer de volta boa parte da produção exportada e recuperar e manter a liderança tecnológica nos setores chaves da economia.

O Brasil, com a adesão às regras do “Consenso de Washington” e com a adoção do neoliberalismo, pelos governos que se sucederam, a partir da década de 90, abandonou o modelo de desenvolvimento baseado na industrialização, e crescimento econômico, que foi o projeto do país que uniu sociedade e governo, desde Vargas até os governos militares, substituindo-o pela preocupação com a inflação e com as contas públicas.

Foi a industrialização quem transformou o Brasil, ao longo de meio século, de uma grande fazenda num país relativamente desenvolvido, o que nos permitiu figurar entre as mais importantes economias mundiais, fazendo os brasileiros sonharem com a real possibilidade de virmos a ser um país de primeiro mundo. A partir da década de 80, perdemos o caminho do crescimento e, de um país de construtores e industriais, passamos a ser um país de economistas e contadores.

O ano do bicentenário da proclamação da independência é uma boa ocasião para o Brasil retomar o caminho do crescimento restabelecendo como sua prioridade o desenvolvimento, com redução das desigualdades e respeito ao meio ambiente. Entretanto, manter o câmbio competitivo, um controle eficaz do endividamento público e juros baixos, são itens que, por mais importantes que sejam, são apenas meios e não fins em si mesmos.

Um plano sério para controlar as contas públicas é essencial para o Estado recuperar, desde já, sua capacidade de fazer políticas anticíclicas e retomar os investimentos em infraestrutura, essenciais para gerar empregos, criar demanda para a indústria e melhorar a competitividade da economia brasileira. Isto permitirá reduzir os juros reais básicos, abaixo do crescimento do PIB, garantindo a redução da relação dívida/PIB e eliminando pressões sobre o câmbio.

Ainda que estas condições sejam necessárias para a retomada do crescimento, não serão suficientes sem a utilização de políticas públicas de desenvolvimento, como mostram os exemplos já citados. Não se trata, simplesmente, de recuperar  fábricas fechadas e sim de construir uma nova indústria fortalecendo seus setores mais dinâmicos, aqueles mais intensivos em tecnologia e com mais capacidade para trazer ganhos de produtividade que se espalhem por toda a economia.

Recuperar o desenvolvimento como prioridade da sociedade e da vontade política do Estado é fundamental para se alcançar esses objetivos, como nossa própria experiencia histórica já demonstrou. Uma indústria competitiva, complexa e diversificada é o caminho mais eficiente para crescer de forma sustentada a taxas iguais ou superiores à media mundial. Para construí-la, a mão visível do Estado terá que ser usada com todos seus instrumentos.

*João Carlos Marchesan é administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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